A ciência por trás da técnica de Cristiano Ronaldo aplicada aos estudos

A fase de grupos da Copa do Mundo acabou e o que considero que ficou como maior lição até agora é uma imagem que não saí da minha cabeça: Respire como o Cristiano Ronaldo.

Pode parecer um simples ato, mas está dentro de um procedimento que, uma vez compreendido e aplicado, resulta em façanhas como aquelas promovidas pelo craque em campo.

Ele é vaidoso? Bastante.

Adora superar os números? Sempre.

Tem comportamento competitivo? Certamente.

Mas tenho que admitir: comecei a entender a cabeça desse cara chamado Cristiano Ronaldo.

Ele fez 4 gols em 3 jogos. Foram 3 gols de Cristiano Ronaldo no empate épico com a Espanha. É de se tirar o chapéu um cara que sabe da sua dimensão e assume a responsabilidade que lhe é colocada fazendo o com que o treinamento se destaque, de fato, dentro de campo.

O que ele colocou em prática no gol de falta aos 43 minutos do segundo tempo de partida de estreia contra a Espanha é algo que ensino aos meus coachees e se chama: TAKE A DEEP BREATHE.

Atentem para o processo. Faltando poucos minutos para o fim da partida ele:

1. cavou uma falta perto da área;
2. pegou a bola;
3. olhou para a barreira;
4. mirou o ângulo que deveria colocar a bola;
5. deu alguns passos para trás;
6. INSPIROU E EXPIROU profundamente com o olhar fixo no seu objetivo;
7. correu para a bola e fez um golaço.

Prestaram atenção que existe uma série de passos pré-definidos. Isso é o que nós chamamos de procedimentos aplicados numa sequência em busca de um resultado.

A cereja do bolo para mim é esse simples passo de respirar profundamente antes de fazer a grande jogada. Essa é uma técnica que permite que nosso cérebro seja especialmente abastecido por oxigênio em um momento crucial. Quando respiramos profundamente, nosso cérebro passa a se encher com uma grande quantidade de oxigênio, reparte com nosso sistema circulatório e nos proporciona mirar bem no nosso objetivo fazendo com que a ação seja otimizada.

Fazia muito isso quando me deparava nos concursos com uma questão realmente difícil, mas que sabia que podia vencê-la. Lia toda a questão. Analisava as alternativas. Entendia o que a banca organizadora queria extrair d mim. A partir daí aplicava a técnica. Portanto, respitrava três vezes profundamente e refazia a leitura da questão. No final escolhia a alternativa.

A técnica DEEP BREATHE me rendeu muitos pontos nos vários certames que eu fiz. É uma das ferramentas para serem colocadas na sua preparação.

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Bons estudos!