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Texto I - A impressão digital
 
Foi apenas em 1880 que o médico britânico Henry Faulds apresentou oficialmente um método de identificar as pessoas por meio das marcas existentes nos dedos. Publicada na revista científica Inglesa Nature, o estudo de Faulds é considerado o marco inicial da técnica de datiloscopia.
 
(...)
 
Radicado no Japão, Faulds começou a se interessar pelas impressões digitais por acaso. Observando cerâmicas antigas em um museu de Tóquio, ele percebeu marcas de dedos que ficaram impressas na superfície do pote durante milhares de anos. Comparando com as marcas deixadas pelos próprios dedos, Faulds percebeu que elas eram diferentes. Parecidas no conjunto, mas muito particulares nos detalhes. Enviou então suas conclusões ao famoso biólogo britânico Charles Darwin, Já velhinho e doente, o pai da teoria da evolução das espécies enviou a pesquisa de Faulds para seu primo, o também cientista  Francis Galton.
 
(...)
 
Mas o importante das pesquisas de Galton foi a conclusão de que os traços das impressões digitais possuíam características únicas em cada indivíduo, as chamadas minúcias, que jamais se repetiam em outra pessoa.
 
Apesar das premissas de Faulds e Galton estarem baseadas em um número muito pequeno de amostras, o sistema de identificação por impressões digitais é utilizado em quase todo o mundo.
 
In: Aventura na História, 21ª ed. (com adaptações).
 
 
Texto II - A lógica do cisne negro
 
Nassim Nicholas Taleb, um dos maiores especialistas em risco da atualidades, propõe a gestão do desconhecido, do pouco provável, do extremo. Por que? Oautor garante, em seu best-seller The Black Swan, que o impacto do altamente improvável – fatos fortuitos que ele chama de cisnes negros – é o que explica quase tudo.
 
(...)
 
Com um estilo provocador e questionador, Nassim Nicholas Taleb ilustra com esse exemplo o que ele denomina 'cisne negro", um acolhimento que, por definição, cumpre três condições:
 
- está fora do âmbito das expectativas porque nada no passado indica sua possibilidade;
- produz forte impacto; e 
- apesar de não ter sido esperado, torna-se claro e previsível em retrospectiva(ou seja, sua explicação é evidente depois da ocorrência).
 
Segundo Taleb, a metáfora do cisne negro não alude apenas à raridade de certos acontecimentos, mas também à fragilidade de nosso conhecimento e aos limites do aprendizado com base na observação e na experiência. Porque, como explica, antes do descobrimento na Austrália, acreditava-se que todos os cisnes eram brancos. Foi visto lá, pela primeira vez, um exemplar negro e, naquele momento, ficou demonstrada a falseabilidade do conhecimento fundado em milhares de anos de observações confirmatórias de milhões de cisnes brancos.
 
HSM Manegement, v. 6 nª 65, nov/dez.2007, p. 87-8 ( com adaptações).
 
Considerando que os textos acima tem caráter unicamente motivador, redija um texto dissertativo que contemple possíveis implicações, na investigação criminal e na segurança pública, da eventual ocorrência de impressões digitais idênticas. 
 

Rascunho Eficiente

Assunto: Investigação criminal
Tema: Possíveis implicações de impressões digitais idênticas na investigação criminal e segurança pública
Tese: A ocorrência de impressões digitais idênticas poderia comprometer a confiabilidade dos sistemas de identificação e gerar desafios significativos para a segurança pública.
Tópico 1: Impacto na investigação criminal
Tópico 2: Desafios para a segurança pública

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre investigação criminal, defende-se que a ocorrência de impressões digitais idênticas poderia comprometer a confiabilidade dos sistemas de identificação e gerar desafios significativos para a segurança pública. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar o impacto na investigação criminal e os desafios para a segurança pública.

Preliminarmente, o impacto na investigação criminal seria significativo caso impressões digitais idênticas fossem descobertas, pois a identificação precisa de indivíduos é crucial para a resolução de crimes. De acordo com especialistas em Criminologia, a confiabilidade das impressões digitais como método de identificação tem sido um pilar na investigação criminal desde o século XIX. Além disso, a descoberta de impressões digitais idênticas poderia levar a erros judiciais, onde indivíduos inocentes poderiam ser erroneamente implicados em crimes. Por exemplo, um caso hipotético onde duas pessoas compartilham impressões digitais idênticas poderia resultar em uma condenação injusta, minando a confiança no sistema judicial.

Ademais, os desafios para a segurança pública seriam igualmente preocupantes, uma vez que a identificação precisa é essencial para a manutenção da ordem e segurança. Conforme argumentam especialistas em segurança, a confiabilidade dos sistemas de identificação biométrica é fundamental para a prevenção de fraudes e crimes. Além disso, a ocorrência de impressões digitais idênticas poderia facilitar a atuação de criminosos que buscam explorar falhas no sistema de identificação. Por exemplo, um criminoso poderia se passar por outra pessoa com impressões digitais idênticas, dificultando a sua captura e responsabilização.

Desse modo, percebe-se que a possibilidade de impressões digitais idênticas comprometeria a confiabilidade dos sistemas de identificação e geraria desafios significativos para a segurança pública. Por isso, é importante que as autoridades invistam em pesquisas para aprimorar os métodos de identificação biométrica e desenvolvam protocolos de segurança que considerem a possibilidade de falhas no sistema atual.


Com o auxílio das informações abaixo, redija um texto dissertativo a respeito da redução da maioridade penal no Brasil. Se favorável à redução, explicite qual seria a idade ideal para o caso brasileiro.
TRANSCRIÇÃO DOS TEXTOS DO MAPA
América do Norte.
Estados Unidos: entre 6 e 18 anos, conforme a legislação estadual; México: 11 ou 12 anos para a maior dos estados.
América do Sul.
Argentina: 16 anos; Brasil: 18 anos; Chile: 16 anos; Colômbia: 18 anos; Peru: 18 anos.
Europa.
Alemanha: 14 anos; Dinamarca: 15 anos; Finlândia: 15 anos; França 13 anos; Itália: 14 anos; Noruega: 15 anos; Polônia: 13 anos; Escócia 8 anos; Inglaterra: 10 anos; Rússia: 14 anos; Suécia: 15 anos; Ucrânia: 10 anos.
Oriente Médio.
Irã: 9 anos (mulheres) e 15 (homens); Turquia: 11 anos.
África
África do Sul: 7 anos; Argélia: 13 anos; Egito: 15 anos; Etiópia: 9 anos; Marrocos:12 anos; Nigéria: 7 anos; Quência: 8 anos; Sudão: 7 anos; Tanzânia: 7 anos; Uganda: 12 anos.
Ásia.
Bangladesh: 7 anos; China: 14 anos; Coréia do sul: 12 anos; Filipinas: 9 anos; Índia: 7 anos; Indonésia: 8 anos; Japão: 14 anos; Myanmar: 7 anos; Nepal: 10 anos; Paquistão: 7 anos; Tailândia: 7 anos; Uzbequistão: 13 anos; Vietnã: 14 anos.
Brasil em números.
Existem no Brasil 39.578 menores cumprindo algum tipo de medida socioeducativa, o que representa 0,2% da população entre 12 e 18 anos. 13.489 desses menores estão internados em instituições como a Febem. 50% dos menores infratores do país estão no estado de São Paulo. Destes, 41,2% cumprem pena por roubo e 14,7% por homicídio. Fonte: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada(Ipea) e Subsecretaria de Promoção dos Direitos da Criança e do adolescente do estado de São Paulo
Curiosidades.
Na Suécia, em abril de 1997, havia apenas 15 jovens na faixa etária entre 14 e 18 anos cumprindo pena em alguma prisão. Na China, adolescentes entre 14 e 18 anos estão sujeitos a um sistema judicial, e suas penas podem chegar à prisão perpétua no caso de crimes particularmente bárbaros ( chamados no Brasil de Hediondos).

Rascunho Eficiente

Assunto: maioridade penal no Brasil
Tema: redução da idade penal no contexto brasileiro
Tese: a redução da maioridade penal para 16 anos pode ser uma medida eficaz para combater a criminalidade juvenil
Tópico 1: comparação internacional das idades de responsabilidade penal
Tópico 2: impacto social e legal da redução da maioridade penal no Brasil

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre maioridade penal no Brasil, percebe-se que a redução da idade penal no contexto brasileiro é um tema controverso e relevante. Nesse contexto, defende-se que a redução da maioridade penal para 16 anos pode ser uma medida eficaz para combater a criminalidade juvenil. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a comparação internacional das idades de responsabilidade penal e o impacto social e legal da redução da maioridade penal no Brasil.

Preliminarmente, a comparação internacional das idades de responsabilidade penal revela disparidades significativas entre os países. De acordo com dados de várias nações, países como a Inglaterra e a Escócia estabelecem a responsabilidade penal a partir de idades tão jovens quanto 10 e 8 anos, respectivamente, enquanto nações como a Alemanha e a França adotam idades mínimas de 14 e 13 anos. Além disso, na América do Sul, países como a Argentina e o Chile já implementaram a maioridade penal aos 16 anos, o que demonstra uma tendência regional que o Brasil poderia considerar. Por exemplo, a experiência de países europeus que adotaram idades mais baixas para a responsabilidade penal pode servir de referência para avaliar os possíveis efeitos de uma mudança na legislação brasileira.

Ademais, o impacto social e legal da redução da maioridade penal no Brasil é um aspecto que merece atenção. Especialistas em Direito Penal e Sociologia, argumentam que a redução da idade penal pode contribuir para a diminuição da criminalidade juvenil ao responsabilizar mais cedo os jovens por seus atos, além de servir como um fator dissuasivo. Consequentemente, a implementação de políticas públicas eficazes, como programas de reabilitação e educação, é essencial para garantir que a mudança na legislação não resulte em um aumento da população carcerária sem oferecer soluções para a reintegração social. Por exemplo, países que adotaram a redução da maioridade penal com sucesso também investiram em sistemas de justiça juvenil que priorizam a reabilitação e a educação, em vez de apenas punição.

Desse modo, percebe-se que a redução da maioridade penal para 16 anos no Brasil pode ser uma medida eficaz para combater a criminalidade juvenil, desde que acompanhada de políticas públicas adequadas. Por isso, é importante que o governo brasileiro considere a implementação de programas de reabilitação e educação para jovens infratores, além de garantir que o sistema de justiça juvenil seja capaz de lidar com as especificidades dessa faixa etária.


Apesar de organizações públicas possuírem propósitos distintos de organizações privadas (para o setor público, a eficiência está associada ao atendimento das demandas da sociedade e, para o setor privado, a eficiência está vinculada a aspectos ligados à lucratividade dos empreendimentos), atualmente, as estratégias utilizadas para a consecução dos objetivos tendem a ser semelhantes e norteiam-se pela importância do valor que o capital humano agrega à organização. O investimento em formas que possibilitem que o conhecimento individual seja agregado ao conhecimento coletivo da organização cria valores que não são tangíveis e também não se encontram à venda.
(Adaptado de: FERREIRA, Michelle Karen de Brunis.
Disponível em: https://www3.faac.unesp.br)
A solidez do tecido empresarial e organizacional é crucial para uma economia estruturalmente forte. Fundamental alavanca para que se atinja esse objetivo é a motivação do trabalhador, seja na esfera pública ou privada. É unânime a ideia de que felicidade no trabalho gera felicidade pessoal e vice-versa. Para além das características de cada um, há que se encontrar motivação no dia a dia laboral.
(Adaptado de: NEIVA, Filipa. Disponível em: http://www.scielo.mec.pt/)
Com base nas ideias expostas acima, desenvolva um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema:
O investimento no capital humano para o sucesso de uma organização

Rascunho Eficiente

Assunto: Motivação no trabalho
Tema: Investimento no capital humano para o sucesso organizacional
Tese: O desenvolvimento do capital humano é essencial para a prosperidade das organizações
Tópico 1: Importância da motivação dos trabalhadores
Tópico 2: Integração do conhecimento individual ao coletivo

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre motivação no trabalho, defende-se que o desenvolvimento do capital humano é essencial para a prosperidade das organizações. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância da motivação dos trabalhadores e a integração do conhecimento individual ao coletivo.

Preliminarmente, a importância da motivação dos trabalhadores é um fator determinante para o sucesso organizacional. De acordo com estudos de comportamento organizacional, trabalhadores motivados tendem a ser mais produtivos, criativos e comprometidos com os objetivos da organização. Além disso, a motivação no ambiente de trabalho contribui para a redução do absenteísmo e da rotatividade, fatores que impactam diretamente nos custos e na eficiência organizacional. Por exemplo, empresas que investem em programas de bem-estar e reconhecimento profissional frequentemente relatam um aumento significativo na satisfação e no desempenho dos seus colaboradores.

Ademais, a integração do conhecimento individual ao coletivo é vital para a inovação e a competitividade. Segundo especialistas em gestão do conhecimento, a troca de experiências e a colaboração entre os membros da equipe potencializam a criação de soluções inovadoras e a melhoria contínua dos processos. Consequentemente, organizações que promovem um ambiente colaborativo conseguem se adaptar mais rapidamente às mudanças do mercado e atender de forma mais eficaz às demandas dos clientes. Um exemplo disso é o sucesso de empresas que adotam práticas de "mentoring" e "coaching", que facilitam a disseminação de conhecimentos e habilidades entre os colaboradores.

Desse modo, percebe-se que o desenvolvimento do capital humano é um pilar fundamental para a prosperidade das organizações. Por isso, é importante que as organizações invistam em programas de capacitação, bem-estar e integração, visando não apenas o crescimento individual dos colaboradores, mas também o fortalecimento do conhecimento coletivo.


A garantia de uma boa qualidade de vida na terceira idade depende de fatores sociais, culturais, ambientais e individuais. Esses fatores interferem nos papéis que a pessoa idosa desempenha na sociedade.
Com base nas ideias apresentadas, escreva um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema:
A interação do idoso em sociedade

Rascunho Eficiente

Assunto: Qualidade de vida na terceira idade
Tema: A interação do idoso em sociedade
Tese: A participação ativa dos idosos na sociedade é essencial para sua qualidade de vida
Tópico 1: Importância dos laços sociais para os idosos
Tópico 2: Barreiras culturais e sociais enfrentadas pelos idosos

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre qualidade de vida na terceira idade, defende-se que a participação ativa dos idosos na sociedade é essencial para sua qualidade de vida. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância dos laços sociais para os idosos e as barreiras culturais e sociais enfrentadas por eles.

Preliminarmente, a importância dos laços sociais para os idosos não pode ser subestimada. Conforme estudos realizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a interação social é um dos principais fatores que contribuem para a saúde mental e emocional dos idosos, reduzindo riscos de depressão e isolamento. Além disso, a manutenção de amizades e a participação em atividades comunitárias fornecem um senso de propósito e pertencimento. Por exemplo, programas de voluntariado para idosos têm mostrado resultados positivos ao promoverem a integração social e o bem-estar.

Ademais, as barreiras culturais e sociais enfrentadas pelos idosos são desafios significativos. De acordo com especialistas em Gerontologia, os idosos frequentemente enfrentam preconceitos e estigmas que limitam sua participação ativa na sociedade. Consequentemente, muitos acabam se isolando, o que pode agravar problemas de saúde mental e física. Um exemplo disso é a falta de acessibilidade em espaços públicos, que impede muitos idosos de participarem de atividades sociais e culturais.

Desse modo, percebe-se que a participação ativa dos idosos na sociedade é vital para garantir uma boa qualidade de vida na terceira idade. Por isso, é importante promover políticas públicas que incentivem a inclusão social dos idosos, como a criação de espaços acessíveis e programas de integração intergeracional.


 
A cultura brasileira em sua essência seria composta por uma diversidade cultural, fruto dessa aproximação que se desenvolveu desde os tempos de colonização, a qual não foi, necessariamente, um processo amistoso entre colonizadores e colonizados, entre brancos e índios, entre brancos e negros. Se é verdade que portugueses, indígenas e africanos estiveram em permanente contato, também é fato que essa aproximação foi marcada pela exploração e pela violência impostas a índios e negros pelos europeus colonizadores, os quais a seu modo tentavam impor seus valores, sua religião e seus interesses. Porém, podemos afirmar que, apesar desse contato hostil num primeiro momento entre as etnias, o processo de mestiçagem contribuiu para a diversidade da cultura brasileira no que diz respeito aos costumes, práticas, valores, entre outros aspectos que poderiam compor o que alguns autores chamam de caráter nacional.
 
(Disponível em www.brasilescola.com.br/sociologia/diversidade. Acesso em 19/11/2015.)
 
Ser diferente tem sido um peso na vida de muita gente. Costumeiramente somos ensinadas/os que “ser diferente” não é algo muito bom e pode causar problemas e sofrimento. Grande parte da nossa educação, explícita ou implícita, nos empurra para sermos “normais”, para nos encaixar, para sermos iguais aos outros. Com isso, estamos perdendo nossas particularidades, nossa cultura e nosso ser interior fica prejudicado no seu desenvolvimento próprio.
 
(UETI, Paulo. Jornal Pastoral da Criança/CNBB. Curitiba, nov/2014.)
 
PROPOSTA
 
A partir de sua reflexão sobre a temática abordada nos textos de apoio, produza um texto dissertativo-argumentativo em que você exponha e defenda sua posição sobre o tratamento que a sociedade brasileira dispensa à diversidade étnico-cultural. Lembre-se de que correção gramatical, coesão, coerência, argumentação são imprescindíveis na construção de um texto.

Rascunho Eficiente

Assunto: diversidade cultural no Brasil
Tema: tratamento da sociedade brasileira à diversidade étnico-cultural
Tese: a sociedade brasileira ainda enfrenta desafios para aceitar e valorizar plenamente sua diversidade étnico-cultural
Tópico 1: histórico de imposição cultural e suas consequências
Tópico 2: importância da valorização da diversidade para o desenvolvimento social

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre diversidade cultural no Brasil, defende-se que a sociedade brasileira ainda enfrenta desafios para aceitar e valorizar plenamente sua diversidade étnico-cultural. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar o histórico de imposição cultural e suas consequências e a importância da valorização da diversidade para o desenvolvimento social.

Preliminarmente, o histórico de imposição cultural no Brasil e suas consequências são aspectos fundamentais para entender o presente. De acordo com estudiosos da área de Sociologia, a colonização portuguesa no Brasil foi marcada por um processo de dominação cultural, onde os valores e tradições europeias foram impostos às populações indígenas e africanas. Consequentemente, isso gerou um ambiente de resistência e adaptação, onde culturas foram mescladas, mas muitas vezes de forma desigual. Por exemplo, a religião católica foi amplamente difundida, enquanto práticas religiosas africanas e indígenas foram marginalizadas.

Além disso, a importância da valorização da diversidade para o desenvolvimento social não pode ser subestimada. Conforme apontam especialistas em Antropologia, a diversidade cultural é um motor de inovação e criatividade, promovendo um ambiente rico em perspectivas variadas. Ademais, a aceitação e integração de diferentes culturas podem fortalecer a coesão social e reduzir desigualdades. Um exemplo disso é a valorização da culinária afro-brasileira, que não só enriquece a gastronomia nacional, mas também promove o reconhecimento das contribuições culturais africanas.

Desse modo, percebe-se que a sociedade brasileira ainda enfrenta desafios significativos para aceitar e valorizar plenamente sua diversidade étnico-cultural. Por isso, é importante implementar políticas públicas que promovam a educação multicultural e o reconhecimento das contribuições de todas as etnias para a construção da identidade nacional.


Considere a seguinte situação. A diretoria da Foz Previdência decidiu realizar uma campanha junto aos funcionários para evitar desperdícios (de material, de tempo, de recursos gastos desnecessariamente). Você foi incumbido de redigir uma circular a ser encaminhada a todos os funcionários para solicitar a adesão à campanha. Escreva a circular atentando para as orientações abaixo:

A circular será assinada pela Diretora-Superintendente da Foz Previdência e deve:

• ter de 12 a 15 linhas;
• ser dirigida a todos os funcionários da Foz Previdência;
• esclarecer quais são os objetivos da campanha;
• apresentar pelo menos quatro ações que podem resultar na redução de desperdícios;
• motivar os funcionários para a adesão às ações propostas.

Rascunho Eficiente

Assunto: Circular para evitar desperdícios
Tema: Campanha de conscientização na Foz Previdência
Tese: Engajamento dos funcionários na redução de desperdícios
Tópico 1: Objetivos da campanha
Tópico 2: Ações práticas para redução de desperdícios

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre o desperdício de material e tempo, percebe-se que a campanha de conscientização na Foz Previdência visa promover uma cultura de economia e eficiência entre os colaboradores. Nesse contexto, defende-se que o engajamento dos funcionários na redução de desperdícios é essencial para o sucesso da iniciativa. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar os objetivos da campanha e as ações práticas para redução de desperdícios.

Preliminarmente, os objetivos da campanha incluem a conscientização sobre o uso racional de recursos, a promoção de práticas sustentáveis e a redução de custos operacionais. Segundo especialistas em gestão de recursos, a conscientização é um passo crucial para a mudança de comportamento organizacional. Além disso, a campanha busca envolver todos os níveis hierárquicos para garantir um impacto abrangente. Por exemplo, a implementação de "feedback" contínuo pode ajudar a monitorar o progresso e ajustar estratégias conforme necessário.

Ademais, as ações práticas para redução de desperdícios incluem a digitalização de documentos, a otimização de processos, a reutilização de materiais e a conscientização sobre o uso de energia. De acordo com estudos de eficiência energética, medidas simples, como apagar luzes ao sair de uma sala, podem resultar em economias significativas. Consequentemente, a adoção de práticas de "cloud computing" pode reduzir a necessidade de papel e armazenamento físico. Por exemplo, empresas que adotaram essas práticas relataram uma redução de até 30% nos custos operacionais.

Desse modo, percebe-se que o envolvimento dos funcionários é fundamental para alcançar os objetivos de redução de desperdícios. Por isso, é importante promover treinamentos e workshops para capacitar os colaboradores e incentivá-los a adotar as práticas propostas.


I
Em visita aos Estados Unidos, em 1970, Margaret Thatcher fez o seguinte pronunciamento:
“Uma das razões por que valorizamos indivíduos não é porque sejam todos iguais, mas porque são todos diferentes. Permitamos que nossos filhos cresçam, alguns mais altos que outros, se tiverem neles a capacidade de fazê-lo. Pois devemos construir uma sociedade na qual cada cidadão possa desenvolver plenamente seu potencial, tanto para seu próprio benefício quanto para o da comunidade como um todo.”
A premissa crucial que leva a afirmação de Thatcher a parecer quase evidente em si mesma − a suposição de que a “comunidade como um todo” seria adequadamente servida por todo cidadão dedicado a seu “próprio benefício” − acabou por ser admitida como ponto pacífico. Assim, no fim do século passado, tornou-se aceita a noção de que, ao agir egoisticamente, de algum modo as pessoas beneficiariam as outras.
(Adaptado de: ZYGMUNT, Bauman. A riqueza de poucos beneficia todos nós?
Rio de Janeiro: Zahar, 2015, p.30)
II
Segundo a ortodoxia econômica, uma boa dose de desigualdade leva a economias mais eficientes e crescimento mais rápido. Isso se dá porque retornos mais altos e impostos menores no topo da escala − segundo afirmam − fomentariam o empreendedorismo e engendrariam um bolo econômico maior.
Assim, terá dado certo a experiência de fomento da desigualdade? Os indícios sugerem que não. A disparidade de riqueza atingiu dimensões extraordinárias, mas sem o progresso econômico prometido.
(Adaptado de: LANSEY, Stewart apud ZYGMUNT, Bauman. A riqueza de poucos beneficia todos nós?
Rio de Janeiro: Zahar, 2015, p.24-25)
Considerando os textos acima, escreva uma dissertação argumentativa em que você discuta a seguinte questão:
A realização individual fomentaria maior igualdade social?

Rascunho Eficiente

Assunto: Desigualdade econômica e realização individual
Tema: A relação entre realização individual e igualdade social
Tese: A realização individual, por si só, não garante maior igualdade social
Tópico 1: Limitações do individualismo na promoção da igualdade social
Tópico 2: Necessidade de políticas públicas para equilibrar desigualdades

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre desigualdade econômica e realização individual, defende-se que a realização individual, por si só, não garante maior igualdade social. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar as limitações do individualismo na promoção da igualdade social e a necessidade de políticas públicas para equilibrar desigualdades.

Preliminarmente, a análise das limitações do individualismo na promoção da igualdade social revela aspectos cruciais. De acordo com Zygmunt Bauman, a crença de que o benefício individual automaticamente se traduz em bem-estar coletivo é uma simplificação que ignora as complexidades sociais. Além disso, a busca desenfreada pelo sucesso pessoal pode exacerbar desigualdades existentes, ao invés de mitigá-las. Por exemplo, em sociedades onde o acesso a recursos como educação e saúde é desigual, aqueles com mais privilégios tendem a se beneficiar mais, perpetuando ciclos de desigualdade.

Ademais, a necessidade de políticas públicas para equilibrar desigualdades é evidente e urgente. Conforme a Sociologia, a disparidade de riqueza não se resolve apenas com incentivos ao empreendedorismo, mas requer intervenções estruturais que promovam equidade. Consequentemente, políticas fiscais progressivas, investimento em educação pública de qualidade e sistemas de saúde acessíveis são essenciais para criar um ambiente onde a realização individual possa contribuir para o bem-estar coletivo. Um exemplo disso é o modelo de bem-estar social adotado por países nórdicos, que combina liberdade econômica com forte rede de proteção social, resultando em sociedades mais igualitárias.

Desse modo, percebe-se que a realização individual, sem o suporte de políticas inclusivas, não é suficiente para promover igualdade social. Por isso, é importante que governos e sociedade civil trabalhem juntos para implementar políticas que garantam oportunidades equitativas para todos, independentemente de sua origem socioeconômica.


 
A cultura brasileira em sua essência seria composta por uma diversidade cultural, fruto dessa aproximação que se desenvolveu desde os tempos de colonização, a qual não foi, necessariamente, um processo amistoso entre colonizadores e colonizados, entre brancos e índios, entre brancos e negros. Se é verdade que portugueses, indígenas e africanos estiveram em permanente contato, também é fato que essa aproximação foi marcada pela exploração e pela violência impostas a índios e negros pelos europeus colonizadores, os quais a seu modo tentavam impor seus valores, sua religião e seus interesses. Porém, podemos afirmar que, apesar desse contato hostil num primeiro momento entre as etnias, o processo de mestiçagem contribuiu para a diversidade da cultura brasileira no que diz respeito aos costumes, práticas, valores, entre outros aspectos que poderiam compor o que alguns autores chamam de caráter nacional.
 
(Disponível em www.brasilescola.com.br/sociologia/diversidade. Acesso em 19/11/2015.)
 
Ser diferente tem sido um peso na vida de muita gente. Costumeiramente somos ensinadas/os que “ser diferente” não é algo muito bom e pode causar problemas e sofrimento. Grande parte da nossa educação, explícita ou implícita, nos empurra para sermos “normais”, para nos encaixar, para sermos iguais aos outros. Com isso, estamos perdendo nossas particularidades, nossa cultura e nosso ser interior fica prejudicado no seu desenvolvimento próprio.
 
(UETI, Paulo. Jornal Pastoral da Criança/CNBB. Curitiba, nov/2014.)
 
PROPOSTA
 
A partir de sua reflexão sobre a temática abordada nos textos de apoio, produza um texto dissertativo-argumentativo em que você exponha e defenda sua posição sobre o tratamento que a sociedade brasileira dispensa à diversidade étnico-cultural. Lembre-se de que correção gramatical, coesão, coerência, argumentação são imprescindíveis na construção de um texto.

Rascunho Eficiente

Assunto: diversidade cultural no Brasil
Tema: tratamento da sociedade brasileira à diversidade étnico-cultural
Tese: a sociedade brasileira ainda enfrenta desafios para aceitar e valorizar plenamente sua diversidade étnico-cultural
Tópico 1: histórico de imposição cultural e suas consequências
Tópico 2: importância da valorização da diversidade para o desenvolvimento social

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre cultura, percebe-se que o tratamento da sociedade brasileira à diversidade étnico-cultural ainda é um desafio significativo. Nesse contexto, defende-se que a sociedade brasileira ainda enfrenta desafios para aceitar e valorizar plenamente sua diversidade étnico-cultural. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar o histórico de imposição cultural e suas consequências e a importância da valorização da diversidade para o desenvolvimento social.

Preliminarmente, o histórico de imposição cultural no Brasil e suas consequências são aspectos fundamentais para entender o presente. De acordo com estudiosos da área de Sociologia, a colonização portuguesa no Brasil foi marcada por um processo de dominação cultural, onde os valores e tradições europeias foram impostos às populações indígenas e africanas. Consequentemente, isso gerou um ambiente de resistência e adaptação, onde culturas foram mescladas, mas muitas vezes de forma desigual. Por exemplo, a religião católica foi amplamente difundida, enquanto práticas religiosas africanas e indígenas foram marginalizadas.

Além disso, a importância da valorização da diversidade para o desenvolvimento social não pode ser subestimada. Conforme apontam especialistas em Antropologia, a diversidade cultural é um motor de inovação e criatividade, promovendo um ambiente rico em perspectivas variadas. Ademais, a aceitação e integração de diferentes culturas podem fortalecer a coesão social e reduzir desigualdades. Um exemplo disso é a valorização da culinária afro-brasileira, que não só enriquece a gastronomia nacional, mas também promove o reconhecimento das contribuições culturais africanas.

Desse modo, percebe-se que a sociedade brasileira ainda enfrenta desafios significativos para aceitar e valorizar plenamente sua diversidade étnico-cultural. Por isso, é importante implementar políticas públicas que promovam a educação multicultural e o reconhecimento das contribuições de todas as etnias para a construção da identidade nacional.


Leia o seguinte texto:
A pergunta pairava em uma legenda na tela da TV durante o programa apresentado por Leilane Neubarth no canal Globo News: “Policiais de folga devem reagir a assaltos?”. O motivo do questionamento era a notícia sobre a atitude da policial militar Kátia da Silva Sastre, que disparou três tiros e matou um assaltante em frente à escola em que a filha dela estuda, em Suzano (SP), quando iria participar de uma festa do Dia das Mães. No dia seguinte à ocorrência, a cabo da PM, que está na corporação há 20 anos, foi homenageada pelo governador paulista, Márcio França. Recebeu flores e elogios. “Ela é um exemplo do que um policial deve fazer. Por ela, pela sociedade, pela própria filha”, disse França. O secretário da Segurança Pública do Estado, Mágino Alves, reforçou as palavras do governador ao afirmar que a policial agiu corretamente, seguindo o protocolo da PM. O secretário aproveitou para lembrar que a população em geral não deve reagir a tentativas de assalto.
Dentro dessa premissa, parece perfeitamente legítimo que um telejornal questione se um policial de folga deve seguir a recomendação que vale para a população em geral ou reagir. A reação de muitos dos telespectadores não foi responder à pergunta, e sim criticá-la com veemência, como se o assunto não pudesse ser nem sequer debatido. Entre os internautas que aproveitaram a oportunidade para manifestar sua visão maniqueísta está a âncora do “SBT Brasil”, Rachel Sheherazade, para quem a pergunta é “estúpida”. Pelo Twitter, Leilane respondeu às provocações de forma igualmente visceral: “As pessoas não querem ler, assistir nem entender nada. Querem apenas odiar. Extravasar seu ódio, sua própria violência interna contra tudo que vem acontecendo nesse país”. O tom da resposta, talvez pelo calor do momento, pode ser exagerado, mas o que ela diz resume a cultura de ódio que divide a sociedade brasileira justamente nas questões que exigem um debate equilibrado. A pergunta exibida no noticiário nem mesmo tocava no ponto crucial da ação da policial: se ela deveria ter atirado com a intenção de matar, como fez, ou tentado desarmar o assaltante que, segundo ela, já havia efetuado dois disparos. Também não se indagou se cabe ao governador do Estado homenagear a policial pela bravura, mesmo fora de serviço. A questão era simples, sem viés ideológico, sem qualquer apologia a fazer justiça com as próprias mãos ou condenação ao uso de letalidade policial. Por isso mesmo merece ser formulada. Perguntar não ofende.
(Disponível em: <https://istoe.com.br/tiros-flores-e-intolerancia/>)

Rascunho Eficiente

Assunto: Segurança Pública
Tema: Debate sobre a conduta de policiais fora de serviço
Tese: A importância de discutir a atuação de policiais de folga em situações de risco
Tópico 1: A necessidade de um debate equilibrado sobre a atuação policial
Tópico 2: A influência da opinião pública e da mídia na percepção das ações policiais

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre segurança pública, percebe-se que o debate sobre a conduta de policiais fora de serviço é crucial para a sociedade. Nesse contexto, defende-se que é fundamental discutir a atuação de policiais de folga em situações de risco. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a necessidade de um debate equilibrado sobre a atuação policial e a influência da opinião pública e da mídia na percepção das ações policiais.

Preliminarmente, a necessidade de um debate equilibrado sobre a atuação policial é essencial. Segundo especialistas em segurança pública, discutir as ações de policiais fora de serviço pode ajudar a definir protocolos claros e evitar julgamentos precipitados. Além disso, um debate aberto pode promover uma compreensão mais profunda das complexidades envolvidas nas decisões tomadas em momentos de crise. Por exemplo, o caso da policial Kátia Sastre ilustra a necessidade de se discutir as circunstâncias e intenções por trás de ações letais.

Ademais, a influência da opinião pública e da mídia na percepção das ações policiais é significativa. De acordo com analistas de mídia, a forma como eventos são noticiados pode moldar a opinião pública e impactar decisões políticas. Consequentemente, é vital que a cobertura midiática seja imparcial e informativa, permitindo que o público forme opiniões baseadas em fatos. Por exemplo, a reação de figuras públicas e a cobertura jornalística podem influenciar a percepção de heroísmo ou condenação em casos de reação policial.

Desse modo, percebe-se que discutir a atuação de policiais de folga em situações de risco é essencial para a sociedade. Por isso, é importante promover debates públicos e educacionais que abordem a complexidade das ações policiais e incentivem uma cobertura midiática responsável.


Leia os textos de apoio abaixo.
 
O segundo volume da PNS 2013 (Pesquisa Nacional de Saúde), divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na manhã desta terça-feira (2), mostra que 15,5 milhões de brasileiros com mais de 18 anos (10,6% da população) já se sentiram discriminados na rede de saúde (pública ou privada). [...]
 
De acordo com a metodologia utilizada pelo IBGE, os entrevistados poderiam assinalar mais de um motivo para justificar a razão pela qual se sentiram discriminados. Pouco mais de 13% afirmaram que haviam sido vítimas de preconceito racial, e 8,1% responderam religião ou crença. Apenas 1,7% relatou que foi vítima de homofobia.
 
(Disponível em http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2015/06/02. Acesso em 04/01/2016.)
 
[...] a Constituição Federal de 1988 reconhece a saúde como direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
 
Dentre os direitos sociais, o direito à saúde foi eleito pelo constituinte como de peculiar importância. A forma como foi tratada, em capítulo próprio, demonstra o cuidado que se teve com esse bem jurídico. Com efeito, o direito à saúde, por estar intimamente atrelado ao direito à vida, manifesta a proteção constitucional à dignidade da pessoa humana.
 
A saúde, consagrada na Constituição Federal de 1988 como direito social fundamental, recebe, deste modo, proteção jurídica diferenciada na ordem jurídico-constitucional brasileira.
 
(Disponível em http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo. Acesso em 03/01/2016.)
 
PROPOSTA
 
A partir de sua reflexão sobre a temática abordada nos textos, produza um texto dissertativo-argumentativo em que você exponha e defenda sua posição sobre o tratamento dado pelo Estado aos brasileiros em termos de saúde pública. Lembre-se de que correção gramatical, coesão, coerência, argumentação são imprescindíveis na construção de um texto.

Rascunho Eficiente

Assunto: discriminação na saúde pública brasileira
Tema: tratamento dado pelo Estado à saúde pública no Brasil
Tese: o Estado brasileiro falha em garantir um sistema de saúde pública igualitário e livre de discriminação
Tópico 1: desigualdade no acesso e tratamento na saúde pública
Tópico 2: necessidade de políticas públicas efetivas para combater a discriminação

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre saúde pública , percebe-se que o tratamento dado pelo Estado à saúde pública no Brasil é insuficiente para garantir igualdade e respeito aos direitos dos cidadãos. Nesse contexto, defende-se que o Estado brasileiro falha em garantir um sistema de saúde pública igualitário e livre de discriminação. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar desigualdade no acesso e tratamento na saúde pública e necessidade de políticas públicas efetivas para combater a discriminação.

Preliminarmente, a desigualdade no acesso e tratamento na saúde pública é um problema persistente e preocupante. De acordo com dados do Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), milhões de brasileiros relatam experiências de discriminação em serviços de saúde, o que evidencia falhas no sistema que deveriam ser inclusivas e igualitárias. Além disso, a discriminação racial e religiosa são as mais citadas, revelando um padrão de preconceito que afeta diretamente a qualidade do atendimento recebido. Por exemplo, uma pessoa que se sente discriminada pode evitar buscar atendimento médico, agravando seu estado de saúde e aumentando a desigualdade no acesso aos cuidados.

Ademais, a necessidade de políticas públicas efetivas para combater a discriminação é imperativa. Conforme a Constituição Federal de 1988, a saúde é um direito de todos e um dever do Estado, que deve garantir acesso universal e igualitário aos serviços de saúde. No entanto, a realidade mostra que as políticas atuais não são suficientes para eliminar as barreiras de discriminação. Por exemplo, programas de treinamento para profissionais de saúde sobre diversidade e inclusão podem ser uma medida eficaz para reduzir o preconceito e melhorar o atendimento.

Desse modo, percebe-se que o Estado brasileiro não tem sido eficaz em garantir um sistema de saúde pública que respeite a igualdade e a dignidade de todos os cidadãos. Por isso, é importante implementar políticas públicas que promovam a igualdade no atendimento de saúde, incluindo treinamentos para profissionais e campanhas de conscientização sobre discriminação.