Acesso em: 10 jan. 2013. (Adaptado).
Há indícios de que as pessoas mais satisfeitas com as próprias decisões são as que usam mais a intuição. Decidem com base em um primeiro motivo ou opção que pareçam bons o suficiente para elas – em vez de esperar ter todas as opções antes de escolher a melhor. É a mesma lógica de quando procuro um programa na TV. Passo por todos os canais e não consigo encontrar nada. Quando me decido, o programa que escolhi já acabou. Eu nunca consigo me satisfazer se tenho sempre essa mentalidade. Então, se eu encontrar algo que me agrade, prefiro me dar por satisfeito, em vez de ficar eternamente com medo de ter perdido algo melhor. Muitas intuições são baseadas neste princípio: escolher uma coisa que acho boa o suficiente para mim. E assim podemos exercitar um pouco de filosofia de vida. Não podemos ter tudo, não podemos sempre ter o melhor. Temos que treinar isso.
Já não podemos manejar a filosofia e o direito do século XXI com uma ideia da mente procedente do século XVII. Durante os últimos anos, os resultados das investigações nas ciências cognitivas e neurocientíficas têm apontado que todo pensamento (seja permanente ou transitório, racional ou irracional) tem seu correlato físico no cérebro, não sendo possível separar, como pretendia Descartes, emoção e racionalidade, espírito e cérebro. Queremos dizer que o pensamento depende das emoções e que a racionalidade humana está restrita por limitações da atenção e da memória; que não se pode tomar uma decisão sem emoção e que todas as decisões supostamente lógicas e razoáveis estão contaminadas por uma emoção. Em síntese: ou existe emoção ou não existe decisão.
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Ao refletir sobre decisões humanas, percebe-se que a influência da razão e emoção em decisões é um tema complexo e multifacetado. Nesse contexto, defende-se que a integração entre razão e emoção é essencial para decisões equilibradas. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância da razão nos processos decisórios e o papel crucial da emoção na tomada de decisões.
Preliminarmente, a razão desempenha um papel vital nos processos decisórios, fornecendo uma base lógica e analítica para as escolhas. De acordo com Platão, a razão permite que a mente se concentre na verdade, livre das distrações dos sentidos. Além disso, a razão ajuda a avaliar as consequências potenciais de cada decisão, garantindo que as escolhas sejam fundamentadas e racionais. Por exemplo, em situações de negócios, a análise racional de dados e tendências pode levar a decisões estratégicas bem-sucedidas.
Por outro lado, a emoção também desempenha um papel crucial na tomada de decisões, influenciando a motivação e a intuição. Conforme estudos em neurociência, as emoções são inerentes ao processo decisório, moldando nossas preferências e prioridades. Além disso, as emoções podem fornecer insights valiosos que a razão pura pode não captar, como a empatia em decisões interpessoais. Por exemplo, em decisões médicas, a consideração das emoções do paciente pode melhorar a qualidade do atendimento.
Desse modo, percebe-se que a combinação equilibrada de razão e emoção é fundamental para decisões eficazes. Por isso, é importante promover o desenvolvimento de habilidades que integrem a análise racional e a inteligência emocional nos processos decisórios.
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Ao refletir sobre violência , defende-se que a violência contra a mulher é um problema social complexo que exige conscientização e políticas públicas eficazes. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar o impacto psicológico e social da violência doméstica e a importância do apoio institucional e da denúncia.
Preliminarmente, o impacto psicológico e social da violência doméstica é devastador e duradouro. Segundo especialistas em Psicologia, a violência física e verbal não apenas destrói a autoestima das vítimas, mas também perpetua um ciclo de medo e insegurança que pode afetar toda a estrutura familiar. Além disso, as vítimas muitas vezes enfrentam dificuldades em romper o ciclo de violência devido a sentimentos de vergonha, culpa e medo de represálias. Por exemplo, a personagem P.O., mencionada no fragmento, viveu 24 anos em um relacionamento abusivo antes de buscar ajuda, ilustrando a complexidade emocional envolvida.
Ademais, a importância do apoio institucional e da denúncia é crucial para a proteção das vítimas e a erradicação da violência. De acordo com estudos sociológicos, centros de apoio, como o Cedim, desempenham um papel vital ao oferecer suporte psicológico, jurídico e social, encorajando as mulheres a denunciar seus agressores. Além disso, a implementação de políticas públicas eficazes, como a Lei Maria da Penha, tem sido fundamental para aumentar a conscientização e reduzir a impunidade. Por exemplo, a novela da Rede Globo que aborda o tema contribui para a sensibilização da sociedade, promovendo debates e reflexões sobre o assunto.
Desse modo, percebe-se que a violência contra a mulher é um problema social que requer ações coordenadas de conscientização e políticas públicas. Por isso, é importante que o governo, a sociedade civil e os meios de comunicação trabalhem juntos para fortalecer as redes de apoio, promover campanhas educativas e garantir a aplicação rigorosa das leis existentes.
- a facilitação na emissão de documentos de identidade;
- a obrigatoriedade da apresentação do documento de identidade para o acesso a direitos básicos do cidadão.
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Ao refletir sobre os instrumentos de cidadania, defende-se que a emissão facilitada de documentos de identidade é essencial para garantir o pleno exercício da cidadania. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a facilitação na emissão de documentos de identidade e a obrigatoriedade do documento de identidade para acesso a direitos básicos.
Preliminarmente, a facilitação na emissão de documentos de identidade é fundamental para a inclusão social e cidadã. Conforme a Sociologia, a cidadania plena é composta por direitos civis, políticos e sociais, e a posse de documentos de identidade é um passo inicial para o acesso a esses direitos. Além disso, a burocracia excessiva e a demora na emissão de documentos podem excluir cidadãos de serviços essenciais. Por exemplo, a história de Seu Francisco, que enfrentou dificuldades para receber sua aposentadoria devido à falta de documento, ilustra a importância de um sistema eficiente de emissão de identidade.
Ademais, a obrigatoriedade do documento de identidade para o acesso a direitos básicos é uma realidade que demanda atenção. Segundo especialistas em Direito, o documento de identidade é necessário para a realização de atividades cotidianas, como abrir contas bancárias, matricular-se em escolas e acessar serviços de saúde. Consequentemente, a ausência desse documento pode levar à exclusão social e econômica. Um exemplo claro é a dificuldade enfrentada por pessoas em situação de rua, que muitas vezes não conseguem acessar serviços básicos devido à falta de documentação.
Desse modo, percebe-se que a emissão facilitada de documentos de identidade é vital para o exercício pleno da cidadania. Por isso, é importante que os governos invistam em sistemas eficientes e acessíveis de emissão de documentos, garantindo que todos os cidadãos possam exercer seus direitos plenamente.
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Ao refletir sobre jovens e criminalidade, percebe-se que a transformação social por meio da educação é essencial para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e segura. Nesse contexto, defende-se que a educação é a chave para reduzir a criminalidade entre jovens. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância da educação de qualidade e o papel da sociedade e do governo na promoção da educação.
Preliminarmente, a importância da educação de qualidade não pode ser subestimada, pois ela é fundamental para o desenvolvimento integral dos jovens. Segundo Paulo Freire, a educação tem o poder de transformar a realidade social, proporcionando aos jovens as ferramentas necessárias para se tornarem cidadãos críticos e participativos. Além disso, uma educação de qualidade oferece oportunidades de crescimento pessoal e profissional, afastando os jovens do caminho da criminalidade. Por exemplo, programas educacionais que combinam ensino acadêmico com capacitação profissional têm mostrado resultados positivos na redução da evasão escolar e na inserção dos jovens no mercado de trabalho.
Ademais, o papel da sociedade e do governo na promoção da educação é crucial para garantir que todos os jovens tenham acesso a oportunidades educacionais de qualidade. De acordo com a Constituição Federal de 1988, é dever do Estado, da família e da sociedade assegurar à criança e ao adolescente o direito à educação, entre outros direitos fundamentais. Nesse sentido, políticas públicas eficazes e investimentos em infraestrutura educacional são essenciais para a construção de um sistema educacional inclusivo e equitativo. Um exemplo disso é a implementação de programas de bolsas de estudo e incentivos para professores em áreas de risco, que têm contribuído para a melhoria da qualidade do ensino em regiões vulneráveis.
Desse modo, percebe-se que a educação é um elemento transformador capaz de reduzir a criminalidade entre jovens e promover uma sociedade mais justa. Por isso, é importante que o governo intensifique investimentos em educação, promovendo políticas públicas que garantam acesso universal e de qualidade, enquanto a sociedade civil deve apoiar iniciativas que valorizem o papel da educação na transformação social.
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Ao refletir sobre imagem do policial na sociedade, percebe-se que a melhoria da percepção social dos policiais é um desafio contínuo e complexo. Nesse contexto, defende-se que é necessário promover mudanças estruturais e educacionais para melhorar a imagem dos policiais. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar formação e capacitação dos policiais e fortalecimento do vínculo comunitário.
Preliminarmente, a formação e capacitação dos policiais são essenciais para garantir uma atuação mais eficiente e respeitosa. De acordo com especialistas em segurança pública, uma formação abrangente que inclua aspectos de direitos humanos, mediação de conflitos e inteligência emocional pode transformar a abordagem policial. Além disso, a capacitação contínua é fundamental para que os policiais se mantenham atualizados sobre as melhores práticas. Por exemplo, países como a Noruega investem pesadamente na formação de seus policiais, resultando em índices de violência policial significativamente menores.
Ademais, o fortalecimento do vínculo comunitário é crucial para construir uma relação de confiança entre a polícia e a sociedade. Conforme estudos sociológicos, a presença ativa e positiva dos policiais em comunidades, através de programas de policiamento comunitário, pode reduzir a criminalidade e aumentar a cooperação dos cidadãos. Consequentemente, iniciativas como reuniões comunitárias e projetos sociais com a participação da polícia têm mostrado resultados promissores em diversas localidades. Um exemplo disso é o programa "Polícia Comunitária" no Japão, que promove a proximidade entre policiais e cidadãos, resultando em um ambiente mais seguro e colaborativo.
Desse modo, percebe-se que a promoção de mudanças estruturais e educacionais é vital para aprimorar a imagem dos policiais na sociedade. Por isso, é importante implementar políticas públicas que incentivem a formação contínua dos policiais e o fortalecimento de laços comunitários, garantindo uma atuação mais humanizada e eficaz.
Trecho de uma entrevista concedida pelo autor de novelas Sílvio de Abreu a Marcelo Marthe, jornalista da Revista Veja, publicada nas páginas amarelas, em 19 de julho de 2017.
Revista Veja: Antigamente, as pessoas eram mais bem informadas?
Sílvio de Abreu: Sem dúvida. Nas pesquisas que fazíamos nos anos 80 e 90, o nível de conhecimento das pessoas era muito maior. Hoje em dia, o público não entende coisas básicas. É muito difícil. Pior ainda: ninguém está interessado em aprender. No passado, era um valor nobre aprender inglês, história ou matemática. Hoje, quando o negócio aperta, você joga uma palavra no Google e tem uma resposta rápida e superficial para tudo. Para que esquentar a cabeça com essa chatice de se interessar de verdade por algum assunto?
(Revista Veja, Editora ABRIL, edição 2539, ano 50, nº 29, 19 de julho de 2017, p. 16).
A sociedade atual está diante da maior difusão de ideias e informações de todos os tempos. Todos os dias, em todos os lugares novos termos profissionais, sistemas, processos e cursos parecem emergir de uma fonte inesgotável de possibilidades que fluem de centenas de culturas e países. Pesquisadores de todas as nacionalidades lançam, quase que diariamente, uma descoberta que cria um novo olhar para os antigos paradigmas.
(http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/aprender-a-aprender-no-seculo-xxi/66835/-Acesso em 7.5.2018)
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Ao refletir sobre difusão de informações na sociedade contemporânea, percebe-se que o acesso à informação está mais amplo do que nunca, mas isso não se traduz necessariamente em um aumento do conhecimento profundo das pessoas. Nesse contexto, defende-se que ter acesso fácil à informação não implica em um aprendizado significativo e aprofundado. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a superficialidade do conhecimento adquirido através de buscas rápidas e a importância de desenvolver habilidades de aprendizado contínuo.
Preliminarmente, a superficialidade do conhecimento adquirido através de buscas rápidas é um fenômeno crescente na era digital. Conforme argumenta o autor de novelas Sílvio de Abreu, a facilidade de acesso a informações rápidas, muitas vezes, leva as pessoas a não se aprofundarem nos temas, limitando-se a respostas superficiais. Além disso, essa prática pode resultar em um entendimento raso, que não contribui para o desenvolvimento de um pensamento crítico e analítico. Por exemplo, ao buscar informações sobre um tema complexo como a mudança climática, muitos se contentam com resumos ou manchetes, sem explorar as nuances e dados científicos que sustentam o debate.
Ademais, a importância de desenvolver habilidades de aprendizado contínuo é crucial para o aprofundamento do conhecimento. De acordo com especialistas em educação, o aprendizado contínuo é uma habilidade essencial no século XXI, permitindo que indivíduos se adaptem às constantes mudanças e inovações. Consequentemente, aqueles que investem em um aprendizado constante e crítico tendem a ter uma compreensão mais profunda e abrangente dos assuntos. Um exemplo disso é o sucesso de profissionais que, além de buscar informações, dedicam-se a cursos e treinamentos que promovem um entendimento mais sólido e aplicável em suas áreas de atuação.
Desse modo, percebe-se que o simples acesso à informação não é suficiente para garantir um conhecimento aprofundado e significativo. Por isso, é importante promover a educação que valorize o aprendizado contínuo e crítico, incentivando as pessoas a irem além das respostas rápidas e a buscarem um entendimento mais profundo dos temas.
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Ao refletir sobre comunicação e leitura, percebe-se que a correta emissão e decodificação da mensagem é crucial em diversos aspectos da vida cotidiana e profissional. Nesse contexto, defende-se que a habilidade de comunicar-se eficazmente é essencial para o sucesso pessoal e profissional. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar o impacto da leitura na comunicação e as consequências da comunicação ineficaz.
Preliminarmente, o impacto da leitura na comunicação é significativo e transformador. Segundo especialistas em linguística, a leitura amplia o vocabulário, melhora a compreensão textual e aprimora a capacidade de articular ideias de forma clara e coerente. Além disso, a leitura frequente contribui para o desenvolvimento do pensamento crítico e da empatia, habilidades essenciais para a comunicação eficaz. Por exemplo, um estudo realizado pela Universidade de Stanford demonstrou que estudantes que leem regularmente apresentam melhor desempenho em habilidades de escrita e interpretação de texto.
Ademais, as consequências da comunicação ineficaz podem ser prejudiciais e limitantes. De acordo com pesquisas na área de comunicação empresarial, a falta de clareza e coerência na transmissão de mensagens pode resultar em mal-entendidos, conflitos e perda de oportunidades no ambiente de trabalho. Consequentemente, profissionais que não conseguem se expressar adequadamente podem enfrentar dificuldades em avançar em suas carreiras e estabelecer relacionamentos interpessoais eficazes. Um exemplo disso é a dificuldade de muitos profissionais em redigir e-mails claros e objetivos, o que pode levar a equívocos e retrabalho.
Desse modo, percebe-se que a capacidade de comunicar-se de forma eficaz é um diferencial crucial no mundo contemporâneo. Por isso, é importante fomentar o hábito da leitura desde a infância e investir em programas de capacitação em comunicação para adultos, visando melhorar a articulação verbal e escrita.
A vulnerabilidade das crianças e dos adolescentes transcende tamanho, força ou idade, mas liga-se às práticas sociais. Muitas vezes, eles apanham dos pais, são constrangidos por professores ou desrespeitados por vizinhos. Além disso, muitos lugares foram criados no intuito de protegê-los e acabaram tornando-se referência de escândalos de violação de seus direitos. Por outro lado, o trabalho dos conselhos tutelares tem mostrado que é dentro de casa que ocorrem os casos mais sérios de violação. Então, como reduzir a vulnerabilidade dos mais jovens, uma vez que aqueles que deveriam protegê-los são os que mais os ameaçam? Ora, se é na interação que eles podem correr riscos, é na sociedade mesma que eles podem encontrar proteção, já que existe a alternativa de que um outro seja testemunha de alguma violação. Portanto, a criança é menos protegida onde ela é menos visível.
Ao desenvolver seu texto, aborde, necessariamente, os seguintes aspectos:
a) criança e adolescente como sujeitos de direitos;
b) princípios da dignidade humana e da solidariedade; e
c) ações contra o abuso cometido contra crianças e adolescentes.
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Ao refletir sobre proteção de crianças e adolescentes, percebe-se que a responsabilidade social na proteção de menores é fundamental para assegurar o desenvolvimento saudável e seguro das novas gerações. Nesse contexto, defende-se que a sociedade deve atuar de forma integrada para garantir a proteção dos direitos das crianças e adolescentes. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar crianças e adolescentes como sujeitos de direitos e ações contra abusos e princípios de dignidade e solidariedade.
Preliminarmente, é essencial reconhecer que crianças e adolescentes são sujeitos de direitos, conforme estabelecido no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Segundo o ECA, essas garantias visam assegurar o desenvolvimento pleno e harmonioso dos menores, considerando suas necessidades físicas, emocionais e sociais. Além disso, é preciso que a sociedade, em suas diversas esferas, esteja atenta e preparada para identificar e intervir em situações de vulnerabilidade. Por exemplo, programas de conscientização nas escolas e comunidades podem fortalecer a rede de proteção social.
Ademais, ações contra abusos devem ser pautadas nos princípios da dignidade humana e da solidariedade. De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, todos os indivíduos têm direito a viver com dignidade e respeito, o que inclui a proteção contra qualquer forma de abuso ou exploração. Portanto, é crucial que políticas públicas e iniciativas privadas trabalhem em conjunto para criar ambientes seguros e acolhedores para crianças e adolescentes. Um exemplo disso são as campanhas de denúncia de abusos, que incentivam a população a agir em defesa dos menores.
Desse modo, percebe-se que a atuação integrada da sociedade é vital para a proteção dos direitos das crianças e dos adolescentes. Por isso, é importante que governos, instituições e cidadãos colaborem na criação e manutenção de redes de apoio e proteção, garantindo que os menores cresçam em ambientes seguros e respeitosos.
►o 11 de Setembro de 2001 e a nova escalada terrorista;
►o Estado Islâmico: intolerância e agressividade;
►a reação mundial ao terrorismo.
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Ao refletir sobre terrorismo na contemporaneidade, percebe-se que a civilização atual enfrenta desafios significativos em relação a ele . Nesse contexto, defende-se que a escalada do terrorismo contemporâneo demanda uma resposta global coordenada e eficaz. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar o impacto do 11 de Setembro de 2001 e a nova escalada terrorista e a intolerância e agressividade do Estado Islâmico e a reação mundial ao terrorismo.
Preliminarmente, o impacto do 11 de Setembro de 2001 foi um marco na história global, evidenciando a vulnerabilidade das nações frente ao terrorismo. De acordo com especialistas em segurança internacional, os ataques de 11 de Setembro não apenas chocaram o mundo, mas também redefiniram as estratégias de segurança global, levando a uma intensificação das medidas antiterroristas. Além disso, a resposta dos Estados Unidos, com a "Guerra ao Terror", exemplifica a mudança de paradigma na luta contra o terrorismo. Por exemplo, a invasão do Afeganistão e do Iraque demonstrou a disposição das nações em usar força militar para combater ameaças terroristas.
Ademais, a intolerância e agressividade do Estado Islâmico representam uma nova fase do terrorismo, caracterizada por extrema violência e propaganda eficaz. Conforme analistas políticos, o Estado Islâmico não apenas perpetrou atos de terror, mas também utilizou as redes sociais para recrutar e radicalizar indivíduos globalmente. Consequentemente, a comunidade internacional tem buscado formas de cooperação para combater esta ameaça, como visto nas coalizões formadas para combater o grupo na Síria e no Iraque. Um exemplo disso é a Resolução 2178 do Conselho de Segurança da ONU, que visa combater o fluxo de combatentes terroristas estrangeiros.
Desse modo, percebe-se que a resposta global ao terrorismo deve ser coordenada e eficaz, considerando as complexidades do cenário atual. Por isso, é importante que as nações continuem a fortalecer suas parcerias internacionais, compartilhem inteligência e promovam políticas de prevenção ao extremismo violento.
Decisão proferida pelo juiz Rafael Gonçalves de Paula nos autos nº 124/04 – 3ª Vara Criminal da Comarca de Palmas (TO), de fins de 2003:
“Trata-se de auto de prisão em flagrante de Saul Rodrigues Rocha e Hagamenon Rodrigues Rocha, que foram detidos em virtude do suposto furto de duas (2) melancias. Instado a se manifestar, o sr. Promotor de Justiça opinou pela manutenção dos indiciados na prisão”.
“Para conceder a liberdade aos indiciados, eu poderia invocar inúmeros fundamentos: ensinamentos de Jesus Cristo, Buda e Gandhi, o direito natural, o princípio da insignificância ou bagatela, o princípio da intervenção mínima, os princípios do chamado direito alternativo, o furto famélico, a injustiça da prisão de um lavrador e de um auxiliar de serviços gerais em contraposição à liberdade dos engravatados que sonegam milhões dos cofres públicos, o risco de colocar os indiciados na Universidade do Crime (o sistema penitenciário nacional).”
“Poderia sustentar que duas melancias não enriquecem nem empobrecem ninguém.”
“Poderia aproveitar para fazer um discurso contra a situação econômica brasileira, que mantém 95% da população sobrevivendo com o mínimo necessário.”
“Poderia brandir minha ira contra os neoliberais, o Consenso de Washington, a cartilha demagógica da esquerda, a utopia do socialismo, a colonização européia.”
“Poderia dizer que George Bush joga bilhões de dólares em bombas na cabeça dos iraquianos, enquanto bilhões de seres humanos passam fome pela Terra – e aí, cadê a Justiça neste mundo?”
“Poderia mesmo admitir minha mediocridade por não saber argumentar diante de tamanha obviedade.”
“Tantas são as possibilidades que ousarei agir em total desprezo às normas técnicas: não vou apontar nenhum desses fundamentos como razão de decidir.”
“Simplesmente mandarei soltar os indiciados.”
“Quem quiser que escolha o motivo.”
“Expeçam-se os alvarás. Intimem-se.”
NASSIF, Luís. Um clássico da Justiça. Folha de S. Paulo, São Paulo, 2 abr. 2004.
Como você pode notar, a decisão proferida pelo juiz Rafael Gonçalves de Paula, transcrita pelo jornalista Luís Nassif, do jornal Folha de S. Paulo, espelha um drama de profissão e, no caso, de consciência também.
Pensando nisso, escreva uma DISSERTAÇÃO procurando expor seu ponto de vista sobre o seguinte tema:
Furto de alimento: um problema justiça ou de direito? |
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Ao refletir sobre pensão alimentícia, percebe-se que o furto de alimento é um problema que envolve tanto a justiça quanto o direito. Nesse contexto, defende-se que essa questão deve ser vista sob a ótica da justiça social e dos direitos humanos. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar o princípio da insignificância e furto famélico e a justiça social e desigualdade econômica.
Preliminarmente, o princípio da insignificância e o conceito de furto famélico são fundamentais para entender a complexidade do tema. Segundo a doutrina jurídica, o princípio da insignificância visa excluir a tipicidade de condutas que não causam lesão significativa ao bem jurídico protegido, como no caso de furtos de pequeno valor. Ademais, o furto famélico é caracterizado pela subtração de bens para saciar a fome, o que revela uma situação de necessidade extrema. Por exemplo, em casos onde indivíduos furtam alimentos para sobreviver, a aplicação do princípio da insignificância pode ser uma solução justa e adequada.
Além disso, a justiça social e a desigualdade econômica são aspectos cruciais que não podem ser ignorados. Conforme estudos sociológicos, a desigualdade econômica é uma das principais causas de criminalidade, especialmente em contextos onde a população enfrenta dificuldades para atender suas necessidades básicas. Portanto, é essencial que o sistema de justiça considere as condições socioeconômicas dos envolvidos ao julgar casos de furto de alimentos. Um exemplo disso é a decisão de juízes que optam por medidas alternativas à prisão, reconhecendo a injustiça de penalizar severamente aqueles que furtam por necessidade.
Desse modo, percebe-se que a questão do furto de alimentos deve ser abordada considerando a justiça social e os direitos humanos. Por isso, é importante que o sistema judiciário adote uma abordagem mais humanizada, levando em conta o contexto socioeconômico dos acusados e promovendo políticas públicas que reduzam a desigualdade e garantam o acesso a necessidades básicas.