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Atenção:
Conforme Edital do Concurso, Capítulo IX, itens:
“9.5. Será atribuída nota ZERO à Prova Discursiva-Redação que: a) fugir à modalidade de texto solicitada e/ou ao tema proposto; b) apresentar texto sob forma não articulada verbalmente (apenas com desenhos, números e palavras soltas ou em versos) ou qualquer fragmento de texto escrito fora do local apropriado; c) for assinada fora do local apropriado; d) apresentar qualquer sinal que, de alguma forma, possibilite a identificação do candidato; e) estiver em branco; f) apresentar letra ilegível e/ou incompreensível. 9.6. A folha para rascunho no Caderno de Provas é de preenchimento facultativo. Em hipótese alguma o rascunho elaborado pelo candidato será considerado na correção da Prova Discursiva − Redação pela Banca Examinadora. 9.7. Na Prova Discursiva − Redação, deverão ser rigorosamente observados os limites mínimo de 20 (vinte) linhas e máximo de 30 (trinta) linhas, sob pena de perda de pontos a serem atribuídos à Redação. 9.8. A Prova Discursiva − Redação terá caráter eliminatório e classificatório e será avaliada na escala de 0 (zero) a 100 (cem) pontos, considerando-se habilitado o candidato que nela obtiver nota igual ou superior a 50 (cinquenta).
Observação:
NÃO é necessária a colocação de título na Prova Discursiva − Redação.
A concepção que se opôs à ideia de cultura como mercadoria, que apregoa que tudo tem preço, tudo se vende, tudo se compra, é a que considera a cultura um patrimônio da humanidade, um bem comum. Aquela coloca a cultura na esfera mercantil, esta a situa na esfera pública; a primeira a considera uma mercadoria como outra qualquer, esta a concebe como um direito.
Há quem louve, exibindo dados evidentes, a globalização da produção cultural, que permite que quase qualquer um possa difundir seu conjunto musical, suas pinturas, seus documentários. Mas este inegável potencial de disseminação dos produtos culturais não impede que eles sejam majoritariamente invadidos por relações mercantis.
(Adaptado de: SADER, Emir. Disponível em: blogdaboitempo.com.br/2011/09/28/cultura-como-mercadoria-ou-como-bemcomum)
Considerando o que se afirma acima, redija um texto dissertativo-argumentativo, a respeito do tema:
Democratização do acesso ao patrimônio cultural na contemporaneidade

Rascunho Eficiente

Assunto: Acesso ao patrimônio cultural
Tema: Democratização do acesso ao patrimônio cultural na atualidade
Tese: A cultura deve ser vista como um direito universal, não como mercadoria
Tópico 1: Importância da cultura como direito humano
Tópico 2: Desafios da mercantilização cultural

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre acesso à cultural, percebe-se que a democratização do acesso ao patrimônio cultural na atualidade é essencial para a promoção da igualdade e da diversidade cultural. Nesse contexto, defende-se que a cultura deve ser vista como um direito universal, não como mercadoria. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância da cultura como direito humano e os desafios da mercantilização cultural.

Preliminarmente, a importância da cultura como direito humano deve ser enfatizada. De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, todos têm direito a participar livremente da vida cultural da comunidade, desfrutar das artes e participar do progresso científico e de seus benefícios. Além disso, a cultura é um elemento essencial para a formação da identidade e da cidadania, promovendo o respeito e a compreensão entre diferentes povos. Por exemplo, programas de incentivo à leitura e ao acesso a museus e teatros têm mostrado resultados positivos na inclusão social e na educação.

Por outro lado, os desafios da mercantilização cultural são significativos. Segundo estudiosos da área, a transformação da cultura em mercadoria limita o acesso a produtos culturais a quem pode pagar, criando barreiras econômicas que excluem grande parte da população. Consequentemente, a diversidade cultural é ameaçada, pois as produções culturais tendem a se homogeneizar para atender a mercados globais. Um exemplo disso é a predominância de produções cinematográficas de grandes estúdios, que muitas vezes ofuscam produções independentes e regionais.

Desse modo, percebe-se que a cultura deve ser considerada um direito universal, não uma mercadoria. Por isso, é importante que políticas públicas sejam implementadas para garantir o acesso universal à cultura, promovendo a diversidade e a inclusão cultural.


TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
TEXTO II
 
Estofes do Hino Nacional Brasileiro – Compositor: Poema: Joaquim Osório Duque Estrada / Música: Francisco Manoel da Silva
 
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce
Se em teu formoso céu, risonho e límpido
A imagem do cruzeiro resplandece
 
Gigante pela própria natureza
És belo, és forte, impávido colosso
E o teu futuro espelha essa grandeza
 
Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil
Ó pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil
Pátria amada
Brasil!
 
Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores
"Nossos bosques têm mais vida"
"Nossa vida" no teu seio "mais amores"
 
Mas, se ergues da justiça a clava forte
Verás que um filho teu não foge à luta
Nem teme, quem te adora, a própria morte
 
 
 
Redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema: Brasil, educação, civismo: desafios para a formação de cidadãos éticos e comprometidos com o coletivo e com a verdade. Apresente argumentos relacionados à ação com a qual as instituições, você e a escola podem contribuir para um Brasil melhor e mais justo. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, as defesas de seu ponto de vista na língua padrão.

Rascunho Eficiente

Assunto: Educação e civismo no Brasil
Tema: Desafios para formação de cidadãos éticos e comprometidos
Tese: A educação e o civismo são fundamentais para formar cidadãos éticos e comprometidos com o coletivo e a verdade
Tópico 1: O papel das instituições na promoção da ética e do civismo
Tópico 2: A contribuição da escola e do indivíduo para um Brasil mais justo

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre educação e civismo no Brasil, percebe-se que os desafios para a formação de cidadãos éticos e comprometidos são significativos. Nesse contexto, defende-se que tais valores são fundamentais para formar cidadãos éticos e comprometidos com o coletivo e a verdade. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar o papel das instituições na promoção da ética e do civismo e a contribuição da escola e do indivíduo para um Brasil mais justo.

Preliminarmente, as instituições desempenham um papel crucial na promoção da ética e do civismo, sendo fundamentais para a formação de cidadãos conscientes. De acordo com especialistas em educação, as instituições públicas e privadas devem implementar políticas que incentivem práticas éticas e cívicas desde a infância. Além disso, é essencial que essas instituições promovam debates e atividades que estimulem o pensamento crítico e a responsabilidade social. Por exemplo, a implementação de programas de voluntariado e projetos sociais nas escolas pode enriquecer a formação ética dos estudantes.

Ademais, a escola e o indivíduo também têm um papel significativo na construção de um Brasil mais justo e ético. Segundo educadores renomados, a escola deve ser um espaço de promoção de valores como respeito, empatia e solidariedade. Além disso, os indivíduos, por meio de suas ações cotidianas, devem refletir esses valores em suas relações interpessoais e na comunidade. Por exemplo, a prática de ações simples, como respeitar as diferenças e promover a inclusão, pode ter um impacto significativo na sociedade.

Desse modo, percebe-se que a educação e o civismo são essenciais para a formação de cidadãos comprometidos com a ética e o bem coletivo. Por isso, é importante que as instituições, escolas e indivíduos trabalhem juntos para promover uma cultura de respeito e responsabilidade social, garantindo um futuro mais justo e ético para o Brasil.


REDAÇÃO
Instruções
Você deve desenvolver um texto de caráter dissertativo em um dos gêneros apresentados nas propostas de redação. O tema é único para as duas propostas. O texto deve ser redigido em prosa. A fuga do tema ou a cópia da coletânea anula a redação. A leitura da coletânea é obrigatória. Ao utilizá-la, você não deve copiar trechos ou frases. Quando for necessária, a transcrição deve estar a serviço do seu texto. Independentemente do gênero escolhido, o seu texto NÃO deve ser assinado.
Tema
Antigamente era melhor?
O passado como arena de conflitos
Coletânea
1. Meia-noite em Paris
Resenha de Luiz Zanin para o jornal O Estado de S. Paulo
(...) é com inteligência e humor que Allen trabalha em Meia-noite em Paris um conceito em aparência complexo: existe uma idade de ouro da humanidade ou ela é só construção mental de quem vive insatisfeito em seu próprio tempo?
Essa questão, na verdade fascinante, ganha corpo na figura do escritor Gil (Owen Wilson), que se encontra em Paris com a noiva chatinha e os futuros sogros, riquíssimos. Gil é uma alma que poderíamos chamar de romântica. Ou de civilizada, dependendo do ponto de vista. O contraponto aqui é entre a Europa, refinada, suposta amante das artes, e os Estados Unidos, brutalizados pelo dinheiro. Civilização x barbárie. Uma dicotomia meio tosca (como quase todas), muitas vezes utilizada pelos europeus em causa própria, mas raramente por um norte-americano, como Allen. Também é verdade que Woody Allen hoje consegue filmar na Europa e não em seu país. Fatos são fatos. De qualquer forma, a mística europeia – a de Paris, em particular – historicamente provocou um êxodo da intelligentsia norte-americana para lá nos anos 1930. Zelda e Scott Fitzgerald, Hemingway e Gertrude Stein frequentavam-se e a outros europeus na diáspora, como os espanhóis Picasso, Salvador Dalí e Luis Buñuel. Todos em Paris, centro do mundo, de outro mundo que não o nosso. Estaria lá e naquele tempo a tal idade de ouro? Pode ser, pode não ser. Allen usa um expediente de ficção científica, a viagem no tempo, para debater a questão. Mistura figuras reais a personagens imaginárias, como o próprio Gil e também as dulcíssimas Adriana (Marion Cotillard) e Gabrielle (Léa Seydoux). Ambas francesas e incumbidas de “mostrar” a Gil as ambivalências da idealização, por um lado. E também certa sabedoria da vida, simples como gota d’água, aquela que consiste em aproveitar o melhor possível o tempo que nos é dado, já que é tudo o que temos. Talvez haja algum didatismo na maneira como esse teorema se demonstra em à Meia-noite em Paris. Como se Woody Allen tivesse medo de que o público não o seguisse de todo. Ninguém pode culpá-lo por esse receio, e só podemos agradecê-lo e curtir mais este filme solar, daqueles raros a nos dar alguma esperança que não pareça fraudulenta ou ingênua.
Disponível em: <http://cultura.estadao.com.br/blogs/luiz-zanin/a-meia-noite-em-paris/>. Acesso em: 16 maio 2016.[Adaptado].
2. Recado de Primavera
Meu caro Vinicius de Moraes,
Escrevo-lhe aqui de Ipanema para lhe dar uma notícia grave: A Primavera chegou. Você partiu antes. É a primeira Primavera, de 1913 para cá, sem a sua participação. Seu nome virou placa de rua; e nessa rua, que tem seu nome na placa, vi ontem três garotas de Ipanema que usavam minissaias. Parece que a moda voltou nesta Primavera — acho que você aprovaria. O mar anda virado; houve uma Lestada muito forte, depois veio um Sudoeste com chuva e frio. E daqui de minha casa vejo uma vaga de espuma galgar o costão sul da Ilha das Palmas. São violências primaveris.
O sinal mais humilde da chegada da Primavera vi aqui junto de minha varanda. Um tico-tico com uma folhinha seca de capim no bico. Ele está fazendo ninho numa touceira de samambaia, debaixo da pitangueira. Pouco depois vi que se aproximava, muito matreiro, um pássaro-preto, desses que chamam de chopim. Não trazia nada no bico; vinha apenas fiscalizar, saber se o outro já havia arrumado o ninho para ele pôr seus ovos.
Isto é uma história tão antiga que parece que só podia acontecer lá no fundo da roça, talvez no tempo do Império. Pois está acontecendo aqui em Ipanema, em minha casa, poeta. Acontecendo como a Primavera. Estive em Blumenau, onde há moitas de azaléias e manacás em flor; e em cada mocinha loira, uma esperança de Vera Fischer. Agora vou ao Maranhão, reino de Ferreira Gullar, cuja poesia você tanto amava, e que fez 50 anos. O tempo vai passando, poeta. Chega a Primavera nesta Ipanema, toda cheia de sua música e de seus versos. Eu ainda vou ficando um pouco por aqui — a vigiar, em seu nome, as ondas, os tico-ticos e as moças em flor. Adeus.
Rubem Braga. Setembro, 1980.
Nota: Vinicius de Moraes faleceu em julho de 1980.
BRAGA, Rubem. Recado de Primavera. In: RIBEIRO, Carlos (Org.) Coleção melhores crônicas. São Paulo: Editora Global, 2013. p. 214-215.
3. A danada da nostalgia
(Deborah Couto e Silva para a revista Vida Simples)
Por que será que, por mais que a gente tente, muitas vezes é incapaz de abandonar determinadas memórias afetivas: imagens que construímos de nós mesmos, velhos amores, antigos padrões de comportamento? E parece que não adianta mesmo fugir – tais memórias são nossa bagagem, estarão sempre a nos acompanhar. Claro que tudo isso depende do uso que fazemos do nosso passado. Pois uma coisa é ter o tempo pretérito como referência – é por meio do exemplo de pessoas e ações que vieram antes de nós que procuramos não perpetuar os erros de outrora ou que nos espelhamos para construir um presente melhor. Isso é essencial em todas as culturas, do velho pajé que conta antigas proezas da tribo aos mais jovens até os livros de história que nos ensinam sobre os capítulos sombrios da nossa civilização.
Outra coisa bem diferente (e daninha) é a fixação no passado, quando remoemos aquilo que já está longe no tempo e no espaço, ou idealizamos (alguém, uma situação, um estilo de vida) a ponto de não mais conseguirmos olhar para a frente e aproveitarmos o presente – nosso tempo – em todo seu potencial. Aí entra a danada da nostalgia. Sim, porque a nostalgia, essa palavra grega que significa algo como “saudade de um lar que não mais existe ou nunca existiu”, pode ser um obstáculo para o nosso crescimento. Repare em como num momento ou outro a gente pensa num tempo bom que não volta nunca mais, numa “era de ouro” (completamente idealizada, uma ficção que mistura memória e desejo) em que tudo tinha cores mais belas. Ah, antigamente.
Disponível em: <http://mdemulher.abril.com.br/revistas/vidasimples/edicoes/101/grandes_temas/danada-nostalgia-613173.shtml>. Acesso em: 17 maio
2016. [Adaptado].
4. Entrevista com Ney Matogrosso: “O Brasil está mais careta hoje do que era”
(María Martín para El País)
Pergunta. Qual é rumo da música brasileira? Quem você admira neste momento?
Resposta. Criolo é um deles, e também o Tono, um grupo daqui do Rio de Janeiro. Tem pessoas fazendo coisas interessantes. Eu ouço dizer que há uma crise na música, mas não é uma crise na criação, é uma crise pelos obstáculos que você enfrenta para chegar e tocar no rádio. Hoje em dia você tem que pagar pra tocar, antigamente você gravava um disco e você ia para todas as estações de rádio do país.
P. Há um abismo brutal entre o Ney Matogrosso, exibicionista e ousado do palco e o Ney Matogrosso, tímido e reservado, do dia a dia. Como se relacionam um Ney com o outro?
R. No meu trabalho é assim, é tudo extrovertido, e fora do palco não tenho nenhuma necessidade daquela manifestação. Absolutamente nenhuma.
P. E como se explica isso? Por que na hora de fechar a porta essa necessidade de expressão, de reivindicação perde fôlego?
R. Eu não explico, eu aceito. Mas não é que eu deixe de ser reivindicativo. Eu sou uma pessoa que exige direitos, reivindico o tempo todo, mas não tenho necessidade daquela exposição. Eu sou uma pessoa consciente do mundo que eu vivo, da realidade da vida, da realidade dos governos, das igrejas... Sei tudo isso, sou ligado, não sou bobinho. Minha única via para poder expressar tudo o que eu penso do meu país e do mundo é nas entrevistas que eu concedo, e no palco desafio todas as regras. E eu sou ousado, sim, sou atrevido, sim, porque eu preciso ser, porque o Brasil está mais careta do que era.
P. Como você, que enfrentou uma ditadura, pensa assim?
R. Porque é assim. O Rio de Janeiro, nos anos 60, era uma cidade onde de quinta à sábado você podia andar na rua até cinco da manhã que fervia de gente. Quando aparecia uma bicha muito louca na rua, o povo aplaudia. Eu achava aquilo tão engraçado que eu ficava admirado. Eu vinha do Mato Grosso, onde só tinha um [gay] que passava na rua e só faltava o povo jogar pedra. Isso era de uma maneira geral, o Brasil era mais tolerante com todas as diferenças e foi ficando intolerante. Quem instituiu a violência no Brasil foi a ditadura militar e o povo passou a ser violento. Existe uma violência agora embutida em todo o mundo, você hoje em dia não pode dar uma opinião. Nas redes sociais as pessoas caem furiosas. Eu não tenho rede social porque não me interessa o que as pessoas estão pensando, porque as pessoas estão loucas, estão radicais. Como a gente vai ser um país com pensamento radical? Mas você vê isso em tudo.
Disponível em: <http://brasil.elpais.com/brasil/2015/10/14/cultura/1444833284_230979.html> Acesso em: 17 maio 2016. [Adaptado].
5.
Bruno Maron (artista). Disponível em: <http://letrasecimitarras.blogspot.com.br/2013/02/pelo-direito-ao-besteirol.html>. Acesso em: 17 maio 2016.
Propostas de redação
▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ A – Artigo de opinião ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
O artigo de opinião é um gênero do discurso argumentativo que tem a finalidade de expressar o ponto de vista do autor a respeito de um determinado tema. A validade da argumentação é evidenciada pelas justificativas de posições assumidas pelo autor ao apresentar informações e opiniões que se complementam ou se opõem. No texto, predominam sequências expositivo-argumentativas.
Assuma o discurso de um professor do Ensino Básico antenado com as discussões do seu tempo. Diante dos vários fenômenos de crise que acometem a humanidade periodicamente (crise moral, crise política, crise econômica etc.), você resolve usar os conhecimentos e as reflexões construídos em sala de aula para escrever um artigo de opinião sobre "O passado como arena de conflitos" a ser publicado em jornal de circulação regional. Defenda seu ponto de vista, apresentando argumentos que problematizem a pergunta "Antigamente era melhor?".
▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ B – Carta de leitor ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
A carta de leitor é um gênero discursivo no qual o leitor manifesta sua opinião sobre assuntos publicados em jornal ou revista, dirigindo-se ao periódico, direcionando a carta ao editor (representante do jornal ou da revista), ao autor da matéria publicada (quando o seu nome é revelado) ou ao público leitor. Por ser de caráter persuasivo, o autor da carta de leitor busca convencer o destinatário a adotar o seu ponto de vista e a acatar suas ideias por meio dos argumentos apresentados.
Escreva uma carta de leitor com o objetivo de refletir sobre "O passado como arena de conflitos" a partir da declaração de que “O Brasil está mais careta do que era” feita por Ney Matogrosso em entrevista concedida a Maria Martín no jornal El País Brasil. Relate e comente fatos públicos, nacionais e internacionais, para discutir transformações e permanências na sociedade brasileira capazes de questionar a ideia de que "Antigamente era melhor". Para escrever sua carta, considere as características interlocutivas próprias desse gênero.
NÃO IDENTIFIQUE O REMETENTE DA CARTA.

### Rascunho Eficiente

**Assunto:** O passado como arena de conflitos
**Tema:** A idealização do passado em tempos de crise
**Tese:** O passado é frequentemente idealizado como uma era melhor, mas essa visão ignora os progressos e desafios atuais.
**Tópico 1:** A nostalgia como construção mental
**Tópico 2:** Transformações sociais e permanências

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### Proposta de Resolução

**Ao refletir sobre** o passado como arena de conflitos, **percebe-se que** a idealização do passado como uma era melhor é uma visão comum em tempos de crise. **Nesse contexto, defende-se que** a nostalgia do passado, embora compreensível, frequentemente ignora os progressos e desafios do presente. **Para se aprofundar no assunto, é importante analisar** a nostalgia como construção mental e as transformações sociais e permanências.

**Preliminarmente**, **a nostalgia é frequentemente uma construção mental que idealiza o passado**. **Como observado por especialistas**, a nostalgia pode ser vista como uma "saudade de um lar que não mais existe ou nunca existiu", uma mistura de memória e desejo que distorce a realidade. **Essa idealização do passado** pode levar à crença de que "antigamente era melhor", ignorando os problemas e limitações daquela época. **Por exemplo**, muitos lembram com carinho de décadas passadas sem considerar as desigualdades sociais e a falta de direitos que eram prevalentes.

**Além disso**, **as transformações sociais e permanências ao longo do tempo mostram que o progresso é constante, embora nem sempre linear**. **De acordo com historiadores**, a sociedade brasileira, por exemplo, passou por inúmeras mudanças significativas, como a ampliação dos direitos civis e o avanço tecnológico. **Essas transformações** desafiam a ideia de que o passado era uma era de ouro. **Por exemplo**, a luta por igualdade de gênero e direitos LGBTQ+ tem avançado, apesar de resistências, mostrando que o presente também tem suas conquistas.

**Desse modo, percebe-se que** a idealização do passado como uma era melhor é uma visão simplista que ignora tanto os desafios quanto os progressos do presente. **Por isso**, **é importante promover uma reflexão crítica sobre o passado e o presente**, incentivando o reconhecimento dos avanços sociais e tecnológicos e a busca por soluções para os problemas atuais.


Família e escola: quais são os papéis?

Conceituar o papel de cada uma destas instituições importantes da sociedade, família e escola, eu diria que é quase impossível. Tornaram-se hoje grandes fontes de problemas. A família perdeu seu núcleo pai-mãe-filho, tornando-se um amontoado de pessoas vivendo sob o mesmo teto ou até em tetos diferentes, tentando educar o filho com suas visões de mundo, para assim encaminhá-los à escola.

Por outro lado, a escola inconformada com o que tem recebido das famílias se põe no papel de responsável em educar e ensinar o pedagógico e, em inúmeras vezes, perde seu principal foco: a formação pedagógica desse indivíduo.

A inversão dos papéis da escola e da família junto à sociedade é muito nítida, por exemplo, antes de um processo alfabetizador, a escola precisa integrar esse aluno, advindo de uma família que o criou até então como centro do universo. Essa não deveria ser apenas responsabilidade da escola, devendo ter sido trabalhada pela família.

Perde-se muito tempo dando possibilidade para que essa criança entenda que precisa se colocar no lugar do outro, que respeite seus colegas como deseja ser respeitado, tarefa simples que deveria ter sido feita pela família. O papel educador é responsabilidade da família, para que o papel pedagógico possa ser exercido pela escola com boa qualidade.

O caminho e a parceria entre família e escola são fundamentais. Ambas precisam se acolher, se entender e se ajudar para o bem comum desse indivíduo, preparado como pessoa para viver em sociedade. Porém, sempre cabe à família educar e estar alerta, pois o contrato com a escola pode ser rescindido, mas o contrato de pai, mãe e filho é para a vida toda. Portanto, é muito importante exercer os papéis com sabedoria e responsabilidade de todos.

Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/educacao-e-midia/familia-e-escola-quais-sao-os-papeis/

Rascunho Eficiente

Assunto: Relação entre família e escola
Tema: Funções distintas e complementares de família e escola
Tese: A colaboração entre família e escola é essencial para a formação integral do indivíduo
Tópico 1: Importância da educação familiar na formação de valores
Tópico 2: Papel pedagógico da escola no desenvolvimento acadêmico

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre relação entre família e escola, percebe-se que as funções distintas e complementares entre elas são cruciais para o desenvolvimento do indivíduo. Nesse contexto, defende-se que a colaboração entre essas instituições é essencial para a formação integral do indivíduo. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância da educação familiar na formação de valores e o papel pedagógico da escola no desenvolvimento acadêmico.

Preliminarmente, a educação familiar é fundamental para a formação de valores e princípios éticos, que são essenciais para a convivência em sociedade. Segundo especialistas em educação, a família é o primeiro núcleo social da criança, onde ela aprende noções básicas de respeito, empatia e responsabilidade. Além disso, a família deve proporcionar um ambiente seguro e acolhedor, onde a criança possa expressar suas emoções e desenvolver sua identidade. Um exemplo disso é a importância de os pais participarem ativamente da vida escolar dos filhos, reforçando a importância dos estudos e incentivando a curiosidade intelectual.

Por outro lado, o papel pedagógico da escola é crucial para o desenvolvimento acadêmico e social dos alunos. De acordo com educadores renomados, a escola deve oferecer um currículo abrangente que estimule o pensamento crítico, a criatividade e a capacidade de resolver problemas. Além disso, a escola deve promover a socialização, ensinando os alunos a trabalhar em equipe e a respeitar as diferenças. Um exemplo relevante é a implementação de projetos interdisciplinares que integrem diferentes áreas do conhecimento e incentivem a colaboração entre os alunos.

Desse modo, percebe-se que a colaboração entre família e escola é vital para garantir uma formação completa e equilibrada do indivíduo. Por isso, é importante que ambas as instituições mantenham um diálogo constante e construtivo, buscando sempre o melhor para o desenvolvimento das crianças e jovens.


Texto 1
Vinícius Lages, gerente da Unidade de Desenvolvimento Setorial do Serviço de Apoio à Pequena e Média Empresa (SEBRAE), que busca identificar características da cultura brasileira que possam orientar estratégias inovadoras e que agreguem valor na produção de bens e serviços, inclusive para estrangeiros, destaca: “Um dos traços que aparecem em nossas pesquisas é que os brasileiros são reconhecidos como um povo irmão, um povo primo de quase todo mundo, porque tivemos aqui diversas correntes migratórias”.
Não se pode conceber que hospitalidade seja apenas a atividade turística de hospedar o viajante ou a relação comercial de oferecer abrigo e alimentação em troca de pagamento. Há mais do que isso, o ato de receber pressupõe uma troca de valores entre quem chega e quem recebe.
(Carlyle Tadeu Falcão de Oliveira e Paulo Emílio Matos Martins. “A Hospitalidade e Cordialidade Brasileira:
o Brasil percebido por estrangeiros”. Turismo em Análise. v.20. n.2. Agosto 2009.)
Texto 2
O estudo de como a imigração é retratada no país entre 1808 e 2015 mostra que a hospitalidade do brasileiro é seletiva. Esta é uma das principais conclusões a que chego em minha tese de doutorado, a de que a nossa famosa hospitalidade é um mito.
O brasileiro emigra para diversos países, e nossa presença tem aumentado lá fora, mas ainda recebemos um número muito baixo de refugiados, por exemplo. Contribuímos pouco neste sentido. A imprensa brasileira trabalha com o mito de que somos um país pobre, em desenvolvimento, e não temos condições de receber mais ninguém. Vamos receber somente os melhores e mais úteis. São evidências no discurso da imprensa e na visão da sociedade brasileira que contrastam diretamente com a ideia do “Brasil hospitaleiro, onde todos são bem-vindos”.
(Gustavo Barreto em entrevista a Jefferson Puff. “Racismo contra imigrantes no Brasil é constante, diz pesquisador”.
26.08.2015. www.bbc.com. Adaptado)
Com base nas informações dos textos e em seus próprios conhecimentos, escreva uma dissertação, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, expressando sua opinião sobre o tema:
A hospitalidade brasileira: entre a cordialidade com turistas e a rejeição aos imigrantes

Rascunho Eficiente

Assunto: hospitalidade brasileira
Tema: a dualidade entre a cordialidade com turistas e a rejeição aos imigrantes
Tese: a hospitalidade brasileira é um mito, pois é seletiva e excludente
Tópico 1: a cordialidade seletiva com turistas
Tópico 2: a rejeição e discriminação aos imigrantes

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre hospitalidade brasileira, percebe-se que a dualidade entre a cordialidade com turistas e a rejeição aos imigrantes é uma realidade complexa. Nesse contexto, defende-se que a ideia de hospitalidade brasileira pode ser um mito, pois, em alguns casos, é seletiva e excludente. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a cordialidade seletiva com turistas e a rejeição e discriminação aos imigrantes.

Preliminarmente, a análise da cordialidade seletiva com turistas revela aspectos importantes. Conforme especialistas,, os brasileiros são vistos como um povo acolhedor devido à diversidade cultural resultante das várias correntes migratórias que formaram a nação. Entretanto, essa hospitalidade é frequentemente direcionada aos turistas, que são vistos como fontes de renda e prestígio internacional. Por exemplo, o Brasil investe em infraestrutura turística e campanhas de "marketing" para atrair visitantes estrangeiros, enquanto a recepção de imigrantes e refugiados é negligenciada.

Além disso, a rejeição e discriminação aos imigrantes são evidentes e preocupantes. De acordo com estudiosos, a hospitalidade brasileira é um mito, pois o país seleciona quem deseja receber, privilegiando aqueles que são considerados economicamente vantajosos. Ademais, a imprensa frequentemente reforça a ideia de que o Brasil não tem condições de acolher refugiados, perpetuando um discurso de exclusão. Um exemplo disso, é a baixa aceitação de refugiados em comparação com outros países, refletindo uma política migratória restritiva e excludente.

Desse modo, percebe-se que a noção de hospitalidade brasileira é, na verdade, um mito seletivo e excludente. Por isso, é importante promover uma mudança cultural e política que valorize a inclusão e a diversidade, acolhendo imigrantes de forma justa e igualitária.


O bullying é uma violência que disfarçada, às vezes, de brincadeira causa infelicidade, podendo destruir emocionalmente uma pessoa. A partir da discussão levantada no texto de Daniel Barros e do seu conhecimento sobre o assunto, redija um texto em prosa, discutindo, com argumentos consistentes, formas de enfrentamento dessa violência em nossa sociedade.

Rascunho Eficiente

Assunto: Violência emocional
Tema: Impacto do "bullying" na sociedade
Tese: Estratégias eficazes para combater o "bullying" e promover a saúde emocional
Tópico 1: Importância da educação e conscientização
Tópico 2: Papel das políticas públicas e da legislação

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre violência emocional, percebe-se que o impacto do "bullying" na sociedade é devastador e exige atenção imediata. Nesse contexto, defende-se que estratégias eficazes devem ser implementadas para combater essa prática e promover a saúde emocional das vítimas. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância da educação e conscientização e o papel das políticas públicas e da legislação.

Preliminarmente, a educação e conscientização são fundamentais para prevenir o "bullying" e seus efeitos devastadores. Segundo especialistas em Psicologia, a educação é uma ferramenta poderosa para moldar comportamentos e atitudes desde a infância. Além disso, programas escolares que promovem a empatia e o respeito podem reduzir significativamente a incidência de "bullying". Por exemplo, escolas que adotaram currículos focados em habilidades socioemocionais relataram uma diminuição nos casos de "bullying" e um ambiente escolar mais positivo.

Ademais, as políticas públicas e a legislação desempenham um papel crucial na erradicação do "bullying". De acordo com especialistas em direito, leis específicas que criminalizam o "bullying" e protegem as vítimas são essenciais para garantir que os agressores sejam responsabilizados por suas ações. Além disso, a implementação de políticas públicas que incentivem a denúncia e ofereçam suporte psicológico às vítimas pode ajudar a mitigar os efeitos emocionais do "bullying". Um exemplo notável é a criação de linhas diretas de apoio e centros de atendimento especializados, que têm se mostrado eficazes em fornecer assistência imediata e suporte contínuo às vítimas.

Desse modo, percebe-se que a implementação de estratégias eficazes é crucial para combater o "bullying" e promover a saúde emocional. Por isso, é importante que governos, escolas e comunidades trabalhem juntos para desenvolver programas educacionais, fortalecer a legislação e oferecer suporte adequado às vítimas.


Google anuncia sistema que vai levar internet à TV
 
Dentro das expectativas que pairavam no mercado há meses, o Google anunciou o sistema de TV na conferência de desenvolvedores I/O nesta quinta-feira (20), em San Francisco, nos EUA.
 
A ambição do Google mira em um público espectador composto por 4 bilhões de pessoas, o que faz deste mercado o maior do mundo, com publicidade equivalente a US$ 70 bilhões anuais.
 
Grosso modo, o sistema leva comandos da internet à programação televisiva --por exemplo, se o usuário faz uma busca pelo seriado "House", vai encontrar resultados tanto da televisão (canais FOX e USA nos Estados Unidos) quanto da internet (Fox, Hulu e Amazon, também tendo como parâmetro os EUA). Usuários também poderão gravar o conteúdo, por meio do sistema digital DVR.
 
Segundo o blog de tecnologia Engadget, o Google disse que o "vídeo deve ser consumido na maior, melhor e mais brilhante tela na sua casa, que é a TV".
 
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u738097.shtml
 
REDAÇÃO: Diante do exposto, faça uma dissertação a respeito da evolução da tecnologia na área de informática e suas consequências no mundo globalizado. Não deixe de observar o número mínimo de linhas exigido pelo Edital.

Rascunho Eficiente

Assunto: tecnologia
Tema: impacto da tecnologia da informação no mundo globalizado
Tese: a integração da internet com a televisão representa um avanço significativo que transforma o consumo de mídia e a interação social
Tópico 1: transformação do consumo de mídia
Tópico 2: impacto social e econômico da tecnologia

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre tecnologia , percebe-se que o impacto delano mundo globalizado é profundo e multifacetado. Nesse contexto, defende-se que a integração da internet com a televisão representa um avanço significativo que transforma o consumo de mídia e a interação social. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a transformação do consumo de mídia e o impacto social e econômico da tecnologia.

Preliminarmente, a transformação do consumo de mídia é um fenômeno notável na era digital. De acordo com especialistas em tecnologia, a convergência entre a internet e a televisão tem redefinido a forma como o conteúdo é acessado e consumido. Nesse contexto, o advento de "smart TVs" e dispositivos de "streaming" possibilita que os espectadores escolham o que assistir, quando e onde, rompendo com a programação linear tradicional. Isso não apenas democratiza o acesso à informação, mas também personaliza a experiência do usuário. Além disso, a possibilidade de gravar conteúdos e acessar plataformas de "streaming" amplia o leque de opções disponíveis, permitindo que o usuário tenha controle total sobre o que consome. Por exemplo, serviços como Netflix e Amazon Prime Video exemplificam essa mudança, oferecendo vastos catálogos de filmes e séries sob demanda, que podem ser acessados a qualquer momento.

Além disso, o impacto social e econômico da tecnologia é profundo e abrangente. Conforme apontado por economistas, a integração da internet com a televisão não apenas altera o consumo de mídia, mas também influencia a economia global. Além disso, o mercado publicitário, por exemplo, se adapta a essas novas plataformas, investindo em anúncios digitais que atingem públicos específicos de maneira mais eficaz. Isso gera novas oportunidades de negócios e fomenta a inovação no setor. Ademais, a tecnologia também promove a inclusão digital, permitindo que mais pessoas tenham acesso à informação e ao entretenimento, o que pode contribuir para a educação e o desenvolvimento social. Um exemplo disso é o uso de plataformas educacionais online que, integradas à televisão, podem alcançar comunidades remotas, oferecendo recursos educacionais de qualidade.

Desse modo, percebe-se que a integração da internet com a televisão é um marco na evolução tecnológica que transforma o consumo de mídia e promove mudanças sociais e econômicas significativas. Por isso, é importante que governos e empresas invistam em infraestrutura tecnológica e em políticas que incentivem a inovação e a inclusão digital, garantindo que os benefícios dessa evolução sejam amplamente distribuídos.


A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema “A CRISE HUMANITÁRIA DOS REFUGIADOS”.
 
TEXTO I
 
Os refugiados são um grupo específico de imigrantes e têm essa denominação por conta de uma convenção feita em 1951 que trouxe regulamentação aos diferentes tipos de imigrantes. Refugiado é uma pessoa que sai de seu país por conta de “fundados temores de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas”, em situações nas quais “não possa ou não queira regressar”.
 
A ONU considera esta a pior crise humanitária do século. Em 2015, o grupo de pessoas que se deslocou de seus países fugindo de perseguições políticas e guerras chegou a 65,3 milhões – não em trânsito no momento, mas que passaram por essa situação desde que esses números são compilados. O número registrou alta de 9,7% na comparação com 2014, depois de uma estabilidade entre 1996 e 2011.
 
A origem da maior parte dos refugiados é a África ou o Oriente Médio. Eles fogem por conta de conflitos internos, guerras, perseguições políticas, ações de grupos terroristas e violência aos direitos humanos. Metade do fluxo anual de refugiados são sírios, devido à fuga da guerra civil em que o país está desde 2011.
 
De acordo com dados de 2016 da ONU, 13,5 milhões de sírios dependem de assistência humanitária, o equivalente a ¾ da população do país. Além disso…
 
 ➢   70% dessa população não tem acesso à água potável;
 ➢   1 em cada 3 pessoas não se alimenta com o básico da nutrição necessária;
 ➢   Mais de 2 milhões de crianças não vão à escola;
 ➢   1 em cada 5 pessoas vive em situação de pobreza.
 
Devido a este panorama que se construiu nos últimos anos, principalmente em decorrência da Primavera Árabe, vários países ao redor do mundo, principalmente na Europa e na Ásia, têm se preparado para abrigar refugiados. A prioridade é diminuir o sofrimento dessas populações e proporcionar auxílio adequado quando eles imigram para tal país.
 
Disponível em: http://www.politize.com.br/crise-dos-refugiados/.(Adaptado). Acesso em: 22/04/2018.
 
TEXTO II
 
Diante da escalada da crise na Venezuela que leva cada vez mais venezuelanos a cruzarem as fronteiras rumo ao Brasil em busca de uma vida melhor, o Governo de Michel Temer assinou um decreto reconhecendo a "situação de vulnerabilidade" em Roraima. O Estado é a principal porta de entrada dos imigrantes que fogem da crise de abastecimento de alimentos, do colapso dos serviços públicos e de uma inflação de 700% no país vizinho. O presidente ainda editou uma medida provisória (MP) que acena com ações de assistência emergenciais para imigrantes venezuelanos no Estado em diversas áreas, como proteção social, saúde, educação, alimentação e segurança pública. Elas serão coordenadas por um comitê federal composto por representantes de distintos ministérios e conduzidas em parcerias entre União, Roraima e municípios.
 
A prefeitura de Boa Vista estima que cerca de 40.000 venezuelanos já tenham entrado na cidade, o que representa mais de 10% dos cerca de 330.000 habitantes da capital. Guardadas as devidas proporções, Roraima vive sua crise particular de refugiados. Os abrigos estão lotados e milhares de imigrantes vivem em situação de rua. A maioria chega pelo pequeno município de Pacaraima, com 16.000 habitantes, e depois segue para Boa Vista. Apesar de o fluxo de venezuelanos ter aumentado desde o fim de 2016, uma nova leva chegou após a Colômbia colocar mais travas para a entrada de refugiados no país.
 
O deslocamento dos venezuelanos que chegam pela fronteira é complexo. Muitas vezes, por não terem dinheiro para custear passagens ou táxis, alguns imigrantes percorrem a pé o caminho de mais de 200 quilômetros que separa Pacaraíma, na fronteira, e Boa Vista. "Famílias com crianças pequenas fazem o trajeto caminhando durante dias em uma estrada perigosa, já que muitas vezes não há acostamento. O táxi-lotação cobra cerca de 50 reais, o que é muito para quem chega sem dinheiro, fugindo da fome", explica Camila Asano que é membro do Conselho Nacional de Direitos Humanos (CDNH) e participou no fim de janeiro de uma missão para avaliar a situação da acolhida dos imigrantes venezuelanos em Roraima, Pará e Amazonas.
 
Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/02/16/politica/1518736071_492585.html (adaptado). Acesso em: 22/04/2018
 
TEXTO III
 
 
Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2015/09/03/internacional/1441316653_944472.html?rel=mas. (Adaptado). Acesso em: 22/04/2018.

Rascunho Eficiente

Assunto: Imigração
Tema: a crise humanitária dos refugiados
Tese: a necessidade de ações coordenadas e efetivas para mitigar o sofrimento dos refugiados
Tópico 1: causas e consequências da crise dos refugiados
Tópico 2: desafios e soluções para a acolhida e integração dos refugiados

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre a problemas relacionados à imigração, percebe-se que a crise humanitária dos refugiados é um dos maiores desafios globais contemporâneos. Nesse contexto, defende-se que é essencial implementar ações coordenadas e efetivas para mitigar o sofrimento dos refugiados. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar as causas e consequências da crise dos refugiados e os desafios e soluções para a acolhida e integração dos refugiados.

Preliminarmente, as causas e consequências da crise dos refugiados devem ser examinadas com atenção. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), os conflitos armados, perseguições políticas e violações dos direitos humanos são as principais causas do deslocamento forçado de milhões de pessoas. Além disso, essas situações geram um impacto devastador nas vidas dos refugiados, que enfrentam a perda de suas casas, famílias e meios de subsistência. Por exemplo, a guerra civil na Síria resultou em milhões de deslocados, muitos dos quais vivem em condições precárias em campos de refugiados.

Ademais, os desafios e soluções para a acolhida e integração dos refugiados são cruciais. Conforme especialistas em Direitos Humanos, os países de acolhida enfrentam dificuldades logísticas e financeiras para prover abrigo, alimentação e serviços básicos aos refugiados. Além disso, a integração social e econômica dos refugiados é um processo complexo que requer políticas públicas eficazes. Um exemplo disso é a situação em Roraima, Brasil, onde a chegada de venezuelanos em busca de melhores condições de vida sobrecarregou os serviços locais.

Desse modo, percebe-se que a implementação de ações coordenadas e efetivas é vital para aliviar o sofrimento dos refugiados. Por isso, é importante que a comunidade internacional colabore para desenvolver estratégias de longo prazo que incluam assistência humanitária, proteção legal e oportunidades de integração para os refugiados.


Produza um texto dissertativo, posicionando-se em relação à questão abaixo:
 
Religião e ciência: práticas excludentes ou não?
 
Faça uso do registro linguístico padrão. Dê um título adequado.

Rascunho Eficiente

Assunto: relação entre religião e ciência
Tema: Religião e ciência: práticas excludentes ou não?
Tese: religião e ciência podem coexistir de forma complementar
Tópico 1: contribuições históricas da religião para a ciência
Tópico 2: papel da ciência em questões éticas e morais

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre relação entre religião e ciência, percebe-se que a coexistência entre ambas as práticas é um tema complexo e multifacetado. Nesse contexto, defende-se que religião e ciência podem coexistir de forma complementar. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar contribuições históricas da religião para a ciência e o papel da ciência em questões éticas e morais.

Preliminarmente, as contribuições históricas da religião para a ciência são inegáveis e significativas. Como extrai-se da História, a religião, em muitos momentos, serviu como um catalisador para o desenvolvimento científico, incentivando a busca pelo conhecimento e a compreensão do mundo natural. Além disso, muitos cientistas renomados, como Isaac Newton, eram profundamente religiosos e viam suas descobertas como uma forma de entender a criação divina. Por exemplo, a Igreja Católica foi responsável pela fundação de universidades na Idade Média, que se tornaram centros de aprendizado e pesquisa científica.

Ademais, o papel da ciência em questões éticas e morais é de extrema importância. De acordo a Filosofia, a ciência oferece ferramentas para a análise crítica e racional de questões que afetam a sociedade, como o uso de tecnologias emergentes e a preservação do meio ambiente. Consequentemente, a ciência pode ajudar a informar debates éticos, fornecendo dados e perspectivas que complementam as visões religiosas. Um exemplo disso é o diálogo entre cientistas e líderes religiosos sobre temas como a bioética, onde ambos os lados buscam um entendimento comum para questões complexas.

Desse modo, percebe-se que a coexistência entre religião e ciência é não apenas possível, mas também desejável, pois ambas podem se enriquecer mutuamente. Por isso, é importante promover o diálogo e a colaboração entre comunidades religiosas e científicas, incentivando o respeito mútuo e a busca conjunta por soluções para os desafios contemporâneos.


No Píer Mauá e vizinha ao Museu de Arte do Rio (MAR), a estrutura do Museu do Amanhã já faz parte do novo cartão postal do Rio, a Praça Mauá onde o Elevado da Perimetral é uma lembrança do passado e os trilhos do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) são uma promessa para o futuro. A experiência promove o encontro entre ciência e arte, razão e emoção, linguagem e tecnologia, cultura e sociedade. Iniciativa da Prefeitura do Rio realizada com a Fundação Roberto Marinho, o museu já é ícone das transformações pelas quais a cidade vem passando, em especial em sua Região Portuária.
 
(Fonte: http://www.oriodejaneiro.com/museu-do-amanha).
 
Produza um texto dissertativo-argumentativo defendendo a importância desse museu para a cidade do Rio de Janeiro.

Rascunho Eficiente

Assunto: Importância do Museu do Amanhã
Tema: Relevância do Museu do Amanhã para o Rio de Janeiro
Tese: O Museu do Amanhã é um símbolo de transformação cultural e social na cidade
Tópico 1: Contribuição para a revitalização da Região Portuária
Tópico 2: Promoção de educação e inovação

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre a cultura do Rio de Janeiro, percebe-se que a relevância do Museu do Amanhã é inegável. Nesse contexto, defende-se que ele é um símbolo de transformação cultural e social na cidade. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a contribuição para a revitalização da Região Portuária e a promoção de educação e inovação.

Preliminarmente, a contribuição do museu para a revitalização da Região Portuária é significativa. Segundo especialistas em Urbanismo, a instalação do museu impulsionou o desenvolvimento econômico e social da área, atraindo turistas e investimentos. Além disso, a presença do museu ajudou a transformar a percepção da região, antes vista como degradada, em um espaço cultural vibrante. Por exemplo, a reurbanização da Praça Mauá e a implementação do VLT são desdobramentos diretos dessa revitalização.

Ademais, a promoção de educação e inovação pelo museu é notável. De acordo com educadores, o museu oferece uma experiência interativa que estimula a curiosidade e o aprendizado sobre ciência e tecnologia. Consequentemente, ele se torna um espaço de reflexão sobre o futuro, incentivando práticas sustentáveis e a conscientização ambiental. Um exemplo disso são as exposições que abordam temas como mudanças climáticas e inovações tecnológicas.

Desse modo, percebe-se que o Museu do Amanhã desempenha um papel crucial na transformação cultural e social do Rio de Janeiro. Por isso, é importante continuar investindo em iniciativas que promovam a integração entre cultura, educação e inovação, fortalecendo o papel do museu como um agente de mudança positiva na cidade.