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Instruções: Leia os textos motivadores a seguir.

TEXTO 1

Talvez, entre todas essas conferências caiba destaque aqui a Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais, de 1994, em Salamanca, por ser a que de maneira mais decisiva e teórica contribuiu para contribuições a Educação Inclusiva em todo o mundo.. Essa Declaração proclama que:

• todas as crianças têm direito à educação e devem dar-lhes a oportunidade de alcançar e manter um nível aceitável de conhecimentos;
• cada criança tem características, interesses, capacidades e necessidades de aprendizagem que lhe são próprias;
• os sistemas de ensino devem ser organizados e os programas aplicados de modo que tenham em conta todos os diferentes características e necessidades;
• as pessoas com necessidades educacionais especiais devem ter acesso às escolas comuns; e
• as escolas comuns devem representar um meio mais eficaz para combater as atitudes discriminatórias, criar comunidades acolhedoras, construir uma sociedade integrada e alcançar a educação para todos.

Fonte: SANCHEZ, Pilar Amalz.

TEXTO 2

TEXTO 3

Ao incluir as pessoas com deficiência, a escola também se tornou um ambiente mais propício à aprendizagem. “Cada um de nós é único e não existe uma fórmula geral que funcione para todos. O ritmo de aprendizado é individual, seja de uma criança com deficiência ou não”, destaca Rosângela Machado, gerente de educação inclusiva da rede municipal de Florianópolis (SC). “Quanto mais recursos a escola oferecer, menos limites as crianças terão.”

A educação inclusiva se apoia na premissa de que é preciso olhar para o aluno de forma individualizada e colaborativa, contemplando suas habilidades e dificuldades no aprendizado em grupo. Isso não significa reduzir as expectativas da turma ou deixar de avaliar os estudantes: as metas de conquista do conhecimento são estabelecidas em consonância com o potencial de cada criança. “A escola deve ser um lugar de encontro, de igualdade, de desenvolvimento. Para isso precisamos construir um espaço‐tempo de gestão que acolha as diferenças existentes no mundo”, defende a pedagoga Carla Mauch, coordenadora‐geral da associação Mais Diferenças, instituição que atua como consultoria na implementação de práticas e políticas inclusivas.

(Svendla Chaves. Disponível em: http://revistaescolapublica.uol.com.br. Acesso em: 15/08/2023.)

TEXTO 4

TEXTO 5

Disponível em: https:// saberparaincluir.blogspot.com/2016/11/a-surdez-em-um-dos-campus-do-instituto_22.html Acesso em 15 de agosto de 2023

PROPOSTA DE REDAÇÃO

A partir da leitura dos textos motivadores e com base em seus conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa posicionando-se sobre o tema "Os desafios para a promoção da educação inclusiva no Brasil". Selecione, organize e relacione, com coerência e coesão, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.

Rascunho Eficiente

Assunto: Educação inclusiva no Brasil
Tema: Desafios para a promoção da educação inclusiva no Brasil
Tese: A implementação eficaz da educação inclusiva no Brasil enfrenta desafios significativos, que exigem uma abordagem multifacetada para serem superados.
Tópico 1: Falta de infraestrutura adequada nas escolas
Tópico 2: Formação insuficiente de professores para lidar com a diversidade

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre educação, defende-se que a implementação eficaz da educação inclusiva no Brasil enfrenta desafios significativos, que exigem uma abordagem multifacetada para serem superados. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a falta de infraestrutura adequada nas escolas e a formação insuficiente de professores para lidar com a diversidade.

Preliminarmente, a falta de infraestrutura adequada nas escolas brasileiras representa um obstáculo significativo para a educação inclusiva. De acordo com especialistas em educação, muitas instituições de ensino não possuem as adaptações físicas necessárias para acolher alunos com deficiência, como rampas de acesso, banheiros adaptados e materiais didáticos específicos. Além disso, a carência de recursos tecnológicos, que poderiam facilitar a aprendizagem de estudantes com necessidades especiais, é uma realidade em diversas regiões do país. Por exemplo, em muitas escolas públicas, a falta de computadores e "softwares" especializados limita o acesso dos alunos com deficiência a uma educação de qualidade.

Ademais, a formação insuficiente de professores para lidar com a diversidade nas salas de aula também é um desafio premente. Conforme apontam estudos educacionais, muitos educadores não recebem treinamento adequado durante sua formação inicial para trabalhar com alunos que possuem diferentes tipos de deficiência. Consequentemente, esses profissionais enfrentam dificuldades para adaptar suas práticas pedagógicas às necessidades específicas de cada aluno. Um exemplo disso é a falta de capacitação em Libras (Língua Brasileira de Sinais) para professores que atuam com alunos surdos, o que compromete a comunicação e o aprendizado desses estudantes.

Desse modo, percebe-se que a superação dos desafios para a promoção da educação inclusiva no Brasil requer ações coordenadas e investimentos em infraestrutura e formação docente. Por isso, é importante que o governo, em parceria com instituições educacionais e organizações da sociedade civil, desenvolva políticas públicas que garantam recursos adequados para a adaptação das escolas e promovam programas de formação continuada para os professores.


Texto 1

O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) abriu uma representação ética contra uma campanha publicitária, na qual a cantora Elis Regina, que morreu em janeiro de 1982, aos 36 anos, aparece cantando, enquanto dirige um veículo.

Na propaganda, Elis surge ao lado de sua filha, a cantora Maria Rita, que aparece dirigindo um modelo mais moderno do veículo. Elas cantam juntas a música “Como nossos pais”, passando uma ideia de que a cena foi real, quando, na verdade, foram utilizadas uma ferramenta de Inteligência Artificial (IA) e uma dublê de Elis.

A ferramenta é considerada perigosa, pois é capaz de trocar rostos de pessoas em vídeos e sincronizar com os movimentos da boca e olhos para dar esse efeito de uma cena real.

Em nota, o Conar afirma que a representação foi motivada por queixas de consumidores, os quais estão questionando se é ético utilizar IA para dar a impressão de que uma pessoa que já morreu está viva, como na propaganda. Algumas questões abordadas têm relação com respeito à personalidade e existência da artista e à veracidade.

(Conar abre representação ética contra propaganda que usou imagem de Elis Regina com IA. https://natelinha.uol.com.br. 12.07.2023. Adaptado)

Texto 2

Utilizar a Inteligência Artificial (IA) para que uma pessoa já falecida participe de uma publicidade seria ação indevida ou homenagem póstuma? O comercial em que a magnífica cantora Elis Regina é “revivida” pela IA e canta em dueto com sua filha, Maria Rita, avança além de limites éticos? Do ponto de vista das relações de consumo, há um grande problema: Elis não foi nem poderia ter sido consultada sobre seu interesse em participar deste comercial. Logo, o consumidor é induzido a erro, julgando que Elis tivesse relação próxima com aquela marca e aquele modelo de veículo.

Primeiramente, do ponto de vista artístico, ver e ouvir Elis cantar em dueto com a filha, também grande cantora, é bonito e emocionante. Mas não é apenas uma homenagem. Obviamente, é um anúncio com o interesse de aumentar as vendas de um modelo de veículo.

Sem dúvida, a família autorizou o uso da imagem e da voz da cantora, mas isso não significa que ela concordasse com isso. E a discussão nem é essa. Tratamos aqui de como preservar, após a morte, a imagem de personalidades em várias áreas artísticas, culturais e esportivas.

É difícil aceitar que se use a imagem (e a voz) de alguém para fins comerciais sem sua expressa autorização.

(Maria Inês Dolci. Somente Elis poderia autorizar uso de imagem e voz em comercial da Volkswagen. www1.folha.uol.com.br, 11.07.2023. Adaptado)

Texto 3

A estreia do comercial com Maria Rita e a versão digital de sua mãe, Elis Regina, morta há 41 anos, suscitou uma controvérsia, dando mais visibilidade à produção.

O Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) abriu uma ação para julgar se houve desrespeito à ética por terem “ressuscitado” uma artista com o uso de tecnologia — a Inteligência Artificial aplicada no rosto de uma atriz — por interesse comercial.

Essa hipótese parece absurda: os filhos autorizaram, então qual é o problema? Alega-se que o comercial pode causar “confusão” no público a respeito do que é realidade e conteúdo ficcional. Esse argumento frágil considera que o telespectador é incapaz de distinguir uma situação básica.

Uma parte dos críticos despreza a grandiosidade da homenagem a uma voz incomparável pouco conhecida pelas novas gerações. O comercial faz os mais jovens notarem o talento, a importância histórica e o peso da ausência da artista.

Polêmicas à parte, o vídeo provocou um efeito raro na publicidade da última década: emocionar as pessoas. As opiniões nas redes sociais confirmam o impacto da mensagem.

Essa reação coletiva acontece raramente. A publicidade brasileira ainda é uma das melhores do planeta, porém, não se comunica tão facilmente com o público de TV como acontecia décadas atrás, quando os comerciais viralizavam apenas no boca a boca. A recriação de Elis Regina fez o intervalo ser mais apreciado e comentado do que a programação das emissoras.

(Jeff Benício. Polêmicas não excluem o grande feito do comercial com deepfake de Elis Regina. www.terra.com.br, 11.07.2023. Adaptado)

Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:

É correto recriar postumamente a imagem de artistas usando inteligência artificial?

Rascunho Eficiente

Assunto: Uso de inteligência artificial na publicidade
Tema: Ética na recriação de imagens de artistas falecidos com IA
Tese: A recriação postumamente de artistas usando IA levanta questões éticas significativas que precisam ser cuidadosamente consideradas.
Tópico 1: Questões de consentimento e respeito à memória do artista
Tópico 2: Impacto emocional e cultural da recriação de imagens

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre uso de inteligência artificial (IA) na publicidade, defende-se que a recriação postumamente de artistas usando IA levanta questões éticas significativas que precisam ser cuidadosamente consideradas. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar questões de consentimento e respeito à memória do artista e impacto emocional e cultural da recriação de imagens.

Preliminarmente, a questão do consentimento e do respeito à memória do artista é central. Conforme especialistas, o uso da imagem e voz de um artista falecido sem sua autorização explícita levanta preocupações éticas, pois o artista não pode expressar sua vontade em relação ao uso de sua imagem para fins comerciais. Além disso, mesmo com a autorização da família, não se pode garantir que o artista teria concordado com tal uso. Por exemplo, a recriação de Elis Regina em um comercial pode ser vista como uma violação de sua integridade artística, já que ela não teve a oportunidade de consentir com a associação de sua imagem a uma marca específica.

Ademais, o impacto emocional e cultural da recriação de imagens de artistas falecidos é significativo. De acordo com parte da mídia especializada, a recriação de Elis Regina provocou uma reação emocional rara na publicidade, destacando o poder da nostalgia e da homenagem. Contudo, essa prática também pode confundir o público, que pode ter dificuldade em distinguir entre realidade e ficção. Um exemplo disso é a utilização de "deepfake" para criar uma ilusão de realidade, o que pode levar a uma percepção errônea sobre a relação do artista com a marca.

Desse modo, percebe-se que a recriação de artistas falecidos usando IA levanta questões éticas complexas que devem ser abordadas com cautela. Por isso, é importante que haja regulamentações claras sobre o uso de IA na recriação de imagens de artistas falecidos, garantindo que suas memórias sejam respeitadas e que o público não seja induzido a erro.


Há fatores de nossa vida cuja decisão ou solução está em nossas mãos: agora mesmo, por exemplo, fazendo este concurso, você está dando um passo para modificar a sua vida. Não é o que acontece com dois fatores importantes: o primeiro deles, a família em cujo seio você nasce e o segundo, o país que lhe serve de pátria e é exatamente esse o tema de nossa redação:

Quais são, hoje, as vantagens e desvantagens de ser brasileiro?

Redija um texto dissertativo-argumentativo, em linguagem culta, em que você exponha as suas opiniões a respeito do tema, apoiando-as em argumentos convincentes.

Rascunho Eficiente

Assunto: nacionalidade brasileira
Tema: vantagens e desvantagens de ser brasileiro
Tese: ser brasileiro apresenta aspectos positivos e negativos que influenciam a vida dos cidadãos
Tópico 1: diversidade cultural e riqueza natural
Tópico 2: desigualdade social e corrupção

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre nacionalidade brasileira, percebe-se que as vantagens e desvantagens de ser brasileiro são evidentes em diversos aspectos da vida cotidiana. Nesse contexto, defende-se que ser brasileiro apresenta aspectos positivos e negativos que influenciam a vida dos cidadãos. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar diversidade cultural e riqueza natural e desigualdade social e corrupção.

Preliminarmente, a diversidade cultural e a riqueza natural do Brasil são elementos que destacam o país no cenário global. Segundo antropologistas, a miscigenação e a convivência de diferentes etnias criaram uma sociedade rica em manifestações culturais, como a música, a dança e a culinária, que são reconhecidas mundialmente. Além disso, o Brasil é dotado de uma biodiversidade única, com a Amazônia sendo um dos principais biomas do planeta. Por exemplo, o Carnaval, uma das festas mais populares do mundo, atrai milhões de turistas e movimenta a economia nacional.

Por outro lado, a desigualdade social e a corrupção são desafios significativos que afetam a qualidade de vida dos brasileiros. De acordo com o economistas , a concentração de renda no Brasil é uma das mais altas do mundo, o que gera disparidades no acesso a serviços básicos como educação e saúde. Além disso, a corrupção endêmica em várias esferas do governo compromete o desenvolvimento do país e a confiança da população nas instituições. Um exemplo claro foi a operação Lava Jato, que revelou esquemas de corrupção envolvendo grandes empresas e políticos influentes.

Desse modo, percebe-se que ser brasileiro implica vivenciar tanto os benefícios quanto os desafios impostos pela realidade nacional. Por isso, é importante promover políticas públicas que reduzam a desigualdade e combatam a corrupção, ao mesmo tempo em que se valoriza e preserva a diversidade cultural e ambiental do país.


TEXTO 1

Um marco na regulamentação sobre dados pessoais no Brasil

A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), Lei n. 13.709, de 14 de agosto de 2018, entrou em vigor em setembro de 2020. Ela representa um marco histórico na regulamentação sobre o tratamento de dados pessoais no Brasil, tanto em meios físicos quanto em plataformas digitais, para instituições públicas e privadas. A proteção de dados pessoais também consta no rol de direitos e garantias fundamentais (art. 5, LXXIX), a partir da promulgação da Emenda Constitucional n. 115/2022.

Disponível em: https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Leis-e-normas/lei-geral-de-protecao-de-dados-pessoais-lgpd. Acesso em: 12 abr. 2023.
Adaptado.

TEXTO 2

LGPD: qual a diferença entre dados pessoais e dados sensíveis

De acordo com Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), o dado pessoal é “toda informação relacionada a pessoa natural identificada ou identificável”, ou seja, são as informações básicas de um determinado indivíduo: nome, sobrenome, endereço de residência, RG, CPF, data de nascimento, e-mail, telefone, nacionalidade, hábitos de consumo, interesses – inclusive as informações que constam nas redes sociais, como as páginas que curtiu ou seguiu.

O dado sensível é o “dado pessoal sobre origem racial ou étnica, convicção religiosa, opinião política, filiação a sindicato ou à organização de caráter religioso, filosófico ou político, dado referente à saúde ou à vida sexual, dado genético ou biométrico, quando vinculado a uma pessoa natural”.

Disponível em: https://olhardigital.com.br/2021/08/17/tira-duvidas/lgpd-qual-a-diferenca-entre-dados-pessoais-sensiveis-e-anonimizados/.
Acesso em: 12 abr. 2023. Adaptado.

TEXTO 3

A partir da leitura dos TEXTOS 1, 2 e 3, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema “” em modalidade escrita formal da língua portuguesa. Organize e relacione, de forma coerente e coesa, valores, opiniões, crenças, hipóteses e ideias para defesa do seu ponto de vista.

Rascunho Eficiente

Assunto: Proteção de dados pessoais no Brasil
Tema: A importância da LGPD na proteção de dados pessoais e sensíveis
Tese: A LGPD é essencial para garantir a segurança e privacidade dos dados pessoais e sensíveis no Brasil
Tópico 1: Diferença entre dados pessoais e dados sensíveis
Tópico 2: Impacto da LGPD na sociedade e nas instituições

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre proteção de dados pessoais no Brasil, defende-se que a Lei Gera de Proteção de Dados (LGPD) é essencial para garantir a segurança e privacidade dos dados pessoais e sensíveis no Brasil. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a diferença entre dados pessoais e dados sensíveis e o impacto da LGPD na sociedade e nas instituições.

Preliminarmente, é crucial compreender a diferença entre dados pessoais e dados sensíveis, conceitos fundamentais para a aplicação eficaz da LGPD. Segundo a legislação, dados pessoais são informações que identificam ou podem identificar um indivíduo, enquanto dados sensíveis são aqueles que podem causar discriminação ou prejuízo ao titular, como origem racial, convicções religiosas e dados de saúde. Além disso, essa distinção é crucial para que as empresas adotem medidas adequadas de proteção. Por exemplo, a coleta de dados biométricos em empresas deve seguir protocolos rigorosos para evitar vazamentos e uso indevido.

Ademais, o impacto da LGPD na sociedade e nas instituições é significativo e abrangente. Especialistas apontam que a LGPD trouxe mudanças profundas na forma como empresas e órgãos públicos lidam com dados, obrigando-os a adotar políticas de transparência e segurança. Consequentemente, a confiança do consumidor nas transações digitais aumentou, fortalecendo o mercado digital. Um exemplo disso é o crescimento de plataformas de e-commerce que investem em segurança de dados para atrair mais clientes.

Desse modo, percebe-se que a LGPD desempenha um papel vital na proteção dos direitos dos cidadãos em relação aos seus dados pessoais e sensíveis. Por isso, é importante que as instituições continuem a investir em tecnologias de segurança e capacitação de seus colaboradores para garantir a conformidade com a LGPD.


TEXTO 1

Podemos definir primeiros socorros como sendo os cuidados imediatos que devem ser prestados rapidamente a uma pessoa, vítima de acidentes ou de mal súbito, cujo estado físico põe em perigo a sua vida, com o fim de manter as funções vitais e evitar o agravamento de suas condições, aplicando medidas e procedimentos até a chegada de assistência qualificada.

Adaptado de: http://www.fiocruz.bribiosseguranca/Bis/virtual%20tour/hipertextos/up2/conteudo_primeiro_socorro.html. Acesso em: 15 jul. 2022.

TEXTO 2

“O conhecimento de primeiros socorros, apesar de básico, é o que mais salva vidas.”, explica Giulianno Souza, gerente em enfermagem na Ecco Salva. “A maioria dos casos de parada cardíaca são revertidos com noções de primeiros socorros, então, é de suma importância adquirir esses conhecimentos e investir para que a população os tenha.”, afirma.

Adaptado de: https://www.gazetadopovo.com.briconteudo-publicitario/ecco-salva/primeiros-socorros-como-ajudar-em-situacoes-de-urgencia-e- emergencia-medical. Acesso em: 15 jul. 2022.

TEXTO 3

Pai faz os primeiros socorros e salva filho que quase se afogou enquanto brincava com criangas em piscina de Goianésia

Uma crianga de trés anos foi salva pelo pai apds quase se afogar na piscina de uma casa, em Goianésia, região central do estado. Segundo o Corpo de Bombeiros, o menino brincava com outras criangas quando o acidente aconteceu e uma delas pediu socorro.

O caso ocorreu na terga-feira (1°), no bairro Parque das Palmeiras. Os bombeiros contaram que o pai retirou o filho inconsciente da água, fez a desobstrugao das vias aéreas e a reanimagéo cardiopulmonar.

Quando os bombeiros chegaram ao local, a crianga ja estava consciente.

Adaptado de: https://g1.globo.com/go/goias/noticial2021/06/02/pai-faz-os-primeiros-socorros-e-salva-filho-que-quase-se-afogou-enquanto- brincava-com-criancas-em-piscina-de-goianesia.ghtml. Acesso em: 15 jul. 2022.

Os textos de apoio têm como tema A importância do conhecimento sobre primeiros socorros. Nesse sentido, a partir das leituras realizadas e do seu conhecimento de mundo, elabore um texto dissertativo no qual você deve discorrer sobre A importância do conhecimento sobre primeiros socorros para a população em geral. Selecione fatos e argumentos, relacionando-os de modo coeso e coerente, para construir e fundamentar seu ponto de vista.

Rascunho Eficiente

Assunto: primeiros socorros
Tema: a importância do conhecimento sobre primeiros socorros para a população em geral
Tese: o conhecimento em primeiros socorros é essencial para salvar vidas e minimizar danos em situações de emergência
Tópico 1: capacitação da população em primeiros socorros
Tópico 2: impacto positivo na saúde pública

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre primeiros socorros, defende-se que esse conhecimento é essencial para salvar vidas e minimizar danos em situações de emergência. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a capacitação da população em primeiros socorros e o impacto positivo na saúde pública.

Preliminarmente, a capacitação da população em primeiros socorros é fundamental para garantir respostas rápidas e eficazes em situações críticas. Conforme especialistas em saúde, o treinamento em técnicas básicas, como reanimação cardiopulmonar e desobstrução das vias aéreas, pode ser a diferença entre a vida e a morte. Além disso, a disseminação desse conhecimento aumenta a confiança dos indivíduos para agir em emergências. Por exemplo, o caso do pai que salvou seu filho de um afogamento destaca a importância de estar preparado para agir rapidamente.

Ademais, o impacto positivo na saúde pública é notável quando a população está bem informada sobre primeiros socorros. De acordo com estudos na área, a redução do tempo de resposta em emergências contribui para a diminuição de complicações médicas e sobrecarga nos serviços de saúde. Consequentemente, a capacitação em massa pode resultar em menos internações e melhores prognósticos para as vítimas. Um exemplo disso é a implementação de programas de treinamento em escolas e comunidades, que têm mostrado resultados promissores em várias regiões.

Desse modo, percebe-se que o conhecimento em primeiros socorros é crucial para a proteção e bem-estar da sociedade. Por isso, é importante promover programas de educação em primeiros socorros, integrando-os ao currículo escolar e incentivando a participação comunitária.


TEXTO 1

Geração de resíduos sólidos urbanos (RSU)

As novas dinâmicas sociais desenvolvidas em virtude da pandemia trouxeram um relevante impacto para os serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, que foram afetados pelo deslocamento e pela concentração das atividades nos domicílios, locais para onde foram transferidas boa parte do descarte dos materiais consumidos.

A geração de resíduos sólidos urbanos (RSU) – resíduos domiciliares e de limpeza urbana – possui relação direta com o local onde se desenvolvem atividades humanas, tendo em vista que o descarte de resíduos é resultado direto do processo de aquisição e consumo de bens e produtos das mais diversas características.

Os dados apurados mostram que a geração de RSU no país sofreu influência direta da pandemia da COVID-19 durante o ano de 2020, tendo alcançado um total de aproximadamente 82,5 milhões de toneladas geradas, ou 225.965 toneladas diárias. Com isso, cada brasileiro gerou, em média, 1,07 kg de resíduo por dia.

FIGURA 1 – GERAÇÃO DE RSU NO BRASIL (T/ANO E KG/HAB/ANO)

FIGURA 2 – COLETA DE RSU NO BRASIL (T/ANO E KG/HAB/ANO)

Fonte: Abrelpe. Panorama dos resíduos sólidos no Brasil. 2021. Disponível em: https://abrelpe.org.br/panorama/. Acesso em: 14 jan. 2022.
Adaptado.

TEXTO 2

Volume de resíduos só aumenta

Estes dois anos de pandemia transformaram hábitos e comportamentos sociais, o que resultou em uma mudança do impacto das pessoas no planeta. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), durante este intervalo, a geração de resíduos sólidos urbanos (RSU) nos domicílios brasileiros cresceu cerca de 4%.

Nos cinco anos anteriores, o crescimento médio foi de 1%. “Antes do período da pandemia, a geração de resíduos acontecia de maneira descentralizada nas diferentes regiões das cidades”, afirmou Carlos Silva Filho, diretor-presidente da Abrelpe e presidente da International Solid Waste Association (ISWA).

Além da geração de resíduos por si só já ser um problema, ele é agravado por dois outros componentes: o descompasso entre o aumento do lixo gerado e a cobertura da coleta, que não cresceu no período analisado, e a falta de políticas de destinação correta dos resíduos, o que faz com que 39,8% dos resíduos gerados nos estados tenham descarte inadequado.

Fonte: PINHEIRO, Lana. Isto é Dinheiro. Disponível em: https://www.istoedinheiro.com.br/volume-de-residuos-so-aumenta/. Acesso em: 14
jan. 2022. Adaptado.

Considere que a coordenação do colégio onde você estuda publicou, na página oficial da instituição, a coletânea de textos apresentada anteriormente (textos 1 e 2) acompanhada da seguinte pergunta: quais são os impactos gerados pelo aumento de resíduos sólidos urbanos na nossa sociedade?

Como aluno(a) do ensino médio, interessado(a) em participar da discussão proposta, redija uma RESPOSTA ARGUMENTATIVA à questão, de até 12 linhas, que será publicada na seção de comentários da página, manifestando a sua opinião. Seu texto deve ser escrito na norma padrão da Língua Portuguesa e mobilizar argumentos que sustentem o seu ponto de vista.

Rascunho Eficiente

Assunto: Impactos dos resíduos sólidos urbanos
Tema: Aumento dos resíduos sólidos urbanos e seus efeitos
Tese: O crescimento dos resíduos sólidos urbanos acarreta problemas ambientais e sociais significativos.
Tópico 1: Consequências ambientais do aumento de resíduos
Tópico 2: Impactos sociais e econômicos do descarte inadequado

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre impactos dos resíduos sólidos urbanos, defende-se que o aumento desses resíduos acarreta problemas ambientais e sociais significativos. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar consequências ambientais do aumento de resíduos e impactos sociais e econômicos do descarte inadequado.

Preliminarmente, as consequências ambientais do aumento de resíduos são alarmantes. Segundo especialistas em gestão ambiental, o acúmulo excessivo de resíduos em aterros sanitários contribui para a poluição do solo e da água, além de aumentar a emissão de gases de efeito estufa, como o metano, que intensificam o aquecimento global. Além disso, a falta de reciclagem e compostagem agrava a degradação ambiental, pois materiais que poderiam ser reaproveitados acabam descartados de maneira inadequada. Por exemplo, o plástico, que leva centenas de anos para se decompor, frequentemente termina em oceanos, prejudicando a vida marinha e a biodiversidade.

Ademais, os impactos sociais e econômicos do descarte inadequado de resíduos são igualmente preocupantes. De acordo com estudos socioeconômicos, a gestão ineficiente de resíduos sólidos pode levar a problemas de saúde pública, como a proliferação de doenças transmitidas por vetores que encontram em lixões um ambiente propício para se desenvolver. Consequentemente, os custos para o sistema de saúde aumentam, sobrecarregando os recursos públicos. Além disso, a informalidade no setor de coleta e reciclagem perpetua a desigualdade social, já que muitos catadores de materiais recicláveis trabalham em condições precárias e sem garantias trabalhistas.

Desse modo, percebe-se que o aumento dos resíduos sólidos urbanos gera desafios ambientais e sociais que precisam ser urgentemente enfrentados. Por isso, é importante implementar políticas públicas eficazes que promovam a reciclagem, a educação ambiental e a inclusão social dos trabalhadores do setor de resíduos.


TEXTO 1

Todas as atividades profissionais que possam imprimir algum tipo de risco físico para o trabalhador devem ser cumpridas com o auxilio de EPIs — Equipamentos de Proteção Individual — que incluem óculos, protetores auriculares, máscaras, mangotes, capacetes, luvas, botas, cintos de segurança, protetor solar e outros itens de proteção. Esses acessórios são indispensáveis em fábricas e processos industriais em geral.

Adaptado de: http://segmedcampos.com/blog/a-importancia-do-uso-de-epi-seguranca-no-trabalho/. Acesso em: 15 jul. 2022.

TEXTO 2

6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI:

a) exigir seu uso; b) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho; c) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação; d) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado.

6.7.1 Cabe ao empregado quanto ao EPI: a) utilizá-lo apenas para a finalidade a que se destina; b) responsabilizar-se pela guarda e conservagao; c) comunicar ao empregador qualquer alteragdo que o torne improprio para uso; e, d) cumprir as determinagdes do empregador sobre o uso adequado.

Adaptado de: https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-bricomposicaoforgaos-especificos/secretaria-de-trabalhofinspecao/seguranca-e- saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-06.pdf. Acesso em: 15 jul. 2022.

TEXTO 3

Trabalhador 'esquece' EPI e morre ao cair do 8° andar de prédio no PI

Um técnico de refrigerado, de 37 anos, morreu ao se desequilibrar e cair do 8° andar de um prédio, na tarde de hoje, durante a instalação de aparelhos de ar-condicionado em um condomínio em construgdo em Teresina, no Piaui. Segundo a pericia, o trabalhador "esqueceu” de colocar o cinto de segurança, que é item obrigatório de EPI (Equipamento de Proteção Individual) e poderia ter evitado a queda.

Adaptado de: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2021/04/13/trabalhador-esquece-epi-e-morre-ao-cair-do-8-andar-de-predio- no-pi.htm?cmpid=copiaecola. Acesso em: 15 jul. 2022.

Os textos de apoio têm como tema O uso de equipamentos de segurança individual (EPI). Nesse sentido, a partir das leituras realizadas e do seu conhecimento de mundo, elabore um texto dissertativo no qual você deve discorrer sobre A importância do uso de equipamentos de segurança individual (EPI). Selecione fatos e argumentos, relacionando-os de modo coeso e coerente, para construir e fundamentar seu ponto de vista.

Rascunho Eficiente

Assunto: Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
Tema: Importância dos EPIs para a segurança no trabalho
Tese: O uso adequado de EPIs é essencial para prevenir acidentes de trabalho e garantir a integridade física dos trabalhadores.
Tópico 1: Responsabilidade do empregador e do empregado no uso de EPIs
Tópico 2: Consequências da negligência no uso de EPIs

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), defende-se que o uso adequado desses equipamentos é essencial para prevenir acidentes de trabalho e garantir a integridade física dos trabalhadores. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a responsabilidade do empregador e do empregado no uso de EPIs e as consequências da negligência no uso de EPIs.

Preliminarmente, a responsabilidade tanto do empregador quanto do empregado no uso de EPIs é fundamental para a segurança no ambiente de trabalho. De acordo com as normas regulamentadoras, o empregador deve fornecer EPIs aprovados e treinar os trabalhadores em seu uso adequado, enquanto o empregado deve utilizá-los corretamente e comunicar qualquer dano. Além disso, a substituição imediata de EPIs danificados é crucial para manter a eficácia da proteção. Por exemplo, em ambientes industriais, o uso de capacetes e luvas pode prevenir lesões graves causadas por quedas de objetos ou contato com substâncias perigosas.

Ademais, as consequências da negligência no uso de EPIs podem ser devastadoras. Conforme relatado por especialistas em segurança do trabalho, a falta de uso de EPIs pode resultar em acidentes fatais, como quedas de grandes alturas, que poderiam ser evitadas com o uso de cintos de segurança. Por conseguinte, a conscientização sobre a importância dos EPIs deve ser uma prioridade nas empresas. Um exemplo trágico é o caso de trabalhadores que sofrem acidentes fatais por não utilizarem os equipamentos de proteção adequados, como relatado em notícias de quedas em construções.

Desse modo, percebe-se que a utilização correta de EPIs é vital para a segurança dos trabalhadores e para a prevenção de acidentes no ambiente laboral. Por isso, é importante que as empresas invistam em treinamentos contínuos e campanhas de conscientização sobre o uso de EPIs, além de garantir a disponibilidade e manutenção desses equipamentos.


Uma iniciativa chamada 4 Day Week Global acaba de chegar ao Brasil para testar a possibilidade de reduzir a jornada de trabalho para quatro dias, seguindo o princípio 100 – 80 – 100: a ideia é manter 100% do salário, trabalhando 80% do tempo, com 100% de produtividade.

Aqui no Brasil, 20 empresas vão participar do piloto que começa em novembro e vai durar seis meses. Ao final, cada companhia poderá decidir se segue no esquema reduzido ou não. Por enquanto, os selecionados para os testes estão passando por treinamentos e processos de integração para adaptação dos colaboradores.

No Reino Unido, por exemplo, os testes já chegaram ao fim, e 92% das empresas decidiram continuar com a semana de quatro dias. Além disso, 71% dos funcionários perceberam uma redução de burnout e as receitas ainda aumentaram, em média, 2%.

Internet: https://www.cnnbrasil.com.br.

O governo da Coreia do Sul foi forçado esta semana (19/3/2023) a repensar o plano que aumentaria o limite de horas de trabalho para 69 por semana, acima do limite atual de 52 horas, depois de provocar uma reação entre os trabalhadores da geração Z e millenials. Os trabalhadores da economia do leste asiático já enfrentam algumas das jornadas mais longas do mundo. Aumentar o limite foi visto como uma forma de lidar com a iminente escassez de mão de obra que o país enfrenta devido à queda da taxa de fertilidade, a mais baixa do mundo, e ao envelhecimento da população. Mas a medida foi amplamente criticada. Vale destacar que foi apenas em 2018 que, por demanda popular, o país baixou o limite de 68 horas semanais para as atuais 52.

Internet: https://www.cnnbrasil.com.br (com adaptações).

Considerando que os fragmentos de textos acima tenham caráter exclusivamente motivador, redija um texto dissertativo acerca do seguinte tema:

O dilema da jornada de trabalho no mundo contemporâneo

Ao elaborar seu texto, aborde, necessariamente, os seguintes aspectos:

a) a centralidade do trabalho na vida das pessoas; [3 pontos]

b) produtividade versus qualidade de vida do trabalhador; [3 pontos]

c) defesa da diminuição ou da ampliação da jornada de trabalho. [3 pontos]

Rascunho Eficiente

Assunto: mercado de trabalho
Tema: o dilema da jornada de trabalho no mundo contemporâneo
Tese: a redução da jornada de trabalho pode equilibrar produtividade e qualidade de vida
Tópico 1: centralidade do trabalho na vida das pessoas
Tópico 2: produtividade versus qualidade de vida do trabalhador

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre mercado de trabalho, percebe-se que o dilema da jornada de trabalho no mundo contemporâneo é uma questão complexa que envolve múltiplos fatores. Nesse contexto, defende-se que a redução dessa jornada pode equilibrar produtividade e qualidade de vida. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a centralidade do trabalho na vida das pessoas e a relação entre produtividade e qualidade de vida do trabalhador.

Preliminarmente, a centralidade do trabalho na vida das pessoas é um aspecto crucial que merece atenção. De acordo com estudos sociológicos, o trabalho não é apenas uma fonte de renda, mas também um elemento fundamental para a identidade e o propósito de vida de muitos indivíduos. Além disso, a cultura contemporânea frequentemente associa sucesso e realização pessoal ao desempenho profissional. Por exemplo, em muitos países, a pressão para se destacar no ambiente de trabalho leva a jornadas extensas, que podem comprometer a saúde mental e física dos trabalhadores.

Ademais, a relação entre produtividade e qualidade de vida do trabalhador é um ponto de tensão significativo. Especialistas em gestão de recursos humanos, afirmam que a produtividade não está necessariamente ligada ao número de horas trabalhadas, mas sim à eficiência e ao bem-estar do trabalhador. Consequentemente, a redução da jornada de trabalho, como proposto pela iniciativa 4 Day Week Global, pode resultar em maior satisfação e menor incidência de "burnout". Um exemplo disso é o caso do Reino Unido, onde a implementação da semana de quatro dias mostrou resultados positivos em termos de produtividade e saúde dos funcionários.

Desse modo, percebe-se que a redução da jornada de trabalho pode ser uma solução viável para equilibrar a produtividade e a qualidade de vida dos trabalhadores. Por isso, é importante que governos e empresas considerem políticas que promovam jornadas de trabalho mais curtas, sem comprometer a eficiência, para garantir o bem-estar dos trabalhadores e a sustentabilidade econômica.


Texto 1

O livro didático, usado como ferramenta de aprendizagem, inicialmente, tinha como objetivo ajudar no processo de alfabetização e na divulgação das áreas do conhecimento, como Ciências, Português, Matemática, História e Filosofia.

Desde 1985, o Brasil trata esse material de caráter pedagógico como questão de política pública, através do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). A iniciativa tem como objetivo regulamentar a distribuição de obras didáticas aos estudantes da rede pública de ensino brasileira. De acordo com o Fundo Nacional da Educação (FNDE), anualmente, cerca de 150 milhões de livros didáticos circulam por mais de 140 mil escolas brasileiras, chegando às mãos de 40 milhões de estudantes.

(Vinícius Leal. “No Dia do Livro Didático, Seduc destaca a importância dessa ferramenta de aprendizagem”. https://agenciapara.com.br, 27.02.2021. Adaptado.)

Texto 2

No cotidiano das salas de aula brasileiras, o livro didático está presente, mas continua sendo alvo de questionamentos que buscam compreender se é, de fato, um instrumento eficiente para complementar o processo de ensino e aprendizagem. Afirma-se que o livro didático muitas vezes limita ou direciona quais os conteúdos devem ser trabalhados, a sequência da matéria, os textos examinados, as atividades a serem aplicadas e qual a melhor maneira para se corrigirem os exercícios.

Muitos professores classificam o livro didático como um material pouco criativo. Além disso, segundo pesquisadores da área, alguns professores acham boa parte dos livros didáticos inadequada, uma vez que os conteúdos estudados se apresentam desvinculados da realidade dos alunos, o que acaba dificultando o processo de ensino-aprendizagem.

(Oliveira M. A. de Souza Júnior e Carlos Eduardo B. Alves. “O livro didático em sala de aula: reflexões sobre sua utilização nas aulas de língua portuguesa”. Anais V CONEDU. https://editorarealize.com.br, 2018. Adaptado.)

Texto 3

O livro didático representa o recurso mais utilizado pelos professores na sala de aula de vários países, inclusive no Brasil. Em contextos em que o avanço tecnológico e acesso à internet ainda não são uma realidade, o contato com materiais impressos permite que as informações cheguem aos alunos.

Nesse contexto, a ideia de que os livros didáticos limitam o professor quanto à escolha dos assuntos e à condução das aulas pode ser combatida com boas escolhas. O material selecionado pela escola precisa fazer sentido no contexto da instituição e permitir que o professor conduza a aula à sua própria maneira. O livro didático pode ser utilizado de maneira eficiente como uma forma de aprofundamento e complemento de ensinamentos transmitidos pelo professor, bem como pode permitir que os alunos aprendam por conta própria, traçando as suas rotinas de estudo.

Fora a questão fundamentalmente didática, é importante ressaltar o valor cultural dos livros didáticos. Por meio deles, alunos passam a conhecer textos literários, artigos científicos, artes dos mais diversos tipos e outros suplementos para sua formação cultural. Dessa forma, os estudantes têm contato com as manifestações e as realizações humanas, ampliando seu capital cultural.

(Victor Thadeu. “Como usar o livro didático em sala de aula com moderação”. www.edocente.com.br, 26.07.2019. Adaptado.)

Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:

O livro didático é um recurso que complementa ou limita o processo de ensino-aprendizagem?

Rascunho Eficiente

Assunto: Utilização do livro didático no ensino
Tema: O papel do livro didático no processo de ensino-aprendizagem
Tese: O livro didático pode tanto complementar quanto limitar o ensino, dependendo de sua utilização
Tópico 1: Importância do livro didático como ferramenta de apoio
Tópico 2: Limitações do livro didático e a necessidade de práticas pedagógicas inovadoras

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre o processo de leitura no ensino, percebe-se que o papel do livro didático no processo de ensino-aprendizagem é multifacetado e depende de como é empregado. Nesse contexto, defende-se que o livro didático pode tanto complementar quanto limitar o ensino, dependendo de sua utilização. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância do livro didático como ferramenta de apoio e as limitações do livro didático e a necessidade de práticas pedagógicas inovadoras.

Preliminarmente, a importância do livro didático como ferramenta de apoio é inegável. Conforme especialistas em educação, o livro didático oferece uma base estruturada de conteúdos que auxilia tanto professores quanto alunos no processo de ensino-aprendizagem. Além disso, ele serve como um guia que organiza o currículo escolar, facilitando o planejamento das aulas. Por exemplo, em regiões onde o acesso à tecnologia é limitado, o livro didático se torna uma ferramenta essencial para garantir que os alunos tenham acesso a informações de qualidade.

Por outro lado, as limitações do livro didático e a necessidade de práticas pedagógicas inovadoras são evidentes. De acordo com críticos do modelo tradicional de ensino, o livro didático pode restringir a criatividade dos professores e não atender às necessidades específicas de cada turma. Além disso, muitos livros didáticos apresentam conteúdos desatualizados ou desvinculados da realidade dos alunos, o que pode desmotivar o interesse pelo aprendizado. Por exemplo, a incorporação de tecnologias digitais e metodologias ativas pode enriquecer o ensino, tornando-o mais dinâmico e adaptado às demandas contemporâneas.

Desse modo, percebe-se que o livro didático pode ser tanto um aliado quanto um obstáculo no ensino, dependendo de como é utilizado. Por isso, é importante promover a formação continuada de professores para que saibam integrar o uso do livro didático com outras práticas pedagógicas inovadoras, garantindo um ensino mais eficaz e contextualizado.


Texto 1

De acordo com o Art. 42 do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), podem ser adotantes pessoas maiores de 18 anos, independentemente de estado civil e que tenham, pelo menos, dezesseis anos a mais que o adotando. Não existe qualquer restrição em relação a pessoas solteiras, divorciadas, viúvas, casais hetero ou homoafetivos. No caso de adoção conjunta, é indispensável que os pretendentes sejam casados civilmente ou vivam em união estável comprovada.

O processo de adoção envolve alguns passos, o primeiro deles é a habilitação da adoção, que prepara o pretendente para receber uma criança ou adolescente como filho. Depois disso, o pretendente à adoção deve fazer seu pré-cadastro no Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA), pelo site do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Após o pré-cadastro, é gerada uma lista de documentos que devem ser entregues na Vara da Infância e Juventude. Com a documentação aprovada, o pretendente passa para a fase de entrevistas com o setor psicossocial do fórum, com psicólogos e assistentes sociais, para avaliação.

A lei prevê, também, que é necessária uma preparação para a adoção, mas não diz como ela deve ser feita e isso faz com que, em cada lugar do Brasil, aconteça de uma forma diferente. Estando com a habilitação feita e a preparação cumprida, os pretendentes entram na fila, que é a inserção como pretendentes habilitados no SNA. Neste momento, é confirmado o perfil da criança(s) ou adolescente(s) pretendido(s). O sistema faz o cruzamento de dados e emite alertas para que um profissional do judiciário entre em contato, passando as características e informações e combinando de conhecer a criança para dar início ao estágio de convivência.

Depois de ter conhecido a criança ou adolescente e tudo ter dado certo, é chegada a hora da convivência. Essa é a etapa de visitação e acolhimento ainda institucional, acompanhada pelos técnicos do judiciário. O estágio de convivência se encerra quando os técnicos que acompanham o caso emitem um laudo pela concessão da guarda para fins de adoção.

Então, com o Termo de Guarda em mãos, a criança vai para a casa dos futuros pais e o processo final da adoção pode ser aberto. É neste momento que um advogado se faz necessário, porque as coisas não acontecem automaticamente.

Depois da adoção concluída, não existe nada que faça retornar ao estágio anterior. Com ela, o registro de nascimento é substituído por um novo, com atualização do sobrenome da criança, nomes dos pais e avós.

(Mariana Queiroz. “Passo a passo descomplicado ajuda quem quer adotar crianças e adolescentes”. https://www.uol.com.br, 04.05.2022. Adaptado.)

Texto 2

Adoção tardia se refere ao processo de adoção de crianças maiores de 8 anos, faixa etária em que o número de pretendentes começa a diminuir drasticamente. No Brasil, a fila para quem deseja adotar uma criança é composta por 46,2 mil pretendentes. Deste total, 93,2% não aceitam adotar crianças maiores de 8 anos. O problema é que 62,9% das crianças no Cadastro Nacional de Adoção têm 8 anos ou mais. No perfil desejado pela maioria dos que estão na fila está a criança idealizada: um bebê, branco, sem irmãos e sem histórico de doenças ou deficiências.

“Quando você trata de adoção com uma pessoa, ela não pensa em um adolescente. No imaginário popular está a imagem de um bebê”, comenta o juiz titular da Vara da Infância e Juventude de Guarulhos e assessor da Corregedoria Geral da Justiça de São Paulo, Iberê de Castro.

Para a psicóloga Maria da Penha, da instituição Aconchego (Grupo de Apoio à Convivência Familiar e Comunitária), essa figura que está no imaginário popular quando se trata de adoção atrapalha a relação entre a criança e o adotante. “Os casos de retorno da criança ao acolhimento são frutos de uma adoção idealizada. A família cria uma ideia daquela criança e, quando ela não supre essas expectativas, a família simplesmente desiste, em vez de buscar suporte”.

A Aconchego promove encontros com famílias que adotaram e com quem está no processo de adoção, justamente para desmistificar essa visão. Um dos grupos é dedicado à adoção tardia, tratando da relação dos pais com essas crianças maiores.

A psicóloga já atuou em casas de acolhimento e sabe da importância de se desenvolver o sentimento de segurança com essas crianças e adolescentes. “Elas chegam com uma dor de perda. Ficam desconfiadas, fechadas no mundo delas e expõem menos o que sentem. Ficam resistentes aos afetos e aos vínculos. Isso impacta muito as relações delas no futuro”.

(Mariana Lima. “Adoção tardia: quando não se define idade para amar”. https://observatorio3setor.org.br, 19.07.2019. Adaptado.)

Texto 3

A advogada catarinense Perla Duarte Moraes, de 40 anos, sempre quis adotar uma criança. Em 2016, o plano se concretizou e a adoção fugiu do padrão brasileiro: a escolha foi por um menino de nove anos de idade.

Perla admite que nem tudo é um conto de fadas, ela conta que a decisão de adotar foi sendo construída aos poucos, lendo livros sobre o tema e fazendo os cursos necessários para se cadastrar no Cadastro Nacional de Adoção (CNA). “Quem quer adotar precisa saber de todas as situações que tem que enfrentar. É como ter um filho biológico, com as partes boas e ruins. Quando decidi adotar, fui à Vara da Infância de Florianópolis e iniciei todo o processo, inclusive com o curso preparatório”, conta. “É importante essa etapa, porque não deixa espaço para falsas ilusões sobre o que é a adoção. Hoje sou muito feliz com meu filho e acho que é porque passei por todo esse processo de preparação”, diz a advogada.

Halia Pauliv de Souza, que há mais de 20 anos ministra cursos e escreve livros sobre preparação para pais e mães que pretendem adotar, destaca que após a decisão de adotar, além do curso obrigatório, é preciso continuar a preparação pessoal por meio de leituras e frequentar grupos de apoio à adoção. E quando o filho chegar, deve-se buscar apoio nos grupos de pós-adoção. “Todo esse apoio é oferecido gratuitamente no país”, ressalta.

(“O descompasso que trava a adoção no Brasil”. https://www.cartacapital.com.br, 25.07.2018. Adaptado.)

Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:

Adoção tardia no Brasil: como garantir o direito de crianças e adolescentes a uma família?

Rascunho Eficiente

Assunto: Adoção de crianças e adolescentes no Brasil
Tema: Adoção tardia e o direito à convivência familiar
Tese: A adoção tardia deve ser incentivada por meio de políticas públicas e conscientização social para garantir o direito de crianças e adolescentes a uma família.
Tópico 1: Barreiras culturais e sociais na adoção tardia
Tópico 2: Importância de políticas públicas e apoio institucional

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre adoção de crianças e adolescentes no Brasil, percebe-se que a adoção tardia e o direito à convivência familiar são temas de grande relevância. Nesse contexto, defende-se que a adoção tardia deve ser incentivada por meio de políticas públicas e conscientização social para garantir o direito de crianças e adolescentes a uma família. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar as barreiras culturais e sociais na adoção tardia e a importância de políticas públicas e apoio institucional.

Preliminarmente, é necessário considerar as barreiras culturais e sociais que dificultam a adoção tardia. De acordo com especialistas, a preferência por bebês e a idealização de um perfil específico de criança são fatores que contribuem para a resistência em adotar crianças mais velhas. Além disso, o imaginário popular, muitas vezes, não associa a adoção a adolescentes, o que reforça estigmas e preconceitos. Por exemplo, a psicóloga Maria da Penha destaca que a adoção idealizada pode levar ao retorno da criança ao acolhimento, evidenciando a necessidade de uma preparação adequada dos adotantes.

Ademais, a importância de políticas públicas e apoio institucional é fundamental para promover a adoção tardia. Conforme especialistas, a criação de programas de incentivo e a oferta de suporte psicológico e social aos adotantes são medidas essenciais para facilitar o processo de adoção. Além disso, a implementação de campanhas de conscientização pode ajudar a desmistificar preconceitos e incentivar a adoção de crianças mais velhas. Um exemplo é o trabalho de grupos de apoio como a Aconchego, que promovem encontros para discutir a adoção tardia e oferecer suporte às famílias.

Desse modo, percebe-se que incentivar a adoção tardia por meio de políticas públicas e conscientização social é crucial para garantir o direito de crianças e adolescentes a uma família. Por isso, é importante implementar programas de apoio e campanhas educativas que promovam a adoção tardia e ofereçam suporte contínuo às famílias adotantes.