Com base nos textos acima, procure elaborar um texto dissertativo-argumentativo com a seguinte temática: Como ficam os relacionamentos humanos nesta geração smartphone? Quais os desafios presentes nesse novo modelo de relacionamento?
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre impacto dos "smartphones" nos relacionamentos humanos, percebe-se que a influência dos dispositivos móveis nas interações sociais é profunda e abrangente. Nesse contexto, defende-se que a "Era dos Smartphones" transformou os relacionamentos humanos, trazendo desafios significativos para a qualidade das interações sociais. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar superficialidade nas interações sociais e desafios emocionais e psicológicos.
Preliminarmente, a superficialidade nas interações sociais é um fenômeno crescente na era digital. De acordo com especialistas em comunicação, os "smartphones" têm facilitado a comunicação instantânea, mas muitas vezes à custa da profundidade e da autenticidade das relações. Além disso , a facilidade de acesso a múltiplas plataformas sociais pode levar a um excesso de interações superficiais, nas quais o valor das conexões humanas é diluído. Por exemplo, um estudo recente revelou que a maioria dos jovens prefere enviar mensagens de texto a ter conversas presenciais, o que pode limitar o desenvolvimento de habilidades sociais essenciais.
Ademais, os desafios emocionais e psicológicos associados ao uso excessivo de "smartphones" são preocupantes. Psicólogos apontam que o uso constante de dispositivos móveis pode levar a sentimentos de isolamento e ansiedade, uma vez que as interações virtuais não substituem o contato humano direto. Consequentemente, há um aumento na incidência de problemas de saúde mental entre os jovens, que muitas vezes se sentem pressionados a manter uma presença constante nas redes sociais. Um exemplo disso é o aumento dos casos de "nomofobia", o medo de ficar sem o celular, que afeta a qualidade de vida de muitos indivíduos.
Desse modo, percebe-se que a transformação dos relacionamentos humanos na era dos smartphones apresenta desafios significativos para a qualidade das interações sociais. Por isso, é importante promover a conscientização sobre o uso equilibrado dos dispositivos móveis e incentivar o desenvolvimento de habilidades sociais através de interações presenciais.
TEXTO I:
“Quem não se comunica, se trumbica!”. A frase que, ainda hoje é lembrada por muitos, ficou famosa na boca de José Abelardo Barbosa de Medeiros, o Chacrinha, conhecido também como o Velho Guerreiro. O Chacrinha, que é considerado o primeiro comunicador do Brasil, influenciou várias gerações, durante quase 50 anos, trabalhando em rádio e televisão. A frase dele continua viva e, mesmo com todas as dificuldades atuais, o ser humano busca desesperadamente um meio de se comunicar, se expressar. Adolescentes e jovens sempre buscam uma comunicação própria, que varia de geração para geração. Quem não se lembra da língua do P? No mundo moderno contemporâneo, muitas são as linguagens e formas de comunicação, que estão cada vez mais universalizadas e traduzidas para um mundo on-line. O virtual já faz obrigatoriamente, parte do mundo de todos. A não ser para aqueles que estão excluídos da vida digital.
(Nina Bari – fragmento)
TEXTO II:Os perigos da internet
Nem sempre é tarefa fácil distinguir entre aquilo que é, ou não, perigoso/ilegal. Dos riscos que “saltam à vista”, a pornografia é, desde logo, o mais conhecido. O acesso é fácil e os materiais abundam. Mais grave, a pornografia infantil é, infelizmente, outro dos problemas da Net, embora o acesso não seja tão fácil como para a primeira. Não faltam também os sites de conteúdo racista, xenófobo, ou de puro incitamento à violência. No entanto, por vezes o perigo pode vir de uma conversa aparentemente inocente tida num programa de conversa a distância, o “Chat”. Por todas estas razões convém que crianças e adolescentes sejam orientados na sua “navegação” e que, na medida do possível, aprendam a lidar com as situações que se lhes deparem.(Antônio José Bastos – http://www.prof2000.pt)
TEXTO III:
“A comunicação no século XXI”
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre a comunicação e seus desafios no Século XXI, defende-se que a comunicação contemporânea é marcada pela diversidade de meios e pela necessidade de educação digital para evitar riscos. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a diversidade de meios de comunicação no século XXI e a importância da educação digital para mitigar riscos na comunicação online.
Preliminarmente, a diversidade de meios de comunicação no século XXI é notável e multifacetada. Como aponta alguns sociólogos, a sociedade contemporânea é uma sociedade em rede, onde a comunicação se dá por múltiplas plataformas, desde as tradicionais, como rádio e televisão, até as digitais, como redes sociais e aplicativos de mensagens instantâneas. Além disso, a universalização do acesso à internet tem permitido que a comunicação seja mais rápida e abrangente, conectando pessoas de diferentes partes do mundo em tempo real. Por exemplo, o uso de plataformas como o WhatsApp e o Instagram para comunicação pessoal e profissional demonstra essa diversidade e agilidade nos meios de comunicação atuais.
Ademais, a importância da educação digital para mitigar riscos na comunicação online é imprescindível. De acordo com especialistas em segurança digital, a internet, apesar de suas inúmeras vantagens, apresenta riscos significativos, como a exposição a conteúdos inadequados e a vulnerabilidade a crimes cibernéticos. Portanto, é crucial que crianças e adolescentes sejam orientados sobre como navegar de forma segura e responsável na internet. Um exemplo disso é a implementação de programas educacionais que ensinam habilidades de cidadania digital nas escolas, preparando os jovens para lidar com os desafios do mundo "online".
Desse modo, percebe-se que a comunicação no século XXI é complexa, exigindo tanto a adaptação aos novos meios quanto a conscientização sobre os riscos envolvidos. Por isso, é importante promover a educação digital desde cedo, garantindo que todos possam usufruir dos benefícios da comunicação moderna de forma segura e eficaz.
Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre educação no trânsito, percebe-se que ela é essencial para o fortalecimento da cidadania e segurança nas vias. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a educação no trânsito como promotora de valores cívicos e o impacto da educação no trânsito na segurança e no meio ambiente.
Preliminarmente, a educação no trânsito como promotora de valores cívicos é crucial. De acordo com especialistas em educação, a educação no trânsito não se limita a ensinar regras de circulação, mas também a incutir valores de respeito e responsabilidade entre os cidadãos. Além disso, a educação no trânsito pode transformar a maneira como as pessoas interagem no espaço público, promovendo uma convivência mais harmoniosa. Por exemplo, em países onde a educação no trânsito é parte do currículo escolar, observa-se uma maior conscientização e respeito às leis de trânsito.
Ademais, o impacto da educação no trânsito na segurança e no meio ambiente é significativo. Conforme estudos de segurança viária, a educação no trânsito contribui para a redução de acidentes e fatalidades, ao promover comportamentos mais seguros entre motoristas e pedestres. Além disso, a educação no trânsito pode incentivar práticas sustentáveis, como o uso de transportes alternativos, que reduzem a emissão de poluentes. Um exemplo disso é a implementação de campanhas educativas que promovem o uso de bicicletas e transportes públicos, contribuindo para a diminuição do tráfego e da poluição.
Desse modo, percebe-se que a educação no trânsito é essencial para promover a cidadania e a segurança nas vias. Por isso, é importante que governos e instituições educacionais implementem programas de educação no trânsito desde a infância, integrando-os ao currículo escolar e promovendo campanhas de conscientização para todas as idades.
Justiça com as próprias mãos é ‘volta à barbárie’, diz ministro da Justiça
Cardozo afirmou que violência não resolve falhas no sistema jurisdicional.
Dona de casa foi linchada no Guarujá após boato divulgado na internet.
Rascunho Eficiente
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Ao refletir sobre o mundo digital e sua relação com direitos sociais, percebe-se que os limites entre o real e o virtual no respeito aos direitos humanos são frequentemente desrespeitados. Nesse contexto, defende-se que a legislação precisa ser atualizada para proteger os direitos humanos no ambiente virtual. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar lacunas legais e impunidade e as consequências sociais da desinformação e violência.
Preliminarmente, as lacunas legais existentes no ordenamento jurídico brasileiro contribuem para a impunidade de crimes virtuais. Conforme especialistas em Direito Digital, a ausência de leis específicas e atualizadas dificulta a responsabilização dos criminosos, que se aproveitam da rapidez com que a tecnologia avança para cometer delitos sem serem punidos. Além disso, a demora na tramitação de projetos de lei que visam regular o ambiente virtual agrava ainda mais a situação. Um exemplo claro disso é o caso de fraudes bancárias "online", que, apesar de frequentes, muitas vezes não resultam em punição adequada aos responsáveis.
Ademais, as consequências sociais da desinformação e da violência no ambiente virtual são extremamente prejudiciais. De acordo com estudos sociológicos, a disseminação de "fake news" e boatos nas redes sociais pode levar a atos de violência real, como linchamentos e agressões, que são motivados por informações falsas. Por conseguinte, a falta de controle e responsabilização por tais atos no ambiente virtual contribui para um ciclo de violência e desinformação. Um exemplo disso é o caso de Fabiane Maria de Jesus, que foi linchada após ser erroneamente acusada de crimes em uma rede social.
Desse modo, percebe-se que a atualização das leis é essencial para garantir a proteção dos direitos humanos no ambiente virtual. Por isso, é importante que o legislativo priorize a aprovação de leis que tratem especificamente dos crimes virtuais, além de promover campanhas de conscientização sobre o uso responsável da internet e a importância de verificar informações antes de compartilhá-las.
Rascunho Eficiente
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Ao refletir sobre abordagens para o fracasso escolar, percebe-se que estratégias para enfrentar o insucesso acadêmico no ensino fundamental são cruciais para o desenvolvimento educacional dos alunos. Nesse contexto, defende-se que a implementação de métodos pedagógicos inovadores e o suporte emocional são essenciais para mitigar o fracasso escolar. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância de métodos pedagógicos inovadores e o papel do suporte emocional no desempenho escolar.
Preliminarmente, a introdução de métodos pedagógicos inovadores, como o uso de tecnologias educacionais e abordagens interativas, é fundamental para engajar os alunos e melhorar a aprendizagem. Segundo especialistas em educação, o uso de "softwares" educacionais e plataformas digitais pode personalizar o ensino, atendendo às necessidades individuais dos estudantes. Além disso, essas ferramentas permitem que os alunos aprendam no seu próprio ritmo, o que pode reduzir a pressão e a ansiedade associadas ao fracasso escolar. Por exemplo, escolas que adotaram "gamificação" no currículo relataram um aumento significativo no interesse e na participação dos alunos.
Ademais, o suporte emocional desempenha um papel crucial no desempenho escolar dos alunos, especialmente aqueles que enfrentam dificuldades acadêmicas. De acordo com psicólogos educacionais, a criação de um ambiente escolar acolhedor e o oferecimento de apoio psicológico podem ajudar os alunos a desenvolverem resiliência e autoconfiança. Consequentemente, os alunos que se sentem emocionalmente apoiados tendem a ter um melhor desempenho acadêmico. Um exemplo disso é o sucesso de programas de mentoria escolar, que têm demonstrado reduzir significativamente as taxas de abandono escolar.
Desse modo, percebe-se que a combinação de abordagens pedagógicas inovadoras e suporte emocional é vital para combater o fracasso escolar. Por isso, é importante que as escolas invistam em formação contínua para professores e em programas de apoio emocional para alunos, garantindo assim um ambiente de aprendizagem mais eficaz e inclusivo.
Rascunho Eficiente
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Ao refletir sobre discussão sobre gênero no meio acadêmico, defende-se que ela continua essencial para a promoção da igualdade e justiça social. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a persistência das desigualdades de gênero na sociedade e o papel do meio acadêmico na transformação social.
Preliminarmente, a persistência das desigualdades de gênero na sociedade é um problema significativo. Segundo a ONU Mulheres, ainda existem disparidades salariais, violência de gênero e sub-representação feminina em cargos de liderança. Além disso, as normas sociais patriarcais continuam a influenciar negativamente a vida das mulheres e das minorias de gênero. Por exemplo, a objetificação do corpo feminino e a desvalorização do trabalho da mulher são questões que ainda precisam ser enfrentadas.
Ademais, o papel do meio acadêmico na transformação social é crucial. De acordo com estudos sociológicos, o ambiente acadêmico pode ser um espaço de resistência e inovação, promovendo debates críticos e inclusivos. Além disso, as universidades têm a responsabilidade de formar cidadãos conscientes e engajados na luta por direitos iguais. Um exemplo disso são os programas de extensão universitária que visam integrar a comunidade acadêmica com movimentos sociais e ONGs que lutam por igualdade de gênero.
Desse modo, percebe-se que a continuidade dos debates de gênero é vital para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Por isso, é importante que o meio acadêmico continue a fomentar discussões críticas e a implementar políticas inclusivas que promovam a equidade de gênero.
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Ao refletir sobre participação de jovens em crimes graves, percebe-se que o debate sobre a redução da maioridade penal é complexo e multifacetado. Nesse contexto, defende-se que diminuir a idade penal não é a solução mais eficaz para lidar com a criminalidade entre jovens. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar os fatores sociais e econômicos que influenciam a criminalidade juvenil e as consequências da redução da maioridade penal para a sociedade.
Preliminarmente, os fatores sociais e econômicos desempenham um papel crucial na criminalidade juvenil. De acordo com especialistas em Sociologia, a falta de acesso à educação de qualidade, a pobreza e a desigualdade social são determinantes significativos que levam jovens a se envolverem em atividades criminosas. Além disso, a ausência de políticas públicas eficazes para a inclusão social agrava ainda mais essa situação. Por exemplo, um estudo realizado pelo UNICEF aponta que jovens em situação de vulnerabilidade têm maior probabilidade de entrar para o crime.
Ademais, a redução da maioridade penal pode ter consequências negativas para a sociedade. Conforme argumentam juristas e criminologistas, a medida não resolve as causas subjacentes da criminalidade e pode levar a um aumento na reincidência, já que o sistema prisional brasileiro é notoriamente ineficaz na reabilitação. Consequentemente, jovens encarcerados em prisões para adultos podem ser expostos a ambientes ainda mais violentos e sair de lá mais propensos a cometer crimes. Um exemplo disso é o caso de países que adotaram a redução da maioridade penal e não observaram uma diminuição significativa nos índices de criminalidade juvenil.
Desse modo, percebe-se que a redução da idade penal não aborda as raízes do problema da criminalidade entre jovens. Por isso, é importante investir em políticas públicas que promovam a educação, a inclusão social e a reabilitação eficaz, visando prevenir a entrada de jovens no mundo do crime.
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Ao refletir sobre a relação entre o passado e os conflitos atuais, percebe-se que a ideia de que tempos passados eram melhores é uma percepção comum, mas muitas vezes equivocada. Nesse contexto, defende-se que o passado não era necessariamente melhor, mas diferente, com seus próprios desafios e conflitos. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a idealização do passado e suas consequências e a importância de aprender com o passado para enfrentar os desafios atuais.
Preliminarmente, a idealização do passado é um fenômeno comum que pode distorcer a percepção da realidade. De acordo com alguns historiadores, as sociedades frequentemente romantizam períodos anteriores, esquecendo-se dos conflitos e dificuldades que também existiam. Por exemplo, a década de 1950 é muitas vezes vista como uma era de prosperidade e estabilidade, mas foi também um período marcado por tensões raciais e desigualdades sociais. Além disso, a nostalgia pode levar à resistência a mudanças necessárias, dificultando o progresso social.
Por outro lado, a importância de aprender com o passado para enfrentar os desafios atuais é inegável. Segundo a Filosofia, a história deve servir como um guia para evitar a repetição de erros e para a construção de um futuro mais justo. Nesse sentido, analisar eventos passados, como as crises econômicas e políticas, pode fornecer lições valiosas para a gestão de crises contemporâneas. Por exemplo, a Grande Depressão dos anos 1930 ensinou a importância de políticas econômicas robustas e de redes de proteção social.
Desse modo, percebe-se que o passado não era intrinsecamente melhor, mas um período com seus próprios desafios que podem servir de aprendizado para o presente. Por isso, é importante promover uma educação histórica crítica que incentive a análise dos erros e acertos do passado, preparando as novas gerações para enfrentar os desafios do futuro com mais sabedoria e resiliência.
- ater-se ao tema proposto e possuir argumentos bem fundamentados;
- ser escrita em prosa e fazer uso da modalidade escrita culta da Língua Portuguesa;
- conter um título;
- apresentar proposta de intervenção que respeite os direitos humanos;
- selecionar, organizar e relacionar, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista;
- ser autoral, ou seja, não conter cópias dos textos motivadores.
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Proposta de Resolução
Ao refletir sobre desafios dos jovens no mercado de trabalho, percebe-se que eles são significativos e multifacetados. Nesse contexto, defende-se que a falta de experiência e a competitividade do mercado são os principais desafios para os jovens. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a falta de experiência profissional e a competitividade e qualificação.
Preliminarmente, a falta de experiência profissional é um dos maiores entraves enfrentados pelos jovens ao tentarem ingressar no mercado de trabalho. De acordo com especialistas em mercado de trabalho, a exigência de experiência prévia por parte das empresas cria um ciclo vicioso, onde os jovens não conseguem oportunidades para adquirir a experiência necessária. Além disso, essa barreira é frequentemente mencionada em pesquisas, como a Pnad, que destaca a alta taxa de desemprego entre jovens de 14 a 24 anos. Por exemplo, programas como o Jovem Aprendiz têm sido uma tentativa de mitigar essa questão, oferecendo aos jovens a chance de obter experiência prática enquanto estudam.
Ademais, a competitividade e a necessidade de qualificação são desafios adicionais que os jovens enfrentam. Conforme apontam economistas, o mercado de trabalho atual exige cada vez mais qualificação e habilidades específicas, o que pode ser um obstáculo para jovens que não tiveram acesso a uma educação de qualidade. Consequentemente, os jovens precisam investir em cursos técnicos e superiores para se destacarem, o que nem sempre é acessível a todos. Um exemplo disso é a crescente demanda por profissionais na área de tecnologia, que requerem conhecimentos específicos e atualizados.
Desse modo, percebe-se que a falta de experiência e a alta competitividade são barreiras significativas para os jovens no mercado de trabalho. Por isso, é importante que políticas públicas sejam implementadas para facilitar o acesso dos jovens a programas de qualificação e estágios, além de incentivos para empresas que contratem jovens sem experiência prévia.
Rascunho Eficiente
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Ao refletir sobre o Marco Civil da Internet, percebe-se que ele estabelece diretrizes fundamentais para o uso da internet no Brasil, promovendo direitos e deveres para usuários e empresas. Nesse contexto, defende-se que o Marco Civil da Internet apresenta benefícios significativos, mas também desafios que precisam ser considerados. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar as vantagens da neutralidade de rede e proteção à privacidade e as limitações e desafios econômicos para provedores e usuários.
Preliminarmente, a neutralidade de rede e a proteção à privacidade são pilares fundamentais do Marco Civil que garantem um uso mais justo e seguro da internet. Conforme especialistas em Direito Digital, a neutralidade de rede impede que provedores discriminem o tráfego de dados, assegurando que todos os usuários tenham acesso igualitário aos conteúdos online. Além disso, a proteção à privacidade resguarda os dados pessoais dos usuários, limitando a coleta e uso indevido por empresas. Por exemplo, a proibição de monitoramento de conteúdo para "marketing" dirigido fortalece a liberdade individual e a segurança dos dados pessoais.
Por outro lado, existem limitações e desafios econômicos que o Marco Civil impõe aos provedores e usuários. Segundo críticos do setor, a obrigatoriedade de manter a neutralidade de rede pode restringir a capacidade dos provedores de oferecer serviços diferenciados, potencialmente elevando os custos operacionais e, consequentemente, os preços para os consumidores. Ademais, a exigência de armazenamento de dados em ambiente controlado pode representar um desafio técnico e financeiro para pequenas empresas de tecnologia. Um exemplo disso é a dificuldade de pequenas startups em competir com grandes corporações que possuem mais recursos para se adequar às exigências legais.
Desse modo, percebe-se que o Marco Civil da Internet traz avanços significativos em termos de direitos digitais, mas também impõe desafios que necessitam de atenção. Por isso, é importante promover um diálogo contínuo entre governo, empresas e sociedade civil para ajustar e aprimorar a legislação, garantindo que os benefícios superem os desafios.