A questão que me preocupa, à luz da violência global recente, é: quem conta como humano? Quais vidas contam como vidas? E, finalmente, o que concede a uma vida ser passível de luto? Apesar de nossas diferenças de lugar e história, minha hipótese é que é possível recorrer a um “nós”, pois todos temos a noção do que é ter perdido alguém. A perda nos transformou em um tênue “nós”. E se perdemos, logo tivemos, desejamos e amamos, lutamos para encontrar as condições para o nosso desejo. [...]
(BUTLER, Judith. Vida precária Os poderes do luto e da violência. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019. p.40)
No fragmento acima, a autora convida-nos a refletir acerca das diferentes vidas e seus distintos níveis de humanidade. Considerando sua visão de mundo, a leitura do trecho motivador e a atenção aos direitos humanos, escreva um texto dissertativo-argumentativo a respeito do seguinte tema:
“Do direito seletivo à humanidade e à vida e suas consequências para a sociedade brasileira”.
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre a questão da humanidade e da vida na sociedade, percebe-se que o direito seletivo à humanidade e à vida tem consequências profundas no Brasil. Nesse contexto, defende-se que a seletividade no reconhecimento da humanidade e do valor das vidas humanas gera desigualdade e violência social. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a desumanização de grupos marginalizados e suas raízes históricas e as consequências sociais e políticas da desvalorização de certas vidas.
Preliminarmente, a desumanização de grupos marginalizados no Brasil tem raízes históricas profundas, que perpetuam desigualdades estruturais. Segundo alguns sociólogos, a sociedade brasileira foi construída sobre bases de exclusão e hierarquização racial e social, que ainda hoje influenciam a percepção de quem é considerado plenamente humano. Além disso, essa desumanização se manifesta em práticas cotidianas e institucionais, como a violência policial desproporcional contra jovens negros. Por exemplo, o caso de João Pedro, um adolescente negro morto em uma operação policial no Rio de Janeiro, ilustra como certas vidas são desvalorizadas.
Ademais, as consequências sociais e políticas da desvalorização de certas vidas são amplamente prejudiciais e perpetuam ciclos de violência e exclusão. De acordo comparte dos filósofos, quando certas vidas não são reconhecidas como dignas de luto, a sociedade perde a capacidade de se unir em torno de valores comuns de justiça e igualdade. Consequentemente, isso gera um ambiente de indiferença e normalização da violência, especialmente contra os mais vulneráveis. Um exemplo disso é a falta de políticas públicas efetivas para proteger populações indígenas e quilombolas, cujas vidas são frequentemente negligenciadas.
Desse modo, percebe-se que a seletividade no reconhecimento da humanidade e do valor das vidas humanas perpetua desigualdade e violência social. Por isso, é importante promover uma educação inclusiva que valorize todas as vidas e fomente a empatia e o respeito às diferenças, além de políticas públicas que garantam a proteção e valorização de todos os cidadãos, independentemente de sua origem ou condição social.
Texto I
Pesquisa aponta aumento da violência nas escolas da rede pública de São Paulo
Professores e estudantes relatam casos de bullying, agressões verbais e físicas e vandalismo
Uma pesquisa realizada pela Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), em parceria com o Instituto Locomotiva, aponta que cinco em cada dez professores da rede pública de ensino (54%) já sofreram algum tipo de violência nas dependências das escolas.
Esse número era de 51% em 2017 e chegou a ser de 44% em 2014. O levantamento ouviu 1.000 estudantes com 14 anos ou mais e 701 professores da rede estadual em 14 municípios, entre 5 de setembro e 1° de outubro.
Entre os principais casos de violência apareceram o bullying, a agressão verbal, a agressão física e o vandalismo.
[...]
(Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/2019/12/19/pesquisa-aponta-aumento-da-violencia-nas-escolas-da-rede-publica-de-sao-paulo/.
Acesso em: 14/07/2021)
Texto II
Quando o conflito se torna oportunidade de aprendizagem
Quando o projeto pedagógico se orienta para o bem comum, a convivência melhora
Episódios trágicos como o de estudantes que matam em massa seus colegas dentro das escolas trazem à tona o medo, o que estimula, muitas vezes, propostas de incremento dos aparatos de controle, que são certamente ineficazes. De fato, a única medida que evitaria tragédias deste tipo seria o rigoroso controle do acesso às armas.
Casos assim também revelam o clima doentio que domina certos ambientes escolares, nos quais alguns estudantes se sentem tão humilhados, isolados e menosprezados que desenvolvem ódio por seus colegas e professores.
Nas escolas cujos projetos pedagógicos são orientados exclusivamente para resultados acadêmicos, o tempo e o espaço são organizados para maximizar estas metas. Nesta estrutura, tudo o que não se refere ao conteúdo programado é visto como distração. Assim, quando ocorre um desentendimento entre os estudantes, eles são retirados da sala e levados à diretoria. A direção, em regra, trata o problema a partir da distração provocada, o mau comportamento de não prestar atenção na aula. O conflito que motivou a distração não tem lugar ali também. Os alunos deverão tratar das suas diferenças no intervalo ou fora da escola, espaços não mediados por educadores.
Já nas escolas cujos projetos pedagógicos se orientam para a constituição de uma comunidade que se reconhece como corresponsável pelo bem comum, organizam-se para possibilitar o diálogo, o aprendizado com a diferença, o acolhimento. Assim, estruturam-se dispositivos e instâncias capazes de lidar com os conflitos como oportunidades de aprendizagem. Podem ser comissões mediadoras de estudantes, funcionários, professores e gestores que se voluntariam para a função por períodos determinados. Quando os conflitos acontecem, são levados a essas comissões, que escutam todos os envolvidos e buscam juntos a melhor forma de restaurar a relação de convivência saudável, contando, inclusive, com o apoio da comunidade para isso. [...]
(Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/17032/quando-o-conflito-se-torna-oportunidade-de-aprendizagem. Acesso em: 14/07/2021)
Texto III
Os conflitos fazem parte de todas as relações humanas e não deixariam de existir no ambiente escolar. No entanto, é comum que sejam vistos exclusivamente como problemas, tornando, assim, menos ricas as experiências educacionais. Considerando sua visão de mundo e a leitura atenta dos textos motivadores, escreva, em registro formal da Língua, um texto dissertativo-argumentativo, que contenha entre 20 e 30 linhas, a respeito do seguinte tema:
“Lidando com conflitos sociais: as contribuições da escola no desenvolvimento dessa habilidade”
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre educação, percebe-se que o papel da escola no desenvolvimento da habilidade de lidar com conflitos sociais é crucial para a formação de cidadãos mais preparados para a convivência em sociedade. Nesse contexto, defende-se que a escola deve atuar como mediadora no desenvolvimento de habilidades sociais para a resolução de conflitos. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância de projetos pedagógicos voltados para o bem comum e a implementação de comissões mediadoras e o papel da comunidade escolar.
Preliminarmente, a importância de projetos pedagógicos voltados para o bem comum se destaca como essencial para a construção de um ambiente escolar mais harmonioso e inclusivo. Segundo especialistas em educação, projetos que priorizam o bem comum promovem o diálogo e a empatia entre os alunos, facilitando a resolução pacífica de conflitos. Além disso, essas iniciativas permitem que os estudantes desenvolvam habilidades socioemocionais, fundamentais para a convivência em sociedade. Por exemplo, escolas que implementam programas de mediação de conflitos relatam uma redução significativa nos casos de "bullying" e agressões.
Ademais, a implementação de comissões mediadoras e o papel da comunidade escolar são fundamentais para a efetividade na resolução de conflitos. De acordo com estudos educacionais, a criação de comissões formadas por estudantes, professores e funcionários permite uma abordagem mais colaborativa e democrática na gestão de conflitos. Consequentemente, essas comissões promovem um ambiente de respeito e cooperação, no qual todos se sentem ouvidos e valorizados. Um exemplo disso é a experiência de escolas que adotaram práticas restaurativas, nas quais a comunidade escolar participa ativamente na busca por soluções pacíficas.
Desse modo, percebe-se que a escola, ao atuar como mediadora, contribui significativamente para o desenvolvimento de habilidades sociais nos alunos, essenciais para a resolução de conflitos. Por isso, é importante que as escolas invistam em projetos pedagógicos inclusivos e na formação de comissões mediadoras, envolvendo toda a comunidade escolar nesse processo.
Texto I
“Insumos escolares são entendidos como infraestrutura de todo tipo: número médio de alunos por turma, número de horas/aula, docentes com formação superior, construção e melhoria das dependências da escola, existência de biblioteca ou sala de leitura e outros aspectos positivos. Infraestrutura é, nesse caso, tudo aquilo que o dinheiro pode comprar.”
(SATYRO, Natália; SOARES, Sergei. A infraestrutura das escolas brasileiras de ensino fundamental: um estudo com base nos censos escolares
de 1997 a 2005. Brasília: IPEA, 2007, p.9)
Texto II
Escolas sem livros, sem quadras, sem aulas (fragmento)
Por Giovanna Romano, Diego Freire
Tomem-se apenas as instituições de ensino fundamental comandadas pelos municípios, que em geral apresentam as maiores deficiências. Somente 28,6% delas possuem quadras de esportes, e o número de parquinhos chega a escassos 14,3%. Pouco mais da metade (52,6%) têm internet.
Os colégios voltados ao ensino médio apresentam índices melhores, mas ainda assim desoladores para alunos que deveriam estar se preparando para o Enem e o vestibular. Laboratórios de ciências são realidade em 28,2% das escolas municipais e em 39,2% das estaduais. Como os estudantes podem competir em condições razoáveis nos processos seletivos de boas universidades? “O ambiente, por si só, pode ser educador”, ressalva Neide de quino Noffs, da Faculdade de Educação da PUC-SP. (...)
Disponível em: https://veja.abril.com.br/educacao/sem-livro-sem-biblioteca-sem-estrutura/. Acesso em 20/08/2021)
A escola desempenha um papel fundamental na formação dos indivíduos. Considerando o conceito proposto pelo texto I, as ideias apresentadas no texto II e sua visão de mundo, escreva, em registro formal da Língua, um texto dissertativo-argumentativo, que contenha entre 20 e 30 linhas a respeito do seguinte tema:
“A influência dos insumos escolares na construção do processo de ensino-aprendizagem nas escolas brasileiras”
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre educação no Brasil, percebe-se que a influência da infraestrutura no aprendizado nas escolas brasileiras é significativa e preocupante. Nesse contexto, defende-se que a carência de insumos escolares prejudica o processo educacional. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar o impacto da infraestrutura inadequada no aprendizado e a importância de investimentos em insumos escolares.
Preliminarmente, o impacto da infraestrutura inadequada no aprendizado é evidente e preocupante. De acordo com especialistas em educação, a falta de recursos básicos, como bibliotecas e laboratórios, limita a capacidade dos alunos de desenvolverem habilidades essenciais. Além disso, a ausência de espaços adequados para práticas esportivas e atividades extracurriculares compromete o desenvolvimento integral dos estudantes. Por exemplo, escolas sem quadras esportivas privam os alunos de experiências que promovem trabalho em equipe e disciplina.
Ademais, a importância de investimentos em insumos escolares é fundamental para a melhoria do ensino. Conforme apontam estudos educacionais, escolas bem equipadas tendem a apresentar melhores resultados acadêmicos, pois oferecem um ambiente propício para o aprendizado. Consequentemente, investir em infraestrutura escolar é investir no futuro dos alunos e, por extensão, no desenvolvimento do país. Um exemplo claro disso são as escolas que, ao receberem melhorias em suas instalações, observam um aumento no desempenho dos alunos em avaliações nacionais.
Desse modo, percebe-se que a falta de insumos escolares adequados compromete seriamente o processo educacional no Brasil. Por isso, é importante que governos e sociedade civil unam esforços para garantir investimentos contínuos e eficazes na infraestrutura das escolas, assegurando um ambiente de aprendizado digno e eficiente para todos os estudantes.
"Uma mulher de 26 anos morreu afogada no Rio Santo Antônio, na zona rural da cidade de São Sebastião do Rio Preto, perto de Itabira, na Região Central de Minas Gerais. Os bombeiros foram acionados no domingo (20/3), mas precisou interromper as buscas ontem e hoje (21/3), ao retomar os trabalhos, encontrou o corpo da jovem".
"Um incêndio atingiu na tarde de hoje (19) um prédio anexo ao Palácio do Planalto, sede da Presidência da República, em Brasília. O foco da ocorrência foi a Coordenadoria de Transportes do Planalto, responsável por guardar os veículos do governo. Em nota, a Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social) informou que o incêndio atingiu a garagem da Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial do (GSI) Gabinete de Segurança Institucional. "O incêndio foi controlado pelo Corpo de Bombeiros e felizmente não houve feridos, somente perdas materiais que ainda estão sendo contabilizadas", disse a Secom. Mais cedo, o Corpo de Bombeiros havia informado ao UOL que o que o fogo havia sido controlado".
"Equipes da Secretaria de Estado de Defesa Civil (Sedec-RJ) e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) estão mobilizadas para prevenir e minimizar os danos causados pela chuva que começaram a cair em Petrópolis, na região serrana do Rio, na tarde de hoje (20). De acordo com o Corpo de Bombeiros, até as 17h30, os militares tinham sido acionados para cinco ocorrências na cidade, entre elas uma ameaça de deslizamento na Rua 24 de maio, sem vítimas, e salvamento de pessoas ilhadas".
Essas são apenas algumas notícias que envolvem a atuação do Corpo de Bombeiros. O que podem fazer as autoridades e a população para que esses problemas diariamente enfrentados possam ser diminuídos?
Redija um texto dissertativo-argumentativo com sua opinião sobre o tema, em linguagem culta, dando especial atenção aos argumentos utilizados.
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre a atuação do Corpo de Bombeiros em emergências, percebe-se que as ações para reduzir os problemas enfrentados por essa instituição são fundamentais para a segurança pública. Nesse contexto, defende-se que a colaboração entre autoridades e população é essencial para mitigar os desafios enfrentados pelo Corpo de Bombeiros. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância da educação e conscientização da população e o investimento em infraestrutura e tecnologia para o Corpo de Bombeiros.
Preliminarmente, a educação e conscientização da população são fundamentais para a prevenção de acidentes e emergências. De acordo com especialistas em segurança pública, a disseminação de informações sobre prevenção de incêndios, primeiros socorros e como agir em situações de risco pode reduzir significativamente a ocorrência de incidentes. Além disso, campanhas educativas e programas de treinamento em escolas e comunidades são eficazes para preparar a população para agir de forma correta em situações de emergência. Por exemplo, países como o Japão investem fortemente em educação sobre desastres naturais, o que contribui para uma população mais preparada e resiliente.
Ademais, o investimento em infraestrutura e tecnologia para o Corpo de Bombeiros é crucial para melhorar a eficiência e a capacidade de resposta da instituição. Segundo especialistas em gestão pública, a modernização de equipamentos, a aquisição de novas tecnologias de comunicação e a ampliação do efetivo são medidas que podem aumentar a eficácia das operações de resgate e combate a incêndios. Além disso, a implementação de sistemas de monitoramento e alerta precoce pode auxiliar na identificação rápida de situações de risco, permitindo uma resposta mais ágil e eficiente. Um exemplo disso é a utilização de drones para monitoramento de áreas de risco, que tem se mostrado uma ferramenta valiosa em operações de busca e salvamento.
Desse modo, percebe-se que a colaboração entre autoridades e população é vital para enfrentar os desafios do Corpo de Bombeiros. Por isso, é importante que governos e sociedade civil trabalhem juntos para implementar programas de educação e investir em infraestrutura e tecnologia, garantindo assim uma resposta mais eficaz às emergências e a segurança de todos.
A arte na educação escolar desperta a capacidade de criação e ajuda a externar sentimentos, também permite compreender os planos da expressão e interagir de forma a trabalhar a inserção social de forma ampla.
Qual criança que não gosta de colorir e desvendar o mundo das cores com um pincel? Tente achar e verá que é difícil encontrar uma. E não é só uma questão de gosto, lazer ou recreação. A arte vai além. Ela faz parte do processo natural de desenvolvimento cognitivo e até mesmo motor dos pequenos. Por isso, o ensino da arte está presente na escola desde as suas primeiras etapas. Não poderia ser diferente. A arte na educação escolar desperta a capacidade criadora dos indivíduos, que é tão cobrada no mundo de hoje. Se o mercado de trabalho exige profissionais mutantes e inovadores, tenha certeza de que o ensino da arte na escola pública ou privada fez a diferença para as pessoas com esse perfil. (Fonte: https://www.educamundo.com.br/blog/).
Considerando o texto motivador da prova de Língua Portuguesa e o trecho abaixo, exposto nesta proposta de redação, escreva um texto dissertativo-argumentativo, segundo a norma culta da Língua Portuguesa.
TEMA – COMO AS ARTES PODEM MODIFICAR A FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS, preparando-os para as novas habilidades exigidas pelo mercado de trabalho e pelo contexto mundial.
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre a importância da arte na educação, percebe-se que elas podem modificar a formação de profissionais para o mercado de trabalho, promovendo habilidades essenciais. Nesse contexto, defende-se que a educação artística desenvolve habilidades essenciais para o mercado de trabalho contemporâneo. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar o desenvolvimento da criatividade e inovação e o aprimoramento das habilidades interpessoais e emocionais.
Preliminarmente, o desenvolvimento da criatividade e inovação é fundamental no contexto atual. Segundo especialistas em educação, a arte estimula o pensamento crítico e a capacidade de resolver problemas de maneira inovadora. Além disso, as atividades artísticas proporcionam um ambiente propício para a experimentação e a descoberta de novas ideias. Por exemplo, empresas de tecnologia frequentemente buscam profissionais com habilidades criativas para desenvolver soluções inovadoras e competitivas no mercado.
Ademais, o aprimoramento das habilidades interpessoais e emocionais é igualmente relevante. De acordo com estudos em Psicologia, a prática artística contribui para o desenvolvimento da empatia, comunicação e trabalho em equipe. Consequentemente, profissionais com essas habilidades são mais capazes de colaborar efetivamente em ambientes de trabalho diversificados. Um exemplo disso é a crescente valorização de "soft skills" em processos seletivos, onde a capacidade de se relacionar bem com os outros é um diferencial competitivo.
Desse modo, percebe-se que a educação artística é crucial para preparar profissionais com as habilidades necessárias para o mercado de trabalho atual. Por isso, é importante integrar a arte de forma mais abrangente nos currículos escolares, promovendo um ambiente de aprendizado que valorize tanto as competências técnicas quanto as criativas e emocionais.
De quem são os meninos de rua?
(Marina Colasanti)
[...] É assim que a gente divide. Menino De Família é aquele bem-vestido com tênis da moda e camiseta de marca, que usa relógio e a mãe dá outro se o dele for roubado por um Menino De Rua. Menino De Rua é aquele que quando a gente passa perto segura a bolsa com força porque pensa que ele é pivete, trombadinha, ladrão.
Ouvindo essas expressões tem-se a impressão de que as coisas se passam muito naturalmente, uns nascendo De Família, outros nascendo De Rua. Como se a rua, e não uma família, não um pai e uma mãe, ou mesmo apenas uma mãe os tivesse gerado, sendo eles filhos diretos dos paralelepípedos e das calçadas, diferentes, portanto, das outras crianças, e excluídos das preocupações que temos com elas. É por isso, talvez, que, se vemos uma criança bem-vestida chorando sozinha num shopping center ou num supermercado, logo nos acercamos protetores, perguntando se está perdida, ou precisando de alguma coisa. Mas se vemos uma criança maltrapilha chorando num sinal com uma caixa de chicletes na mão, engrenamos a primeira no carro e nos afastamos pensando vagamente no seu abandono.
Na verdade, não existem meninos De Rua. Existem meninos NA rua. E toda vez que um menino está NA rua é porque alguém o botou lá. Os meninos não vão sozinhos aos lugares. Assim como são postos no mundo, durante muitos anos também são postos onde quer que estejam. Resta ver quem os põe na rua. E por quê.
Neste fragmento de um conhecido texto de Marina Colasanti, somos convidados a refletir acerca da situação dos meninos “de rua”. Considerando sua visão de mundo, a leitura do trecho motivador e a atenção aos direitos humanos, escreva um texto dissertativo-argumentativo a respeito do seguinte tema:
“A precariedade e o abandono de crianças e adolescentes e seus reflexos na sociedade brasileira”.
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre a situação dos meninos em situação de rua, percebe-se que a precariedade e o abandono de crianças e adolescentes no Brasil são questões urgentes que demandam atenção e ação efetiva. Nesse contexto, defende-se que a responsabilidade social e governamental é crucial para a proteção e acolhimento de crianças e adolescentes vulneráveis. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar o papel do Estado na implementação de políticas públicas eficazes e a importância da conscientização e mobilização social para a proteção infantil.
Preliminarmente, o papel do Estado na implementação de políticas públicas eficazes é fundamental para mitigar o problema. De acordo com especialistas em Direitos Humanos, o Estado deve garantir o cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), promovendo ações que assegurem o direito à educação, saúde e proteção social. Além disso, é necessário investir em programas de acolhimento e reabilitação para crianças em situação de rua, oferecendo suporte psicológico e educacional. Por exemplo, iniciativas como o "Programa de Erradicação do Trabalho Infantil" (PETI) têm mostrado resultados positivos na reintegração de jovens à sociedade.
Ademais, a conscientização e mobilização social são essenciais para a proteção infantil. Segundo organizações não governamentais, a sociedade civil deve ser incentivada a participar de campanhas de sensibilização e voluntariado, promovendo uma cultura de solidariedade e responsabilidade coletiva. Nesse sentido, ações comunitárias, como a formação de redes de apoio e a criação de espaços de convivência seguros, podem contribuir significativamente para a redução do abandono infantil. Um exemplo disso é o projeto "Criança Esperança", que mobiliza recursos e pessoas em prol de iniciativas voltadas para o desenvolvimento de crianças e adolescentes.
Desse modo, percebe-se que a responsabilidade social e governamental é essencial para garantir a proteção e o acolhimento de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. Por isso, é importante que o governo intensifique a implementação de políticas públicas eficazes e que a sociedade se mobilize em prol da conscientização e proteção infantil.
Considere o texto que segue.
O planejamento é uma importante ferramenta para a gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), de modo a responder, de forma efetiva e oportuna, às necessidades de saúde da população em um contexto dinâmico, mutável e permeável a situações estruturais, conjunturais, político-institucionais, econômicas, sociais e ambientais. O planejamento em saúde, mais do que uma ação obrigatória e contínua, constitui-se em um ato vivo, processual e, portanto, em uma prática técnica e política permeável às situações de contexto, que requer a participação dos mais distintos atores em seu processo de construção. Tem como norteadoras a análise situacional e outras evidências técnico-científicas para instrumentalizar e qualificar as escolhas e a tomada de decisão. As diretrizes que norteiam o planejamento do SUS não configuram mera retórica, mas uma ação integrada ao planejamento governamental, que acata as determinações das instâncias de pactuação, cujas metas e indicadores são monitorados e avaliados de modo a dar transparência e visibilidade aos esforços empreendidos pela gestão do sistema estadual de saúde.
Texto adaptado de SANTOS, Maria Aparecida; LANDIM, Edivânia Lucia Araujo Santos; FARIAS, Tércio Santana. Planejamento em Saúde no Contexto da Pandemia da Covid-19, Bahia, Brasil. In: Revista Baiana de Saúde Pública. v. 45, n. esp. 2, abr./junh. 2021. p. 80-91. Disponível em https://docs.bvsalud.org/biblioref/2021/10/1342816/rbsp_452_08_3492.pdf. Acessado em 15 de novembro de 2021.
Você deverá elaborar uma redação sobre o tema: Que pontos ou aspectos seriam importantes no planejamento de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) diante do contexto atual da saúde da população brasileira?
Instruções:
1. O texto elaborado deve abordar o tema proposto. Deve ter caráter dissertativo com uma ideia principal e argumentos que a sustentem por meio de apresentação, desenvolvimento e desfecho. Além da abordagem do tema e do caráter dissertativo, estarão sob avaliação outros aspectos, como ponto de vista claramente explicitado e criativo; coesão e coerência textuais; frases complexas e vocabulário variado, bem como a expressão na língua padrão escrita do português brasileiro.
2. Apresente um título para sua redação na primeira linha da Folha de Resposta para a Redação.
3. A versão final do texto deve ter, no mínimo, 20 (vinte) linhas, excluindo-se o título, e, no máximo, 60 (sessenta) linhas. A não observância do número mínimo e máximo de linhas poderá acarretar em nota zero na redação (cf. subitem 4.1.1.1 do edital).
4. O texto definitivo deve ser escrito, preferencialmente, com caneta esferográfica de tinta azul. A letra deve ser legível e de tamanho regular.
5. Não insira assinatura, rubrica, marcas, sinais ou qualquer outra forma de identificação além da solicitada, fora do campo próprio, sob pena de eliminação.
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre planejamento no Sistema Único de Saúde (SUS), percebe-se que os aspectos importantes no planejamento atual envolvem a adaptação às necessidades dinâmicas da população brasileira. Nesse contexto, defende-se que a integração de evidências técnico-científicas e participação social é crucial para o planejamento eficaz do SUS. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância da análise situacional e evidências técnico-científicas e a participação dos atores sociais no processo de planejamento.
Preliminarmente, a análise situacional e o uso de evidências técnico-científicas são fundamentais para a adaptação do SUS às demandas de saúde. Segundo especialistas em saúde pública, a análise situacional permite identificar as necessidades específicas de saúde de diferentes regiões, considerando fatores socioeconômicos, ambientais e epidemiológicos. Além disso, o uso de evidências técnico-científicas fornece uma base sólida para a tomada de decisões, garantindo que as intervenções sejam eficazes e baseadas em dados concretos. Por exemplo, durante a pandemia de Covid-19, o uso de dados epidemiológicos foi crucial para a alocação de recursos e definição de estratégias de vacinação.
Além disso, a participação dos atores sociais no processo de planejamento é essencial para garantir que as políticas de saúde atendam às reais necessidades da população. De acordo com estudos sobre governança participativa, a inclusão de diferentes atores, como profissionais de saúde, gestores, pacientes e comunidades, enriquece o processo de planejamento, trazendo perspectivas diversas e promovendo maior legitimidade e aceitação das políticas implementadas. Ademais, a participação social pode ser vista em práticas como conferências de saúde e conselhos locais, que permitem a discussão e a construção coletiva de soluções para os desafios enfrentados pelo SUS.
Desse modo, percebe-se que a integração de evidências técnico-científicas e participação social é fundamental para um planejamento eficaz e adaptativo do SUS. Por isso, é importante que o governo continue a investir em sistemas de coleta e análise de dados robustos, bem como em mecanismos que incentivem a participação ativa da sociedade no planejamento e gestão da saúde pública.
Considere o texto que segue.
“O SUS, tal como estabelecido nos dias atuais, é decorrente de uma história que se confunde com a nossa história.”
No início do século XXI, os serviços públicos de saúde estão descentralizados e com direção única em cada esfera de governo. As atividades de promoção da saúde e de prevenção de doenças contemplam a totalidade da população brasileira e são exercidas em todo o território nacional. Algumas conquistas na luta contra as doenças são mantidas e aperfeiçoadas, como, por exemplo, o uso das vacinas no combate a doenças transmissíveis, e outras, como o combate à malária na região norte do país, têm avanços e recuos. Ainda, outras doenças exigem ações sob a forma de programas com metas claras e definidas e um serviço que integre promoção de saúde, prevenção de doença, diagnóstico, tratamento e recuperação. Apesar do avanço no desenvolvimento de atividades para a solução de necessidades do setor de saúde no Brasil, há problemas que persistem em nosso meio, debilitando trabalhadores e ceifando vidas.
Texto adaptado de: BONOW, Germano Mostardeiro. O Sistema Único de Saúde (SUS). In: QUEVEDO, E. R; POMATTI, A. B. (org.). Museu de História da Medicina – MUHM: um acervo vivo que se faz ponte entre o ontem e hoje. Porto Alegre: Evangraf, 2016. p. 95-110.
Você deverá elaborar uma redação sobre o tema: Que pontos críticos persistem na tarefa de proporcionar boas condições de saúde para a população brasileira?
Instruções:
1. O texto elaborado deve abordar o tema proposto. Deve ter caráter dissertativo com uma ideia principal e argumentos que a sustentem por meio de apresentação, desenvolvimento e desfecho. Além da abordagem do tema e do caráter dissertativo, estarão sob avaliação outros aspectos, como ponto de vista claramente explicitado e criativo; coesão e coerência textuais; frases complexas e vocabulário variado, bem como a expressão na língua padrão escrita do português brasileiro.
2. Apresente um título para sua redação na primeira linha da Folha de Resposta para a Redação.
3. A versão final do texto deve ter, no mínimo, 20 (vinte) linhas, excluindo-se o título, e, no máximo, 60 (sessenta) linhas. A não observância do número mínimo e máximo de linhas poderá acarretar nota zero na redação (cf. subitem 4.1.1.1 do edital).
4. O texto definitivo deve ser escrito, preferencialmente, com caneta esferográfica de tinta azul. A letra deve ser legível e de tamanho regular.
5. Não insira assinatura, rubrica, marcas, sinais ou qualquer outra forma de identificação além da solicitada, fora do campo próprio, sob pena de eliminação.
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre o Sistema Único de Saúde no Brasil, percebe-se que os pontos críticos na saúde pública brasileira ainda representam um desafio significativo para a população. Nesse contexto, defende-se que a persistência de desafios estruturais e de gestão compromete a eficácia do SUS. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar os desafios estruturais e de financiamento e a gestão e integração dos serviços de saúde.
Preliminarmente, os desafios estruturais e de financiamento do SUS são aspectos críticos que merecem atenção especial. De acordo com especialistas em saúde pública, o subfinanciamento crônico do sistema é um dos principais obstáculos para a melhoria dos serviços oferecidos à população. Além disso, a infraestrutura inadequada, especialmente em regiões mais remotas, limita o acesso a cuidados de saúde de qualidade. Por exemplo, muitas unidades de saúde enfrentam escassez de equipamentos e medicamentos, o que prejudica o atendimento adequado aos pacientes.
Ademais, a gestão e integração dos serviços de saúde também são pontos críticos que afetam a eficácia do SUS. Conforme relatado por analistas do setor, a falta de coordenação entre os diferentes níveis de governo e a burocracia excessiva dificultam a implementação de políticas de saúde eficientes. Além disso, a fragmentação dos serviços impede uma abordagem integrada e contínua do cuidado, essencial para a promoção da saúde e prevenção de doenças. Por exemplo, pacientes muitas vezes enfrentam dificuldades para conseguir encaminhamentos e continuidade no tratamento, o que pode agravar quadros clínicos.
Desse modo, percebe-se que os desafios estruturais e de gestão continuam a comprometer a eficácia do SUS. Por isso, é importante que o governo federal, em parceria com estados e municípios, aumente o investimento no sistema de saúde e promova reformas que visem à integração e eficiência dos serviços prestados.
Texto I
Quando, por vezes, me falam em imaginar outro mundo possível, é no sentido de reordenamento das relações e dos espaços, de novos entendimentos sobre como podemos nos relacionar com aquilo que se admite ser a natureza, como se a gente não fosse natureza. Na verdade, estão invocando novas formas de velhos manjados humanos coexistirem com aquela metáfora da natureza que eles mesmos criaram para consumo próprio. Todos os outros humanos que não somos nós estão fora, a gente pode comê-los, socá-los, fraturá-los, despachá-los para outro lugar do espaço. O estado de mundo que vivemos hoje é exatamente o mesmo que os nossos antepassados recentes encomendaram para nós.
(KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2020, p.67)
Texto II
Adolescentes e jovens brasileiros estão mais otimistas quanto ao futuro do que os adultos, e querem ser parte da construção do futuro
Pesquisa do UNICEF em 21 países compara as visões de adolescentes e jovens com as dos adultos sobre como é ser criança e adolescente no
mundo de hoje. Lançamento marca semana do Dia Mundial da Criança, comemorado em 20 de novembro
Nova Iorque/Brasília, 18 de novembro de 2021 – Adolescentes e jovens de 21 países estão mais otimistas do que os adultos quanto ao futuro. No Brasil, no entanto, esse índice de otimismo é um dos mais baixos entre os países analisados. É o que revela pesquisa lançada nesta quinta-feira pelo UNICEF e o Gallup, em comemoração ao Dia Mundial da Criança, celebrado em 20 de novembro. O estudo compara a visão de adolescentes e jovens (15 a 24 anos) com a de adultos maiores de 40 anos sobre como é ser criança e adolescente no mundo de hoje, mostrando as diferenças entre gerações.
Nos 21 países analisados, adolescentes e jovens são mais propensos do que os adultos a acreditar em um futuro melhor. Ao serem perguntados se o mundo está se tornando um lugar melhor para cada nova geração, 57% deles disseram que sim, versus 39% dos adultos. No Brasil, o índice de otimismo foi o segundo mais baixo, atrás apenas do Mali, país da África ocidental. Somente 31% dos adolescentes e jovens brasileiros, e 19% dos adultos, acreditam que o mundo está melhorando. As entrevistas foram realizadas entre fevereiro e junho de 2021. É importante notar que no Brasil foram realizadas entre o dia 23 de fevereiro e o 17 de abril, o pior momento da pandemia de covid-19 no País.
“Não faltam motivos para o pessimismo no mundo de hoje: mudança climática, pandemia, pobreza e desigualdade, aumento da desconfiança e crescimento do nacionalismo. Mas aqui está um motivo para otimismo: adolescentes e jovens se recusam a ver o mundo através das lentes sombrias dos adultos”, afirma a diretora executiva do UNICEF, Henrietta Fore. “Em comparação com as gerações mais velhas, adolescentes e jovens do mundo permanecem esperançosos, com uma mentalidade muito mais global e determinados a tornar o mundo um lugar melhor. Eles se
preocupam com o futuro, mas se veem como parte da solução”[...]
(Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/comunicados-de-imprensa/adolescentes-e-jovens-
brasileiros-estao-mais-otimistas-quanto-ao-futurodo-que-os-adultos. Acesso em 23/03/2022)
Imaginar um futuro melhor exige um compromisso com o presente. É reveladora a constatação de que crianças e jovens brasileiros estão menos esperançosos em relação às mudanças no país. Nesse sentido, considerando as ideias apresentadas pelos textos motivadores e sua visão de mundo, escreva, em registro formal da Língua, um texto dissertativo-argumentativo, que contenha entre 20 e 30 linhas a respeito do seguinte tema: “As atitudes do presente e os impactos na construção do futuro brasileiro”.
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre a sociedade contemporânea, percebe-se que as atitudes do presente têm um impacto significativo na construção do futuro brasileiro. Nesse contexto, defende-se que a construção de um futuro promissor no Brasil depende de ações conscientes e responsáveis no presente. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância da educação e conscientização ambiental e a participação ativa dos jovens na política e sociedade.
Preliminarmente, a educação e a conscientização ambiental são fundamentais para um futuro sustentável. De acordo com especialistas em desenvolvimento sustentável, a educação ambiental promove o entendimento das interações entre os seres humanos e o meio ambiente, incentivando práticas que minimizem impactos negativos. Além disso, a conscientização ambiental nas escolas pode formar cidadãos mais responsáveis e engajados em causas ecológicas. Um exemplo disso é o sucesso de projetos escolares que incentivam a reciclagem e o uso consciente de recursos naturais, preparando as novas gerações para enfrentar desafios ambientais futuros.
Ademais, a participação ativa dos jovens na política e na sociedade é crucial para a transformação social. Segundo estudos sobre engajamento cívico, os jovens têm o potencial de trazer novas perspectivas e soluções inovadoras para problemas sociais e políticos. Além disso, a inserção dos jovens em movimentos sociais e políticos pode revitalizar a democracia e promover mudanças significativas. Um exemplo disso é a crescente participação de jovens em protestos e campanhas políticas, que tem gerado debates importantes sobre temas como igualdade social e direitos humanos.
Desse modo, percebe-se que ações conscientes e responsáveis no presente são essenciais para a construção de um futuro promissor no Brasil. Por isso, é importante implementar políticas públicas que incentivem a educação ambiental e o engajamento cívico dos jovens, garantindo que eles tenham as ferramentas necessárias para moldar um futuro melhor.
Quase 400 anos após Galileu Galilei defender, por meio de um método científico, o modelo heliocêntrico de Nicolau Copérnico de que a Terra gira em torno do Sol, sendo por isso julgado e sentenciado à prisão domiciliar por um tribunal da Inquisição, uma pesquisa do Datafolha, realizada em julho de 2019, revelou que, para 7% dos brasileiros, a Terra é plana. Tal posicionamento reflete a negação à ciência que, embora não seja recente, vem ganhando mais terreno nos últimos anos, muito em função da disseminação de notícias falsas em redes sociais e aplicativos de mensagens instantâneas.
Com base nesse cenário negacionista e de fake news, REDIJA um texto dissertativo-argumentativo, de no máximo 30 linhas, apontando estratégias de comunicação científica para popularizar a ciência e seus achados, sobretudo, entre o público leigo, que não frequenta os espaços de produção da ciência e desconhece o fazer científico.
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre negação da ciência e disseminação de "fake news", percebe-se que estratégias de comunicação científica são essenciais para popularizar a ciência e seus achados, especialmente entre o público leigo. Nesse contexto, defende-se que a comunicação científica deve ser aprimorada para combater a desinformação e tornar a ciência acessível ao público leigo. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar uso de linguagem acessível e envolvente e utilização de plataformas digitais e redes sociais.
Preliminarmente, o uso de linguagem acessível e envolvente é crucial para aproximar a ciência do público leigo. De acordo com especialistas em comunicação, a simplificação do jargão científico sem perder a precisão é fundamental para que informações científicas sejam compreendidas por todos. Além disso, a narrativa envolvente pode despertar o interesse e a curiosidade do público, facilitando a assimilação de conceitos complexos. Por exemplo, iniciativas como podcasts e vídeos educativos que utilizam histórias e exemplos do cotidiano têm se mostrado eficazes em tornar a ciência mais atraente.
Ademais, a utilização de plataformas digitais e redes sociais é uma estratégia poderosa para disseminar informações científicas de forma ampla e rápida. Conforme apontam estudos de comunicação digital, as redes sociais oferecem um alcance significativo, permitindo que conteúdos científicos alcancem um público diversificado e global. Consequentemente, a criação de perfis de cientistas e instituições em plataformas como Instagram, Twitter e TikTok pode ajudar a combater "fake news" e promover o conhecimento científico de maneira dinâmica e interativa. Um exemplo disso é o sucesso de cientistas que utilizam essas plataformas para desmistificar teorias da conspiração e esclarecer dúvidas do público em tempo real.
Desse modo, percebe-se que a comunicação científica precisa ser aprimorada para tornar a ciência mais acessível e combater a desinformação. Por isso, é importante investir em estratégias de comunicação que utilizem linguagem acessível e plataformas digitais para alcançar o público leigo de forma eficaz.