Algumas grandes cidades brasileiras se deparam com um grave problema há bastante tempo: a existência de agrupamentos de indivíduos em situação de rua, na imensa maioria dependentes químicos e traficantes, geralmente de crack, que ocupam áreas do centro, causando perturbações. Muitos governos já prometeram combater as denominadas “cracolândias” (crack + lândia = terra do crack), mas aparentemente sem sucesso. O que fazer?
Redija um texto dissertativo-argumentativo, de até 30 linhas, em língua culta, indicando possíveis medidas para o combate a esse problema; não se esqueça de apoiar suas posições em argumentos convenientes.
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre o problema das cracolândias no Brasil, defende-se que a resolução desse problema exige uma abordagem integrada que inclua políticas públicas de saúde, assistência social e segurança. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância de políticas públicas de saúde e assistência social e a necessidade de estratégias de segurança e reintegração social.
Preliminarmente, a importância de políticas públicas de saúde e assistência social é fundamental para enfrentar as cracolândias. Segundo especialistas em saúde pública, a dependência química deve ser tratada como uma questão de saúde, requerendo intervenções que incluam tratamento médico, psicológico e suporte social. Além disso, a criação de centros de reabilitação e a oferta de programas de redução de danos são essenciais para ajudar os dependentes a se recuperarem. Por exemplo, a experiência de países como Portugal, que adotaram políticas de descriminalização e tratamento, mostra resultados positivos na redução do uso de drogas e na reintegração dos usuários.
Ademais, a necessidade de estratégias de segurança e reintegração social também é crucial. De acordo com especialistas em segurança pública, é necessário implementar ações que combatam o tráfico de drogas e garantam a segurança das áreas afetadas pelas cracolândias. Além disso, programas de reintegração social, como capacitação profissional e oferta de emprego, são fundamentais para que os indivíduos em situação de rua possam reconstruir suas vidas. Um exemplo disso é o projeto "Housing First", implementado em várias cidades ao redor do mundo, que oferece moradia como primeiro passo para a reintegração social.
Desse modo, percebe-se que a solução para as cracolândias requer uma abordagem integrada que considere saúde, assistência social e segurança. Por isso, é importante que governos e sociedade civil trabalhem juntos na implementação de políticas eficazes que promovam a saúde, a segurança e a reintegração social dos indivíduos afetados.
Algumas grandes cidades brasileiras se deparam com um grave problema há bastante tempo: a existência de agrupamentos de indivíduos em situação de rua, na imensa maioria dependentes químicos e traficantes, geralmente de crack, que ocupam áreas do centro, causando perturbações. Muitos governos já prometeram combater as denominadas “cracolândias” (crack + lândia = terra do crack), mas aparentemente sem sucesso. O que fazer?
Redija um texto dissertativo-argumentativo, de até 30 linhas, em língua culta, indicando possíveis medidas para o combate a esse problema; não se esqueça de apoiar suas posições em argumentos convenientes.
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre o problema das cracolândias no Brasil, percebe-se que os desafios e soluções para as cracolândias nas grandes cidades brasileiras são complexos e multifacetados. Nesse contexto, defende-se que a resolução das cracolândias exige uma abordagem integrada que inclua políticas públicas de saúde, assistência social e segurança. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância de políticas públicas de saúde e assistência social e a necessidade de estratégias de segurança e reintegração social.
Preliminarmente, a importância de políticas públicas de saúde e assistência social é fundamental para enfrentar as cracolândias. Segundo especialistas em saúde pública, a dependência química deve ser tratada como uma questão de saúde, requerendo intervenções que incluam tratamento médico, psicológico e suporte social. Além disso, a criação de centros de reabilitação e a oferta de programas de redução de danos são essenciais para ajudar os dependentes a se recuperarem. Por exemplo, a experiência de países como Portugal, que adotaram políticas de descriminalização e tratamento, mostra resultados positivos na redução do uso de drogas e na reintegração dos usuários.
Ademais, a necessidade de estratégias de segurança e reintegração social também é crucial. De acordo com especialistas em segurança pública, é necessário implementar ações que combatam o tráfico de drogas e garantam a segurança das áreas afetadas pelas cracolândias. Além disso, programas de reintegração social, como capacitação profissional e oferta de emprego, são fundamentais para que os indivíduos em situação de rua possam reconstruir suas vidas. Um exemplo disso, é o projeto "Housing First", implementado em várias cidades ao redor do mundo, que oferece moradia como primeiro passo para a reintegração social.
Desse modo, percebe-se que a solução para as cracolândias requer uma abordagem integrada que considere saúde, assistência social e segurança. Por isso, é importante que governos e sociedade civil trabalhem juntos na implementação de políticas eficazes que promovam a saúde, a segurança e a reintegração social dos indivíduos afetados.
TEXTO I
UNIVERSIDADES FEDERAIS PERDEM, EM 10 ANOS, 73% DA VERBA PARA CONSTRUIR LABORATÓRIOS, FAZER OBRAS E TROCAR COMPUTADORES
Papel da pesquisa científica brasileira de instituições federais foi evidenciado durante a pandemia do novo coronavírus. Entenda como uma universidade precisa distribuir a aplicação de sua verba.
Diminuiu em 73%, nos últimos 10 anos, a verba repassada para universidades e institutos federais investirem em infraestrutura: comprarem equipamentos para laboratórios, trocarem computadores e reformarem salas de aula e bibliotecas. Um levantamento do G1 aponta que a quantia em 2010 era de R$ 2,78 bilhões - e caiu para bem menos da metade em 2019 (R$ 760 milhões). Os valores foram corrigidos pela inflação.
Com cada vez menos dinheiro para fazer investimentos, as universidades têm obras inacabadas, laboratórios defasados e dificuldades para ampliar a oferta de vagas. As pesquisas científicas também sentem o baque: faltam condições para conduzir estudos de relevância para o país.
[...]
A importância dos investimentos em instituições federais ficou mais evidente durante a pandemia do novo coronavírus. A urgência de desenvolver novos medicamentos e de criar uma vacina mostra como o incentivo à ciência é essencial, dizem especialistas.
Pró-reitor de planejamento, orçamento e finanças da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Fernando Marinho Mezzadri diz que “pesquisa requer infraestrutura, recurso".
"No setor de ciências biológicas, precisamos de novos equipamentos; no departamento de bioquímica, necessitamos de instalações para ressonância magnética. Nossos laboratórios ficaram um bom tempo sem conclusão."
Denise Imbroisi, decana de Planejamento, Orçamento e Avaliação Institucional da Universidade de Brasília (UnB), reforça a importância das instituições federais na pandemia. “Elas tiveram uma atuação exemplar, mas as respostas só são possíveis quando há investimento no ensino e na pesquisa”, diz.
A urgência de ter uma verba maior também é destacada por Edward Madureira, presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). "Precisamos trocar lupas, computadores, microscópios. Nós acompanhamos agora, na pandemia, a demanda pelos estudos nas universidades. Mas, com esse orçamento, a atividade fica inviável”, diz.
[...]
Disponível em: https://g1.globo.com/educacao/noticia/2020/08/23/universidades-federais-perdem-em-10-anos-73percent-da-verba-para-construirlaboratorios-
fazer-obras-e-trocar-computadores.ghtml Acesso em: 09 de novembro de 2022.
TEXTO II
Disponível em: https://www.redebrasilatual.com.br/educacao/universidades-federais-nao-tem-mais-de-onde-cortar-despesas-diz-reitor/ Acesso em:
09 de novembro de 2022.
TEXTO III
Disponível em: https://jornal.usp.br/ciencias/nos-paises-desenvolvidos-o-dinheiro-que-financia-a-ciencia-e-publico/ Acesso em: 09 de novembro de
2022.
TEXTO IV
Disponível em: https://www.facebook.com/SBPCnet/photos/charge-de-mariano-sobre-os-cortes-de-financiamento-daci%
C3%AAncia-e-crise-nas-univer/1197382056944182/ Acesso em: 09 de novembro de 2022.
A partir da leitura dos textos motivadores e com base em seus conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa, posicionando-se sobre o tema “A importância dos investimentos de recursos públicos para a pesquisa nas universidades brasileiras”. Selecione, organize e relacione, com coerência e coesão, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre financiamento público para pesquisa, percebe-se que a importância dos investimentos públicos em pesquisa nas universidades brasileiras é inegável. Nesse contexto, defende-se que o financiamento adequado é essencial para o avanço científico e tecnológico do país. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar o impacto dos cortes orçamentários na infraestrutura universitária e o papel crucial das universidades na inovação e desenvolvimento durante crises.
Preliminarmente, é necessário considerar o impacto dos cortes orçamentários na infraestrutura universitária, que são significativos e prejudiciais. Conforme especialistas apontam, a redução drástica de verbas para universidades federais nos últimos anos tem resultado em obras inacabadas, laboratórios desatualizados e dificuldades para a expansão de vagas. Além disso, a falta de recursos compromete a capacidade das instituições de ensino superior de conduzir pesquisas científicas de relevância, essenciais para o desenvolvimento do país. Um exemplo claro é a dificuldade enfrentada por departamentos de ciências biológicas e bioquímica, que necessitam de equipamentos modernos para avançar em suas pesquisas.
Ademais, o papel crucial das universidades na inovação e desenvolvimento durante crises, como a pandemia de COVID-19, é inquestionável. Durante a pandemia, as universidades federais brasileiras demonstraram sua importância ao contribuir significativamente para o desenvolvimento de vacinas e tratamentos, evidenciando a necessidade de investimentos contínuos em pesquisa. Portanto, a falta de financiamento adequado não só limita a capacidade de resposta a crises futuras, mas também impede o progresso contínuo em áreas estratégicas para o país. Um exemplo disso foi a rápida mobilização de pesquisadores para enfrentar a pandemia, que só foi possível graças a investimentos anteriores em infraestrutura e pessoal qualificado.
Desse modo, percebe-se que o financiamento adequado é vital para o avanço científico e tecnológico do Brasil. Por isso, é importante que o governo priorize o aumento de verbas para as universidades, garantindo que elas possam continuar desempenhando seu papel essencial na sociedade.
Simplesmente como motivação para a redação que você irá redigir, leia os textos a seguir.
Texto 1
O preconceito linguístico é, segundo o professor, linguista e filólogo Marcos Bagno, todo juízo de valor negativo (de reprovação, de repulsa ou mesmo de desrespeito) às variedades linguísticas de menor prestígio social. Normalmente, esse prejulgamento dirige-se às variantes mais informais e ligadas às classes sociais menos favorecidas, as quais, via de regra, têm menor acesso à educação formal ou têm acesso a um modelo educacional de qualidade deficitária.
Texto 2
Por definição, preconceito é um sentimento ou opinião hostil em relação a pessoas ou grupos sociais sem sequer conhecê-los. Embora geralmente tenha origem individual, o preconceito é um reflexo de uma sociedade que demonstra intolerância à diversidade.
O preconceito linguístico, portanto, diz respeito às variações de um mesmo idioma. Assim, o modo de falar de uma pessoa é motivo de preconceito por ser distinto daquele que é considerado ideal. Ele ocorre quando um indivíduo não segue regularmente a gramática normativa de seu idioma, devido ao sotaque ou uso de gírias e expressões típicas da localidade onde vive, por exemplo.
Texto 3
O preconceito linguístico é o juízo de valor negativo para a forma de falar das pessoas que dominam o mesmo idioma.
O Brasil apresenta uma grande extensão territorial ocupada por povos de várias culturas, como os índios, os imigrantes vindos de vários países europeus, a exemplo da Itália, e os afrodescendentes. Há também a grande diversidade social, cultural e regional que favorecem as muitas variações linguísticas existentes no país.
Em razão disso, fala-se no território brasileiro dezenas de línguas indígenas, as línguas nacionais dos imigrantes, gírias usadas por determinados grupos sociais, falas características dos regionalismos, os socioletos, ou seja, linguagem técnica utilizada por profissionais de determinada área etc. Por isso que o português não é uma língua única, ou melhor, não há uma unidade linguística brasileira.
A imposição de um único ideal linguístico em detrimento dos demais esbarra-se no preconceito linguístico.
Não há a menor dúvida de que existe certo preconceito linguístico no Brasil, o que ocasiona diversos problemas sociais.
O que fazer para combater ou reduzir esse preconceito?
Redija um texto dissertativo-argumentativo, em língua culta, de no máximo 30 (trinta) linhas, em que você expresse suas opiniões a respeito, dando destaque especial aos argumentos apresentados.
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre preconceito linguístico , percebe-se que o combate a esse tipo de discriminação é essencial para promover a justiça social e a igualdade. Nesse contexto, defende-se que a educação e a valorização da diversidade linguística são fundamentais para reduzir o preconceito linguístico. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância da educação inclusiva e a valorização da diversidade cultural e linguística.
Preliminarmente, a educação inclusiva desempenha um papel crucial na formação de uma sociedade mais justa e igualitária. Segundo linguistas, a educação deve reconhecer e respeitar as diversas variantes linguísticas, promovendo um ambiente em que todos se sintam valorizados e respeitados. Além disso, a inclusão de conteúdos que abordem a diversidade linguística nos currículos escolares pode ajudar a desconstruir preconceitos desde cedo. Por exemplo, escolas que promovem debates e atividades sobre as diferentes formas de expressão linguística contribuem para a formação de cidadãos mais conscientes e tolerantes.
Ademais, a valorização da diversidade cultural e linguística é essencial para a construção de uma identidade nacional inclusiva. De acordo com estudos sociolinguísticos, a diversidade linguística é um reflexo da riqueza cultural de um país e deve ser celebrada e preservada. Assim, iniciativas que promovam a cultura local, como festivais e eventos culturais, podem ajudar a valorizar as diferentes formas de expressão linguística. Por exemplo, projetos que incentivam o uso de línguas indígenas e dialetos regionais em espaços públicos e na mídia contribuem para a valorização da diversidade linguística.
Desse modo, percebe-se que a educação e a valorização da diversidade linguística são essenciais para combater o preconceito linguístico. Por isso, é importante implementar políticas educacionais inclusivas e promover iniciativas culturais que valorizem a diversidade linguística.
Leia os textos a seguir:
Texto 1
Texto 2
Clima extremo: incêndios e inundações-relâmpago causam destruição
na África, na Europa e na Ásia
O noticiário climático não se resume às secas. Em muitas partes do planeta, os eventos extremos se fazem sentir de diferentes maneiras, desde incêndios florestais descontrolados até fortes tempestades e inundações repentinas.
No oeste da China, por exemplo, fortes chuvas na província de Qinghai causaram a morte de pelo menos 16 pessoas, com outras 18 desaparecidas e seis mil afetados. As autoridades do condado de Datong, principal área afetada pela chuva, classificaram o episódio como uma “torrente de montanha” – ou seja, a junção de chuva intensa com fortes rajadas de vento em áreas montanhosas, o que facilitou a ocorrência de inundaçõesrelâmpago que surpreenderam a população. [...]
Já no Mediterrâneo, uma forte tempestade matou pelo menos seis pessoas na ilha francesa da Córsega. Com ventos de até 224km/h e granizo, a chuva varreu a ilha, causando deslizamento de terra e derrubada de árvores. O presidente da França, Emmanuel Macron, convocou uma reunião de emergência para organizar o apoio às vítimas. [...] Na Argélia, o problema está nos incêndios florestais que atingem o país nas últimas semanas. [...]
Fonte: ClimaInfo, 19 ago. 2022. Disponível em: https://climainfo.org.br/2022/08/19/clima-extremo-incendios-e-inundacoes-relampago-causamdestruicao-
na-africa-na-europa-e-na-asia/. Acesso em: 14 de outurbo de 2022. (Fragmento. Adaptado).
Texto 3
Com base na leitura dos Textos 1, 2 e 3, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre as mudanças climáticas que têm causado prejuízo à biodiversidade e aos seres humanos. Em seu texto, aborde, com argumentos claros e consistentes, a respeito das maneiras possíveis de se impedir que as alterações no clima causem danos ainda maiores ao meio ambiente.
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre meio ambiente, percebe-se que os impactos das alterações climáticas na biodiversidade e na humanidade são cada vez mais evidentes. Nesse contexto, defende-se que é essencial implementar medidas eficazes para mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância da redução das emissões de gases de efeito estufa e a necessidade de políticas públicas e conscientização ambiental.
Preliminarmente, a importância da redução das emissões de gases de efeito estufa não pode ser subestimada. Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera é um dos principais fatores que contribuem para o aquecimento global. Além disso, a redução dessas emissões pode ser alcançada através do investimento em energias renováveis, como solar e eólica, que são alternativas sustentáveis aos combustíveis fósseis. Por exemplo, países como a Alemanha têm liderado a transição energética, demonstrando que é possível crescer economicamente enquanto se reduz a pegada de carbono.
Ademais, a necessidade de políticas públicas e conscientização ambiental é crucial para enfrentar os desafios climáticos. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), políticas públicas eficazes podem promover práticas sustentáveis e incentivar a preservação dos ecossistemas. Além disso, a conscientização ambiental pode ser promovida através da educação, incentivando as futuras gerações a adotarem hábitos mais sustentáveis. Um exemplo disso é o programa de educação ambiental implementado na Finlândia, que tem sido eficaz em sensibilizar os jovens sobre a importância da sustentabilidade.
Desse modo, percebe-se que a implementação de medidas eficazes é fundamental para mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Por isso, é importante que governos, empresas e indivíduos colaborem para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e promovam políticas públicas e educação ambiental que incentivem práticas sustentáveis.
Leia os textos a seguir:
Texto 1
Em meio a seca, incêndios registram queda no Pantanal
Bioma teve chuvas acima da média em agosto, mas com a previsão de altas temperaturas e baixa umidade, segue em
alerta para ocorrência do fogo
MICHAEL ESQUER ·
12 de setembro de 2022
O Pantanal registrou uma diminuição de 61% no número de queimadas deste ano, em comparação com o ano passado. Os números seguem a mesma tendência de 2021, que também teve queda em relação ao ano de 2020 – quando o bioma teve mais de um quinto de sua área consumida pelo fogo. A redução ocorre mesmo em meio ao período de estiagem na região, que já dura pelo menos três anos. [...]
Com apenas 96 focos de calor, o bioma ainda teve neste ano o agosto com o menor número de queimadas desde 1998, quando o INPE iniciou o seu monitoramento.
Em relação a área queimada, os números também caíram. São 309 mil hectares deste ano contra 786 mil do ano passado, o que configura uma queda de 60%. Os dados são do sistema de alertas do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Lasa/UFRJ).
Para Ananda Santa Rosa de Andrade, coordenadora da área de monitoramento ambiental da SOS Pantanal, o bioma, neste momento, colhe os frutos da reflexão e conscientização de órgãos públicos e privados sobre o manejo do fogo.
Sobretudo depois de 2020, esses atores protagonizam iniciativas que buscam reduzir a ocorrência de incêndios e fortalecer ações de prevenção, seja por órgãos ambientais ou através de iniciativas da sociedade civil.
Entre os exemplos das iniciativas mencionadas por ela está também o trabalho desenvolvido pela própria SOS Pantanal.
A organização, que integra o Observatório Pantanal – coalizão composta por 43 instituições socioambientais atuantes na Bacia do Alto Paraguai (BAP) no Brasil, Bolívia e Paraguai –, através do Programa de Brigadas Pantaneiras (BPAN).
[...]
Disponível em: https://oeco.org.br/reportagens/em-meio-a-seca-incendios-registram-queda-no-pantanal/ Acesso em: 22 de setembro de 2022.
Texto 2
Texto 3
Com base na leitura dos Textos 1, 2 e 3, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre a necessidade de redução dos incêndios no período de estiagem que têm “causado prejuízo a biomas como o do Pantanal”. Em seu texto, aborde, com argumentos claros e consistentes, a respeito da importância das ações preventivas e do apoio de instituições governamentais e não governamentais que auxiliam no combate a incêndios, sobretudo dentro de unidades de conservação.
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre incêndios no Pantanal, percebe-se que a redução deles durante a estiagem é essencial para a preservação do bioma. Nesse contexto, defende-se que ações preventivas e apoio institucional são cruciais para mitigar incêndios no Pantanal. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância das ações preventivas e o apoio de instituições governamentais e não governamentais.
Preliminarmente, a importância das ações preventivas não pode ser subestimada. Conforme especialistas, a conscientização e o manejo adequado do fogo são fundamentais para a redução de incêndios. Além disso, a implementação de programas, como o Programa de Brigadas Pantaneiras, tem mostrado resultados positivos na prevenção de incêndios. Por exemplo, a redução de mais da metade no número de queimadas em comparação ao ano anterior demonstra a eficácia dessas ações preventivas.
Ademais, o apoio de instituições governamentais e não governamentais é vital para o combate aos incêndios. De acordo com especialistas, a colaboração entre diferentes entidades fortalece as ações de prevenção e combate ao fogo. Além disso, a atuação conjunta de órgãos ambientais e organizações da sociedade civil, como o Observatório Pantanal, é crucial para a proteção do bioma. Um exemplo disso é a coalizão de várias instituições socioambientais que atuam na Bacia do Alto Paraguai, promovendo iniciativas de conservação e combate aos incêndios.
Desse modo, percebe-se que ações preventivas e apoio institucional são fundamentais para reduzir os incêndios no Pantanal. Por isso, é importante que políticas públicas sejam fortalecidas e que haja um investimento contínuo em programas de prevenção e combate a incêndios, garantindo a preservação do bioma pantaneiro.
Leia os textos a seguir:
Texto 1
O plástico que não desaparece
A poluição plástica é um dos principais problemas que acometem os oceanos e foco de preocupação
internacional.
PAULINA CHAMORRO
13 de setembro de 2022
A poluição plástica, que sufoca terra, mar e ar, vem sendo tratada em diversos países dentro de suas respectivas legislações, com novas propostas e buscas de soluções para enquadrar a indústria, empresas e gerar novas respostas no mercado. O último grande evento a tratar do assunto ocorreu em Portugal, em julho: a Conferência dos Oceanos, que teve como resultado um compromisso global, de intenções, para enfrentar os principais desafios que acometem o oceano. E a poluição por plástico está entre as principais. No documento Compromisso de Lisboa, a circularidade do material é apontada como única solução para o combate ao problema.
O Brasil tem uma equação enorme por resolver nesta conta e tem uma responsabilidade grande. O país é o maior poluidor plástico da América Latina, “contribuindo” anualmente com 325 mil toneladas de plástico que vai parar nos mares.
A produção nacional é alta e segue aumentando. Principalmente a do plástico de uso único, usado na sua maioria para a fabricação de embalagens e outros itens descartáveis: são 2,95 milhões de toneladas produzidas por ano, o que seria equivalente a produção de 500 bilhões de unidades de itens de uso único no Brasil, como talheres e copos. [...]
Disponível em: https://oeco.org.br/reportagens/o-plastico-que-nao-desaparece/. Acesso em: 15 de setembro de 2022.
Texto 2
Texto 3
Com base na leitura dos Textos 1, 2 e 3, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre os desafios para se reduzir ao máximo a poluição plástica dos oceanos. Em seu texto, aborde, com argumentos claros e consistentes, a respeito das iniciativas necessárias para combater esse problema e evitar a presença do lixo plástico cujo destino são as águas dos rios e mares.
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre meio ambiente, percebe-se que os desafios para reduzir a poluição plástica nos mares são complexos e multifacetados. Nesse contexto, defende-se que a implementação de políticas públicas eficazes e a conscientização da sociedade são essenciais para mitigar a poluição plástica nos oceanos. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância das políticas públicas e regulamentações e o papel da conscientização e educação ambiental.
Preliminarmente, a importância das políticas públicas e regulamentações é crucial para enfrentar a poluição plástica. De acordo com especialistas em meio ambiente, a criação de leis que restrinjam o uso de plásticos de uso único e incentivem a reciclagem pode reduzir significativamente a quantidade de resíduos plásticos que chegam aos oceanos. Além disso, a implementação de sistemas de coleta e reciclagem eficientes é fundamental para garantir que os plásticos sejam devidamente processados e não descartados de forma inadequada. Por exemplo, países como a Noruega e a Alemanha têm sistemas de depósito de embalagens que resultaram em altas taxas de reciclagem.
Ademais, o papel da conscientização e educação ambiental é igualmente importante. Segundo estudos de organizações ambientais, a educação sobre os impactos negativos do plástico nos ecossistemas marinhos pode motivar mudanças de comportamento na população, promovendo práticas mais sustentáveis. Consequentemente, campanhas de conscientização podem incentivar o consumo responsável e a redução do uso de plásticos descartáveis. Um exemplo disso é a campanha "Clean Seas" da ONU, que busca engajar governos, empresas e cidadãos na luta contra a poluição plástica.
Desse modo, percebe-se que a combinação de políticas públicas robustas e a conscientização da sociedade são fundamentais para enfrentar o desafio da poluição plástica nos oceanos. Por isso, é importante que governos, empresas e cidadãos trabalhem juntos para implementar soluções sustentáveis e eficazes, promovendo um futuro mais limpo e saudável para os oceanos.
Leia estes textos.
TEXTO 1
UMA DOENÇA QUE DEIXA MARCAS
Desde o começo da pandemia, mais de quatro milhões de pessoas já morreram de Covid-19. No Brasil, o segundo país em número total de mortes, são mais de 600 mil. Apesar de enorme, o número de pessoas mortas não conta todo o drama causado pelo Sars-CoV-2. Estudos mostram que mesmo pacientes recuperados da Covid sofrem com os chamados sintomas persistentes da doença. Em média, 73% das pessoas que tiveram Covid-19 relataram algum desses sintomas. Pouco mais de um terço dos recuperados agoniza com falta de ar por semanas, 40% têm fadiga ou exaustão, 30%, problemas para dormir, e 20%, perda de cabelo. Depois de se recuperar da Covid-19, o risco de morte aumenta até oito vezes comparado ao de alguém que não teve a doença.
Cientistas americanos realizaram uma revisão sistemática de outros 45 estudos envolvendo 9,8 mil recuperados da Covid-19 de todas as regiões do mundo. Eles descobriram que aproximadamente 73% dos pacientes relataram pelo menos um sintoma persistente – que durou semanas ou meses. Esses sintomas, que variam entre falta de ar, exaustão, problemas no sono, depressão, entre vários outros, persistem depois da fase aguda da infecção pelo vírus e afetam a saúde e a qualidade de vida das pessoas.
Não é apenas o pulmão que é afetado pela Covid-19. Outros órgãos vitais, como fígado e rins, também sofrem com a ação do vírus. É comum, principalmente em casos graves da doença, que pacientes precisem passar por diálise porque os rins não conseguem dar conta de filtrar o sangue. Pacientes que estavam internados em hospitais ingleses e se recuperaram da Covid-19 foram diagnosticados com uma maior disfunção dos órgãos e mais problemas no coração, no fígado e nos rins do que aqueles que ficaram internados por outros motivos. Os eventos cardíacos adversos e a doença hepática crônica foram diagnosticados três vezes mais em quem teve Covid-19 do que em quem não teve; e a doença renal crônica foi diagnosticada duas vezes mais. Apesar de ter uma taxa menor, a diabetes também foi diagnosticada 1,5 vez mais em quem teve a doença do que em quem não teve.
Um dos sintomas persistentes mais relatados por pacientes que se recuperaram da Covid-19 é justamente a falta de ar ou dispneia. No total, 26 estudos encontraram relatos desse sintoma, com taxas que variam de 14,6% até 74,3% dos pacientes examinados. Na média de todos os estudos, cerca de 36% das pessoas disseram continuar sentindo dificuldade para respirar por semanas ou meses depois de se recuperarem.
Cerca de 78% dos pacientes recuperados da Covid-19 que foram submetidos a exame de ressonância magnética cardíaca apresentaram algum tipo de achado anormal no coração, chamado de envolvimento cardíaco. Do total, 60% dos recuperados tinham algum sinal de inflamação no miocárdio. O estudo alemão analisou 100 pacientes entre hospitalizados (33) e pessoas com sintomas leves e tratadas em casa (67), independentemente de condições preexistentes, da gravidade e do curso geral da doença. [...]
Depois de receber alta do hospital, o risco de morrer é maior para quem estava internado por Covid-19 do que para quem estava internado por outras doenças. Dos 47,8 mil pacientes que receberam alta da Covid-19, 5,9 mil morreram semanas depois de recuperados – uma taxa de 12,3%. Entre os pacientes sem Covid-19, e com as mesmas características e comorbidades, a taxa foi de 1,7%.
Disponível em: https://piaui.folha.uol.com.br/uma-doenca-que-deixa-marcas/. Acesso em: 28 de outubro de 2021.
TEXTO 2
Com base nos textos motivadores, REDIJA um texto dissertativo-argumentativo, posicionando-se em relação aos resultados dos estudos realizados a respeito das sequelas pós-Covid-19. Em seu texto, trate da gravidade das ocorrências relatadas, apresentando sugestões de condutas para minimizar os efeitos dessa epidemia e faça projeções sobre formas de erradicar essa doença. O texto não precisa ter título.
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre sequelas pós-Covid-19, defende-se que é crucial adotar medidas para mitigar os efeitos das sequelas pós-Covid-19 e buscar formas de erradicar a doença. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a gravidade das sequelas pós-Covid-19 e estratégias para mitigar e erradicar a Covid-19.
Preliminarmente, a gravidade das sequelas pós-Covid-19 é alarmante e requer atenção imediata. De acordo com estudos científicos, uma alta porcentagem de pacientes recuperados continua a sofrer de sintomas persistentes, como fadiga, dispneia e problemas cardíacos, o que afeta significativamente sua qualidade de vida. Além disso, esses sintomas podem levar a complicações de saúde a longo prazo, aumentando o risco de mortalidade. Por exemplo, estudos indicam que o risco de morte após a recuperação da Covid-19 é significativamente maior em comparação com outras doenças.
Ademais, estratégias para mitigar e erradicar a Covid-19 são essenciais para enfrentar essa crise de saúde pública. Especialistas em saúde pública sugerem, a implementação de programas de reabilitação para pacientes recuperados, além de campanhas de vacinação em massa para prevenir novas infecções. Além disso, investimentos em pesquisa para desenvolver tratamentos eficazes e políticas públicas que incentivem o uso de máscaras e o distanciamento social são fundamentais. Um exemplo disso é o sucesso de países que adotaram medidas rigorosas de controle da pandemia, resultando em menores taxas de infecção e mortalidade.
Desse modo, percebe-se que adotar medidas para mitigar os efeitos das sequelas pós-Covid-19 e buscar formas de erradicar a doença é essencial para proteger a saúde pública. Por isso, é importante que governos, instituições de saúde e a sociedade como um todo colaborem para implementar estratégias eficazes de prevenção, tratamento e conscientização sobre a Covid-19 e suas sequelas.
Leia estes textos.
TEXTO 1
[...] Hoje, todo ser vivo – a ameba, o mosquito, a bromélia, a água-viva, a gaivota, o baobá ou a baleia-azul – armazena sua informação genética em DNA. A única exceção é o vírus, que pode armazená-la em DNA, mas também em RNA, como é o caso do Sars-Cov-2, nome técnico do novo Coronavírus responsável pela atual pandemia. Ele é uma ameaça à humanidade, mas também, em certo sentido, um elo com a nossa versão celular mais arcaica. [...]
KAZ, Roberto. Uma biografia improvável. Revista Piauí, Edição 164, maio 2020. Disponível em: https://piaui.folha.uol.com.br/materia/uma-biografia- improvavel/. Acesso em: 7 de novembro de 2020.
TEXTO 2
Um dos enigmas que intrigam os especialistas é o porquê de a região [amazônica] ainda não ter produzido uma doença pandêmica. “Não tenho uma resposta”, diz David Quammen [especialista em história natural das pandemias]. “A Amazônia está cheia de espécies animais e, portanto, está repleta de vírus. Por que, então, ainda não ouvimos falar de transbordamentos para humanos? Claro, o fato de que ainda não aconteceu não significa que deixará de acontecer.”
A floresta é o maior reservatório de arbovírus do planeta, grupo de que o pesquisador Pedro Vasconcelos é um dos grandes especialistas mundiais. Há décadas ele vem alertando para o risco de urbanização ou reurbanização de certas doenças que, até pouco tempo atrás, eram essencialmente silvestres. É o caso da febre amarela. Vasconcelos estava certo nas suas previsões. Em 2000, a doença voltou a se manifestar em cinco cidades brasileiras: Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Goiânia e Campinas. Entre 2016 e 2018, novos surtos com mais de 2 mil casos e cerca de setecentas mortes atingiram principalmente a região da Mata Atlântica, onde não havia registros da doença desde a década de 1940. Segundo um estudo do qual Vasconcelos é o primeiro autor, tudo indica que alterações na temperatura e no regime de chuvas ocorridas no contexto das mudanças climáticas contribuíram para a dispersão do vírus.
SALLES, Walter Moreira. O elefante negro: que doenças a floresta esconde? Revista Piauí, Edição 169, out. 2020.Disponível em:
https://piaui.folha.uol.com.br/materia/o-elefante-negro/. Acesso em: 20 de novembro de 2020.
TEXTO 3
A modificação do ambiente por ações antrópicas, o crescimento urbano desordenado, o processo de globalização do intercâmbio internacional e as mudanças climáticas são alguns fatores que vêm facilitando a emergência e disseminação de doenças infecciosas humanas transmitidas por vetores. Este comentário aborda a recente entrada de três arbovírus no Brasil, Chikungunya (CHIKV), West Nile (WNV) e Zika (ZIKV), com enfoque nos desafios para a Saúde Pública do País. Transmitidos por mosquitos vetores amplamente distribuídos no território nacional e associados ao homem, a população brasileira encontra-se exposta à infecção por esses três arbovírus. Na ausência de vacina eficaz e tratamento específico, são importantes a manutenção e integração de uma vigilância entomológica e epidemiológica contínua, a fim de direcionarmos métodos de controle e prevenção contra essas arboviroses no País.
LIMA-CAMARA, Tamara Nunes. Arboviroses emergentes e novos desafios para a saúde pública no Brasil. Rev. Saúde Pública [online]. 2016, vol.50 [cited 2020-11-21], 36. Available from: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-
89102016000100602&lng=en&nrm=iso>. Epub June 27, 2016. ISSN 1518-8787. https://doi.org/10.1590/S1518-8787.2016050006791.
Com base nos textos 1, 2 e 3, REDIJA um texto dissertativo-argumentativo a respeito da relação entre os vírus e o meio ambiente. Em seu texto, considere que os humanos são alvo para a sobrevivência de certos vírus - como os arbovírus amazônicos- na redução dos reservatórios naturais de hospedeiros (das espécies em que patógenos residem sem causar doenças graves).
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre a relação entre vírus e meio ambiente, percebe-se que o impacto ambiental tem contribuído significativamente para a emergência de novos vírus que afetam os seres humanos. Nesse contexto, defende-se que a degradação ambiental facilita a transmissão de vírus para humanos. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar alterações ambientais e surgimento de doenças e mudanças climáticas e dispersão de vírus.
Preliminarmente, as alterações ambientais, como desmatamento e urbanização desordenada, têm facilitado o surgimento de novas doenças infecciosas. Conforme especialistas em saúde pública, a modificação do ambiente natural, especialmente em regiões ricas em biodiversidade como a Amazônia, aumenta o contato entre humanos e animais silvestres, potencializando o risco de transmissão de vírus zoonóticos. Além disso, a redução dos habitats naturais força os vírus a buscarem novos hospedeiros, muitas vezes humanos, para garantir sua sobrevivência. Um exemplo disso, é a febre amarela, que se reurbanizou em áreas onde não era registrada há décadas, devido às mudanças no uso da terra e à proximidade com áreas urbanas.
Ademais, as mudanças climáticas têm desempenhado um papel crucial na dispersão de vírus. Segundo estudos científicos, alterações no regime de chuvas e nas temperaturas globais criam condições favoráveis para a proliferação de vetores, como mosquitos, que transmitem arbovírus. Consequentemente, o aumento da temperatura pode expandir o alcance geográfico de doenças como a dengue e o zika, colocando novas populações em risco. Um exemplo notável é o surto de zika no Brasil, que se espalhou rapidamente devido às condições climáticas favoráveis para o vetor Aedes aegypti.
Desse modo, percebe-se que a degradação ambiental e as mudanças climáticas são fatores determinantes na facilitação da transmissão de vírus para humanos. Por isso, é importante implementar políticas de conservação ambiental e controle climático, além de fortalecer a vigilância epidemiológica, para mitigar os riscos associados à emergência de novas doenças virais.
Leia estes textos.
TEXTO 1
EPIDEMIA
Dengue explode em Minas com 3.585 novos casos a cada dia
Em uma semana, número de mortes subiu 50%, e o de doentes comprovados ou em apuração, 17% Por MICHELYNE KUBITSCHEK
30/04/19 - 03h00
A epidemia de dengue no Estado explode e preocupa população e autoridades. Em apenas uma semana – entre os dias 23 e 29 de abril –, foram registrados 25.099 casos prováveis e confirmados, o equivalente a 3.585 por dia. Entre as duas datas, houve uma elevação de 17,8% de doentes comprovados ou em investigação, passando de 140.754 para 165.853. As mortes provenientes de complicações da doença subiram 50% nesse intervalo, indo de 14 para 21. E ainda há 66 óbitos em apuração. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (29) pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). A situação é tão crítica que o número de casos registrados até o momento é quase seis vezes maior do que os 29.369 descobertos em todo o ano passado.
Disponível em: https://www.otempo.com.br/cidades/dengue-explode-em-minas-com-3-585-novos-casos-a-cada-dia-1.2175094. Acesso:
08 de maio 2019.
TEXTO 2
Combate ao Aedes Aegypti - #CombateAedes
O Ministério da saúde convoca a população brasileira a continuar, de forma permanente, com a mobilização nacional pelo combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, doenças que podem gerar outras enfermidades, como microcefalia e Guillain-Barré, o Aedes Aegypti. O período do verão é o mais propício à proliferação do mosquito Aedes aegypti, por causa das chuvas, e consequentemente é a época de maior risco de infecção por essas doenças. No entanto, a recomendação é não descuidar nenhum dia do ano e manter todas as posturas possíveis em ação para prevenir focos em qualquer época do ano. Por isso, a população deve ficar atenta e redobrar os cuidados para eliminar possíveis criadouros do mosquito.
Essa é a única forma de prevenção. Faça a sua parte. #CombateAedes
Disponível em: http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/combate-ao-aedes. Acesso: 08 de maio 2019.
TEXTO 3
TEXTO 4
TEXTO 5
TEXTO 6
A Dengue Voltou
A dengue há algumas semanas começou a ser tema de noticiário, e como sempre na história, notícia vira charge, a primeira apareceu...
TEXTO 7
Com base em seus conhecimentos e na leitura desses textos, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa, posicionando-se sobre a epidemia de dengue em Minas Gerais. Considerando as datas em que foram publicados os Textos 4, 5 e 6, apresente possíveis razões pelas quais o assunto é recorrente na mídia impressa e exponha o seu ponto de vista relativamente à iniciativa evidenciada no Texto 7. Defenda seus argumentos de forma coerente e coesa, levando em consideração a notícia veiculada nos Textos 1 e 3 bem como a convocação explícita no Texto 2.
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre a epidemia de dengue em Minas Gerais, percebe-se que a recorrência da dengue na mídia e as medidas de combate ao "Aedes aegypti" são temas de extrema relevância. Nesse contexto, defende-se que a persistência da dengue na mídia reflete a necessidade de ações contínuas e eficazes de combate ao mosquito transmissor. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância da conscientização e mobilização social e a avaliação das iniciativas governamentais e comunitárias.
Preliminarmente, a conscientização e mobilização social são fundamentais para o combate à dengue, especialmente em períodos críticos. De acordo com especialistas em saúde pública, a participação ativa da população na eliminação de criadouros do mosquito é crucial para reduzir a incidência da doença. Além disso, campanhas educativas e informativas podem aumentar a conscientização sobre os riscos e as medidas preventivas. Um exemplo disso é a campanha "#CombateAedes", que incentiva a população a adotar práticas diárias de prevenção.
Ademais, a avaliação das iniciativas governamentais e comunitárias é essencial para garantir a eficácia das ações de combate à dengue. Conforme relatado por órgãos de saúde, as políticas públicas devem ser constantemente revisadas e adaptadas às realidades locais para maximizar seus impactos. Por outro lado, a colaboração entre governo e comunidades pode fortalecer as estratégias de combate e prevenção. Um exemplo disso é a mobilização de agentes comunitários de saúde para atuar diretamente nas áreas mais afetadas.
Desse modo, percebe-se que a persistência da dengue na mídia destaca a necessidade de ações contínuas e eficazes contra o Aedes aegypti. Por isso, é importante que o governo intensifique as campanhas de conscientização e mobilização social, além de revisar e adaptar suas políticas públicas para garantir uma resposta eficaz ao problema.