Mostrando 561 - 570 de 957

Valorizando uma cultura de felicidade
A felicidade no local de trabalho não é uma ideia abstrata – é um objetivo tangível para qualquer empresa e que deve estar entre as suas principais prioridades. Se analisarmos algumas das organizações mais bem-sucedidas, elas tendem a ter uma cultura baseada em valores que priorizam a felicidade e o bem-estar dos funcionários.
Isso acontece, conforme mostram inúmeros estudos, pois as empresas com um forte propósito e um conjunto claramente definido de valores se sobressaem frente aos pares. Além disso, bons líderes empresariais reconhecem a importância de criar uma força de trabalho engajada e a sua ligação direta com o ganho de produtividade e aumento nos lucros. Segundo as pesquisas, funcionários felizes demonstram ser mais comprometidos, leais, criativos e produtivos do que aqueles que estão menos satisfeitos, ajudando suas empresas a permanecerem competitivas e impactando diretamente nos resultados.
E como criar essa cultura? Seguem algumas etapas que as empresas deveriam seguir para criar um ambiente onde as pessoas possam alinhar seus valores e papéis à cultura da organização.
Avalie os valores dos funcionários – é importante que cada empresa entenda quais os valores comuns unem seus funcionários e que conversam com os valores da empresa. Embora nenhum dos funcionários tenha as mesmas necessidades, objetivos, preferências ou personalidades, nossa pesquisa mostra que seis fatores despontam entre os que mais influenciam na felicidade do trabalhador: combinação certa para o cargo e a empresa; a sensação de empoderamento; valorização; trabalho interessante e significativo; senso de igualdade; e relações de trabalho positivas. Estes são fatores universais que os funcionários valorizam e que orientam sua motivação. Adaptar seu estilo de liderança para incorporar esses princípios criará o alinhamento perfeito entre os objetivos da companhia e seus colaboradores. Em longo prazo, isso fará com que os funcionários sintam que estão contribuindo para o sucesso da empresa e esse é o tipo de investimento que os manterá engajados e motivados para seguir adiante.
Recrute e contrate funcionários que compartilhem dos valores da empresa – na hora de contratar um novo colaborador, as organizações precisam considerar se essa pessoa será adequada para o negócio e se ela está alinhada com a cultura do local de trabalho. Nós, em boa parte da vida no trabalho, e as pessoas com as quais interagimos todos os dias contribuem para a nossa felicidade. No geral, segundo a pesquisa, 81% dos funcionários acreditam ter bom relacionamento com as pessoas de sua equipe e os colaboradores que se dão bem com o restante do time são 2,9 vezes mais propensos a ser feliz no trabalho do que aqueles que não têm uma boa sintonia. Dada a importância dessas relações, compartilhar valores é importante para manter relacionamentos saudáveis e evitar conflitos. Para garantir esse alinhamento, é essencial, no momento da contratação, avaliar o quanto o futuro novo colaborador pode agregar ao time. E, nesse sentido, dedique especial atenção à habilidades interpessoais durante o processo de entrevista. Um candidato que parece perfeito tecnicamente, por exemplo, pode não colaborar com o crescimento da equipe se não tiver habilidades sociais. As atitudes são contagiosas e uma “laranja podre” pode realmente contaminar um grupo feliz. Ou seja, se alguém é brilhante, mas não se encaixa no grupo, é possível que traga mais malefícios do que benefícios.
Pense no longo prazo – estamos chegando a um ponto em que, em breve, haverá cinco gerações trabalhando juntas. Como os Tradicionalistas, Baby Boomers, Geração X, Millennials e Geração 2020 irão compartilhar um mesmo ambiente de trabalho, as organizações precisam considerar como criar uma cultura que funcione para todos, independentemente da geração. Ter um conjunto compartilhado de valores e um objetivo claro permitirá as empresas atrair e reter funcionários, aumentar a satisfação do trabalhador e ajudar significativamente os esforços de recrutamento e retenção.
(Fonte: Fernando Montavani – https://exame.abril.com.br/blog, 16/3/2018 – texto adaptado)
Instruções: Elabore um texto dissertativo-argumentativo, expondo suas ideias sobre o tema proposto. Não se esqueça de criar um título.
TEMA – As gerações, a conviência e o ambiente de trabalho
Conforme o texto, em breve haverá cinco gerações trabalhando juntas: os Tradicionalistas, os Baby Boomers, a Geração X, os Millennials e a Geração 2020. Todos juntos irão compartilhar o mesmo ambiente de trabalho, e as organizações precisam considerar esse fato. Pensando nisso, solicitamos sua reflexão sobre o convívio de tantas gerações no ambiente profissional. Discorra sobre as dificuldades e as facilidades que a convivência de tantas gerações no ambiente de trabalho podem promover, bem como os resultados que essas relações podem trazer para a organização que as acolhe.

Rascunho Eficiente

Assunto: Convivência de gerações no ambiente de trabalho
Tema: O convívio de diferentes gerações no ambiente profissional
Tese: A interação entre gerações distintas no trabalho pode ser desafiadora, mas também oferece oportunidades de crescimento e inovação
Tópico 1: Desafios da convivência intergeracional
Tópico 2: Benefícios e oportunidades da diversidade geracional

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre a convivência de gerações no ambiente de trabalho, percebe-se que o convívio de diferentes gerações no ambiente profissional é uma realidade inevitável e desafiadora. Nesse contexto, defende-se que a interação entre gerações distintas no trabalho pode ser desafiadora, mas também oferece oportunidades de crescimento e inovação. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar os desafios da convivência intergeracional e os benefícios e oportunidades da diversidade geracional.

Preliminarmente, a convivência entre diferentes gerações no ambiente de trabalho pode apresentar desafios significativos, como diferenças de valores, estilos de comunicação e expectativas. De acordo com especialistas em gestão de recursos humanos, essas diferenças podem gerar conflitos e mal-entendidos, especialmente quando não há uma cultura organizacional que promova a inclusão e o respeito mútuo. Além disso, a resistência à mudança é um fator comum entre gerações mais antigas, enquanto as mais jovens podem se sentir frustradas com processos considerados obsoletos. Por exemplo, a implementação de novas tecnologias pode ser um ponto de tensão, mas também uma oportunidade de aprendizado mútuo.

Por outro lado, a diversidade geracional no ambiente de trabalho oferece inúmeros benefícios e oportunidades de inovação. Conforme estudos sobre diversidade organizacional, empresas que promovem a interação entre gerações tendem a ser mais inovadoras e adaptáveis, pois combinam a experiência e o conhecimento das gerações mais antigas com a criatividade e a familiaridade com novas tecnologias das gerações mais jovens. Ademais, essa interação pode resultar em soluções mais abrangentes e eficazes para problemas complexos. Um exemplo disso, é a criação de equipes intergeracionais que combinam diferentes perspectivas para desenvolver produtos e serviços que atendam a um público mais amplo.

Desse modo, percebe-se que a convivência de gerações no ambiente de trabalho, embora desafiadora, é uma fonte rica de aprendizado e inovação. Por isso, é importante que as organizações promovam uma cultura de inclusão e respeito, incentivando o diálogo e a cooperação entre as diferentes gerações, para que possam aproveitar ao máximo o potencial de cada uma.


O apoio judiciário e administrativo envolve uma gama bastante diversa de atribuições e exige do profissional uma ampla qualificação; essa preparação, onde pode ela ser adquirida? É suficiente um curso superior na área de Direito ou Administração? O que mais se pode fazer para que o desempenho desse profissional seja satisfatório e, mais do que isso, eficiente?
Expresse sua opinião sobre a sua atividade, sugerindo caminhos para que a atividade mostre progresso e eficiência. Redija o que pensa sobre sua atividade em texto dissertativo-argumentativo, com número mínimo de 20 (vinte) e máximo de 30 (trinta) linhas, expressando seu posicionamento apoiado em argumentos convincentes, em linguagem culta.

Rascunho Eficiente

Assunto: Qualificação profissional no apoio judiciário e administrativo
Tema: Formação e capacitação de profissionais para o apoio jurídico e administrativo
Tese: A formação de um profissional eficiente no apoio judiciário e administrativo requer mais do que um curso superior, demandando capacitação contínua e habilidades práticas
Tópico 1: Importância da formação contínua e prática para profissionais do setor
Tópico 2: Desenvolvimento de habilidades interpessoais e tecnológicas

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre qualificação profissional no apoio judiciário e administrativo, percebe-se que a formação e capacitação de profissionais para o apoio jurídico e administrativo são fundamentais para o desempenho eficiente das funções. Nesse contexto, defende-se que a formação de um profissional eficiente no apoio judiciário e administrativo requer mais do que um curso superior, demandando capacitação contínua e habilidades práticas. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância da formação contínua e prática para profissionais do setor e o desenvolvimento de habilidades interpessoais e tecnológicas.

Preliminarmente, a formação contínua e prática é essencial para profissionais do setor, pois o ambiente jurídico e administrativo está em constante evolução. De acordo com especialistas, a atualização constante em legislações e práticas administrativas é crucial para garantir que os profissionais estejam aptos a lidar com as demandas do mercado. Além disso, a prática em ambientes reais, como estágios e treinamentos, oferece uma visão mais ampla e prática das situações enfrentadas no dia a dia. Por exemplo, programas de estágio em escritórios de advocacia ou departamentos administrativos permitem que os estudantes apliquem o conhecimento teórico em situações práticas, aprimorando suas habilidades e compreensão do campo.

Ademais, o desenvolvimento de habilidades interpessoais e tecnológicas é igualmente crucial para o sucesso profissional. Conforme apontam estudos, a capacidade de comunicação eficaz, trabalho em equipe e resolução de conflitos são competências essenciais para o bom desempenho no apoio judiciário e administrativo. Além disso, a familiaridade com ferramentas tecnológicas e "softwares" específicos do setor é indispensável, visto que a digitalização dos processos é uma realidade crescente. Por exemplo, o uso de sistemas de gestão de processos judiciais e administrativos pode otimizar o tempo e aumentar a eficiência das operações.

Desse modo, percebe-se que a formação de um profissional eficiente no apoio judiciário e administrativo vai além de um diploma, exigindo capacitação contínua e habilidades práticas. Por isso, é importante que instituições de ensino e empregadores invistam em programas de formação contínua e desenvolvimento de competências práticas e tecnológicas para preparar adequadamente os profissionais para os desafios do mercado.


Texto I
 
Fake news: o que são
 
Já ouviu falar em fake news? Esse é um termo inglês que quer dizer simplesmente notícia falsa. Não há consenso exatamente sobre o que seriam essas notícias. Passam desde o bom e velho boato, que circula como uma fofoca, até notícias fabricadas propositalmente para atingir um objetivo. E abrange, ainda, o conceito de pós-verdade.
 
Em 2016, o dicionário Oxford definiu “pós-verdade” como sendo a palavra do ano. O termo foi utilizado pela primeira vez em 1992, mas ganhou outra dimensão com a expansão da internet. Hoje, uma notícia se espalha em poucos minutos e ganha status de verdade apenas por ter sido compartilhada em uma rede social ou através de um aplicativo de mensagem.
 
Segundo o dicionário Oxford, os fatos objetivos têm menos influência que os apelos às emoções e às crenças pessoais para moldar a opinião pública. E é utilizando essa característica que são criadas e divulgadas notícias com intenção de obter vantagens econômicas ou políticas. As já citadas fake news.
 
Em seminário promovido pelo Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional, Marcelo Vitorino, professor de marketing político e digital da Escola Superior de Propaganda e Marketing, destacou que é importante definir o que é exatamente fake news e como agem os replicadores.
 
Segundo Vitorino, é preciso separar aqueles que criam e divulgam as notícias com o objetivo de causar danos de um mero replicador, que é a pessoa que não teve o trabalho de checar um fato e que simplesmente compartilhou.
 
(Reportagem - Mônica Thaty Edição - Mauro Ceccherini Produção - Daniela Rubstem Trabalhos Técnicos - Milton Santos. Disponível em:
<https://www.camara.leg.br/radio/programas/537058-fake-news-o-que-sao/>. Acessado em: janeiro de 2020.)
 
 
Texto II
 
O risco de utilizar documentos não idôneos
 
Além da fragilidade a qual a empresa possuirá se dispor de documentos adulterados e for chamada para responder a uma reclamação trabalhista, é preciso destacar que em casos de auditorias e fiscalizações caso venha a ser constatados atos fraudulentos em relação a veracidade dos documentos, serão aplicadas as penas previstas no Código Penal brasileiro.
 
Conforme o caso seja enquadrado no Capítulo III que trata sobre a falsificação de documentos, mas especificamente os artigos que dispõem sobre a falsificação de documento público (incluindo adulterações na folha de pagamento, contracheques, Carteira de Trabalho e Previdência Social, SEFIP, Contrato de Trabalho etc.) e documentos particulares as penas preveem reclusão de até 6 anos e multa.
 
(Disponível em: https://www.bernhoeft.com.br/blog/documentos-idoneos/l. Acessado em: janeiro de 2020.)
 
Texto III
 
Falsificação de documento público
 
Art. 297 – Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro:
Pena – reclusão, de dois a seis anos, e multa.
§1º – Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte.
§2º – Para os efeitos penais, equiparam-se a documentos público o emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular.
 
(Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal.)
 
Em tempos de fake news a comprovação da informação verdadeira é cada vez mais valiosa, seja de forma oral ou escrita, informal ou documental. A confiabilidade de um documento; portanto, está diretamente relacionada à sua fonte e ao agente responsável por sua elaboração. A partir de tal consideração e dos textos motivadores anteriores, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema:
 
“Uma postura ética e cidadã em tempos de fake news”.
 

Rascunho Eficiente

Assunto: Ética e cidadania em tempos de desinformação
Tema: A importância de uma postura ética e cidadã diante das "fake news"
Tese: A adoção de uma postura ética e cidadã é essencial para combater a disseminação de "fake news" e promover uma sociedade mais informada e responsável.
Tópico 1: A influência das "fake news" na opinião pública
Tópico 2: A responsabilidade individual e coletiva na verificação de informações

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre ética e cidadania em tempos de desinformação, percebe-se que a importância de uma postura ética e cidadã diante das "fake news" é crucial para a integridade da informação na sociedade contemporânea. Nesse contexto, defende-se que a adoção de uma postura ética e cidadã é essencial para combater a disseminação de "fake news" e promover uma sociedade mais informada e responsável. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a influência das "fake news" na opinião pública e a responsabilidade individual e coletiva na verificação de informações.

Preliminarmente, a influência das "fake news" na opinião pública é um fenômeno preocupante que afeta a percepção da realidade por parte dos indivíduos. Conforme apontado por especialistas em comunicação, as "fake news" têm o poder de moldar opiniões e comportamentos ao apelar para emoções e crenças pessoais, muitas vezes em detrimento dos fatos objetivos. Além disso, a rápida disseminação dessas notícias através das redes sociais amplifica seu impacto, tornando-as uma ferramenta poderosa para manipulação política e econômica. Um exemplo claro disso é o uso de "fake news" em campanhas eleitorais, onde informações falsas são estrategicamente divulgadas para influenciar o resultado das eleições.

Ademais, a responsabilidade individual e coletiva na verificação de informações é fundamental para mitigar os efeitos nocivos das "fake news". Segundo estudiosos da área de ética digital, cada pessoa tem o dever de verificar a veracidade das informações antes de compartilhá-las, contribuindo assim para a construção de um ambiente informativo mais confiável. Além disso, a educação midiática é uma ferramenta poderosa para capacitar os cidadãos a discernirem entre informações verdadeiras e falsas. Um exemplo disso é a implementação de programas educacionais que ensinam habilidades de pensamento crítico e análise de fontes, preparando os indivíduos para serem consumidores de informação mais conscientes.

Desse modo, percebe-se que a adoção de uma postura ética e cidadã é vital para enfrentar o desafio das "fake news" e assegurar a integridade da informação na sociedade. Por isso, é importante promover a educação midiática e incentivar a verificação de informações como práticas cotidianas, além de responsabilizar legalmente aqueles que criam e disseminam "fake news" intencionalmente.


Texto I

'Res publica' é uma expressão latina que significa literalmente “coisa do povo”, “coisa pública”. É a origem da palavra república.

Disponível em: > https://pt.wikipedia.org/wiki/Res_publica/<. Data da consulta: 25/10/2018.

Texto II

República das Bananas é um termo pejorativo que faz referência a um Estado, geralmente latino-americano, politicamente instável, dependente de uma economia primária, comandado por um governo rico, corrupto, elitista e oligárquico. Enfim, é um termo que vem sendo utilizado desde o início do século XX para caracterizar países em situações caóticas em matéria econômica ou social. Em um primeiro momento, foram apontadas como “Repúblicas das Bananas” Guatemala e Honduras, pois a origem da expressão descrevia com perfeição a realidade daqueles dois países no fim do século XIX e início do XX. Posteriormente, o nome foi sendo aplicado a todo país à beira do caos político ou econômico e com governos inoperantes e despóticos.

A expressão foi concebida para ser utilizada em uma obra literária de autoria do escritor norte-americano O. Henry (cognome de William Sydney Porter - 11 de setembro de 1862 – 5 de junho de 1910) Intitulada “Cabbages and Kings” (Reis e Repolhos). Nesta novela, O. Henry utilizava a expressão “República das Bananas” como uma crítica à fictícia República da Anchúria, que nas palavras do autor era uma “ditadura servil”, que explorava por meio da opressão e da violência a sua população e respectiva mão-de-obra, fazendo de seu país um enorme latifúndio, com especial atenção à produção da banana. Procurado por fraude bancária pela justiça dos EUA, o autor passou um tempo refugiado em Honduras, onde presenciou as condições difíceis da população local, o que o inspirou sem dúvida nenhuma a compor
sua história, bem como o termo que se tornou parte do vocabulário da imprensa mundial a partir de então.

Disponível em: https://www.infoescola.com/geografia/republica-das-bananas/<. Data da consulta: 25/10/2018.

Texto III

Disponível em: > https://www.google.com.br/search?q=charge+sobre+a+coisa+publica+no+brasil&rlz=1C1GCEA_enBR798BR798 tbm=isch&source=iu&ictx=1&fir=f_BnWIiwBca U3M%2/<. Data da consulta: 25/10/2018.

Com base nas informações inferidas a partir dos textos acima e dos conhecimentos por você adquiridos, durante sua formação, acerca da temática, escreva um texto de natureza DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVA, a partir da seguinte proposta temática: BRASIL, COMO SALVAR ESSA REPÚBLICA?

Atente às seguintes recomendações:

1. Lembre-se de que os textos de apoio devem servir como guia, isto é, ponto de partida para o desenvolvimento de sua argumentação. A mera argumentação, a eles circunscrita, compromete a sua nota.

2. Leia com cuidado os quesitos de nulidade de seu texto.

3. Obedeça ao limite de linhas, previsto no Capítulo VIII, item 04, do Edital Regulamentar, isto é, entre 15 e 30 linhas.

Rascunho Eficiente

Assunto: situação política e social do Brasil
Tema: desafios para salvar a república no Brasil
Tese: a revitalização da república brasileira requer reformas institucionais e engajamento cívico
Tópico 1: necessidade de reformas institucionais
Tópico 2: importância do engajamento cívico

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre a situação política e social do Brasil, percebe-se que os desafios para salvar a república no Brasil são complexos e multifacetados. Nesse contexto, defende-se que a revitalização da república brasileira requer reformas institucionais e engajamento cívico. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a necessidade de reformas institucionais e a importância do engajamento cívico.

Preliminarmente, a necessidade de reformas institucionais é fundamental para a estabilidade política e social do Brasil. Segundo especialistas em ciência política, reformas que promovam a transparência, a eficiência e a responsabilidade são essenciais para fortalecer as instituições democráticas. Além disso, é crucial implementar mecanismos que combatam a corrupção e promovam a justiça social. Por exemplo, a reforma do sistema judiciário e a modernização dos processos legislativos podem aumentar a confiança pública nas instituições.

Ademais, a importância do engajamento cívico não pode ser subestimada. De acordo com teóricos da democracia, uma cidadania ativa e informada é vital para a saúde de uma república. Além disso, o engajamento cívico pode ser promovido por meio da educação política e da participação em movimentos sociais. Por exemplo, iniciativas que incentivem o voto consciente e a participação em conselhos comunitários podem fortalecer a democracia.

Desse modo, percebe-se que a revitalização da república brasileira depende de reformas institucionais e do engajamento cívico. Por isso, é importante que o governo e a sociedade civil trabalhem juntos para implementar mudanças estruturais e fomentar uma cultura de participação cidadã.


Considere o seguinte texto de Martín Caparrós, publicado no jornal El País (agosto 2018):
 
Dizem que não tem mais volta, que é assim mesmo: comecemos a pensar quais, e como, porque em breve vamos nos alimentar de muitos insetos. Ocorre que o fornecimento de proteínas animais já é um problema, e será cada vez mais. A produção de carne de mamíferos é a forma mais brutal de concentração da riqueza alimentar: são necessários 10 quilos de cereais – que poderiam saciar 10 famílias – para que uma vaca produza um quilo de sua carne – que alimentará uma só. Durante milênios, a carne só foi possível porque pouquíssimos a comiam; agora, quando cada vez mais gente pode pagá-la, o mundo está sobrecarregado, gastando recursos que não tem – um terço de suas terras produtivas – para fabricá-la.
 
O mecanismo não pode perdurar, o planeta não aguenta. Então, enquanto termina de ficar pronta a carne produzida em laboratório por clonagem de células, parece que os insetos fornecerão essas proteínas. É preciso começar a se acostumar, dizem, e há milhões de dentes rangendo. Não deveriam, mas a ideia não chega a empolgar. Já faz quatro anos que três holandeses, encabeçados pelo antropólogo Arnold van Huis, o maior propagandista dos insetos, publicaram o livro The Insect Cookbook: Food for a Sustainable Planet (“O livro de cozinha dos insetos: alimentos para um planeta sustentável”). Artigos foram publicados, especialistas se reuniram, e muitos anunciaram a boa nova, mas quem de vocês comeu um inseto ultimamente? (Embora a palavra insetos seja enganosa: não dizemos que comemos mamíferos, e sim que comemos vaca (muitos), porco (outros), cordeiro (alguns), cachorro (quase ninguém), cavalo (cada vez menos), mas não comemos elefante, canguru, rato nem pessoas, em princípio. Por outro lado, a ideia de “comer insetos” remete tanto ao gafanhoto como à barata e à vespa, sendo repugnante para muitos).
 
O que se diz é que comer ou não comer certos animais depende de encontrar a distância justa. Não comemos os que queremos por perto, nem os que tememos por serem longínquos; comemos o que está aí, disponível, mas sem relação, inscrito numa tradição, conhecido: aqueles mamíferos, mais três ou quatro aves. Um inseto, por outro lado, está no escuro, em cantos afastados, na inquietação. Um inseto soa como algo sujo ou ameaçador: ou polui ou dói. Um inseto, em princípio, dá nojo – e, agora, temos que aprender que nos convém.
 
Tudo consiste em mudar sua imagem: torná-los cool, apetitosos. Mas os insetos não têm lobby industrial; só algumas ONGs e acadêmicos bem-intencionados, chefs cheios de culpa e startups entusiasmadas. Que esbarrarão na resistência dos poderosos fabricantes de carne de mamífero, dispostos a tudo, como sempre, para manter seus privilégios, seus negócios.
 
Avizinha-se uma batalha cultural extraordinária. Os açougueiros usarão todas as armas. Não estranharia que começassem a chover, por exemplo, sisudas teses sobre os danos causados pelo consumo do Alphitobius diaperinus – ou verme-do-búfalo – no duodeno toponímico. Ou que Hollywood se pusesse a produzir filmes assustadores em que enormes insetos invadem e destroçam.
 
Ou que os jornalistas, desses que nunca faltam, contassem com recursos e detalhes as insaciáveis epidemias causadas por abelhas nutritivas em Bornéu. Que tudo seja para o nojo, para o medo, os preconceitos.
 
Será, definitivamente, uma batalha épica entre nossos terrores mais atávicos e nossas necessidades mais atuais: será para assistir comendo pipoca. Ou, melhor, para participar: uma luta entre os que pretendem conservar tudo para alguns poucos, e os que querem que muitos outros tenham um pouquinho. Assim, a guerra contra o nojo será, quando for lançada, outra batalha da grande guerra contra a fome.
 
(Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/08/21/eps/1534851060_928949.html)

Rascunho Eficiente

Assunto: Consumo de insetos como fonte de proteína
Tema: A viabilidade do consumo de insetos para suprir a demanda alimentar global
Tese: A aceitação cultural do consumo de insetos é essencial para enfrentar a escassez de recursos alimentares
Tópico 1: Desafios culturais e preconceitos associados ao consumo de insetos
Tópico 2: Potencial dos insetos como alternativa sustentável e econômica à carne tradicional

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre consumo de insetos como fonte de proteína, percebe-se que a viabilidade do consumo de insetos para suprir a demanda alimentar global é uma questão complexa e urgente. Nesse contexto, defende-se que a aceitação cultural do consumo de insetos é essencial para enfrentar a escassez de recursos alimentares. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar desafios culturais e preconceitos associados ao consumo de insetos e potencial dos insetos como alternativa sustentável e econômica à carne tradicional.

Preliminarmente, os desafios culturais e preconceitos associados ao consumo de insetos são significativos. Conforme argumenta o antropólogo Arnold van Huis, a resistência ao consumo de insetos está enraizada em percepções culturais que associam esses animais a sujeira e perigo. Além disso, a falta de tradição no consumo de insetos em muitas culturas ocidentais intensifica essa resistência. Por exemplo, em países como a Tailândia e o México, onde o consumo de insetos é comum, a aceitação é maior, demonstrando que a tradição desempenha um papel crucial.

Ademais, o potencial dos insetos como alternativa sustentável e econômica à carne tradicional é promissor. De acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), os insetos são uma fonte rica de proteínas e requerem menos recursos para serem produzidos em comparação com a pecuária convencional. Além disso, a criação de insetos emite menos gases de efeito estufa e utiliza menos água e terra. Por exemplo, a produção de um quilo de proteína de inseto pode ser significativamente mais eficiente do que a produção de carne bovina.

Desse modo, percebe-se que a aceitação cultural do consumo de insetos é crucial para enfrentar a escassez de recursos alimentares. Por isso, é importante promover campanhas educativas que desmistifiquem o consumo de insetos e incentivem a sua aceitação como uma alternativa alimentar viável e sustentável.


A importância da água...

A água existe no universo há muitos e muitos milhões de anos, mas em estado sólido, como gelo, ou em estado gasoso, como vapor.

O único planeta conhecido em que se encontra água no estado líquido é o planeta Terra. E a água é justamente o elemento vital que diferencia o nosso planeta dos outros.

Foi na água dos oceanos que, há mais de 3 bilhões de anos, surgiram as primeiras formas de vida. Esses organismos foram se desenvolvendo, se desenvolvendo e, durante muito tempo, a água foi o único ambiente no qual podia haver vida.

Somente há 360 milhões de anos, mais ou menos, que apareceu um ser capaz de viver tanto na água quanto na terra. Depois surgiram os dinossauros, depois os mamíferos, e somente há 4 milhões de anos surgiram os primeiros seres humanos.

Tudo isso nos mostra como a água é importante em nossas vidas, os seres vivos têm seus organismos compostos por 2/3 de água, e o homem, ou qualquer outro animal, resiste a até trinta dias sem alimento, mas não suporta mais do que alguns poucos dias sem água. Apesar de estarmos acostumados a imagens de gigantescos mares e oceanos, e de sabermos que 2/3 da superfície da Terra são cobertos por água, quase toda a água existente em nosso planeta, é salgada, ou seja, não é boa para o consumo humano ou animal, sendo também imprópria para a lavoura.

Portanto os seres humanos, os animais e as plantas necessitam de água doce para viver. Apenas 3% da água existente é doce, além disso, apenas 1/3 dessa água doce não está debaixo da terra, nos lençóis freáticos, ou congelada nos pólos em forma de geleiras, calotas polares e icebergs.

No caso da água, este 1/3 é igual a 40 quintilhões de litros, mas toda essa água está em constante movimento, evaporando-se dos oceanos, rios e lagos, transformando-se em vapor e formando as nuvens na atmosfera. Quando o vapor se condensa, a água volta para a Terra em forma de chuva, granizo ou neve, este é o ciclo da água, que acontece por causa da influência do sol e da gravidade.

Parte da água que cai sobre a terra se distribui pela superfície, e assim são formados os lagos, os rios e os riachos, e a parte da água que cai e se infiltra no solo vai ser absorvida pelas plantas ou vai alimentar os lençóis freáticos, ou seja, lençóis subterrâneos de água que alimentam nascentes e poços.
 
"Haverá um dia em que o homem beberá as águas de suas lágrimas para matar a sua sede."

Rascunho Eficiente

Assunto: Água e sua importância
Tema: Relevância da água para a vida na Terra
Tese: A escassez de água doce representa um desafio crítico para a sobrevivência dos seres vivos
Tópico 1: Ciclo da água e sua influência na disponibilidade de água doce
Tópico 2: Impactos da escassez de água doce na sociedade e no meio ambiente

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre água e sua importância, percebe-se que a relevância da água para a vida na Terra é inquestionável, sendo essencial para a sobrevivência de todos os seres vivos. Nesse contexto, defende-se que a escassez de água doce representa um desafio crítico para a sobrevivência dos seres vivos. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar o ciclo da água e sua influência na disponibilidade de água doce e os impactos da escassez de água doce na sociedade e no meio ambiente.

Preliminarmente, o ciclo da água desempenha um papel fundamental na renovação e distribuição da água doce, sendo um processo contínuo e vital. Conforme explica a Agência Nacional de Águas (ANA), o ciclo hidrológico é responsável por transportar a água dos oceanos para a atmosfera, e de volta à superfície terrestre, através da precipitação. Além disso, a infiltração da água no solo é crucial para a recarga dos lençóis freáticos, que abastecem rios e lagos. Por exemplo, as florestas tropicais, como a Amazônia, são essenciais para a manutenção do ciclo da água, influenciando o regime de chuvas em regiões distantes.

Ademais, a escassez de água doce tem impactos significativos e preocupantes na sociedade e no meio ambiente. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 2 bilhões de pessoas vivem em países que enfrentam problemas de acesso à água potável, o que compromete a saúde pública e a segurança alimentar. Consequentemente, a falta de água doce pode levar a conflitos sociais e econômicos, além de afetar a biodiversidade e os ecossistemas aquáticos. Um exemplo disso, é a crise hídrica enfrentada por diversas regiões do mundo, como a Califórnia, nos Estados Unidos, que tem sofrido com secas severas.

Desse modo, percebe-se que a escassez de água doce é um desafio urgente que requer atenção global e ações coordenadas. Por isso, é importante implementar políticas de gestão sustentável dos recursos hídricos, promover a conscientização sobre o uso responsável da água e investir em tecnologias de dessalinização e reaproveitamento de água.


Texto 01
Drogas como o crack agem de maneira tão agressiva no corpo do usuário que não permitem que ele entenda a gravidade de sua situação e o quanto seu comportamento pode ser nocivo para ele mesmo e para os outros. Foi com base nessa ideia que o deputado federal Eduardo Da Fonte (PP-PE) apresentou, em março do ano de 2012, uma proposta de política pública que prevê a internação compulsória temporária de dependentes químicos segundo indicação médica, após o paciente passar por avaliação com profissionais da saúde. A internação contra a vontade do paciente está prevista no Código Civil desde 2001, pela Lei da Reforma Psiquiátrica 10.216, mas a novidade agora é que o procedimento seja adotado não caso a caso, mas como uma política de saúde pública – o que vem causando polêmica. Aqueles que se colocam a favor do projeto argumentam que um em cada dois dependentes químicos apresenta algum transtorno mental, sendo o mais comum a depressão. A base são estudos americanos como o do Instituto Nacional de Saúde Mental (NIMH, na sigla em inglês), de 2005. Mas vários médicos, psicólogos e instituições como os Conselhos Regionais de Psicologia (CRPs), contrários à solução, contestam esses dados.
Disponível em: http://www2.uol.com.br/vivermente/artigos/a_polemica_da_internacao_compulsoria.html Acesso em: 30 set. 2017 (Adaptado).
Texto 02
Pesquisa da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de São Paulo mostra que a quantidade média de usuários de drogas que frequentam o “fluxo” – região da Cracolândia, no centro da capital paulista, onde os dependentes químicos se concentram – mais do que dobrou nos meses de abril e maio de 2017 em comparação aos mesmos meses de 2016.
O levantamento, divulgado parcialmente hoje (8) pela secretaria, constatou uma média de 1.861 pessoas frequentes no fluxo, um crescimento de 160% em relação ao mesmo período do ano passado, quando a primeira contagem foi feita com a mesma metodologia. O estudo completo deve ser publicado nos próximos dias.
Das 139 pessoas entrevistadas pela pesquisa, 44,21% fizeram referência aos conflitos familiares (perdas, divórcios, violência e abandono) como motivadores para passarem a frequentar o fluxo. No levantamento, 44% disseram querer parar o uso de drogas – o fator mais associado com a motivação de interromper o uso é já ter participado de outros tratamentos.
Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-06/quantidade-de-usuarios-
na-cracolandia-cresce-160-no-ultimo-ano-mostra-pesquisa Acesso em: 30 set. 2017 (Adaptado).
Após a leitura dos textos acima, escreva um texto dissertativo-argumentativo, posicionando-se em relação à internação compulsória dos usuários de crack.
Para isso, leve em consideração:
➢   a situação de miséria existente na Cracolândia;
➢   a reinserção dos usuários, já curados, à sociedade.
•   Não copie fragmentos do texto.
•   Dê um título ao seu texto.

Rascunho Eficiente

Assunto: Dependência química e políticas públicas
Tema: Internação compulsória de usuários de crack
Tese: A internação compulsória é uma medida necessária, mas deve ser acompanhada de políticas de reinserção social.
Tópico 1: A situação de miséria na Cracolândia
Tópico 2: Reinserção social dos usuários recuperados

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre dependência química e políticas públicas, percebe-se que a internação compulsória de usuários de crack é uma medida polêmica e complexa. Nesse contexto, defende-se que a internação compulsória é uma medida necessária, mas deve ser acompanhada de políticas de reinserção social. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a situação de miséria na Cracolândia e a reinserção social dos usuários recuperados.

Preliminarmente, a situação de miséria na Cracolândia é alarmante e demanda ações enfáticas. De acordo com especialistas em saúde pública, a concentração de usuários de drogas em áreas como a Cracolândia reflete não apenas a dependência química, mas também a exclusão social e a falta de políticas eficazes de assistência. Além disso, a presença de conflitos familiares e a ausência de suporte social são fatores que agravam a situação dos dependentes. Por exemplo, a pesquisa mencionada aponta que muitos usuários desejam parar de usar drogas, mas carecem de apoio e estrutura para isso.

Ademais, a reinserção social dos usuários recuperados é crucial e requer medidas eficazes. Segundo especialistas em reintegração social, a recuperação de dependentes químicos não se limita à desintoxicação, mas envolve a reconstrução de vínculos sociais e familiares, além da reintegração ao mercado de trabalho. Além disso, programas de capacitação e suporte psicológico são essenciais para evitar recaídas e promover a autonomia dos indivíduos. Um exemplo disso, é o sucesso de iniciativas que combinam tratamento médico com apoio social e educacional, resultando em taxas mais altas de recuperação sustentada.

Desse modo, percebe-se que a internação compulsória, embora necessária em alguns casos, deve ser parte de um conjunto mais amplo de políticas que visem a reinserção social dos dependentes químicos. Por isso, é importante que o governo implemente políticas integradas que combinem tratamento médico, apoio psicológico e programas de reintegração social, garantindo que os indivíduos tenham a oportunidade de reconstruir suas vidas de forma digna e sustentável.


Texto I 
5 bilionários brasileiros concentram mesma riqueza que metade mais pobre no país, diz estudo
Cinco bilionários brasileiros concentram patrimônio equivalente à renda da metade mais pobre da população do Brasil, mostra um estudo divulgado nesta segunda-feira (22) pela organização não governamental britânica Oxfam antes do Fórum Econômico Mundial, que ocorre em Davos, na Suíça, nesta semana.
(Disponível em: https://g1.globo.com/economia/noticia/5-bilionarios-brasileiros-concentram-mesma-riqueza-que-metade-mais-pobre-no-paisdiz-estudo.ghtml. Acesso em: 22/01/2018.) 
Texto II 
RIO – O Brasil é o décimo país mais desigual do mundo, segundo dados divulgados nesta terça-feira no Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH), elaborado pelas Nações Unidas. O levantamento usa como referência o chamado Índice de Gini, uma forma de calcular a disparidade de renda. O indicador varia de 0 a 1 — quanto menor, melhor. No Brasil, ficou em 0,515 em 2015, mesmo número registrado pela Suazilândia, e maior que vizinhos da América Latina, como Chile (0,505) e México (0,482).
Disponível em: https://oglobo.globo.com/economia/brasil-o-10-pais-mais-desigual-do-mundo-21094828.) 
Texto III 
Agropecuária produz riqueza recorde para o Brasil em 2017
(Disponível em: http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2017/10/agropecuaria-produz-riqueza-recorde-para-o-brasil-em-2017.) 
Com base nos textos motivadores, redija um texto dissertativo-argumentativo acerca do tema:
“Perspectivas e estratégias para a redução da desigualdade social no Brasil do século XXI”. 

Rascunho Eficiente

Assunto: Desigualdade econômica no Brasil
Tema: Perspectivas e estratégias para a redução da desigualdade social no Brasil do século XXI
Tese: A redução da desigualdade social no Brasil requer políticas públicas eficazes e a promoção de um crescimento econômico inclusivo
Tópico 1: Implementação de políticas fiscais progressivas e redistributivas
Tópico 2: Investimento em educação e capacitação profissional

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre desigualdade econômica no Brasil, percebe-se que a redução da desigualdade social no Brasil do século XXI é um desafio complexo que demanda ações coordenadas e sustentáveis. Nesse contexto, defende-se que a diminuição das disparidades sociais no país requer políticas públicas eficazes e a promoção de um crescimento econômico inclusivo. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a implementação de políticas fiscais progressivas e redistributivas e o investimento em educação e capacitação profissional.

Preliminarmente, a implementação de políticas fiscais progressivas e redistributivas é essencial para mitigar a concentração de renda no Brasil. De acordo com especialistas em economia, a adoção de um sistema tributário mais justo, onde os mais ricos contribuam proporcionalmente mais, pode gerar recursos adicionais para programas sociais e investimentos em infraestrutura. Além disso, a revisão de subsídios e isenções fiscais que beneficiam desproporcionalmente as classes mais altas é uma medida necessária para equilibrar a distribuição de recursos. Por exemplo, países como a Suécia e a Noruega, que adotaram políticas fiscais progressivas, conseguiram reduzir significativamente suas desigualdades sociais.

Ademais, o investimento em educação e capacitação profissional é uma estratégia crucial para promover a mobilidade social e reduzir a desigualdade. Segundo educadores e sociólogos, a melhoria da qualidade do ensino público e a ampliação do acesso à educação superior são fundamentais para preparar os jovens para o mercado de trabalho e aumentar suas oportunidades de ascensão social. Além disso, programas de capacitação profissional voltados para setores em crescimento, como tecnologia e serviços, podem ajudar a integrar populações vulneráveis ao mercado de trabalho formal. Um exemplo notável, é o programa de educação técnica da Alemanha, que tem sido eficaz em reduzir o desemprego juvenil e promover a inclusão social.

Desse modo, percebe-se que a redução das desigualdades sociais no Brasil depende de ações integradas que combinem justiça fiscal e investimentos em capital humano. Por isso, é importante que o governo brasileiro implemente reformas tributárias progressivas e amplie o acesso à educação de qualidade, além de promover parcerias com o setor privado para programas de capacitação profissional.


Observação: NÃO é necessária e/ou obrigatória a colocação de título na sua Redação.
I.   Uns acreditam que a sensibilidade é subjetiva, e que a arte, para ser válida, deve ser universal e pautar-se em temas comuns a todas as culturas. Outros alegam que tais noções são históricas e que tal sensibilidade é parte de uma construção cultural que, via de regra, busca sua própria conservação. Aqueles pensam a arte como atemporal e imbuída de uma essência imutável; estes, como uma experiência eminentemente política e, muitas vezes, contestatória.
II.   Recentemente, manifestações artísticas têm dividido opiniões no Brasil: há quem as considere inapropriadas e quem as defenda por oporem-se ao  status quo.
Com base nos textos acima, escreva uma dissertação argumentativa sobre:
O lugar da arte em nossa sociedade.

Rascunho Eficiente

Assunto: A arte e sua função na sociedade
Tema: O papel da arte no contexto cultural e social
Tese: A arte é uma ferramenta essencial tanto para a expressão cultural quanto para a contestação social
Tópico 1: A arte como expressão cultural e histórica
Tópico 2: A arte como meio de contestação e transformação social

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre a arte e sua função na sociedade, percebe-se que o papel da arte no contexto cultural e social é multifacetado e essencial para o desenvolvimento humano. Nesse contexto, defende-se que a arte é uma ferramenta essencial tanto para a expressão cultural quanto para a contestação social. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a arte como expressão cultural e histórica e a arte como meio de contestação e transformação social.

Preliminarmente, a arte como expressão cultural e histórica desempenha um papel crucial na preservação e transmissão de valores e tradições. Conforme argumenta o filósofo Walter Benjamin, a arte tem a capacidade de capturar e refletir o espírito de uma época, sendo um registro histórico que transcende gerações. Além disso, a arte permite que culturas diversas compartilhem suas narrativas, promovendo um entendimento intercultural. Por exemplo, as pinturas rupestres são testemunhos visuais das sociedades pré-históricas, revelando aspectos de suas vidas e crenças.

Ademais, a arte como meio de contestação e transformação social é fundamental para desafiar normas estabelecidas e inspirar mudanças. Segundo a crítica de arte Lucy Lippard, a arte pode ser um ato político, questionando o "status quo" e propondo novas formas de pensar e agir. Consequentemente, movimentos artísticos como o Dadaísmo e a Arte de Protesto têm historicamente servido como plataformas para a resistência e a inovação social. Um exemplo notável, é o muralismo mexicano, que utilizou a arte para abordar questões sociais e políticas, promovendo a conscientização e a mobilização popular.

Desse modo, percebe-se que a arte é indispensável tanto como um espelho cultural quanto como um catalisador de mudanças sociais. Por isso, é importante incentivar a produção e o acesso à arte em suas diversas formas, promovendo um ambiente onde a expressão artística possa florescer e contribuir para uma sociedade mais consciente e inclusiva.


Os espaços da internet são menos espaços de trocas do que espaços nos quais é preciso primeiramente provocar interesse para ser notado. Daí a tendência a tornar as mensagens caricaturais, às vezes extremas, até mesmo provocadoras.
[...]
Designei sob o nome de “extimidade” o desejo que nos leva a mostrar certos aspectos de nosso eu íntimo para que os outros os validem, a fim de que eles passem a ter maior valor aos nossos próprios olhos.
(TISSERON, S. "As novas redes sociais: visibilidade e invisibilidade na internet". In: Tiranias da Visibilidade, São Paulo, Editora Fap-Unifesp, 2013, p. 129)
A internet criou novos dispositivos de comunicação e de informação, numa verdadeira abertura do espaço público, não apenas conferindo maior visibilidade aos diferentes pontos de vista sobre um mesmo acontecimento, mas também superando a oposição entre “aqueles que sabem” e “aqueles que devem escutar”.
(Adaptado de: DAKHLIA, J. “A Visibilidade das celebridades, inimiga da democracia?” In: op. cit., p. 196)
A partir dos textos acima, elabore um texto dissertativo-argumentativo sobre
As mudanças sociais com os novos meios de comunicação

Rascunho Eficiente

Assunto: Transformações sociais impulsionadas pela internet
Tema: Impacto dos novos meios de comunicação na sociedade
Tese: A internet, ao alterar a dinâmica de comunicação, promoveu mudanças significativas nas interações sociais e na validação pessoal.
Tópico 1: A busca por validação pessoal nas redes sociais
Tópico 2: A democratização da informação e suas consequências

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre transformações sociais impulsionadas pela internet, percebe-se que os novos meios de comunicação impactaram profundamente a sociedade, alterando a forma como nos comunicamos e interagimos. Nesse contexto, defende-se que a internet, ao alterar a dinâmica de comunicação, promoveu mudanças significativas nas interações sociais e na validação pessoal. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a busca por validação pessoal nas redes sociais e a democratização da informação e suas consequências.

Preliminarmente, a busca por validação pessoal nas redes sociais é um fenômeno marcante da era digital. Segundo Serge Tisseron, o conceito de "extimidade" descreve o desejo de expor aspectos íntimos para obter validação externa, conferindo-lhes maior valor pessoal. Além disso, essa busca por aprovação pode levar à criação de conteúdos exagerados ou provocativos, na tentativa de se destacar em meio à vasta quantidade de informações disponíveis. Um exemplo disso, é a proliferação de "influenciadores digitais" que, muitas vezes, compartilham detalhes pessoais para engajar seu público e aumentar sua visibilidade.

Ademais, a democratização da informação proporcionada pela internet trouxe consequências significativas. Conforme argumenta Jamil Dakhlia, a internet abriu o espaço público, permitindo que diferentes pontos de vista sejam expressos e ouvidos, superando a antiga dicotomia entre "aqueles que sabem" e "aqueles que devem escutar". Consequentemente, isso possibilitou uma maior participação social e política, mas também gerou desafios, como a disseminação de "fake news" e a polarização de opiniões. Um exemplo disso, é o impacto das redes sociais nas eleições, onde a informação circula rapidamente, influenciando decisões e comportamentos eleitorais.

Desse modo, percebe-se que a internet transformou as interações sociais e a forma como buscamos validação pessoal. Por isso, é importante promover a educação digital, capacitando os indivíduos a utilizar as redes de forma crítica e consciente, além de incentivar a criação de mecanismos para combater a desinformação.