Tendo como ponto de partida esses conhecimentos adquiridos, e dos textos motivadores apresentados, redija um texto dissertativo-argumentativo, em prosa, respeitando os preceitos normativos da modalidade escrita formal da língua portuguesa, no qual desenvolva o seguinte tema: HOMENS E MULHERES NA SOCIEDADE HOJE: DIFERENÇAS E (DES)IGUALDADES.
Seu texto deverá apresentar um ponto de vista a ser defendido a partir de argumentos consistentes, selecionados e apresentados de forma coesa e coerente e deverá, necessariamente, apresentar uma proposta de solução para o problema que você trouxer à discussão.
Igualdade entre mulheres e homens: um sonho a mais
Clemente Ganz Lúcio
(...)
Com certeza absoluta, a luta pela igualdade entre homens e mulheres é uma afirmação política central no processo civilizatório. Essa luta começa e recomeça todos os dias, desde o instante em que acordamos, e deve constituir os nossos sonhos, aqueles que temos quando dormimos e também aqueles pelos quais lutamos, acordados.
(http://www.dmtemdebate.com.br/igualdade-entre-mulheres-e-homens-um-sonho-a-mais/. Acesso em 19.12.2018)
Ângela Saini: O sistema reprodutivo é a única diferença real entre os sexos.
(Revista GALILEU – ED. 329 – DEZEMBRO DE 2018 – Ângela Saini, em entrevista concedida a Marília Marasciulo, fala sobre a construção de estereótipos entre homens e mulheres – p.54/55).
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre relações de gênero na sociedade contemporânea, percebe-se que as diferenças e desigualdades entre homens e mulheres persistem em diversos âmbitos sociais. Nesse contexto, defende-se que a igualdade de gênero é um desafio persistente que requer ações contínuas e efetivas. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar desigualdades no mercado de trabalho e estereótipos de gênero e suas implicações sociais.
Preliminarmente, as desigualdades no mercado de trabalho são evidentes e preocupantes. De acordo com estudos recentes, mulheres ainda enfrentam disparidades salariais significativas em comparação aos homens, mesmo quando ocupam cargos equivalentes. Além disso, a presença feminina em posições de liderança é notavelmente menor, refletindo um ambiente corporativo que ainda privilegia o gênero masculino. Por exemplo, dados do IBGE indicam que as mulheres ganham, em média, 20% menos que os homens no Brasil, mesmo quando possuem o mesmo nível de escolaridade e experiência profissional.
Ademais, os estereótipos de gênero continuam a influenciar negativamente a percepção social sobre as capacidades e papéis de homens e mulheres. Segundo especialistas, esses estereótipos são perpetuados desde a infância, através de práticas culturais e educacionais que reforçam a ideia de que certos comportamentos ou profissões são inerentes a um gênero específico. Consequentemente, isso limita as oportunidades e o desenvolvimento pessoal e profissional, especialmente das mulheres. Um exemplo claro é a sub-representação feminina em áreas como ciência, tecnologia, engenharia e matemática, onde estereótipos de gênero desencorajam a participação feminina.
Desse modo, percebe-se que a busca pela igualdade de gênero é um desafio contínuo que exige esforços coordenados e sustentados. Por isso, é importante implementar políticas públicas que promovam a equidade salarial, incentivar a educação inclusiva que desconstrua estereótipos de gênero e fomentar a participação feminina em todos os setores da sociedade.
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre transporte coletivo, percebe-se que a reflexão sobre a sociedade atual a partir de elementos culturais é essencial para entender as dinâmicas sociais. Nesse contexto, defende-se que a análise de elementos culturais no transporte coletivo revela aspectos profundos da sociedade contemporânea. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a influência da cultura popular na percepção social e a importância das referências literárias na compreensão da realidade.
Preliminarmente, a influência da cultura popular na percepção social é evidente e significativa. De acordo com especialistas em Sociologia, a cultura popular molda a forma como as pessoas percebem e interagem com o mundo ao seu redor. Além disso, os "perueiros", como representados na tira, simbolizam uma adaptação cultural que reflete a realidade econômica e social de muitas cidades brasileiras. Por exemplo, a informalidade no transporte público pode ser vista como uma resposta às deficiências do sistema oficial, demonstrando a resiliência e a criatividade da população.
Ademais, a importância das referências literárias na compreensão da realidade não pode ser subestimada. Conforme estudiosos de Literatura, as obras literárias oferecem uma lente crítica para analisar e interpretar as complexidades da vida cotidiana. Por conseguinte, a menção a "Um bonde chamado desejo" e à frase de Shakespeare na tira serve como um convite à reflexão sobre os desejos e as limitações humanas. Assim, essas referências enriquecem a discussão sobre a condição humana e a sociedade atual.
Desse modo, percebe-se que a exploração de elementos culturais no transporte coletivo desvenda aspectos profundos da sociedade moderna. Por isso, é importante promover o diálogo entre cultura popular e literatura para fomentar uma compreensão mais abrangente da realidade social.
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre ressocialização de presos, percebe-se que o papel do agente prisional na reintegração social de detentos é fundamental para o sucesso desse processo. Nesse contexto, defende-se que a atuação dos agentes prisionais é crucial para a reabilitação dos presos. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância do treinamento e capacitação e a colaboração entre agentes prisionais e outras instituições sociais.
Preliminarmente, a importância do treinamento e capacitação dos agentes prisionais é crucial para a ressocialização efetiva dos detentos. Conforme especialistas em segurança pública, a formação adequada dos agentes permite que eles lidem com situações complexas dentro dos presídios, promovendo um ambiente mais seguro e propício à reabilitação. Além disso, a capacitação contínua dos agentes prisionais contribui para a atualização de práticas e métodos que favorecem a reintegração social dos presos. Por exemplo, programas de treinamento que incluem técnicas de mediação de conflitos e comunicação não violenta têm mostrado resultados positivos na melhoria das relações entre detentos e agentes.
Ademais, a colaboração entre agentes prisionais e outras instituições sociais é essencial para a ressocialização dos presos. De acordo com estudos sociológicos, a interação entre o sistema prisional e instituições como escolas, centros de saúde e organizações comunitárias pode facilitar a reintegração dos detentos na sociedade. Consequentemente, a criação de parcerias entre o sistema prisional e essas instituições permite que os presos tenham acesso a serviços educacionais e de saúde, fundamentais para sua reabilitação. Um exemplo disso é a implementação de programas de educação à distância dentro dos presídios, que tem possibilitado a continuidade dos estudos dos detentos, preparando-os para o mercado de trabalho após o cumprimento da pena.
Desse modo, percebe-se que a atuação dos agentes prisionais é essencial para a reabilitação dos presos e sua reintegração social. Por isso, é importante investir em programas de capacitação contínua para agentes prisionais e fomentar parcerias entre o sistema prisional e outras instituições sociais, garantindo um suporte abrangente e eficaz para a ressocialização dos detentos.
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre a Internet, percebe-se que a proteção à privacidade e a liberdade de expressão são temas centrais e controversos. Nesse contexto, defende-se que o Marco Civil da Internet equilibra a proteção à privacidade e a liberdade de expressão, mas enfrenta desafios na aplicação prática. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a proteção à privacidade e consentimento informado e a liberdade de expressão e remoção de conteúdo.
Preliminarmente, a proteção à privacidade e o consentimento informado são fundamentais. Conforme especialistas em direito digital, o Marco Civil da Internet estabelece diretrizes claras para a coleta e uso de dados pessoais, exigindo consentimento expresso e informado dos usuários. Além disso, essa legislação busca impedir a cooperação ilegal entre empresas e governos no monitoramento massivo. Por exemplo, o caso das revelações de Edward Snowden destacou a importância de regulamentações que protejam a privacidade dos cidadãos.
Ademais, a liberdade de expressão e a remoção de conteúdo são questões delicadas. De acordo com juristas, o Marco Civil permite que conteúdos sejam removidos por ordem judicial, baseando-se em conceitos como "interesse da coletividade". No entanto, essa prática pode ser vista como uma forma de censura, especialmente quando aplicada de maneira indiscriminada. Um exemplo é a controvérsia em torno da remoção de notícias e artigos críticos, que pode comprometer o direito à informação.
Desse modo, percebe-se que o Marco Civil da Internet busca um equilíbrio entre proteger a privacidade dos usuários e garantir a liberdade de expressão, mas enfrenta desafios na sua implementação. Por isso, é importante promover debates contínuos e ajustes legislativos que assegurem a aplicação justa e eficaz dessas diretrizes, além de investir em educação digital para que os cidadãos compreendam seus direitos e deveres online.
Acesso em: 10 jan. 2013. (Adaptado).
Há indícios de que as pessoas mais satisfeitas com as próprias decisões são as que usam mais a intuição. Decidem com base em um primeiro motivo ou opção que pareçam bons o suficiente para elas – em vez de esperar ter todas as opções antes de escolher a melhor. É a mesma lógica de quando procuro um programa na TV. Passo por todos os canais e não consigo encontrar nada. Quando me decido, o programa que escolhi já acabou. Eu nunca consigo me satisfazer se tenho sempre essa mentalidade. Então, se eu encontrar algo que me agrade, prefiro me dar por satisfeito, em vez de ficar eternamente com medo de ter perdido algo melhor. Muitas intuições são baseadas neste princípio: escolher uma coisa que acho boa o suficiente para mim. E assim podemos exercitar um pouco de filosofia de vida. Não podemos ter tudo, não podemos sempre ter o melhor. Temos que treinar isso.
Já não podemos manejar a filosofia e o direito do século XXI com uma ideia da mente procedente do século XVII. Durante os últimos anos, os resultados das investigações nas ciências cognitivas e neurocientíficas têm apontado que todo pensamento (seja permanente ou transitório, racional ou irracional) tem seu correlato físico no cérebro, não sendo possível separar, como pretendia Descartes, emoção e racionalidade, espírito e cérebro. Queremos dizer que o pensamento depende das emoções e que a racionalidade humana está restrita por limitações da atenção e da memória; que não se pode tomar uma decisão sem emoção e que todas as decisões supostamente lógicas e razoáveis estão contaminadas por uma emoção. Em síntese: ou existe emoção ou não existe decisão.
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Proposta de Resolução
Ao refletir sobre o processo de tomada de decisões, defende-se que a integração equilibrada entre razão e emoção é essencial para decisões eficazes. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância da razão na tomada de decisões e o papel da emoção como complemento à razão.
Preliminarmente, a razão desempenha um papel crucial na tomada de decisões, pois proporciona clareza e objetividade. De acordo com Platão, a razão permite que a mente se concentre na verdade, livre das distrações dos sentidos. Assim, a razão ajuda a avaliar as opções de forma lógica e sistemática, reduzindo o risco de erros impulsivos. Por exemplo, em decisões financeiras, a análise racional dos dados pode evitar escolhas precipitadas e prejudiciais.
Além disso, a emoção desempenha um papel complementar e igualmente vital. Como afirmam estudos neurocientíficos, a emoção é intrínseca ao processo decisório, influenciando a percepção e a motivação. Dessa forma, as emoções podem fornecer insights intuitivos que a razão, por si só, não alcançaria. Um exemplo disso é a escolha de uma carreira, na qual a paixão por um campo específico pode orientar decisões mais satisfatórias a longo prazo.
Desse modo, percebe-se que a integração harmoniosa entre razão e emoção é fundamental para decisões bem-sucedidas. Por isso, é importante promover o desenvolvimento de habilidades que equilibrem ambos os aspectos, como a inteligência emocional, em ambientes educacionais e profissionais.
Decisão proferida pelo juiz Rafael Gonçalves de Paula nos autos nº 124/04 – 3ª Vara Criminal da Comarca de Palmas (TO), de fins de 2003:
“Trata-se de auto de prisão em flagrante de Saul Rodrigues Rocha e Hagamenon Rodrigues Rocha, que foram detidos em virtude do suposto furto de duas (2) melancias. Instado a se manifestar, o sr. Promotor de Justiça opinou pela manutenção dos indiciados na prisão”.
“Para conceder a liberdade aos indiciados, eu poderia invocar inúmeros fundamentos: ensinamentos de Jesus Cristo, Buda e Gandhi, o direito natural, o princípio da insignificância ou bagatela, o princípio da intervenção mínima, os princípios do chamado direito alternativo, o furto famélico, a injustiça da prisão de um lavrador e de um auxiliar de serviços gerais em contraposição à liberdade dos engravatados que sonegam milhões dos cofres públicos, o risco de colocar os indiciados na Universidade do Crime (o sistema penitenciário nacional).”
“Poderia sustentar que duas melancias não enriquecem nem empobrecem ninguém.”
“Poderia aproveitar para fazer um discurso contra a situação econômica brasileira, que mantém 95% da população sobrevivendo com o mínimo necessário.”
“Poderia brandir minha ira contra os neoliberais, o Consenso de Washington, a cartilha demagógica da esquerda, a utopia do socialismo, a colonização européia.”
“Poderia dizer que George Bush joga bilhões de dólares em bombas na cabeça dos iraquianos, enquanto bilhões de seres humanos passam fome pela Terra – e aí, cadê a Justiça neste mundo?”
“Poderia mesmo admitir minha mediocridade por não saber argumentar diante de tamanha obviedade.”
“Tantas são as possibilidades que ousarei agir em total desprezo às normas técnicas: não vou apontar nenhum desses fundamentos como razão de decidir.”
“Simplesmente mandarei soltar os indiciados.”
“Quem quiser que escolha o motivo.”
“Expeçam-se os alvarás. Intimem-se.”
NASSIF, Luís. Um clássico da Justiça. Folha de S. Paulo, São Paulo, 2 abr. 2004.
Como você pode notar, a decisão proferida pelo juiz Rafael Gonçalves de Paula, transcrita pelo jornalista Luís Nassif, do jornal Folha de S. Paulo, espelha um drama de profissão e, no caso, de consciência também.
Pensando nisso, escreva uma DISSERTAÇÃO procurando expor seu ponto de vista sobre o seguinte tema:
Furto de alimento: um problema justiça ou de direito? |
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Ao refletir sobre o furto de alimento, percebe-se que o assunto levanta questões profundas sobre a justiça social e o papel do direito penal em situações de vulnerabilidade extrema. Nesse contexto, defende-se que o furto alimentício deve ser tratado como uma questão de justiça social, não apenas de Direito Penal. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar o princípio da insignificância e furto famélico e a desigualdade social e sistema penal.
Preliminarmente, o princípio da insignificância e o conceito de furto famélico são fundamentais para entender como a justiça pode ser aplicada em casos de furto de alimentos. Conforme a doutrina jurídica, o princípio da insignificância sugere que atos de pequena monta, que não causam prejuízo significativo, não devem ser punidos criminalmente. O furto famélico, por sua vez, reconhece que a necessidade extrema pode mitigar a culpabilidade de quem furta para saciar a fome. Além disso, esses princípios buscam equilibrar a aplicação da lei com a realidade social dos indivíduos, evitando que o sistema penal seja utilizado de forma desproporcional. Por exemplo, em casos como o dos indiciados por furto de melancias, a aplicação desses princípios poderia evitar a prisão desnecessária de pessoas em situação de vulnerabilidade.
Ademais, a desigualdade social e o funcionamento do sistema penal são fatores críticos que influenciam a forma como casos de furto de alimentos são tratados. De acordo com estudos sociológicos, a desigualdade social cria um ambiente onde indivíduos em situação de pobreza extrema são mais propensos a cometer pequenos furtos para sobreviver. O sistema penal, muitas vezes, não leva em conta essas circunstâncias, aplicando penas que não contribuem para a reintegração social dos indivíduos. Consequentemente, isso resulta em um ciclo de criminalização da pobreza, no qual pessoas são punidas por atos que são, em última análise, uma resposta à falta de recursos básicos. Um exemplo disso é a superlotação das prisões com indivíduos que cometeram crimes de menor potencial ofensivo, como o furto de alimentos, enquanto crimes de colarinho branco frequentemente não recebem a mesma atenção punitiva.
Desse modo, percebe-se que o furto de alimento deve ser analisado sob a ótica da justiça social, considerando as circunstâncias que levam ao ato. Por isso, é importante que o sistema jurídico adote uma abordagem mais humanizada, que considere os princípios da insignificância e do furto famélico, além de promover políticas públicas que reduzam a desigualdade social e previnam a criminalização da pobreza.
(Adaptado de TAVARES DOS SANTOS. Jose Vicente.
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Ao refletir sobre segurança pública, percebe-se que a capacitação policial para reduzir violência ilegítima é crucial para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e segura. Nesse contexto, defende-se que a formação adequada dos policiais é essencial para minimizar abusos de poder e promover segurança pública eficaz. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância da formação ética e psicológica dos policiais e os benefícios sociais de uma polícia bem treinada.
Preliminarmente, a formação ética e psicológica dos policiais é fundamental para o exercício responsável de suas funções. De acordo com especialistas em segurança pública, uma formação que inclua disciplinas de ética, direitos humanos e psicologia pode preparar melhor os policiais para lidar com situações de conflito sem recorrer à violência excessiva. Além disso, essa formação pode ajudar os policiais a desenvolverem empatia e compreensão, habilidades essenciais para interações positivas com a comunidade. Por exemplo, em países como a Noruega, onde a formação policial é extensa e inclui aspectos psicológicos, os índices de violência policial são significativamente menores.
Ademais, os benefícios sociais de uma polícia bem treinada são amplos e impactam diretamente na qualidade de vida dos cidadãos. Conforme estudos sociológicos, uma polícia que atua de maneira justa e respeitosa fortalece a confiança pública nas instituições, o que é essencial para a cooperação comunitária e a prevenção de crimes. Consequentemente, uma sociedade que confia em sua força policial tende a ser mais segura e coesa. Um exemplo disso pode ser observado em cidades que implementaram programas de policiamento comunitário, onde a interação positiva entre policiais e cidadãos resultou em uma redução significativa nas taxas de criminalidade.
Desse modo, percebe-se que a formação adequada dos policiais é vital para evitar abusos de poder e garantir uma segurança pública eficaz. Por isso, é importante investir em programas de capacitação contínua para os policiais, que incluam não apenas treinamento técnico, mas também desenvolvimento ético e psicológico.
Flageladas pelas estatísticas de criminalidade (e também pelo crônico despreparo), cúpula das polícias reconhecem publicamente que repressão, nesse quadro social, é algo semelhante enxugar o gelo. São poucas as iniciativas públicas (quase nenhuma, diga-se.)para buscar soluções que amenizem o drama do primeiro emprego - uma delas foi lançada em São Paulo, na qual poder público assume, em parte, os gastos das empresas para contratar estagiários.
Em seu mais recente livro, intitulado A &talha do Primeiro Emprego, o economista Márcio Pochmann traça um detalhado quadro do desemprego na juventude e mostra como, em muitos países (França, por exemplo), os governos desenvolvem medidas para garantir que o adolescente demore o máximo para entrar no mercado de trabalho. Idéias dessa tipo vão ser, mais cedo ou mais tarde, debatidas no país, dentro da ótica de uma verdadeira política de segurança. Vamos ter de responder se é mais barato dar um subsidio para o indívíduo estudar ou trabalhar - ou pagar para que fique na prisão.
(Gilberto Dimenstein, www.folha.com.br. Texto adaptado.
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Ao refletir sobre desemprego juvenil e violência, percebe-se que a falta de oportunidades para os jovens contribui significativamente para a marginalização e o aumento da criminalidade nas grandes cidades. Nesse contexto, defende-se que a implementação de políticas públicas de educação e emprego é essencial para a reintegração dos jovens marginalizados e a redução da violência urbana. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância da educação e capacitação profissional e os incentivos ao primeiro emprego e empreendedorismo juvenil.
Preliminarmente, a educação e capacitação profissional são fundamentais para a transformação social dos jovens marginalizados. Segundo economistas, a educação é um dos principais fatores que influenciam a empregabilidade e a inclusão social dos jovens. Além disso, a falta de qualificação é um dos principais obstáculos para a entrada dos jovens no mercado de trabalho. Por exemplo, programas como o "Jovem Aprendiz" têm mostrado resultados positivos ao oferecer formação técnica e prática, preparando os jovens para o mercado de trabalho.
Ademais, os incentivos ao primeiro emprego e ao empreendedorismo juvenil são igualmente cruciais para a inclusão social dos jovens. Conforme estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), a criação de políticas que incentivem a contratação de jovens e o apoio ao empreendedorismo pode reduzir significativamente as taxas de desemprego juvenil. Além disso, o estímulo ao empreendedorismo pode oferecer aos jovens a oportunidade de desenvolver suas próprias iniciativas, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social de suas comunidades. Um exemplo disso é o programa "Startup Jovem", que oferece capacitação e financiamento para jovens empreendedores, promovendo a inovação e a geração de empregos.
Desse modo, percebe-se que a implementação de políticas públicas de educação e emprego é essencial para a reintegração dos jovens marginalizados e a redução da violência urbana. Por isso, é importante que o governo, em parceria com o setor privado e organizações não governamentais, desenvolva e implemente programas que promovam a educação, a capacitação profissional e o empreendedorismo entre os jovens, oferecendo-lhes oportunidades reais de inclusão social e econômica.
A vulnerabilidade das crianças e dos adolescentes transcende tamanho, força ou idade, mas liga-se às práticas sociais. Muitas vezes, eles apanham dos pais, são constrangidos por professores ou desrespeitados por vizinhos. Além disso, muitos lugares foram criados no intuito de protegê-los e acabaram tornando-se referência de escândalos de violação de seus direitos. Por outro lado, o trabalho dos conselhos tutelares tem mostrado que é dentro de casa que ocorrem os casos mais sérios de violação. Então, como reduzir a vulnerabilidade dos mais jovens, uma vez que aqueles que deveriam protegê-los são os que mais os ameaçam? Ora, se é na interação que eles podem correr riscos, é na sociedade mesma que eles podem encontrar proteção, já que existe a alternativa de que um outro seja testemunha de alguma violação. Portanto, a criança é menos protegida onde ela é menos visível.
Ao desenvolver seu texto, aborde, necessariamente, os seguintes aspectos:
a) criança e adolescente como sujeitos de direitos;
b) princípios da dignidade humana e da solidariedade; e
c) ações contra o abuso cometido contra crianças e adolescentes.
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Ao refletir sobre crianças e adolescentes, defende-se que a proteção integral deles é uma responsabilidade coletiva que requer ações efetivas e coordenadas. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar direitos das crianças e adolescentes como sujeitos de direitos e combate ao abuso e promoção da dignidade e solidariedade.
Preliminarmente, é fundamental reconhecer crianças e adolescentes como sujeitos de direitos, o que implica no respeito e na garantia de suas necessidades básicas. Conforme a Convenção sobre os Direitos da Criança da Organização das Nações Unidas, todas as crianças têm direito à proteção, educação, saúde e participação na sociedade, sendo dever do Estado, da família e da comunidade assegurar esses direitos. Assim, a educação em direitos humanos nas escolas e comunidades pode fortalecer a consciência coletiva sobre a importância de proteger os mais jovens. Por exemplo, programas educativos que envolvem pais e educadores podem criar ambientes mais seguros e acolhedores para crianças e adolescentes.
Além disso, o combate ao abuso e a promoção da dignidade e solidariedade são essenciais para a proteção integral dos jovens. De acordo com especialistas em direitos humanos, a criação de políticas públicas eficazes e a atuação de conselhos tutelares são cruciais para identificar e intervir em casos de abuso. Ademais, a sociedade deve ser incentivada a denunciar violações e a participar ativamente na proteção das crianças. Por exemplo, campanhas de conscientização e linhas diretas de denúncia podem facilitar a identificação de abusos e a proteção das vítimas.
Desse modo, percebe-se que a proteção integral de crianças e adolescentes é uma responsabilidade coletiva que requer ações efetivas e coordenadas. Por isso, é importante implementar políticas públicas robustas, promover a educação em direitos humanos e incentivar a participação ativa da sociedade na proteção dos jovens.
Lembre-se:
O seu texto deverá apresentar um ponto de vista;
Esse ponto de vista deverá ser defendido a partir de argumentos consistentes, selecionados e apresentados de forma coesa e coerente;
O seu texto deverá apresentar uma proposta para o problema que você trouxer à discussão.
• A Prova Escrita Dissertativa deverá ser redigida em letra legível, com caneta esferográfica de tinta de cor azul ou preta;
• A folha do texto definitivo da Prova Escrita Dissertativa não poderá ser assinada, rubricada ou conter, em outro local que não o apropriado, qualquer palavra ou marca que identifique o candidato, sob pena de anulação do texto nesta contido. A detecção de qualquer marca identificadora do candidato no espaço destinado à transcrição de texto definitivo acarretará a anulação do texto;
• A folha de texto definitivo será o único documento válido para a avaliação da Prova Escrita Dissertativa. A folha para rascunho no Caderno de Prova é de preenchimento facultativo e não valerá para efeito de correção;
• A Prova Escrita Dissertativa deverá ser desenvolvida em no mínimo 20 (vinte.) linhas e no máximo 30 (trinta.) linhas;
• Não será permitido exceder o limite de linhas contidas na folha de texto definitivo e/ou escrever no verso da referida folha;
• A Prova Escrita Dissertativa receberá NOTA ZERO, caso se enquadre em qualquer um dos seguintes itens:
b.) não identificação do candidato no local especificado;
c.) identificação do candidato, sob qualquer forma, fora do local especificado;
d.) escrita em forma de verso;
e.) escrita ilegível;
f) escrita a lápis ou a caneta esferográfica com tinta de cor que não seja azul ou preta;
g) exceder o limite de linhas contidas na folha de texto definitivo e/ou escrever no verso da referida folha.
Texto 01
Para manter um bom relacionamento com as outras pessoas são necessárias algumas condições básicas: sermos autônomos, assertivos, confiantes e termos auto-estima elevada. Sem essas condições, atribuiremos aos outros a causa das dúvidas, fraquezas, incertezas e desconfianças que temos a respeito de nós mesmos.
Muitas pessoas se queixam de que a sociedade define muitas regras e que sem elas a vida poderia ser melhor. A verdade é que cada um deve definir seu limite, respeitar a sua individualidade e também a do outro. Aí surge a pergunta: isso também não é uma regra?
(...)
(http://www.maisequilibrio.com.br/bemestar/avidaemsociedade. Acesso em:19.2.3017).
Viver em sociedade é um desafio porque às vezes ficamos presos a determinadas normas que nos obrigam a seguir regras limitadoras do nosso ser ou do nosso não-ser...
(Clarice Lispector)
(http://www.pensador.uol.com.br – Acesso em 19.2.2017).
### Rascunho Eficiente
**Assunto:** Convivência em sociedade
**Tema:** As regras sociais limitam ou proporcionam equilíbrio?
**Tese:** As normas sociais, embora possam parecer restritivas, são fundamentais para garantir a harmonia e o equilíbrio no convívio humano.
**Tópico 1:** Importância das regras para o equilíbrio social
**Tópico 2:** Limitações individuais versus bem coletivo
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### Proposta de Resolução
Ao refletir sobre a convivência em sociedade, percebe-se que as normas sociais desempenham um papel crucial na manutenção do equilíbrio e da harmonia entre os indivíduos. Nesse contexto, defende-se que, embora as regras possam ser vistas como limitadoras, elas são essenciais para garantir uma coexistência pacífica e ordenada. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância das regras para o equilíbrio social e as limitações individuais em prol do bem coletivo.
Preliminarmente, a importância das regras para o equilíbrio social deve ser considerada com atenção. Segundo o filósofo Thomas Hobbes, em seu livro "Leviatã", a ausência de regras resultaria em um estado de natureza caótico, onde a vida seria "solitária, pobre, desagradável, brutal e curta". As normas sociais, portanto, surgem como um contrato social que visa proteger os indivíduos uns dos outros, garantindo direitos e deveres que promovem a justiça e a equidade. Além disso, as regras estabelecem limites claros que ajudam a evitar conflitos e a promover a cooperação entre as pessoas. Um exemplo disso é o Código de Trânsito, que, ao impor normas de circulação, reduz acidentes e facilita a mobilidade urbana.
Por outro lado, é necessário considerar as limitações individuais em prol do bem coletivo. Muitas vezes, as regras sociais podem ser vistas como restritivas, limitando a liberdade individual em nome de um bem maior. No entanto, como argumenta o sociólogo Émile Durkheim, a coesão social depende da capacidade dos indivíduos de se submeterem a normas que beneficiem a coletividade. Assim, as regras atuam como um mecanismo de controle social que, embora possa restringir certas liberdades, assegura a convivência pacífica e o desenvolvimento sustentável da sociedade. Um exemplo disso é a legislação ambiental, que impõe restrições ao uso de recursos naturais para garantir a preservação do meio ambiente para as futuras gerações.
Desse modo, percebe-se que as normas sociais, embora possam ser vistas como limitadoras, são fundamentais para garantir a harmonia e o equilíbrio no convívio humano. Por isso, é importante que as regras sejam constantemente revisadas e adaptadas às novas realidades sociais, garantindo que continuem a servir ao propósito de promover o bem-estar coletivo sem sufocar a individualidade. Além disso, a educação para a cidadania deve ser fortalecida, de modo a conscientizar os indivíduos sobre a importância das normas sociais e a necessidade de um equilíbrio entre direitos e deveres.