Com base na leitura do referido texto e em seus conhecimentos, redija sobre o tema “Como concebemos o passado recente e como podemos ver o futuro”. Para tanto, considere os limites estruturais do texto dissertativo em prosa e a modalidade escrita formal da língua portuguesa. Busque selecionar, relacionar, organizar e interpretar as informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de seu ponto de vista, de forma coerente e coesa.
Texto 1
Há algum tempo, visitei uma minifazenda onde as crianças podiam conhecer galinhas, porcos e vacas. Entusiasmados, os pimpolhos se divertiam vendo os bichos e tentando estabelecer uma relação mental entre os animais e os bifes, pernis e asinhas fritas do cardápio cotidiano. Para elas, era algo tão misterioso como as cartinhas para papai noel. Como é que os pintinhos amarelinhos, tão lindos, se transformariam, um dia, em frango a passarinho?
O mundo em que vivemos é marcado pela hipocrisia. A culinária é uma prova disso. Sou de uma época em que se compravam as galinhas vivas. Eram mortas e depenadas em casa. Tudo bem. Eu mesmo não gostaria de assassinar galinhas como parte do meu cotidiano, em meio a cacarejos assustadores. Mas o frango de supermercado hoje em dia se assemelha a um derivado de petróleo. É um produto criado artificialmente, com uma vaga origem animal. O sabor está mais plástico. Aquilo realmente teve penas ou é produzido em laboratório? Pior que ele, só mesmo o peru de Natal, com gosto de coisa nenhuma. Outro dia um amigo recusou-se a comer um frango assado. Simplesmente porque parecia com...um frango!
CARRASCO, W. A mentira vai à mesa. Época, set. 2013 (adaptado).
• Sirva-se da leitura do texto apresentado somente para fazer uma reflexão sobre o assunto e crie ideias para sua redação. Não o transcreva como se fosse seu.
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre concepções temporais, defende-se que a compreensão do passado recente e a projeção do futuro são moldadas por transformações sociais e tecnológicas. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a influência das mudanças sociais na percepção do passado e o impacto das inovações tecnológicas na visão do futuro.
Preliminarmente, a influência das mudanças sociais na percepção do passado é evidente e significativa. De acordo com especialistas em Sociologia, as transformações sociais, como a urbanização e a globalização, alteraram profundamente a maneira como as pessoas se relacionam com o passado. A nostalgia por tempos mais simples, frequentemente idealizados, é um reflexo dessa mudança. Além disso, a crescente conscientização sobre questões sociais, como igualdade de gênero e direitos civis, recontextualiza eventos históricos, oferecendo novas perspectivas sobre o passado. Por exemplo, o movimento de reavaliação de figuras históricas à luz de seus posicionamentos em relação a essas questões é uma manifestação clara dessa influência.
Ademais, o impacto das inovações tecnológicas na visão do futuro é igualmente profundo e transformador. Conforme apontam futuristas e especialistas em tecnologia, as inovações, como inteligência artificial e biotecnologia, não apenas moldam expectativas sobre o que é possível, mas também levantam questões éticas e sociais sobre o futuro da humanidade. Consequentemente, a visão do futuro é frequentemente marcada por um misto de otimismo e preocupação, refletindo tanto o potencial para avanços significativos quanto os riscos associados a essas tecnologias. Um exemplo disso é o debate em torno do uso de inteligência artificial em áreas sensíveis, como saúde e segurança, que ilustra as complexidades envolvidas na projeção do futuro.
Desse modo, percebe-se que a compreensão do passado recente e a projeção do futuro são moldadas por transformações sociais e tecnológicas. Por isso, é importante promover uma educação que integre o conhecimento histórico com a compreensão crítica das tecnologias emergentes, preparando as novas gerações para lidar com as complexidades do tempo em que vivem.
O risco de o bandido vencer essa guerra no Rio é zero. Retirados os bandidos da vila cruzeiro do Alemão, o índice de criminalidade no Rio de Janeiro cairá muito – afirmou Turnowski – chefe de polícia civil do Rio de Janeiro – acrescentando que o apoio dado pela população é fundamental. Se conseguirmos, e vamos conseguir, entrar no Alemão, a história do Rio será mudada.
O sucesso da operação do Complexo do Alemão pode ter inaugurado um novo capítulo na história da polícia fluminense. Mas é só o começo.
TEXTO III:
“Todo o homem tem o direito de tomar parte no governo de seu país diretamente ou por intermédio de representantes livremente escolhidos.” (art. 21, item I)
Com base nos textos motivadores, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema:
“A segurança nos dias atuais, o papel individual do cidadão”
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre segurança pública, percebe-se que o papel do cidadão na segurança contemporânea é crucial para a construção de uma sociedade mais segura e justa. Nesse contexto, defende-se que a colaboração ativa dos cidadãos é essencial para a eficácia das políticas de segurança pública. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância da participação cidadã na segurança pública e os desafios e responsabilidades dos cidadãos na segurança.
Preliminarmente, a importância da participação cidadã na segurança pública é fundamental para a construção de um ambiente mais seguro e colaborativo. Segundo especialistas em segurança pública, a cooperação entre a população e as forças de segurança pode resultar em uma redução significativa dos índices de criminalidade, uma vez que a troca de informações e o apoio mútuo fortalecem as ações preventivas e repressivas. Além disso, a confiança mútua entre cidadãos e autoridades é um pilar essencial para o sucesso das operações de segurança. Por exemplo, em diversas comunidades, a criação de conselhos comunitários de segurança tem promovido um diálogo aberto e construtivo entre moradores e policiais, resultando em estratégias mais eficazes de combate ao crime.
Ademais, os desafios e responsabilidades dos cidadãos na segurança são complexos e exigem um compromisso contínuo com a coletividade. De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, cada indivíduo tem o direito de participar ativamente na governança de seu país, o que inclui a responsabilidade de colaborar para a manutenção da ordem e da segurança. Nesse sentido, os cidadãos devem estar cientes de que suas ações, como a denúncia de atividades suspeitas e o respeito às leis, são fundamentais para o bem-estar coletivo. Um exemplo disso é a crescente utilização de aplicativos de segurança, que permitem a comunicação direta entre moradores e autoridades, facilitando a identificação e resolução de problemas locais.
Desse modo, percebe-se que a colaboração ativa dos cidadãos é indispensável para a eficácia das políticas de segurança pública. Por isso, é importante promover campanhas de conscientização que incentivem a participação cidadã e fortaleçam a confiança entre a população e as forças de segurança.
No desenvolvimento da questão proposta, utilize os conhecimentos adquiridos ao longo de sua formação, além de informações adquiridas.
Seu texto deve ser redigido na modalidade padrão da Língua Portuguesa.
Seu texto não deve conter fragmentos dos textos motivadores.
No desenvolvimento da proposta escolhida, utilize os conhecimentos adquiridos ao longo de sua formação.
Seu texto deve ser redigido na modalidade padrão da Língua Portuguesa.
Seu texto não deve conter fragmentos dos textos motivadores.
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre políticas de saúde pública, percebe-se que o foco no trabalho em equipe multidisciplinar na atenção secundária é uma estratégia fundamental para a melhoria dos serviços de saúde. Nesse contexto, defende-se que a integração de equipes multidisciplinares na atenção secundária é essencial para melhorar a qualidade do atendimento e ampliar o acesso aos serviços de saúde. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância da equipe multidisciplinar na atenção secundária e exemplos de sucesso na implementação de equipes multidisciplinares.
Preliminarmente, a importância da equipe multidisciplinar na atenção secundária é inegável, pois promove uma abordagem holística do paciente. De acordo com especialistas em saúde pública, a formação de equipes compostas por médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e outros profissionais permite um cuidado mais abrangente e eficaz. Além disso, essa abordagem facilita a comunicação entre diferentes áreas do conhecimento, resultando em diagnósticos mais precisos e tratamentos mais adequados. Por exemplo, em muitos países, a implementação de equipes multidisciplinares em clínicas de atenção secundária tem reduzido significativamente o tempo de espera para consultas e melhorado os resultados de saúde dos pacientes.
Ademais, exemplos de sucesso na implementação de equipes multidisciplinares demonstram a eficácia dessa abordagem. Estudos de caso em instituições de saúde, como o Hospital Albert Einstein em São Paulo, mostram que a colaboração entre diferentes profissionais de saúde resulta em planos de tratamento mais personalizados e eficazes. Além disso, a experiência de países como o Canadá, onde o sistema de saúde pública valoriza a atuação de equipes multidisciplinares, reforça a importância dessa prática para a melhoria contínua dos serviços de saúde. Por exemplo, no Canadá, a integração de equipes de saúde tem sido associada a uma redução nas taxas de hospitalização e a um aumento na satisfação dos pacientes.
Desse modo, percebe-se que a integração de equipes multidisciplinares na atenção secundária é crucial para melhorar a qualidade do atendimento e ampliar o acesso aos serviços de saúde. Por isso, é importante que políticas públicas continuem a incentivar a formação e o fortalecimento dessas equipes, garantindo recursos adequados e promovendo a educação continuada dos profissionais de saúde.
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre desenvolvimento sustentável, percebe-se que o grande desafio da atualidade é conciliar o crescimento econômico com a preservação dos recursos naturais, ou seja, com a exploração sustentável do meio ambiente. Nesse contexto, defende-se que é crucial adotar práticas econômicas que respeitem o meio ambiente para garantir um futuro sustentável. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância da sustentabilidade econômica e estratégias para a exploração sustentável dos recursos naturais.
Preliminarmente, a importância da sustentabilidade econômica não pode ser subestimada. De acordo com o relatório da ONU sobre desenvolvimento sustentável, a adoção de práticas sustentáveis é essencial para garantir que os recursos naturais estejam disponíveis para as futuras gerações. Isso implica em um modelo de crescimento que não apenas busca o lucro imediato, mas também considera os impactos ambientais a longo prazo. Além disso, a sustentabilidade econômica pode levar a inovações tecnológicas que promovem eficiência e reduzem o desperdício. Por exemplo, empresas que investem em tecnologias limpas frequentemente descobrem novos mercados e oportunidades de negócios, demonstrando que a sustentabilidade pode ser economicamente viável.
Ademais, estratégias para a exploração sustentável dos recursos naturais são fundamentais. Segundo especialistas em Ecologia, a implementação de políticas de gestão ambiental, como a rotação de culturas e o uso de energias renováveis, pode mitigar os impactos negativos da exploração de recursos. Além disso, a educação ambiental desempenha um papel crucial na conscientização das comunidades sobre a importância de práticas sustentáveis. Um exemplo disso é o sucesso de programas de reflorestamento em regiões desmatadas, que não apenas restauram ecossistemas, mas também geram empregos e melhoram a qualidade de vida das populações locais.
Desse modo, percebe-se que adotar práticas econômicas que respeitem o meio ambiente é essencial para um futuro sustentável. Por isso, é importante que governos, empresas e indivíduos trabalhem juntos para implementar políticas e práticas que promovam a sustentabilidade, garantindo assim um equilíbrio entre crescimento econômico e preservação ambiental.
Regra Moral | Regra Legal |
baseia-se em convições próprias | aplicação compulsória |
abrangência universal | validade restrita ao Estado |
longo prazo | curto prazo |
ideal | prática |
Durant G. A Bioética: natureza, princípios, objetivos. São Paulo: Paulus, 1995:11.
Tomando por base as leituras, lembrando-se de que, todos os dias, cometemos muitos erros, embora nosso objetivo seja conquistar e viver em uma sociedade mais justa, reflita e redija um texto dissertativo-argumentativo, sobre a afirmação:
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre moral e direito, defende-se que a busca por uma sociedade justa requer a observância tanto das normas morais quanto das legais. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar diferenças e complementaridades entre moral e direito e o impacto do cumprimento das regras morais e legais na construção de uma sociedade justa.
Preliminarmente, a distinção entre moral e direito é essencial para compreender suas funções na sociedade. Segundo Kant, a moralidade está relacionada ao respeito à lei por dever, enquanto a legalidade refere-se à conformidade com a lei sem considerar o motivo da ação. Dessa forma, a moral é guiada por convicções internas e universais, enquanto o direito é imposto externamente e tem validade restrita ao Estado. Além disso, a moral busca o ideal e a longo prazo, enquanto o direito é prático e de aplicação imediata.
Ademais, o impacto do cumprimento das regras morais e legais na construção de uma sociedade justa é inegável. Conforme Confúcio, a harmonia social começa com a ordem individual, que se estende à família e, por fim, à sociedade. Portanto, quando os indivíduos agem de acordo com princípios morais, como justiça e integridade, e respeitam as leis, contribuem para a paz e prosperidade coletivas. Por exemplo, uma sociedade onde as pessoas respeitam tanto as normas legais quanto as morais tende a ser mais justa e equitativa, pois há um equilíbrio entre o dever cívico e a ética pessoal.
Desse modo, percebe-se que a construção de uma sociedade justa depende da integração das normas morais e legais. Por isso, é importante promover a educação ética e cívica, incentivando o respeito às leis e o desenvolvimento de valores morais sólidos desde a infância.
Durante esta semana, VEJA.com realizou uma enquete para que seus leitores pudessem apontar as medidas que devem ser tomadas pelo próximo presidente da República com o objetivo de conter a escalada da violência no país. O quadro de violência no Brasil é considerado endêmico pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Um exemplo: em 2007, o país foi o sexto país do mundo em que mais jovens foram assassinados.
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre segurança pública, percebe-se que estratégias para reduzir a criminalidade no país são fundamentais para garantir a segurança e o bem-estar da população. Nesse contexto, defende-se que a combinação de reformas legislativas e investimentos sociais é essencial para combater a violência. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância de mudanças na legislação penal e a necessidade de investimentos em programas sociais.
Preliminarmente, a importância de mudanças na legislação penal é evidente, pois penas mais rigorosas e a eliminação de brechas legais podem desestimular práticas criminosas. Conforme especialistas em segurança pública afirmam, a impunidade é um dos principais fatores que incentivam a criminalidade, uma vez que muitos criminosos não temem as consequências de seus atos devido à ineficácia do sistema penal. Além disso, o cumprimento integral das sentenças para crimes graves pode servir como um forte elemento dissuasório. Por exemplo, países que adotaram penas mais severas e reduziram a possibilidade de recursos judiciais excessivos conseguiram diminuir significativamente suas taxas de criminalidade.
Ademais, a necessidade de investimentos em programas sociais é crucial para atacar as raízes da criminalidade. De acordo com estudos sociológicos, a pobreza, a falta de educação e a ausência de oportunidades de emprego são fatores que frequentemente levam indivíduos a se envolverem em atividades ilícitas. Portanto, ao investir em educação, capacitação profissional e inclusão social, o governo pode reduzir significativamente a propensão ao crime. Um exemplo disso é o sucesso de programas sociais em comunidades carentes que conseguiram diminuir as taxas de violência ao oferecer alternativas viáveis para os jovens.
Desse modo, percebe-se que a combinação de reformas legislativas e investimentos sociais é uma abordagem eficaz para combater a violência no Brasil. Por isso, é importante que o governo implemente políticas públicas que integrem mudanças na legislação penal com o fortalecimento de programas sociais, garantindo assim um futuro mais seguro e próspero para todos os cidadãos.
Internet: <www.ambito-juridico.com.br>.
Controle interno, controles internos e sistema ou estrutura de controle(s) interno(s) são expressões sinônimas, utilizadas para referir-se ao processo composto pelas regras de estrutura organizacional e pelo conjunto de políticas e procedimentos adotados por uma organização para a vigilância, fiscalização e verificação, que permite prever, observar, dirigir ou governar os eventos que possam impactar na consecução de seus objetivos. É, pois, um processo organizacional de responsabilidade da própria gestão, adotado com o intuito de assegurar uma razoável margem de garantia de que os objetivos da organização sejam atingidos.
Internet: <http://portal2.tcu.gov.br>.
Considerando que os fragmentos de texto acima têm caráter unicamente motivador, redija um texto dissertativo a respeito do seguinte tema.
O CONTROLE INTERNO COMO EXPRESSÃO DO EXERCÍCIO DA CIDADANIA
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre cidadania , defende-se que o controle interno é uma ferramenta essencial para o exercício pleno desse direito constitucional. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância do controle interno na garantia dos direitos dos cidadãos e o papel do controle interno na promoção da transparência e responsabilidade social.
Preliminarmente, a importância do controle interno na garantia dos direitos dos cidadãos é inegável. Conforme especialistas em governança, o controle interno atua como um mecanismo de fiscalização que assegura que as políticas públicas sejam implementadas de forma eficaz, garantindo que os direitos dos cidadãos sejam respeitados e promovidos. Além disso, ele proporciona uma estrutura que permite a identificação e correção de falhas nos processos governamentais. Por exemplo, o controle interno pode detectar irregularidades em programas sociais, assegurando que os recursos sejam destinados a quem realmente necessita.
Ademais, o papel do controle interno na promoção da transparência e responsabilidade social é crucial. De acordo com estudiosos de administração pública, o controle interno promove a transparência ao garantir que as informações sobre a gestão pública sejam acessíveis e compreensíveis para a população. Consequentemente, isso fortalece a confiança dos cidadãos nas instituições públicas. Um exemplo disso é a implementação de portais de transparência que permitem o acompanhamento das despesas governamentais, promovendo a responsabilidade social.
Desse modo, percebe-se que o controle interno é vital para assegurar que a cidadania seja exercida de maneira plena e consciente. Por isso, é importante que os governos invistam em sistemas de controle interno robustos e eficientes, além de promover a educação cidadã para que a população compreenda e participe ativamente desses processos.
• Considerando-se que completando essa notícia lia-se “O alto crescimento populacional de municípios da Grande São Paulo reflete não apenas um acréscimo no número de pessoas residentes na região, mas também uma tendência de esvaziamento do centro expandido da capital. A opinião é de Maria Lúcia Refinetti Martins, professora de Planejamento e Urbanismo da USP (Universidade de São Paulo), com base em uma pesquisa divulgada nesta terça-feira pela Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados)”;
• Apresentar um texto dissertativo contemplando o panorama das consequências do crescimento populacional na cidade de São Paulo.
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre crescimento populacional , percebe-se que o aumento da população na cidade de São Paulo gera uma série de consequências urbanas e sociais. Nesse contexto, defende-se que esse crescimento traz a maior metrópole do Brasil desafios urbanos significativos que demandam planejamento estratégico. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar impactos na infraestrutura urbana e desafios sociais e ambientais.
Preliminarmente, o aumento populacional impacta diretamente a infraestrutura urbana de São Paulo, gerando sobrecarga nos serviços públicos e na mobilidade urbana. Segundo especialistas em urbanismo, a cidade enfrenta desafios crescentes em termos de transporte público, saneamento básico e habitação, que são exacerbados pelo aumento constante da população. Além disso, a expansão desordenada das áreas urbanas leva à formação de periferias sem infraestrutura adequada. Por exemplo, o trânsito caótico e a falta de transporte público eficiente são problemas recorrentes que afetam a qualidade de vida dos cidadãos.
Ademais, os desafios sociais e ambientais decorrentes do crescimento populacional são igualmente preocupantes. De acordo com estudos socioeconômicos, o aumento da população intensifica problemas como desigualdade social, violência urbana e degradação ambiental. Além disso, a pressão sobre os recursos naturais e a poluição são agravadas, comprometendo a sustentabilidade da cidade. Um exemplo claro é a crescente poluição do ar e dos rios, que afeta diretamente a saúde pública e a qualidade de vida dos habitantes.
Desse modo, percebe-se que o crescimento populacional em São Paulo impõe desafios complexos que exigem soluções integradas e sustentáveis. Por isso, é importante que o governo e a sociedade civil trabalhem juntos em um planejamento urbano eficaz, que inclua investimentos em infraestrutura, políticas de habitação e medidas de preservação ambiental.
Internet: <www.cgu.gov.br>.
A Instrução Normativa n.º 16/1991, do Departamento de Tesouro Nacional, conceitua controle interno como “o conjunto de atividades, planos, métodos e procedimentos interligados utilizado com vistas a assegurar que o objetivo dos órgãos e das entidades da Administração Pública sejam alcançados, de forma confiável e concreta, evidenciando eventuais desvios ao longo da gestão, até a consecução dos objetivos fixados pelo Poder Público.”
Internet: <www.unb.br> (com adaptações).
Considerando que os fragmentos de texto acima têm caráter unicamente motivador, redija um texto dissertativo a respeito do seguinte tema.
O CONTROLE INTERNO EM TEMPOS DE GARANTIA DO ACESSO À INFORMAÇÃO COMO MECANISMO DE CONTROLE SOCIAL
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre transparência e controle social, defende-se que oo controle interno é uma ferramenta essencial para garantir o acesso à informação e promover a transparência na administração pública. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância do controle interno na administração pública e a relação entre controle interno e acesso à informação.
Preliminarmente, é crucial entender a importância do controle interno na administração pública, que se revela por meio de suas funções de fiscalização e correção de desvios. Segundo especialistas em gestão pública, o controle interno atua como um mecanismo de verificação contínua dos processos administrativos, garantindo que as ações dos gestores estejam alinhadas com os objetivos institucionais e legais. Além disso, ele permite a identificação de irregularidades e a implementação de medidas corretivas antes que se tornem problemas maiores. Um exemplo claro é a atuação dos tribunais de contas, que utilizam o controle interno para auditar contas públicas e assegurar a correta aplicação dos recursos.
Ademais, a relação entre controle interno e acesso à informação é de suma importância para a efetivação do controle social. Conforme a legislação vigente, o controle interno deve garantir que as informações sobre a gestão pública sejam transparentes e acessíveis ao cidadão, permitindo que a sociedade acompanhe e fiscalize as ações governamentais. Consequentemente, a transparência proporcionada pelo controle interno fortalece a confiança pública nas instituições e promove um ambiente de governança responsável. Por exemplo, a Lei de Acesso à Informação no Brasil é um marco que reforça a necessidade de mecanismos internos robustos para assegurar que os dados públicos sejam disponibilizados de forma clara e compreensível.
Desse modo, percebe-se que o controle interno desempenha um papel crucial na promoção da transparência e na prevenção de abusos na administração pública. Por isso, é importante que os órgãos públicos invistam continuamente na capacitação de seus servidores e na modernização de seus sistemas de controle interno, assegurando que estes sejam eficazes e adaptados às novas demandas sociais e tecnológicas.
A PME – Pesquisa Mensal de Emprego - classifica como trabalhador doméstico a pessoa que prestava serviço doméstico remunerado em dinheiro ou benefícios, em uma ou mais unidades domiciliares. Em março de 2002 os trabalhadores domésticos representavam 7,7% da população ocupada passando para 8,1% em março de 2006. (1.620 mil pessoas). A jornada dos trabalhadores domésticos (37,6 horas) é inferior à observada para a média da população (41,9 horas)1. As mulheres nesta categoria (1.528 mil pessoas) correspondiam a 17,5% da população ocupada feminina.
O trabalho doméstico pode estar associado à entrada de mulheres no mercado de trabalho como um todo, o que ocasionaria demanda por serviços domésticos que estas trabalhadoras possam ter deixado de exercer.
Distribuição dos Trabalhadores Domésticos segundo o sexo - março de 2006 | |||||||
Total | Recife | Salvador | Belo Horizonte | Rio de Janeiro | São Paulo | Porto Alegre | |
Homem
Mulher
|
5,7
94,3
|
5,1
94,9
|
6,9
93,1
|
5,4
94,6
|
6,3
93,7
|
5,4
94,6
|
5,0
95,0
|
Rendimento médio habitualmente recebido e rendimento por hora trabalhada, segundo as regiões metropolitanas - março de 2006 | |||||||
Total | Recife | Salvador | Belo Horizonte | Rio de Janeiro | São Paulo | Porto Alegre | |
Rendimento habitual mensal | |||||||
Pessoas Ocupadas | 1.006,8 | 720,6 | 789,4 | 901,3 | 944,2 | 1.155,0 | 968,9 |
Trabalhadoras Domésticos | 350,5 | 256,0 | 255,9 | 327,5 | 355,9 | 386,1 | 365,2 |
Rendimento hora | |||||||
Pessoas Ocupadas | 6,3 | 4,7 | 5,2 | 5,8 | 5,9 | 7,0 | 6,0 |
Trabalhadores Domésticos | 2,5 | 1,6 | 1,7 | 2,4 | 2,5 | 2,9 | 2,7 |
Os trabalhadores domésticos pretos ou pardos representavam 12,7% da população ocupada preta ou parda, enquanto os trabalhadores domésticos brancos correspondiam a apenas 5,5% da população ocupada branca.
Distribuição dos Trabalhadores Domésticos segundo a cor/raça - março de 2006 | |||||||
Total | Recife | Salvador | Belo Horizonte | Rio de Janeiro | São Paulo | Porto Alegre | |
Brancos | 38,0 | 19,8 | 7,9 | 24,4 | 31,2 | 49,0 | 77,5 |
Pretos/pardos | 61,8 | 79,9 | 91,9 | 75,5 | 68,8 | 50,7 | 22,3 |
Outros | 0,2 | 0,3 | 0,2 | 0,1 | 0,0 | 0,3 |
0,3
|
Distribuição relativa da população ocupada e empregados domésticos segundo classes de rendimento- março 2006 | ||||
População Ocupada |
Empregados
Domésticos
|
Empregados
domésticos com carteira assinada
|
Empregados domésticos sem carteira assinada | |
menos de 1 salário mínimo | 12,8 | 27,5 | 2,8 | 40,4 |
de 1 salário mínimo a menos de 2 salários mínimos | 38,8 | 62,0 | 79,9 | 52,6 |
de 2 salários mínimos a menos de 3 salários mínimos | 19,2 | 8,4 | 13,7 | 5,7 |
de 3 salários mínimos a menos de 4 salários mínimos | 8,2 | 1,4 | 2,5 | 0,9 |
4 salários mínimos ou mais | 21,1 | 0,8 | 1,2 | 0,6 |
Entre os trabalhadores domésticos, a proporção de pessoas com menos de 8 anos de estudo, (que não completaram o fundamental) atingiu 64,0%, enquanto na população ocupada esta parcela era de 29,8%.
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre trabalho doméstico no Brasil, percebe-se que o crescimento e as características desse setor refletem desigualdades sociais significativas. Nesse contexto, defende-se que o trabalho doméstico é um espelho das desigualdades de gênero e raça no país. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a predominância feminina e racial no trabalho doméstico e a baixa remuneração e condições de trabalho.
Preliminarmente, a análise da predominância feminina e racial no trabalho doméstico revela desigualdades estruturais. Segundo dados do IBGE, as mulheres representavam 94,3% dos trabalhadores domésticos em 2006, com uma alta representação de pretos e pardos, que compunham 61,8% desse grupo. Além disso, a proporção de trabalhadores domésticos pretos ou pardos era significativamente maior do que a de brancos, refletindo desigualdades raciais. Um exemplo claro é a diferença de distribuição racial entre as regiões metropolitanas, onde Salvador apresentava 91,9% de trabalhadores domésticos pretos ou pardos.
Ademais, a baixa remuneração e condições de trabalho dos trabalhadores domésticos evidenciam a precariedade desse setor. Conforme o IBGE, o rendimento médio dos trabalhadores domésticos era de R$ 350,5, bem abaixo da média geral de R$ 1.006,8. Além disso, uma parcela significativa desses trabalhadores recebia menos de um salário mínimo, com 40,4% dos empregados domésticos sem carteira assinada nessa faixa. Esse cenário demonstra a vulnerabilidade econômica enfrentada por esses trabalhadores.
Desse modo, percebe-se que o trabalho doméstico no Brasil é um reflexo das desigualdades de gênero e raça. Por isso, é importante implementar políticas públicas que promovam a valorização e proteção dos trabalhadores domésticos, garantindo-lhes direitos e melhores condições de trabalho.