Leia os textos motivadores a seguir para produzir sua redação.
TEXTO I
Apresentamos uma proposta de inclusão do ensino de Noções de Direito, uma ciência que faz parte do nosso cotidiano, para que os alunos dos Ensinos Fundamental e Médio tenham uma visão mais apurada dos conceitos de Estado e cidadania.
Assim como são ministradas outras matérias, como Matemática, Biologia, Química, Física, Geografia, entre outras, em razão de sua importância, seria de igual relevância ensinar noções de Ciências Jurídicas.
A ideia é simples: incluir na grade curricular aulas de Direito, de forma elementar, instruindo os alunos acerca do funcionamento das instituições do Estado, bem como uma breve explanação de seus direitos e deveres fundamentais.
Embora pareça algo inovador, já é uma necessidade real em nosso país, dada a grande atividade do Estado, especialmente da Justiça, cuja compreensão é de extrema relevância, especialmente para aqueles que começarão, em breve, a ingressar no mercado de trabalho e, por consequência, se envolverão em relações das mais diversas.
Disponível em: <http://www.direitonasescolas.com/>. Acesso em: 29 jan. 2020.
TEXTO II
Jovem advogado cria projeto para ensinar Constituição em escolas públicas
Premiado pela iniciativa de Barack Obama, o projeto abrange 500 alunos em seis escolas
Quantos artigos constam da Constituição brasileira? Quais direitos e deveres contempla referentes aos cidadãos? O advogado Felipe Neves acostumou-se a esclarecer essas dúvidas nos últimos dois anos. Aos 27 anos, especialista em direito comercial no escritório Lobo & e de Rizzo, Neves é criador do projeto “Constituição nas Escolas”, que oferece aulas de Direito a alunos do Ensino Médio de escolas públicas.
O projeto visa esclarecer quais são as obrigações e direitos do cidadão brasileiro perante a sociedade. “Os estudantes ficam muito surpresos quando digo que saúde e educação, por exemplo, são direitos garantido por lei”, diz Felipe Neves. Esse conhecimento que é levado aos estudantes poderia ser parte do currículo básico. “No Ensino Médio, os alunos têm aulas muito específicas sobre Química, Física, História. Mas não têm lições sobre administração pública, sociedade, sobre o que nós, como cidadãos, somos obrigados a seguir ou quais direitos podemos exigir”, diz o advogado.
Disponível em: <https://epocanegocios.globo.com
/Carreira/noticia/2017/02/jovem-advogado-cria-projeto-para-ensinar-constituicao-em-escolas-publicas.html>. Acesso em: 29 jan. 2020.
TEXTO III
Projeto de Lei Federal apresentado pelo deputado Fernando Torres (PSD/BA), em 24/02/2015, torna obrigatória a inclusão no Currículo Oficial de Ensino Fundamental e Médio as disciplinas Direito Administrativo, Direito Constitucional e Direito do Consumidor aguarda avaliação do Congresso.
Disponível em: <https://www.camara.leg.br/proposicoes
Web/fichadetramitacao?idProposicao=947708>. Acesso em: 29 jan. 2020 (Adaptação).
Com base na leitura dos textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, REDIJA um texto dissertativo-argumentativo em norma-padrão da língua portuguesa, defendendo o tema o ensino de direito na escolas de Educação Básica. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre educação e cidadania, percebe-se que o ensino de noções jurídicas na educação básica é crucial para o desenvolvimento de uma sociedade mais consciente e participativa. Nesse contexto, defende-se que a inclusão de noções de Direito nas escolas é essencial para formar cidadãos conscientes e participativos. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância do conhecimento jurídico para a cidadania e a preparação para o mercado de trabalho e relações sociais.
Preliminarmente, a importância do conhecimento jurídico para a cidadania é inquestionável. Conforme a Filosofia, a educação deve preparar o indivíduo para a vida em sociedade, e o conhecimento das leis é parte fundamental desse processo. Além disso, compreender os direitos e deveres assegurados pela Constituição permite que os cidadãos participem ativamente das decisões políticas e sociais. Por exemplo, ao saber que saúde e educação são direitos garantidos, os indivíduos podem exigir melhorias nesses setores.
Ademais, a preparação para o mercado de trabalho e relações sociais é significativamente aprimorada com o ensino de noções jurídicas. Segundo a socióloga Zygmunt Bauman, vivemos em uma sociedade cada vez mais complexa, onde o conhecimento das normas que regem as relações sociais e econômicas é essencial. Portanto, ao ingressar no mercado de trabalho, os jovens estarão mais preparados para lidar com contratos, direitos trabalhistas e outras questões legais. Um exemplo disso é a crescente demanda por profissionais que compreendam legislações específicas em áreas como tecnologia e meio ambiente.
Desse modo, percebe-se que a inclusão de noções de Direito nas escolas é fundamental para o desenvolvimento de cidadãos conscientes e preparados para os desafios da vida em sociedade. Por isso, é importante que políticas educacionais sejam implementadas para garantir que essa formação seja parte integrante do currículo escolar, promovendo uma educação mais completa e cidadã.
Leia estes textos.
TEXTO 1
Um carro estacionado em frente a um hidrante atrapalhou o combate ao incêndio de uma casa no Bairro Tijuco em São João del Rei, nesta quarta-feira (22).
De acordo com o Corpo de Bombeiros, as duas pessoas que estavam na residência conseguiram sair sem se ferir. [...]
De acordo com os Bombeiros, o fogo espalhou muito rápido por causa da presença de materiais como colchões, roupas e livros. Ao atingir a cozinha, a válvula do botijão de gás estourou, o que criou um incêndio fora de controle.
Para evitar que casas vizinhas fossem atingidas, parte dos militares atuou para resfriar a lateral da casa enquanto outros militares faziam o combate direto às chamas.
O Corpo de Bombeiros reforçou que teve que lidar com o problema causado pela imprudência de um motorista. Foi impossível abastecer o caminhão no hidrante mais próximo, localizado no Largo do Rosário, porque o carro estava estacionado sobre o tampão que dá acesso à saída de água. A equipe teve que procurar outro local, mais longe, para fazer o abastecimento.
De acordo com os Bombeiros, a situação foi encaminhada para a Polícia Militar. De acordo com o Código de Trânsito, estacionar na frente de hidrantes é uma infração média, com multa de R$ 130,16 e soma quatro pontos na carteira.
Após mais de 25 mil litros de água e mais de cinco horas de combate, o fogo foi controlado. O imóvel ficou totalmente destruído.
Disponível em: http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2017/02/carro-estacionado-em-frente-hidrante-atrapalha-bombeiros-em-mg.html#:~:text=De%20acordo%20com%20o%20%C3%B3digo,soma%20quatro%20pontos%20na%20carteira.
Acesso em: 20 ago. 2020. [Fragmento]
TEXTO 2
Bombeiros quebram vidros de BMW que bloqueou hidrante durante incêndio Bombeiros detonaram os vidros laterais do BMW estacionado irregularmente para levar água o mais perto possível do incêndio em um prédio de 3 andares.
Estacionar o veículo de forma a impedir o acesso a um hidrante é proibido no Brasil e nos Estados Unidos. O proprietário de um BMW Série 5 2005 fez exatamente isso no bairro do Bronx, em Nova York (EUA), e teve uma surpresa desagradável ao retornar ao sedã, estacionado havia quatro dias bem ao lado do equipamento de combate a incêndios.
De acordo com o “New York Post”, na madrugada da última sexta-feira os bombeiros foram acionados por causa do incêndio em um prédio de três andares na esquina da avenida Holland com a rua E. 212 e se depararam com o BMW.
Os agentes não tiveram dúvida e quebraram as janelas dianteiras do carro, de forma a passar a mangueira de água pela cabine e conectá-la a uma das saídas do hidrante.
Segundo a publicação, essa foi a forma de levar a água o mais perto possível do fogo – uma alternativa seria simplesmente posicionar a mangueira em cima do capô.
Após cerca de duas horas, o incêndio foi controlado. Horas mais tarde, o dono do Série 5 se deparou com o carro danificado. [...] O “New York Post” informa que o cidadão terá de pagar US$ 180 de multa por estacionar em local proibido. Isso sem contar mais algumas centenas de dólares para instalar novos vidros laterais.
Disponível em: <https://www.uol.com.br/carros/noticias/redacao/2020/08/16/bombeiros-quebram-
vidros-de-bmw-que-bloqueouhidrante-para-conter->. Acesso em: 20 ago. 2020. [Fragmento]
TEXTO 3
Com base na leitura dos textos 1 e 2 – duas notícias que abordam a mesma situação de urgência – e considerando o texto 3, REDIJA um texto dissertativo-argumentativo sobre o comportamento de alguns motoristas e a situação enfrentada pelos militares do Corpo de Bombeiros, posicionando-se a respeito da conduta desses profissionais diante dessas ocorrências. Em seu texto, aborde a necessidade de o cidadão cumprir as leis e trate da penalidade estabelecida no Brasil para o tipo de infração tratado nos textos.
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre comportamento de motoristas e atuação dos bombeiros, percebe-se que a imprudência de motoristas em estacionar em locais proibidos pode comprometer significativamente a atuação dos bombeiros em situações de emergência. Nesse contexto, defende-se que é necessário conscientizar os motoristas sobre a importância de respeitar as leis de trânsito e implementar medidas mais severas para evitar obstruções em situações de emergência. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância do cumprimento das leis de trânsito e a eficácia das penalidades aplicadas no Brasil para infrações que obstruem o trabalho dos bombeiros.
Preliminarmente, a importância do cumprimento das leis de trânsito é fundamental para garantir a segurança e a eficácia dos serviços de emergência. Segundo especialistas em segurança pública, o respeito às normas de trânsito é essencial para que os bombeiros possam atuar de forma rápida e eficiente em situações críticas. Além disso, o cumprimento das leis evita que situações como as descritas nos textos ocorram, onde a imprudência de motoristas resultou em dificuldades para o combate ao incêndio. Por exemplo, em muitos países, a conscientização sobre a importância de não obstruir hidrantes é reforçada por campanhas educativas e pela aplicação rigorosa de penalidades.
Ademais, a eficácia das penalidades aplicadas no Brasil para infrações que obstruem o trabalho dos bombeiros deve ser reavaliada para garantir um maior impacto. Conforme apontam estudos de trânsito, as multas atuais podem não ser suficientes para desestimular comportamentos imprudentes, como estacionar em frente a hidrantes. Portanto, é crucial que as penalidades sejam revisadas e, se necessário, aumentadas para garantir que os motoristas respeitem as áreas de acesso dos bombeiros. Um exemplo disso pode ser observado em países onde as multas são mais severas e incluem a remoção imediata do veículo, o que tem se mostrado eficaz na prevenção de obstruções.
Desse modo, percebe-se que a conscientização dos motoristas e a revisão das penalidades são essenciais para evitar obstruções em situações de emergência. Por isso, é importante que campanhas educativas sejam intensificadas e que as penalidades sejam revisadas para garantir a eficácia das ações dos bombeiros em situações de emergência.
INSTRUÇÃO: Leia os textos I e II a seguir, retirados do site da Prefeitura Municipal de Uberlândia.
TEXTO I
Cresan aprova novo Plano Municipal de Saneamento Básico
Após realização de consulta no portal da Prefeitura e audiência pública, integrantes do Comitê Técnico ratificaram o documento nessa quinta-feira (24/10)
O Comitê Técnico de Regulação dos Serviços Municipais de Saneamento Básico (Cresan) e a Comissão Executiva aprovaram nesta quinta-feira (24) o novo Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB). Enquanto a Cresan ficou responsável pela coordenação, a Comissão Executiva cuidou da elaboração do documento, feito em cumprimento à Lei Federal 11.445/07.
No mês passado, a versão consolidada do PMSB foi colocada em consulta por 18 dias e, na sequência, foi realizada uma audiência pública. Com a versão aprovada, o plano segue para homologação por decreto.
O Plano Municipal de Saneamento Básico foi instituído pela Lei nº 11.291/2012, [...] e traça as diretrizes do saneamento para os próximos anos. Uberlândia foi a primeira de Minas Gerais a implantar o plano. Na época, o documento não se restringiu às áreas de abastecimento de água e esgoto sanitário, mas também foram inclusos limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, além de drenagem e manejo de águas pluviais urbanas.
Disponível em: <encurtador.com.br/glU35>. Acesso em: 28 out. 2019 [Fragmento adaptado].
TEXTO II
Plano Municipal de Saneamento Básico
APRESENTAÇÃO
O Comitê Técnico de Regulação dos Serviços Municipais de Saneamento Básico – CRESAN e a Comissão Executiva, responsáveis, respectivamente, pela coordenação e pela elaboração da Revisão do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) de Uberlândia, apresentam neste documento o diagnóstico situacional consolidado da gestão dos serviços, abordando os aspectos jurídico-institucionais, administrativos, econômicos, sociais, estruturais, operacionais e de planejamento, contemplando as sugestões e propostas recebidas na consulta pública realizada em dezembro de 2018, o qual constitui a base para a definição das diretrizes, objetivos e metas para a gestão destes serviços e dos programas, projetos e ações que deverão ser implementadas no período de 2019 a 2039.
[...]
Disponível em: <encurtador.com.br/uHMV9>. Acesso em: 28 out. 2019 [Fragmento adaptado].
Tendo como base as informações dos textos motivadores e seus conhecimentos sobre o assunto, REDIJA UM TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO em norma-padrão da língua portuguesa salientando a importância da participação popular no PMSB.
Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista, tendo em vista, também, as possíveis dificuldades encontradas pelo município de Uberlândia na implantação do Plano Municipal de Saneamento Básico.
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre participação popular no saneamento básico, percebe-se que a importância da participação cidadã no Plano Municipal de Saneamento Básico (PMBS) é inegável. Nesse contexto, defende-se que a participação popular é essencial para a efetividade e legitimidade do PMSB. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar os benefícios da participação popular no planejamento e execução do PMSB e os desafios enfrentados por Uberlândia na implementação do PMSB.
Preliminarmente, a participação popular no planejamento e execução do PMSB traz benefícios significativos. De acordo com especialistas em gestão pública, a inclusão da sociedade no processo decisório garante que as reais necessidades da população sejam atendidas, promovendo um planejamento mais eficaz e adaptado às demandas locais. Além disso, a participação ativa dos cidadãos aumenta a transparência e a responsabilidade dos gestores, criando um ambiente de confiança mútua. Um exemplo disso é a consulta pública realizada em Uberlândia, que permitiu a coleta de sugestões e propostas da comunidade, enriquecendo o processo de elaboração do plano.
Por outro lado, Uberlândia enfrenta desafios significativos na implementação do PMSB. Conforme relatado por gestores municipais, a escassez de recursos financeiros e a complexidade burocrática são obstáculos que dificultam a execução das ações previstas no plano. Além disso, a resistência a mudanças por parte de alguns setores da sociedade pode atrasar a implementação de medidas inovadoras. Um exemplo claro é a dificuldade em integrar novas tecnologias de gestão de resíduos sólidos, que requerem investimento e adaptação cultural.
Desse modo, percebe-se que a participação popular é crucial para a efetividade e legitimidade do PMSB. Por isso, é importante fortalecer os canais de comunicação entre a população e os gestores, além de buscar parcerias público-privadas para viabilizar os recursos necessários à implementação do plano.
INSTRUÇÃO: Leia os textos motivadores a seguir.
TEXTO I
Como você está? Como está sua saúde mental?
[...]
Não existe, porém, uma definição oficial para o conceito de saúde mental, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).
O termo está relacionado à forma como uma pessoa reage às exigências, desafios e mudanças da vida e ao modo como harmoniza suas ideias e emoções. Diariamente, vivenciamos uma série de emoções, boas ou ruins, mas que fazem parte da vida: alegria, felicidade, tristeza, raiva, frustração, satisfação, entre outras.
Como lidamos com essas emoções é o que determina como está a qualidade da nossa saúde mental.
Assim, tê-la ou alcançá-la está muito longe da ausência de transtornos mentais. O desequilíbrio emocional facilita o surgimento de doenças mentais. Podemos dizer que a saúde mental contempla, entre tantos fatores, a nossa capacidade de sensação de bem-estar e harmonia, a nossa habilidade em manejar de forma positiva as adversidades e conflitos, o reconhecimento e respeito dos nossos limites e deficiências, nossa satisfação em viver, compartilhar e se relacionar com os outros — algo muito maior e anterior ao início dos transtornos mentais. Manter a saúde mental, no entanto, não é tão simples quanto parece, principalmente nos dias de hoje. São muitos problemas.
Disponível em: https:/Wwww.einstein.br/saudemental. Acesso em: 20 jun. 2022 (adaptado).
TEXTO II
TEXTO III
Basta aparecer uma dor no corpo que a maioria das pessoas corre para o médico. Mas é difícil ver a mesma urgência quando se trata de uma doença psíquica, porque acredita-se que ela não coloca a vida em risco. Só que não é bem assim.
“Há muitas causas de adoecimento grave e de morte que têm algum componente comportamental, como consumo de substâncias que agravam a saúde física, autolesão e suicídio”, aponta Jocelaine Silveira, professora de psicologia da UFPR (Universidade Federal do Paraná). Por isso é tão arriscado deixar a saúde mental em segundo plano.
O primeiro erro é separar corpo e mente na hora de atribuir gravidade às doenças. Isso não faz sentido, pois a saúde é como uma grande avenida com vários cruzamentos que fazem parte dela, que são os aspectos psicológicos, biológicos, sociais, ambientais e espirituais. “Existe um fundo biológico que interage com o psicológico, com o coletivo e com o ambiente. Dessa forma, a saúde mental pode ser afetada de diversas maneiras, e assim os problemas de saúde mental começam a acontecer”, resume Jair Borges Barbosa Neto, professor de medicina da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos).
Disponível em: 11 nq.convFldul. Acesso em: 20 jun. 2022 (adaptado).
Proposta de redação
Com base nos textos motivadores anteriores e em seus conhecimentos, REDIJA um texto dissertativo-argumentativo, em prosa, sobre o tema a saúde mental nos dias atuais.
Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista, tendo em vista, também, as dificuldades e as estratégias para a manutenção de uma boa saúde mental.
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre saúde mental nos dias atuais, defende-se que ela é essencial e requer estratégias eficazes para sua manutenção. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar as dificuldades enfrentadas na manutenção da saúde mental e estratégias para promover o bem-estar mental.
Preliminarmente, as dificuldades enfrentadas na manutenção da saúde mental são inúmeras e complexas. De acordo com especialistas, a vida moderna impõe uma série de desafios que afetam diretamente o bem-estar psicológico, como o estresse no ambiente de trabalho, a pressão social por desempenho e a constante exposição a informações negativas através das redes sociais. Além disso, a pandemia de COVID-19 intensificou esses problemas, aumentando os níveis de ansiedade e depressão em diversas populações. Por exemplo, um estudo realizado pela Organização Mundial da Saúde revelou um aumento significativo nos casos de transtornos mentais durante e após a pandemia.
Ademais, as estratégias para promover o bem-estar mental são fundamentais e devem ser amplamente divulgadas. Conforme especialistas em saúde mental, a prática regular de exercícios físicos, a adoção de técnicas de meditação e mindfulness, e a busca por apoio psicológico são medidas eficazes para melhorar a saúde mental. Além disso, o fortalecimento de laços sociais e o desenvolvimento de habilidades de resiliência são essenciais para enfrentar adversidades. Um exemplo disso é o aumento na procura por terapias alternativas e grupos de apoio, que têm se mostrado eficazes na promoção do bem-estar emocional.
Desse modo, percebe-se que a saúde mental é um aspecto crucial da vida moderna que demanda atenção e estratégias eficazes para sua manutenção. Por isso, é importante que governos, instituições de saúde e a sociedade em geral promovam campanhas de conscientização e ofereçam recursos acessíveis para o cuidado com a saúde mental.
TEXTO I
Usina no coração da floresta
[...]
Última fronteira a ser desbravada, a Amazônia pode gerar 121.246 MW, equivalentes a 48,72% do potencial do país. Além das hidrelétricas, outras 11 pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) estão em rios amazônicos – cinco em obras e seis já outorgadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
– Estamos planejando com o maior cuidado e procurando reduzir ao mínimo o impacto – afirma Altino Ventura, secretário de Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia.
Se forem acrescentadas à lista as usinas de Estreito e Santo Antônio, que entraram em operação em 2011, as novas usinas vão gerar 42.529 MW, o que significa aumento de 53,9% na capacidade instalada do país.
– Metade da energia prevista para entrar no sistema até 2020 está na Amazônia. Podemos abrir mão? – indaga Ventura.
[...]
Disponível em: <https://bityli.com/OS2rC>. Acesso em: 20 fev. 2021 (Adaptação).
TEXTO II
Hidrelétricas na Amazônia: um mau negócio para o Brasil e para o mundo
A construção de grandes hidrelétricas na Amazônia tem sido apresentada como indispensável para garantir o crescimento do país. No entanto, exemplos recentes de instalação dessas usinas na maior floresta tropical do mundo estão mostrando que, na realidade, elas não passam de uma falsa solução – e estão longe de ser limpas ou sustentáveis.
Atropelamento de direitos humanos, impactos profundos na biodiversidade e nas comunidades tradicionais, violação de leis e acordos internacionais e denúncias de corrupção generalizada (como se viu a partir de depoimentos da Operação Lava Jato sobre a usina de Belo Monte, no Rio Xingu) são alguns exemplos que têm caracterizado a construção de hidrelétricas na região. Além de todos esses problemas, as usinas instaladas em áreas de floresta tropical emitem quantidades consideráveis de gases de efeito estufa – dióxido de carbono e metano – como resultado da degradação da vegetação alagada e do solo. Com todos esses impactos na balança, é impossível classificar as hidrelétricas como energia limpa.
[...]
Disponível em: <https://bityli.com/7et1n>. Acesso em: 20 fev. 2021 (Adaptação).
Tendo como base as informações dos textos motivadores e seus conhecimentos sobre o assunto, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma-padrão da língua portuguesa explicitando sua opinião acerca da construção de hidrelétricas na Amazônia. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos autorais e novos fatos para a defesa de seu ponto de vista, tendo em vista, também, as consequências negativas da construção ou não desses empreendimentos.
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre construção de hidrelétricas na Amazônia, defende-se que ela deve ser repensada devido aos impactos ambientais e sociais. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar impactos ambientais das hidrelétricas e consequências sociais para comunidades locais.
Preliminarmente, os impactos ambientais das hidrelétricas na Amazônia são alarmantes e demandam atenção. De acordo com especialistas em Ecologia, a construção de barragens altera drasticamente o ecossistema local, afetando a biodiversidade e contribuindo para a emissão de gases de efeito estufa devido à decomposição da vegetação submersa. Além disso, a inundação de grandes áreas de floresta resulta na perda de habitat para inúmeras espécies, algumas das quais podem ser endêmicas e ameaçadas de extinção. Por exemplo, o caso da usina de Belo Monte, que causou a submersão de vastas áreas de floresta, ilustra bem esses impactos ambientais.
Ademais, as consequências sociais para comunidades locais são profundas e preocupantes. Segundo relatos de organizações de direitos humanos, as hidrelétricas frequentemente desconsideram os direitos das comunidades indígenas e ribeirinhas, resultando em deslocamentos forçados e perda de modos de vida tradicionais. Além disso, a falta de consulta adequada e o atropelamento de direitos legais dessas comunidades geram conflitos e tensões sociais. Um exemplo notório é a resistência das comunidades afetadas pela usina de Belo Monte, que têm lutado por seus direitos e pela preservação de seu território.
Desse modo, percebe-se que a necessidade de repensar a construção de hidrelétricas na Amazônia é urgente, considerando os impactos ambientais e sociais negativos. Por isso, é importante que o governo e as empresas envolvidas busquem alternativas energéticas mais sustentáveis e respeitem os direitos das comunidades locais, promovendo um diálogo aberto e inclusivo.
Leia o texto a seguir:
O que é ética no trabalho e que práticas éticas devem ser implementadas nas empresas
Para os filósofos, a ética é o conjunto de princípios que orientam o comportamento humano. Dentro do ambiente de trabalho, o termo já se relaciona mais às regras que ditam como um indivíduo ou grupo devem agir. É importante estabelecer a ética no trabalho para que as organizações funcionem corretamente e os colaboradores saibam o que é esperado deles, o que também funciona como um canal de transparência para a sociedade.
Sócio da S2 Consultoria especializada em prevenir e tratar atos de fraude e assédio, Renato Santos afirma que a ética no trabalho é importante não só por uma questão moral, mas também por motivos econômicos e de desenvolvimento social. “Quando eu tenho profissionais éticos, a chance de ocorrer uma fraude interna, furto, suborno, assédio ou desvio diminui. Todas as organizações querem que seus colaboradores sejam éticos, mas a busca por resultados às vezes se sobrepõe a isso”, aponta.
Ele complementa que, em relação à sociedade, a ética diminui a possibilidade de corrupção. “Quando a gente vê esses grandes escândalos como a Lava Jato, por exemplo, tudo se origina em uma decisão humana, de um sócio ou executivo. Isso impacta a sociedade como um todo, causando prejuízo. O indivíduo antiético também se prejudica, podendo responder criminalmente pelas suas ações, além de sofrer sanções administrativas”, exemplifica.
Renato também ressalta que existem pesquisas que mostram que cerca de 5% da receita bruta anual das empresas é desviado por conta de situações antiéticas. “Quando a gente está falando de uma organização em que o lucro gira entre 5% e 10%, pode ser que a companhia nem consiga se sustentar, por causa da falta de ética no trabalho ou de reforço de comportamentos éticos. É muito importante que a alta gestão dê o exemplo nesse sentido”, pondera.
Ele percebe que não adianta as empresas terem um código de ética, o divulgarem bem e fazer campanhas, se a liderança não agir de acordo com esses parâmetros. “Porque as pessoas observam comportamentos e é o exemplo que convence, não as palavras. A partir do momento que eu percebo que o gestor não pratica o que ele fala, isso vai aumentar a chance dos colaboradores de repetirem a mesma ação antiética. Todo mundo precisa agir de forma ética, mas para os gestores isso tem um peso maior ainda”, avalia.
E, para as empresas, é cada vez mais difícil não adotar práticas éticas. “Até então, isso era um diferencial de mercado. Hoje eu acredito que seja um pré-requisito. Dificilmente uma organização antiética sairá ilesa desse modo de operar, provavelmente vai ter alguma consequência. E isso vem do mercado, das ações, dos investimentos e também de clientes e consumidores, além da questão judicial com a Lei Anticorrupção”.
Fonte: https://www.napratica.org.br/o-que-e-etica-no-trabalho/. Acesso em 07/04/2023
Assumir posturas éticas no trabalho é um ponto fundamental para o bom desenvolvimento de órgãos públicos, de empresas, de associações etc. Práticas antiéticas, portanto, devem ser evitadas a todo custo, considerando que acarretam prejuízos muitas vezes irreparáveis. Com base na leitura do texto anterior, redija um texto dissertativo sobre o seguinte tema:
A importância da adoção de posturas éticas nos trabalhos de administração e fiscalização no CREA-RJ
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre ética no trabalho, percebe-se que a importância de posturas éticas na administração e fiscalização do CREA-RJ é inegável. Nesse contexto, defende-se que a adoção de práticas éticas é crucial para a integridade e eficiência do órgão. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar redução de fraudes e aumento da confiança pública e impacto positivo no desenvolvimento organizacional e social.
Preliminarmente, a implementação de práticas éticas no CREA-RJ é essencial para reduzir fraudes e aumentar a confiança pública. Conforme destacado por especialistas, a ética no ambiente de trabalho diminui significativamente a probabilidade de ocorrências de fraudes, subornos e outros atos ilícitos. Além disso, a transparência nas ações administrativas fortalece a confiança da sociedade nas instituições. Por exemplo, a adoção de um código de ética rigoroso e a promoção de uma cultura de integridade podem servir como barreiras eficazes contra práticas antiéticas.
Ademais, a ética no trabalho tem um impacto positivo no desenvolvimento organizacional e social. De acordo com estudos recentes, organizações que promovem a ética tendem a ter um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo. Consequentemente, isso contribui para o desenvolvimento sustentável da sociedade, uma vez que práticas éticas são fundamentais para a construção de um ambiente de negócios justo e equitativo. Um exemplo disso é o impacto positivo que a ética organizacional tem na atração de investimentos e na melhoria da imagem institucional perante o público.
Desse modo, percebe-se que a adoção de práticas éticas é vital para assegurar a integridade e eficiência do CREA-RJ. Por isso, é importante que o CREA-RJ invista em treinamentos contínuos sobre ética para seus colaboradores, além de reforçar a importância da liderança ética como exemplo para toda a organização.
Em um artigo sobre os atuais desafios da tecnologia, aparecem algumas perguntas:
Muitas das tecnologias atuais têm sido descritas como revolucionárias: automóveis que dirigem a si mesmos e seguem comandos de voz; provedores de serviços de robôs que podem entender e falar exatamente como humanos, só que de forma mais inteligente e com mais velocidade na tomada de decisão; um mundo sem bancos e sem grandes instituições que controlam as informações; um mundo em que você pode carregar seu smartphone em três minutos.
E quando a emoção é palpável, a primeira coisa que as pessoas querem saber é quando a novidade estará disponível.
A segunda pergunta que se segue, imediatamente, é “por quê?”. Por que esse mundo futurista ainda não está acontecendo? Por que o futuro não está no presente? Em outras palavras, o que exatamente falta para que seja realizado, ou seja, quais são os desafios enfrentados pelos cientistas, engenheiros, empresários e governos, que atrasam a realização de todas essas promessas e o advento das revoluções?
Redija um texto dissertativo-argumentativo, em linguagem culta, respondendo às perguntas acima com argumentos convincentes em defesa de suas opiniões.
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre desafios da tecnologia moderna, defende-se que a realização das promessas tecnológicas enfrenta desafios técnicos e sociais significativos. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar limitações tecnológicas e de infraestrutura e questões éticas e regulatórias.
Preliminarmente, as limitações tecnológicas e de infraestrutura representam barreiras substanciais. Conforme especialistas em inovação tecnológica, o desenvolvimento de tecnologias como veículos autônomos e carregadores ultrarrápidos ainda depende de avanços em inteligência artificial, redes de comunicação e materiais de alta eficiência. Além disso, a infraestrutura atual, especialmente em regiões menos desenvolvidas, não suporta a implementação em larga escala dessas inovações. Por exemplo, a ausência de redes 5G em muitos países limita o potencial dos dispositivos conectados.
Ademais, as questões éticas e regulatórias são igualmente prementes. De acordo com analistas de políticas públicas, a introdução de tecnologias disruptivas levanta preocupações sobre privacidade, segurança e impacto social. Consequentemente, os governos precisam estabelecer marcos regulatórios que equilibrem inovação e proteção dos cidadãos. Um exemplo disso é o debate em torno do uso de inteligência artificial em decisões judiciais, que requer uma abordagem cuidadosa para evitar discriminação algorítmica.
Desse modo, percebe-se que os desafios técnicos e sociais são centrais para o atraso na concretização das promessas tecnológicas. Por isso, é importante promover investimentos em pesquisa e desenvolvimento, além de criar políticas que incentivem a inovação responsável.
Os professores brasileiros frequentemente se queixam das dificuldades de seu trabalho em sala de aula, sobretudo pela falta de interesse da maioria dos alunos pelo conhecimento em geral e particularmente pelos conteúdos ministrados em Língua Portuguesa. Se os “alunos não querem aprender” por conta da perda do sentido da escola ou pelos conflitos dos conhecimentos que hoje são valorizados, o que devem fazer os professores para despertar esse interesse?
Expresse sua opinião a respeito do tema em texto dissertativo-argumentativo, com um mínimo de 15 linhas e um máximo de 30, em linguagem culta, dando especial atenção aos argumentos apresentados.
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre desafios dos professores brasileiros, percebe-se que as estratégias para despertar o interesse dos alunos pela Língua Portuguesa são essenciais para melhorar o engajamento escolar. Nesse contexto, defende-se que eles devem adotar métodos inovadores e contextualizados para engajar os alunos. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância da contextualização dos conteúdos e o uso de tecnologias e metodologias ativas
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Preliminarmente, a contextualização dos conteúdos é crucial para tornar o aprendizado mais significativo. De acordo com especialistas em educação, quando os alunos conseguem relacionar o que aprendem com suas vivências cotidianas, o interesse e a motivação aumentam significativamente. Além disso, essa prática contribui para que os estudantes vejam utilidade prática nos conteúdos escolares. Por exemplo, ao ensinar gramática, os professores podem utilizar textos de músicas ou notícias atuais, facilitando a conexão entre a teoria e a prática.
Ademais, o uso de tecnologias e metodologias ativas é outro fator determinante para o engajamento dos alunos. Segundo especialistas em Pedagogia, as tecnologias digitais, quando bem utilizadas, podem transformar a sala de aula em um ambiente mais dinâmico e interativo. Consequentemente, os alunos se tornam protagonistas do próprio aprendizado, o que aumenta o interesse e a participação. Um exemplo disso é a utilização de plataformas de "gamificação" que tornam o aprendizado mais lúdico e envolvente.
Desse modo, percebe-se que a adoção de métodos inovadores e contextualizados é essencial para engajar os alunos no aprendizado da Língua Portuguesa. Por isso, é importante que as escolas invistam na formação continuada dos professores, capacitando-os para o uso de novas tecnologias e abordagens pedagógicas.
Leia o texto motivador abaixo, que aborda a leitura nos dias de hoje:
"Sabemos que a leitura é uma atividade milenar e existe na grande maioria das sociedades do mundo inteiro. Ao longo dos séculos, as convenções e os hábitos de leitura mudaram de acordo com as transformações culturais pelas quais passamos inevitavelmente. O livro, enquanto produção/manifestação cultural, também se transforma na mesma medida como se transformam as sociedades.
Como sabemos, a internet criou novas formas de comunicação com as pessoas e com os diversos suportes, tipos e gêneros textuais. Todos os navegadores são leitores e podem ser escritores de textos digitais, ou seja, leitores digitais, os quais, diferentemente da leitura tradicional passiva, têm condições de interagir e de intervir no texto, postando comentários e fazendo suas anotações pessoais.
Por causa desse alcance, abrangência e funcionalidade, a leitura digital é cada vez mais considerada como prática utilitária, pois permite que qualquer conteúdo seja acessado em qualquer parte do planeta, a qualquer hora, por um ou vários leitores.
Com a evolução das práticas e dos suportes de leitura e também em razão das transformações dos perfis dos leitores, alguns textos passaram por adaptações, tornaram-se mais esquemáticos do que discursivos com o objetivo de facilitar e otimizar a leitura e a compreensão do conteúdo por parte do leitor."
(Extraído de Araújo, Luciana Kuchenbecker, “O que é Leitura Digital?”, Brasil Escola)
A leitura também parece ter-se adaptado aos novos tempos e tornou-se, para grande número de pessoas, um processo digital, com sites especializados na venda de livros. Ocorre que muitos ainda defendem o processo tradicional, dizendo que sentem falta de algo material na mão e consideram prazeroso o simples ato de virar as páginas lidas.
Num texto dissertativo-argumentativo, com número máximo de 30 linhas, em linguagem culta, diga o que você pensa da leitura nos dias atuais, sua visão sobre o processo de leitura digital, dando alguns prognósticos a respeito do futuro da leitura.
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre evolução da leitura nos tempos modernos, percebe-se que as transformações na prática de leitura com a digitalização são inevitáveis e impactantes. Nesse contexto, defende-se que a leitura digital representa uma evolução necessária, mas não substitui o valor do livro físico. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar o impacto da leitura digital na acessibilidade e interatividade e a importância do livro físico na experiência sensorial e cultural.
Preliminarmente, a leitura digital tem revolucionado a forma como acessamos e interagimos com o conhecimento, ampliando o alcance e a interatividade. Segundo especialistas em tecnologia educacional, a digitalização permite que conteúdos sejam acessados instantaneamente por um público global, promovendo uma democratização do conhecimento sem precedentes. Além disso, os leitores digitais podem interagir com o texto, adicionando comentários e compartilhando ideias, o que enriquece a experiência de leitura. Por exemplo, plataformas como "Kindle" e "Wattpad" permitem que leitores e autores se conectem diretamente, criando uma comunidade literária ativa e colaborativa.
Por outro lado, o livro físico ainda desempenha um papel crucial na experiência sensorial e cultural da leitura. De acordo com estudiosos de literatura, o ato de folhear páginas, sentir o cheiro do papel e possuir uma coleção tangível de livros proporciona uma conexão emocional e cultural que a leitura digital não pode replicar. Além disso, o livro físico é um símbolo de tradição e história, carregando consigo o legado de séculos de produção literária. Por exemplo, bibliotecas e livrarias continuam a ser espaços de encontro e troca cultural, onde o livro físico é celebrado como um artefato cultural.
Desse modo, percebe-se que a coexistência entre leitura digital e física é essencial para um futuro equilibrado da leitura. Por isso, é importante promover a integração dessas duas formas de leitura, valorizando suas respectivas contribuições para a cultura e o conhecimento.
Leia os textos motivadores.
TEXTO I
Nos últimos 5 anos, 35 mil crianças e adolescentes foram mortos de forma violenta no Brasil, alertam
UNICEF e Fórum Brasileiro de Segurança Pública
Além disso, nos últimos 4 anos, 180 mil meninas e meninos sofreram violência sexual no País. Dados são de levantamento inédito que traça um panorama da violência letal e sexual contra crianças e adolescentes no Brasil
Brasília, 22 de outubro de 2021 – Entre 2016 e 2020, 35 mil crianças e adolescentes de 0 a 19 anos foram mortos de forma violenta no Brasil – uma média de 7 mil por ano. Além disso, de 2017 a 2020, 180 mil sofreram violência sexual – uma média de 45 mil por ano. É o que revela o Panorama da Violência Letal e Sexual contra Crianças e Adolescentes no Brasil, lançado nesta sexta-feira pelo UNICEF e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), com uma análise inédita dos boletins de ocorrência das 27 unidades da Federação.
A violência se dá de forma diferente de acordo com a idade da vítima. Crianças morrem, com frequência, em decorrência da violência doméstica, perpetrada por um agressor conhecido. O mesmo vale para a violência sexual contra elas, cometida dentro de casa, por pessoas próximas. Já os adolescentes morrem, majoritariamente, fora de casa, vítimas da violência armada urbana e do racismo.
A maioria das vítimas de mortes violentas é adolescente. Das 35 mil mortes violentas de pessoas até 19 anos identificadas entre 2016 e 2020, mais de 31 mil tinham entre 15 e 19 anos. A violência letal, nos estados com dados disponíveis para a série histórica, teve um pico entre 2016 e 2017, e vem caindo, voltando aos patamares dos anos anteriores. Ao mesmo tempo, o número de crianças de até 4 anos vítimas de violência letal aumenta, o que traz um sinal de alerta.
“A violência contra a criança acontece, principalmente, em casa. A violência contra adolescentes acontece na rua, com foco em meninos negros. Embora sejam fenômenos complementares e simultâneos, é crucial entendê-los também em suas diferenças, para desenhar políticas públicas efetivas de prevenção e resposta às violências”, afirma Florence Bauer, representante do UNICEF no Brasil.
“A violência contra crianças e adolescentes é um problema grave, que precisa ser cada vez mais discutido por nossa sociedade. São vítimas dentro de suas próprias casas enquanto são pequenas e sofrem com a violência nas ruas quando chegam à pré-adolescência. O Poder Público precisa encarar a questão com seriedade e evitar que mais vidas sejam perdidas a cada ano”, diz Samira Bueno, diretora executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Os dados desse Panorama foram obtidos pelo FBSP, por meio da Lei de Acesso à Informação. Foram solicitados a cada estado brasileiro os dados de boletins de ocorrência dos últimos cinco anos, referentes a mortes violentas intencionais (homicídio doloso; feminicídio; latrocínio; lesão corporal seguida de morte; e mortes decorrentes de intervenção policial) e violência sexual (estupros e estupros de vulneráveis) contra crianças e adolescentes. Essas informações não são sistematicamente reunidas e padronizadas, tratando-se, portanto, de uma análise inédita e essencial para a prevenção e a resposta à violência contra meninas e meninos.
[...]
Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/comunicados-de-imprensa/nos-ultimos-cinco-anos-35-mil-criancas-e-adolescentes-foram-mortos-deforma-violenta-no-brasil. Acesso em: 20 de junho de 2022.
TEXTO II
TEXTO III
TEXTO IV
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.
Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Título I
Das Disposições Preliminares
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.
Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.
Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.
Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.
Parágrafo único. Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a todas as crianças e adolescentes, sem discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, etnia ou cor, religião ou crença, deficiência, condição pessoal de desenvolvimento e aprendizagem, condição econômica, ambiente social, região e local de moradia ou outra condição que diferencie as pessoas, as famílias ou a comunidade em que vivem. (incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
[...]
Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.
[...]
Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.
[...]
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm. Acesso em: 20 de junho de 2022.
A partir da leitura dos textos motivadores e com base em seus conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo com no mínimo, 25 (vinte e cinco) e, no máximo, 35 (trinta e cinco) linhas em modalidade escrita formal da língua portuguesa, posicionando-se sobre o tema “O papel da Guarda Municipal no combate à violência contra crianças e adolescentes no Brasil”.
Selecione, organize e relacione, com coerência e coesão, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre violência contra crianças e adolescentes no Brasil, percebe-se que o papel da Guarda Municipal no combate a essa violência é crucial e deve ser fortalecido. Nesse contexto, defende-se que a Guarda Municipal deve ser capacitada e integrada em políticas públicas para combater a violência contra crianças e adolescentes. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a capacitação da Guarda Municipal para lidar com casos de violência infantil e a integração da Guarda Municipal em políticas públicas de proteção à infância e adolescência.
Preliminarmente, a capacitação da Guarda Municipal para lidar com casos de violência infantil é fundamental. Segundo especialistas em segurança pública, a formação contínua dos agentes é essencial para que eles possam identificar e agir adequadamente em situações de risco envolvendo crianças e adolescentes. Além disso, a capacitação deve incluir treinamentos sobre direitos humanos e protocolos específicos para o atendimento de menores. Por exemplo, cursos de sensibilização sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) podem ser oferecidos para garantir que os agentes compreendam a legislação vigente e saibam como aplicá-la em suas ações diárias.
Ademais, a integração da Guarda Municipal em políticas públicas de proteção à infância e adolescência é igualmente crucial. Conforme relatórios de organizações não governamentais, a colaboração entre diferentes esferas do governo e a sociedade civil é vital para a criação de um ambiente seguro para crianças e adolescentes. Dessa forma, a Guarda Municipal pode atuar em conjunto com conselhos tutelares, escolas e unidades de saúde para monitorar e prevenir situações de violência. Um exemplo disso seria a implementação de programas de patrulhamento escolar, onde os agentes podem interagir com a comunidade escolar e identificar possíveis casos de abuso ou negligência.
Desse modo, percebe-se que a capacitação e integração da Guarda Municipal são essenciais para o combate eficaz à violência contra crianças e adolescentes. Por isso, é importante que o governo invista em treinamentos específicos para os agentes e promova a colaboração entre diferentes setores da sociedade para garantir a proteção integral dos menores.