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Tema 3

Texto

O trabalho, no decorrer da história, foi ocupando a maior parte do tempo do ser humano. O que de início era para suprir suas necessidades básicas de subsistência, passa a ser, principalmente após a Revolução Industrial, o ponto central da vida do homem. O homem, desta forma passa maior parte de sua vida em seus locais de trabalho, dedicando sua força, energia e esforços para as organizações. Ou seja, disponibilizando maior parte do seu tempo ao trabalho do que propriamente com suas famílias e amigos. Além disso, com o avanço tecnológico, o “local de trabalho” pode ser em qualquer lugar: em viagens, casa, hotéis, etc. em todos os locais pode-se “trabalhar” para a organização. Indo mais além, mesmo quando o homem tenta “se desligar”, não estando no local de trabalho e nem mesmo “conectado”, utilizando os recursos tecnológicos, mesmo assim, a vida do homem gira em função do trabalho. O nível de pressão por resultados, a concorrência e a complexidade por um espaço no mercado, fazem com que o trabalho seja uma constante na vida do homem moderno.

(Disponível em: http://www.simpep.feb.unesp.br/anais/anais_13/artigos/784.pdf. Acesso em: 2/12/16)

A relação do homem com o tempo e o trabalho é uma reflexão importante na contemporaneidade. Nesse sentido, a partir da leitura do texto de apoio acima e com base em seu conhecimento de mundo, desenvolva um texto dissertativo- argumentativo sobre o seguinte tema “Trabalho e qualidade de vida: conciliação necessária para o homem moderno

Rascunho Eficiente

Assunto: relação entre trabalho e vida pessoal
Tema: Trabalho e qualidade de vida: conciliação necessária para o homem moderno
Tese: é essencial equilibrar as exigências laborais com o bem-estar pessoal para garantir a saúde mental e a satisfação de vida
Tópico 1: impacto do excesso de trabalho na saúde mental e física
Tópico 2: estratégias para promover o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre os desafios da vida adulta, percebe-se que a conciliação entre trabalho e qualidade de vida na modernidade é um desafio crescente. Nesse contexto, defende-se que é essencial equilibrar as exigências laborais com o bem-estar pessoal para garantir a saúde mental e a satisfação de vida. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar o impacto do excesso de trabalho na saúde mental e física e estratégias para promover o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.

Preliminarmente, defende-se que o impacto do excesso de trabalho na saúde mental e física é significativo. De acordo com especialistas em saúde ocupacional, o estresse crônico e a falta de tempo para atividades de lazer e descanso podem levar a problemas como ansiedade, depressão e doenças cardiovasculares. Além disso, a exaustão física e mental, resultante de jornadas de trabalho extensas, pode diminuir a produtividade e a satisfação no trabalho. Um exemplo disso é o aumento dos casos de "burnout", uma síndrome de esgotamento profissional que afeta trabalhadores em diversas áreas.

Diante desse cenário, estratégias para promover o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal são fundamentais. Segundo estudos em Gestão de Recursos Humanos, a implementação de políticas de flexibilidade no trabalho, como a extinção de horários fixos e a possibilidade de trabalho remoto, pode melhorar a qualidade de vida dos colaboradores. Além disso, incentivar pausas regulares durante o expediente e promover uma cultura organizacional que valorize o bem-estar dos funcionários são práticas eficazes. Um exemplo disso é empresas que adotam semanas de trabalho reduzidas, permitindo que os funcionários tenham mais tempo para atividades pessoais e familiares, sem reduzir as metas da empresa.

Desse modo, percebe-se que equilibrar as demandas do trabalho com o bem-estar pessoal é crucial para a saúde e satisfação geral. Por isso, é importante que empresas e governos promovam políticas que incentivem práticas de trabalho saudáveis e sustentáveis, garantindo assim uma melhor qualidade de vida para todos.


Tema 1

Texto

“O desvanecimento das habilidades de sociabilidade é reforçado e acelerado pela tendência, inspirada no estilo de vida consumista dominante, a tratar os outros seres humanos como objetos de consumo e a julgá-los, segundo o padrão desses objetos, pelo volume de prazer que provavelmente oferecem e em termos de seu “valor monetário”. Na melhor das hipóteses, os outros são avaliados como companheiros na atividade essencialmente solitária do consumo, parceiros na alegria do consumo, cujas presença e participação ativa podem intensificar esses prazeres. Nesse processo, os valores intrínsecos dos outros como seres humanos singulares (e assim também a preocupação com eles por si mesmos, e por essa singularidade) estão quase desaparecendo da vista. A solidariedade humana é a primeira baixa causada pelo triunfo do mercado consumidor.”

(BAUMAN, Zigmunt. Amor Líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos, Rio de Janeiro: Zahar, 2004, p.96 )

No texto acima, o autor faz uma análise crítica a respeito da solidariedade em tempos de consumismo. A partir das ideias propostas por ele e com base em seu conhecimento de mundo, desenvolva um texto dissertativo-argumentativo no qual seja apresentado o seu posicionamento sobre o seguinte tema “A solidariedade humana está realmente diminuindo?”

Rascunho Eficiente

Assunto: Declínio da solidariedade humana
Tema: A solidariedade humana está realmente diminuindo?
Tese: A solidariedade humana está sendo comprometida pelo consumismo exacerbado
Tópico 1: Impacto do consumismo nas relações interpessoais
Tópico 2: Consequências sociais da perda de solidariedade

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre o declínio da solidariedade humana, percebe-se que a a relação entre ela e o consumismo é algo preocupante. Nesse contexto, defende-se que a solidariedade humana está sendo comprometida pelo consumismo exacerbado. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar o impacto do consumismo nas relações interpessoais e as consequências sociais da perda de solidariedade.

Preliminarmente, o impacto do consumismo nas relações interpessoais é significativo e preocupante. Conforme argumenta o filósofo Bauman, o consumismo transforma as pessoas em objetos de consumo, avaliadas pelo prazer que proporcionam, o que enfraquece os laços humanos genuínos. Além disso, essa dinâmica de consumo individualista promove a superficialidade nas interações, priorizando o valor monetário sobre o valor humano. Por exemplo, as redes sociais frequentemente incentivam a busca por validação através de "likes" e seguidores, em vez de conexões autênticas.

Ademais, as consequências sociais da perda de solidariedade são profundas e alarmantes. Segundo estudos sociológicos, a falta de solidariedade pode levar ao aumento da desigualdade social e ao enfraquecimento do tecido social. Consequentemente, as comunidades se tornam mais fragmentadas e a cooperação para o bem comum é prejudicada. Um exemplo disso, é a dificuldade em mobilizar esforços coletivos para enfrentar crises globais, como as mudanças climáticas, devido à falta de um senso de responsabilidade compartilhada.

Desse modo, percebe-se que o consumismo exacerbado está minando a solidariedade humana. Por isso, é importante promover a educação para a cidadania e o consumo consciente, incentivando valores de empatia e cooperação desde a infância.


Tema 2

Texto

A entrada da mulher no âmbito do trabalho traz repercussões na organização e na estrutura de funcionamento familiar, levando à proposição de novas configurações, arranjos familiares com interferências diretas na relação mãe-filho e na dinâmica familiar. Um dos principais desafios para a mulher está em conciliar tempo para tarefas domésticas, acadêmicas, trabalho externo e poder permanecer com os filhos, de forma a ser possível estabelecer um vínculo afetivo harmonioso e consistente. Nesse sentido, é possível dizer que na vida conjugal os papéis desempenhados pelo homem e pela mulher têm se confundido cada vez mais e que a configuração familiar tem-se delineado diferentemente da estrutura familiar tradicional assim como a relação mãe filho também é tocada por essas vicissitudes.

(Disponível em: http://site.ufvjm.edu.br/revistamultidisciplinar/files/2011/09/Mulher-mercado-de-trabalho-e-as-configura%C3%A %C3%B5esfamiliares- do-s%C3%A9culo-XX_fatima.pdf. Acesso em: 22/12/16)

É inegável que a participação da mulher no mercado de trabalho, em seus mais diversos setores, vem aumentando nos últimos anos. Nesse sentido, a partir da leitura do texto de apoio acima e com base em seu conhecimento de mundo, desenvolva um texto dissertativo-argumentativo sobre o seguinte tema “A família e o trabalho podem ser parceiros para a permanência e o crescimento da mulher no mercado de trabalho?”

Rascunho Eficiente

Assunto: A participação feminina no mercado de trabalho
Tema: A família e o trabalho podem ser parceiros para a permanência e o crescimento da mulher no mercado de trabalho?
Tese: Sim. A harmonia entre vida familiar e profissional é crucial para o avanço das mulheres no trabalho
Tópico 1: A importância do apoio familiar na carreira feminina
Tópico 2: A necessidade de políticas públicas que promovam a igualdade de gênero no trabalho

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre a participação feminina no mercado de trabalho, defende-se que a harmonia entre vida familiar e profissional é crucial para o avanço das mulheres no trabalho. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância do apoio familiar na carreira feminina e a necessidade de políticas públicas que promovam a igualdade de gênero no trabalho.

Preliminarmente, o apoio familiar é fundamental para que as mulheres possam se dedicar ao trabalho com mais tranquilidade e confiança. Segundo especialistas em sociologia familiar, o suporte emocional e prático da família, como a divisão equitativa das tarefas domésticas, permite que as mulheres tenham mais tempo e energia para se dedicarem às suas carreiras. Além disso, esse apoio é crucial para a construção de um ambiente familiar saudável, no qual todos os membros se sintam valorizados e respeitados. Por exemplo, em famílias onde as responsabilidades são compartilhadas, isto é, nas quais o machismo estrutural não predomina, observa-se um aumento na satisfação pessoal e profissional das mulheres.

Ademais, é imprescindível que existam políticas públicas que promovam a igualdade de gênero no ambiente de trabalho. De acordo com estudos de organizações internacionais, a implementação de medidas, como licença parental compartilhada, horários de trabalho flexíveis e incentivos para empresas que promovem a diversidade de gênero, é essencial para garantir que as mulheres tenham as mesmas oportunidades de crescimento que os homens. Consequentemente, essas políticas não apenas beneficiam as mulheres, mas também contribuem para um ambiente de trabalho mais justo e produtivo. Um exemplo disso, é a experiência de países nórdicos, nos quais as políticas de igualdade de gênero têm resultado em altos índices de participação feminina no mercado de trabalho.

Desse modo, percebe-se que a sinergia entre vida familiar e profissional é vital para o progresso das mulheres no mercado de trabalho. Por isso, é importante que a sociedade como um todo, incluindo governos, empresas e famílias, trabalhem juntos para criar um ambiente que apoie e valorize a contribuição feminina no mercado de trabalho.


Muitas pessoas, hoje, mantêm familiaridade com o funcionamento da internet, além das que cresceram com ela. Na rede convivem a comunicação privada, o compartilhamento entre amigos e pronunciamentos públicos.
Representantes da Justiça, algumas vezes, entenderam que a internet pode causar danos morais às pessoas, com invasão de sua privacidade.
A polêmica está estabelecida e é real. A questão que se coloca é: deve haver ou não censura na internet?
Desenvolva suas idéias em um texto dissertativo, argumentando em defesa de sua posição.

Rascunho Eficiente

Assunto: Censura na internet
Tema: deve haver ou não censura na internet?
Tese: A censura na internet não deve ser implementada, mas sim regulamentações que protejam a privacidade e a dignidade dos usuários
Tópico 1: Importância da liberdade de expressão na internet
Tópico 2: Necessidade de regulamentações para proteger a privacidade e evitar danos morais

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre censura na internet, percebe-se que a liberdade de expressão e a privacidade na rede são temas centrais no debate sobre o uso da internet. Nesse contexto, defende-se que a censura na internet não deve ser implementada, mas sim regulamentações que protejam a privacidade e a dignidade dos usuários. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância da liberdade de expressão na internet e a necessidade de regulamentações para proteger a privacidade e evitar danos morais.

Preliminarmente, a liberdade de expressão na internet é fundamental para a democracia e para o livre fluxo de informações. De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, todos têm direito à liberdade de opinião e expressão, o que inclui o direito de buscar, receber e difundir informações e ideias por qualquer meio. Além disso, a internet tem se mostrado uma ferramenta poderosa para a mobilização social e a defesa de direitos. Por exemplo, movimentos como a Primavera Árabe utilizaram as redes sociais para organizar protestos e disseminar informações, demonstrando o potencial da internet para promover mudanças sociais significativas.

Por outro lado, é necessário implementar regulamentações que protejam a privacidade dos usuários e evitem danos morais. Conforme especialistas em Direito Digital, a ausência de regulamentações adequadas pode levar a abusos, como a divulgação não autorizada de informações pessoais e a propagação de "fake news". Ademais, a implementação de leis que responsabilizem os infratores e protejam as vítimas é essencial para garantir um ambiente online seguro. Um exemplo disso, é a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil, que estabelece diretrizes para o tratamento de dados pessoais e busca proteger a privacidade dos indivíduos.

Desse modo, percebe-se que a censura na internet não é a solução, mas sim a criação de regulamentações que protejam os direitos dos usuários sem comprometer a liberdade de expressão. Por isso, é importante que governos e organizações trabalhem juntos para desenvolver políticas que equilibrem a liberdade de expressão e a proteção da privacidade na internet.


Tema 2

Texto

“Vivemos num mundo que não sabe conviver com a diferença. Não é uma constatação nova. Boa parte da história da humanidade tem sido escrita pelos embates entre grupos que fazem de suas diferenças étnicas, religiosas, culturais, ideológicas, econômicas ou políticas o germe de rivalidades inconciliáveis. É a ideia absurda de que pode haver paz e respeito mútuo entre iguais. O irônico é que esses “iguais”, depois de se unir para aniquilar aqueles que imaginam serem seus inimigos comuns, quase sempre descobrem diferenças entre si, o que acaba gerando conflitos e mortes dentro do próprio grupo.

Para quem se guia por esse raciocínio errado, o diferente é visto como perigoso. Então, logo, procura-se um jeito de afastá-lo do convívio, amordaçá-lo ou, até mesmo, eliminá-lo.

Há ainda outro modo menos agressivo, mas não menos criminoso, de lidar com o diferente: fazê-lo igual a mim. Esta tentativa de tornar o outro igual a mim é uma forma errada de pensar. Temos que procurar manter a unidade na diversidade.”

(Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/o-respeito-a-diferenca/10581/ Acesso em: 18/01/17)

A diversidade de opiniões sobre variados temas pode gerar conflitos e até acabar com relações. Contudo, tal diversidade é inevitável. Nesse sentido, a partir da leitura do texto de apoio acima e com base em seu conhecimento de mundo, desenvolva um texto dissertativo-argumentativo no qual você se posicione sobre o seguinte tema “A diversidade de posicionamentos e as relações no ambiente de trabalho

Rascunho Eficiente

Assunto: ambiente de trabalho
Tema: A diversidade de posicionamentos e as relações no ambiente de trabalho
Tese: a diversidade de opiniões pode enriquecer o ambiente de trabalho, desde que gerida de forma construtiva
Tópico 1: importância do respeito e da tolerância
Tópico 2: estratégias para promover a diversidade no ambiente profissional

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre o ambiente de trabalho, percebe-se que a diversidade de opiniões nas relações profissionais é inevitável e pode enriquecer o ambiente de trabalho. Nesse contexto, defende-se que tal diversidade, no entanto, deve ser gerida de forma construtiva. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância do respeito e da tolerância e as estratégias para promover a diversidade no ambiente profissional.

Preliminarmente, a importância do respeito e da tolerância é crucial para a convivência harmoniosa entre indivíduos com diferentes pontos de vista. De acordo com especialistas em Psicologia Organizacional, o respeito mútuo é a base para a construção de um ambiente de trabalho saudável, no qual as diferenças são vistas como oportunidades de aprendizado e crescimento. Além disso, a tolerância permite que os colaboradores expressem suas opiniões sem medo de represálias, promovendo um espaço de diálogo aberto e honesto. Por exemplo, empresas que adotam políticas de inclusão e diversidade frequentemente relatam maior inovação e satisfação entre os funcionários.

Ademais, estratégias para promover a diversidade no ambiente profissional são essenciais para colher os benefícios dessa diversidade. Segundo estudos de Gestão Empresarial, a implementação de treinamentos sobre diversidade, como a de gênero e a de raça, e a inclusão pode ajudar a sensibilizar os colaboradores sobre a importância de valorizar diferentes perspectivas. Além disso, a criação de comitês de diversidade pode facilitar a identificação de áreas que necessitam de melhorias e promover ações concretas para aumentar a representatividade. Um exemplo disso, é a prática de algumas empresas de tecnologia que, ao adotarem essas estratégias, conseguiram aumentar significativamente a diversidade em suas equipes, resultando em produtos mais inovadores e inclusivos.

Desse modo, percebe-se que a gestão construtiva da diversidade de opiniões pode transformar o ambiente de trabalho em um espaço mais enriquecedor e produtivo. Por isso, é importante que as organizações invistam em políticas de inclusão e promovam uma cultura de respeito e tolerância.


O Fórum Mundial da Água, encerrado no último fim de semana em Istambul, com a presença de 28 mil delegados de 182 países, trouxe à tona informações dramáticas acerca desse setor no mundo, bem como recomendações para a Convenção do Clima, reuniões do G-8, governos e outras instâncias de decisão. A começar pelo fato de mais de 1 bilhão de pessoas já não terem acesso à água de boa qualidade e 2,5 bilhões não disporem de redes de coleta de esgotos. Como a população mundial continua crescendo à razão de 80 milhões de pessoas por ano, são mais 64 bilhões de metros cúbicos anuais no consumo global de água, diz o relatório Water in a Changing World, de 26 agências da ONU.
 
Além disso, acentua o documento, as pressões continuam crescendo: as hidrelétricas, que respondem por perto de 20% da energia no mundo, são cada vez mais solicitadas para reduzir as fontes poluidoras derivadas do carvão, do gás e do petróleo ― e isso significa mais barragens quando, segundo a Comissão Mundial de Barragens, já existem 45 mil no mundo (só as com pelo menos 15 metros de altura), mais de 80% do fluxo dos rios é interrompido e vários dos grandes rios não chegam mais aos oceanos (Colorado, Amarelo e outros). A agropecuária, que usa cerca de 70% da água, aumenta seu consumo com a demanda de alimentos (1 quilo de trigo exige de 400 litros a 1 mil litros para ser produzido, diz o documento; 1 quilo de carne, entre 1 mil e 20 mil litros; 1 litro de combustível "verde", cerca de 2,5 mil litros). Não é só. A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) lembra que, se um ser humano precisa de apenas 3 litros diários para beber, precisará de cerca de 3 mil litros por dia para produzir sua alimentação ― o que pode elevar o consumo total, em casa e fora dela, para 4 mil litros por dia por pessoa.
 
Tem mais. Doenças veiculadas pela água são a segunda causa de morte de crianças com menos de 5 anos: 4,2 mil por dia. Dessas crianças, 125 milhões vivem em casas sem água potável de boa qualidade; 23% da população mundial defeca ao ar livre, porque não dispõe de instalações sanitárias nem de redes de esgoto ― o que leva a ONU a concluir que, se o saneamento fosse universalizado, seriam reduzidas em 32% as doenças diarreicas, que matam, junto com outras veiculadas pela água, 1,7 milhão de pessoas por ano (no Brasil, perto de 80% das internações pediátricas e das consultas na rede pública devem-se a essas doenças).
 
Internet: <http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/conteudo_431317.shtml> (com adaptações).
 
Considerando que o texto acima tem caráter unicamente motivador, redija um texto dissertativo que aborde a importância da água para a vida na Terra e a urgência que há na preservação desse recurso.

Rascunho Eficiente

Assunto: escassez de água e seus impactos
Tema: a importância da água para a vida na Terra e a urgência que há na preservação desse recurso.
Tese: a preservação dos recursos hídricos é crucial para garantir a saúde e a sustentabilidade global
Tópico 1: a água como elemento essencial para a vida e o desenvolvimento humano
Tópico 2: desafios e soluções para a conservação dos recursos hídricos

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre escassez de água e seus impactos, percebe-se que a importância da água para a sobrevivência na Terra e a necessidade de sua conservação são questões de extrema relevância. Nesse contexto, defende-se que a preservação dos recursos hídricos é crucial para garantir a saúde e a sustentabilidade global. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a água, como elemento essencial para a vida e o desenvolvimento humano, e os desafios e as soluções para a conservação dos recursos hídricos.

Preliminarmente, a água é um recurso indispensável para a manutenção da vida e o desenvolvimento das sociedades modernas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o acesso à água potável é fundamental para a saúde pública, prevenindo doenças e promovendo o bem-estar das populações. Além disso, a água é essencial para a produção de alimentos, energia e para a indústria, sendo um pilar para o desenvolvimento econômico e social. Além disso, a agricultura, que consome cerca de 70% da água doce disponível, é vital para alimentar a crescente população mundial, destacando a necessidade de práticas sustentáveis de uso da água. Inclusive, não é atoa, que as grandes cidades surgiram em locais com abundância de água, como Paris e São Paulo.

Contudo, mesmo diante de toda essa importância, os desafios para a conservação dos recursos hídricos são complexos e exigem soluções inovadoras e colaborativas. Conforme relatado pela ONU, a escassez de água afeta mais de 40% da população mundial e as mudanças climáticas agravam essa situação, tornando urgente a adoção de políticas eficazes de gestão hídrica. Essa urgência, mostra-se necessária, pois, se há escassez de água, haverá problemas no âmbito da saúde e da agricultura, que, por sua vez, desencadeariam outros problemas, como epidemias, pobreza, fome, guerras etc. Nesse contexto, a poluição dos corpos d'água e o desperdício são problemas que requerem atenção imediata, haja vista serem aqueles que, com conscientização, já se tornam práticas eficazes e implementáveis de forma tempestiva. Assimo, a implementação de tecnologias de tratamento de água e a promoção de campanhas de conscientização sobre o uso racional da água são medidas que podem contribuir significativamente para a conservação desse recurso vital.

Desse modo, percebe-se que a preservação dos recursos hídricos é essencial para assegurar a saúde e a sustentabilidade do planeta. Por isso, é importante que governos, organizações internacionais e a sociedade civil trabalhem juntos para implementar políticas de gestão sustentável da água, investir em infraestrutura de saneamento e promover a educação ambiental, garantindo assim o acesso universal à água potável e a proteção dos ecossistemas aquáticos.


A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema “TRABALHO INFANTIL: UM INIMIGO AINDA PRESENTE”.

TEXTO I

O trabalho infantil é
Foco de nossa atenção,
Que além de desconfortável
Fere a constituição,
Pondo em risco o andamento
Do futuro da nação.

Na nossa legislação,
Antes dos 14 anos,
É proibido o trabalho,
Que à criança causa danos,
E é melhor que ela estude
Pra realizar seus planos.

De 14 a 16,
Na condição de aprendiz,
O trabalho é permitido,
Isso com a lei condiz
Quando o tempo é adequado
Às horas estudantis.

O trabalho juvenil
precisa ser controlado,
No centro-urbano, assistido,
Na zona rural, regrado,
Pra que o adolescente
Não seja prejudicado.

O jovem sendo explorado
Precocemente envelhece,
Tem problemas de coluna,
De reumatismo e estresse,
Perde a saúde e não ganha
O conforto que merece.

O Brasil precisa, urgente,
Atuar pelos dois lados:
O dos jovens que trabalham
Diariamente explorados
E o dos exploradores
Que devem ser castigados.

Nos versos apresentados
Nossa intenção valeu mil,
Pela erradicação
Da mão de obra infantil,
Passando a limpo uma página
Da história do Brasil.

(Ismael Pereira e João Santana)
Disponível em: https://docplayer.com.br/10952662-Literatura-de-cordel-trabalho-infantil-autores-ismael-pereira-e-joao-santana-kleber.html

TEXTO II

Trabalho infantil ainda é realidade para 998 mil crianças brasileiras

Por: Mariana Lima

De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2016, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 1,8 milhão de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos trabalhavam no Brasil naquele ano.

Deste total, 54,4% (998 mil) estavam em situação de trabalho infantil, sendo 190 mil por terem de 5 a 13 anos, e outros 808 mil entre 14 e 17 anos por trabalharem sem registro na carteira.

Para organizações como o Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI) e a Rede Peteca – Chega de Trabalho Infantil, os números reais são bem maiores, já que o IBGE mudou a metodologia na PNAD 2016 e excluiu das contas crianças e adolescentes que trabalham para o próprio consumo. Para o FNPETI, o número real é 2,4 milhões. Para a Rede Peteca, 2,7 milhões, com base na PNAD 2015.

O Brasil assumiu internacionalmente o compromisso de erradicar o trabalho infantil até 2025. No entanto, se permanecer no atual ritmo de combate ao problema, ele não alcançará esta meta, segundo o estudo ‘Trabalho infantil nos ODS’.

Bruna Ribeiro, jornalista e colaboradora da Rede Peteca – Chega de Trabalho Infantil, afirma que, para a erradicação do trabalho infantil acontecer, é necessário combater outras violações de direitos ligados a ele.

“É um problema estrutural. As políticas públicas não conversam entre si e não oferecem portas de saída para essas crianças e para as famílias em situação de vulnerabilidade. É necessário investir na educação, no combate às desigualdades”, pontua.

Desde 2002, o Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI) realiza campanhas contra o trabalho infantil no período que antecede o dia 12 de junho, data instituída pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) como Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil.
[...]
Disponível em: https://observatorio3setor.org.br/carrossel/trabalho-infantil-ainda-e-realidade-para-998-mil-criancas-brasileiras/

TEXTO III

Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/2019/06/12/artigo-or-a-infancia-nao-pode-esperar-crianca-nao-trabalha/

Rascunho Eficiente

Assunto: trabalho infantil no Brasil
Tema: trabalho infantil: um inimigo ainda presente
Tese: a erradicação do trabalho infantil exige políticas públicas integradas e educação de qualidade
Tópico 1: necessidade de políticas públicas integradas
Tópico 2: importância da educação de qualidade

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre trabalho infantil no Brasil, percebe-se que o é um problema persistente que afeta o desenvolvimento das crianças e adolescentes. Nesse contexto, defende-se que a erradicação das crianças no trabalho exige políticas públicas integradas e educação de qualidade. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a necessidade dessas políticas e a importância de uma boa educação.

Preliminarmente, a necessidade de políticas públicas integradas é crucial para combater o trabalho infantil de forma eficaz. Segundo especialistas, a falta de articulação entre diferentes setores governamentais dificulta a implementação de ações efetivas. Além disso, a criação de programas que integrem saúde, assistência social e educação pode proporcionar um suporte mais abrangente às famílias em situação de vulnerabilidade. Por exemplo, países que adotaram políticas integradas conseguiram reduzir significativamente os índices de trabalho infantil.

Ademais, a importância da educação de qualidade não pode ser subestimada. De acordo com educadores, uma educação que valorize o desenvolvimento integral das crianças é fundamental para afastá-las do mercado de trabalho precoce. Além disso, investir em infraestrutura escolar e formação de professores contribui para um ambiente de aprendizado mais atrativo e eficaz. Um exemplo disso é o sucesso de programas educacionais em comunidades carentes que conseguiram aumentar a taxa de escolarização e reduzir o trabalho infantil.

Desse modo, percebe-se que a erradicação do trabalho infantil depende de uma abordagem multifacetada que inclua políticas públicas integradas e educação de qualidade. Por isso, é importante que o governo implemente políticas intersetoriais e invista na melhoria do sistema educacional, garantindo assim um futuro mais promissor para as crianças e adolescentes brasileiros.