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Quando se trata da obrigatoriedade do voto, a discussão que se impõe, para alguns, é aquela sobre a qualidade do voto, mais do que sobre a sua obrigatoriedade. A questão primordial seria a de garantir a efetiva participação do cidadão no processo democrático. Outros afirmam que se deve facultar às pessoas o direito de participar ou não desse processo.
Considerando o que se afirma acima, redija um texto dissertativo-argumentativo justificando amplamente seu ponto de vista.

Rascunho Eficiente

Assunto: Participação cidadã no processo eleitoral
Tema: A obrigatoriedade do voto e sua influência na democracia
Tese: A obrigatoriedade do voto é essencial para garantir uma democracia inclusiva e representativa
Tópico 1: Importância da participação obrigatória para a representatividade política
Tópico 2: Consequências da facultatividade do voto na qualidade democrática

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre participação cidadã no processo eleitoral, percebe-se que a obrigatoriedade do voto e sua influência na democracia são temas centrais para o fortalecimento do sistema democrático. Nesse contexto, defende-se que a obrigatoriedade do voto é essencial para garantir uma democracia inclusiva e representativa. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância da participação obrigatória para a representatividade política e as consequências da facultatividade do voto na qualidade democrática.

Preliminarmente, a participação obrigatória no processo eleitoral assegura que todos os segmentos da sociedade sejam representados, o que é fundamental para a legitimidade das instituições democráticas. Segundo o cientista político Robert Dahl, a democracia se fortalece quando há ampla participação dos cidadãos, pois isso garante que as decisões políticas reflitam a diversidade de interesses e necessidades da população. Além disso, a obrigatoriedade do voto incentiva o engajamento político e a educação cívica, promovendo uma sociedade mais informada e ativa. Por exemplo, países como o Brasil, onde o voto é obrigatório, apresentam uma maior diversidade de representantes eleitos, refletindo melhor a composição social do país.

Por outro lado, a facultatividade do voto pode levar a uma diminuição na qualidade democrática, uma vez que a participação tende a ser menor e menos representativa. De acordo com estudos sobre comportamento eleitoral, países onde o voto é facultativo frequentemente enfrentam desafios relacionados à baixa participação, o que pode resultar em governos que não refletem a vontade da maioria. Consequentemente, a falta de obrigatoriedade pode aumentar a influência de grupos de interesse específicos, reduzindo a equidade do processo eleitoral. Um exemplo disso, é observado nos Estados Unidos, onde a participação eleitoral é frequentemente baixa, especialmente entre grupos minoritários e de baixa renda, impactando a representatividade política.

Desse modo, percebe-se que a obrigatoriedade do voto é crucial para assegurar uma democracia que seja verdadeiramente representativa e inclusiva. Por isso, é importante promover políticas de educação cívica e campanhas de conscientização para reforçar a importância do voto como um dever cívico e um direito fundamental.


Em um dos fóruns mais populares da Internet, uma adolescente posta a seguinte mensagem no dia anterior ao segundo turno das eleições de 2010:

A Dilma me desculpe, mas amanhã eu vou à praia! Eu tenho 16 e não sou obrigada a votar, então... praia aí vou eu! Meu pai e minha mãe vai justificar. (sic)

Outro adolescente comenta a postagem acima:

Olha que legal, tenho 16 anos e vou votar sim, sou brasileiro, e vou exercer meu direito civil. Se você ainda não compreendeu esse ato, daqui uns anos você irá entender muito bem! Se você não gosta de eleições, ou mesmo de política por motivos de corrupção, acho melhor você gostar mais ainda, porque se você não gosta, dá para mudar. Uma pessoa sozinha não muda quase nada, mais milhões de brasileiros juntos, muda muito, e como muda. Talvez você não me entende, e independente de quem vou votar amanhã, é um direito meu, que se eu não valorizar ele, podemos perder muito com isso, lógico se muitos pensarem assim. Por isso, te aconselho, nas próximas eleições, que será eleições regionais, vote, pesquise, pense, e exerça seu direito! (sic)

As duas postagens acima revelam concepções distintas acerca do processo eleitoral e da maneira como ele se organiza no Brasil.

Com base em sua reflexão, elabore um texto dissertativo-argumentativo, com obrigatoriamente entre 25 e 30 linhas, discutindo a seguinte questão:

Abrir mão do direito de votar significaria recusar futuramente o dever de fazê-lo?

Rascunho Eficiente

Assunto: Participação eleitoral de adolescentes
Tema: Importância do voto consciente para jovens
Tese: Renunciar ao voto pode comprometer o dever cívico futuro
Tópico 1: Educação política e conscientização
Tópico 2: Impacto coletivo do voto na democracia

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre participação eleitoral de adolescentes, percebe-se que a importância do voto consciente para jovens é crucial para a formação de uma sociedade democrática e participativa. Nesse contexto, defende-se que renunciar ao voto pode comprometer o dever cívico futuro. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar educação política e conscientização e impacto coletivo do voto na democracia.

Preliminarmente, a educação política e conscientização são fundamentais para que os jovens compreendam a importância do voto e participem ativamente do processo democrático. Segundo especialistas em educação cívica, a formação política desde cedo contribui para que os adolescentes desenvolvam um senso crítico e se tornem cidadãos engajados. Além disso, a conscientização sobre o papel do voto pode incentivar os jovens a exercerem seu direito de forma responsável e informada. Por exemplo, programas educacionais que simulam eleições e debates políticos em escolas têm mostrado resultados positivos na motivação dos jovens para participar das eleições.

Ademais, o impacto coletivo do voto na democracia é significativo e deve ser enfatizado para os jovens. De acordo com teóricos da democracia, a participação de todos os segmentos da sociedade, incluindo os jovens, é essencial para a legitimidade e representatividade do sistema democrático. Consequentemente, quando os jovens optam por não votar, há uma perda de diversidade de perspectivas e interesses na política. Um exemplo disso, é a sub-representação de pautas juvenis em políticas públicas, que pode ser mitigada com maior engajamento eleitoral dos jovens.

Desse modo, percebe-se que abster-se do voto pode levar a um enfraquecimento do compromisso cívico e da representação democrática. Por isso, é importante promover iniciativas de educação política nas escolas e campanhas de conscientização que incentivem os jovens a valorizar e exercer seu direito ao voto.


I
O termo latino "ars" (arte) implica o sentido de "imaginar, inventar", além do de "acomodar, adaptar". Arte e ofício manual coincidem em que ambos produzem uma obra sensorialmente perceptível. Contudo, o ofício manual tem em mira o utilizável, o proveitoso, ao passo que a arte se aplica ao belo. O artista é um vidente, é um criador capaz de expressar na obra sua própria visão: intuir e criar são nele uma só coisa.
(BRUGGER, Walter. Dicionário de filosofia. São Paulo: Herder, 2. ed, 1969, p. 58)
II
O que me parece muito sério é que, depois de mortos, quando já deixaram de ser amáveis ou irritáveis, simpáticos, ou antipáticos, e apenas são o que realizaram menos em si do que fora de si, na paisagem do espírito, os artistas se afirmam totalmente, purificados e indestrutíveis. A morte não tem nada com os artistas. Eles não são essas pessoas que vemos. São como seres sobrenaturais ... Mas o seu trabalho? Como pode morrer o que é imortal?
(MEIRELES, Cecília. O que se diz e o que se entende. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980, p. 145)
III
Houve época em que se fazia "arte pela arte", como também já se entendeu a arte como meio para se alcançar certo objetivo, e não como um fim em si mesma.
Com base nos excertos transcritos, redija um texto dissertativo-argumentativo, posicionando-se a respeito da seguinte proposta:
A criação artística entre representação e intervenção cultural

Rascunho Eficiente

Assunto: Criação artística
Tema: A criação artística entre representação e intervenção cultural
Tese: A criação artística serve tanto como representação cultural quanto como intervenção social, refletindo e influenciando a sociedade.
Tópico 1: A arte como representação cultural
Tópico 2: A arte como intervenção social

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre criação artística, percebe-se que a criação artística entre representação e intervenção cultural é um fenômeno complexo que envolve múltiplas dimensões. Nesse contexto, defende-se que a criação artística serve tanto como representação cultural quanto como intervenção social, refletindo e influenciando a sociedade. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a arte como representação cultural e a arte como intervenção social.

Preliminarmente, a arte como representação cultural é fundamental para a preservação e transmissão de valores e tradições. Segundo Walter Brugger, a arte tem a capacidade de expressar a visão do artista, sendo uma forma de intuição e criação que reflete a cultura de uma época. Além disso, a arte documenta e preserva a identidade cultural de um povo, funcionando como um espelho da sociedade. Por exemplo, as pinturas rupestres são registros valiosos das culturas ancestrais, oferecendo insights sobre suas vidas e crenças.

Ademais, a arte como intervenção social desempenha um papel crucial na transformação e questionamento de normas sociais. Conforme Cecília Meireles, a arte transcende a mortalidade do artista, permanecendo indestrutível e influente na paisagem do espírito. Dessa forma, a arte pode desafiar o status quo e promover mudanças sociais, como visto nos movimentos artísticos que lutam por justiça social e direitos humanos. Um exemplo disso é, o muralismo mexicano, que utilizou a arte para educar e conscientizar a população sobre questões sociais e políticas.

Desse modo, percebe-se que a criação artística é uma ferramenta poderosa que atua tanto como um reflexo cultural quanto como um agente de mudança social. Por isso, é importante incentivar a produção e apreciação artística, promovendo o diálogo entre diferentes culturas e estimulando o pensamento crítico na sociedade.


Discriminar − Discernir: discriminar as razões de uma teoria. Separar; diferenciar: discriminar o bem e o mal (Lat. discriminare).
(FIGUEIREDO, Cândido de. Dicionário da Língua Portuguesa. Lisboa, 4. ed, 1926)
Discriminar − Diferenciar, distinguir; 2. Discernir; 3. Separar.
(FREIRE, Laudelino. Grande Dicionário da Língua Portuguesa. A Noite, Rio de Janeiro, 1941)
Discriminar
1 perceber diferenças; distinguir, discernir
2 colocar à parte por algum critério; especificar, classificar, listar
3 não (se) misturar; formar grupo à parte por alguma característica étnica, cultural, religiosa etc.; separar(-se), apartar(-se), afastar(-se)
4 Derivação: por extensão de sentido.
tratar mal ou de modo injusto, desigual, um indivíduo ou grupo de indivíduos, em razão de alguma característica pessoal, cor da pele, classe social, convicções etc.
(HOUAISS, Antônio. Houaiss Eletrônico. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009)
Com base nas acepções acima, escreva um texto dissertativo-argumentativo, posicionando-se a respeito do convívio de grupos sociais distintos na atualidade.

Rascunho Eficiente

Assunto: discriminação e convivência social
Tema: convivência de grupos sociais distintos na atualidade
Tese: a convivência harmônica entre grupos sociais distintos é fundamental para o progresso social
Tópico 1: importância da diversidade cultural
Tópico 2: desafios enfrentados na convivência social

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre discriminação e convivência social, percebe-se que a convivência de grupos sociais distintos na atualidade é um tema de grande relevância e complexidade. Nesse contexto, defende-se que a convivência harmônica entre grupos sociais distintos é fundamental para o progresso social. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância da diversidade cultural e os desafios enfrentados na convivência social.

Preliminarmente, a importância da diversidade cultural é inegável e deve ser valorizada. Segundo o antropólogo Clifford Geertz, a cultura é um conjunto de significados compartilhados que orienta o comportamento humano. Assim, a convivência entre diferentes culturas enriquece a sociedade, promovendo a troca de ideias e experiências. Além disso, exemplos históricos, como a convivência pacífica entre diversas etnias na Península Ibérica durante o período de Al-Andalus, demonstram os benefícios da diversidade cultural para o desenvolvimento social e econômico.

Por outro lado, os desafios enfrentados na convivência social são significativos e demandam atenção. De acordo com o sociólogo Zygmunt Bauman, a modernidade líquida trouxe consigo uma fragmentação social que dificulta a integração entre diferentes grupos. Consequentemente, a discriminação e o preconceito ainda são barreiras que impedem uma convivência verdadeiramente inclusiva. Um exemplo disso é a persistência de desigualdades raciais e sociais em diversas partes do mundo, que evidenciam a necessidade de políticas públicas eficazes para promover a igualdade e o respeito mútuo.

Desse modo, percebe-se que a convivência harmônica entre grupos sociais distintos é essencial para o avanço da sociedade. Por isso, é importante implementar políticas educacionais que promovam a tolerância e o respeito à diversidade, além de incentivar o diálogo intercultural como forma de superar preconceitos e construir uma sociedade mais justa e igualitária.


Escolha UMA (apenas uma) das seguintes propostas para a sua redação e identifique na Folha de Redação o número da proposta escolhida.
PROPOSTA 1
Os protestos e manifestações realizados em diversos países pelo que ficou conhecido como The Occupy movement (Movimento de ocupação), trazendo como principal slogan “Nós somos os 99%”, têm se voltado contra as crescentes desigualdades econômicas e sociais. O principal executivo de um dos maiores bancos do mundo, com sede na Grã-Bretanha, pode ilustrar à perfeição o 1% restante e os gritantes contrastes entre os ganhos dos dois grupos. Segundo o jornal The Guardian, o salário para essa função aumentou quase 5.000% em trinta anos, ao passo que a média salarial no país cresceu apenas três vezes no mesmo período.
Considerando o que se afirma acima, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o seguinte tema:
As desigualdades econômicas e os movimentos sociais
PROPOSTA 2
UE, ANSA, ALADI, CAO, MERCOSUL*... Essas e outras siglas passaram, nas últimas décadas, a dividir espaço na mídia com os nomes dos países mais conhecidos que participam desses agrupamentos voltados à integração econômica e, eventualmente, social e política. Se o sucesso da União Europeia, o bloco de história mais antiga, foi provavelmente um dos fatores fundamentais para a disseminação dessa ideia, a atual crise do bloco europeu e da zona do Euro pode ter o efeito contrário. Para uns, a única solução é o retorno ao isolamento; outros asseguram que ela só virá com uma integração ainda maior e mais estreita. É desse debate que depende, entre outras coisas, o futuro de uma utopia: a abolição de todas as fronteiras.
* UE − União Europeia; ANSA − Associação de Nações do Sudeste
Asiático; ALADI − Associação Latino-Americana de Integração; CAO − Comunidade da África Oriental; MERCOSUL − Mercado Comum do Sul.
Considerando o que se afirma acima, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o seguinte tema:
A integração econômica e política entre os países

Rascunho Eficiente

Assunto: desigualdades econômicas e sociais
Tema: desigualdades econômicas e movimentos sociais
Tese: os movimentos sociais são essenciais para combater as desigualdades econômicas
Tópico 1: importância dos movimentos sociais na conscientização
Tópico 2: impacto das desigualdades econômicas na sociedade

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre desigualdades econômicas e sociais, percebe-se que as desigualdades econômicas e os movimentos sociais estão intrinsecamente ligados, uma vez que os movimentos sociais surgem como resposta às injustiças econômicas e sociais que permeiam a sociedade. Nesse contexto, defende-se que os movimentos sociais são essenciais para combater as desigualdades econômicas. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância dos movimentos sociais na conscientização e o impacto das desigualdades econômicas na sociedade.

Preliminarmente, a importância dos movimentos sociais na conscientização é inegável, pois eles desempenham um papel crucial na mobilização da sociedade em torno de questões de justiça social e econômica. De acordo com especialistas em sociologia, os movimentos sociais têm a capacidade de trazer à tona questões que muitas vezes são ignoradas ou subestimadas pelos governos e pela mídia, promovendo uma maior conscientização e engajamento da população. Além disso, eles são fundamentais para pressionar por mudanças políticas e sociais que visem reduzir as desigualdades econômicas. Um exemplo disso é o "The Occupy movement", que destacou a disparidade entre os 1% mais ricos e o restante da população, gerando debates globais sobre a necessidade de políticas mais equitativas.

Ademais, o impacto das desigualdades econômicas na sociedade é profundo e multifacetado, afetando não apenas a economia, mas também o tecido social como um todo. Conforme estudos econômicos, as desigualdades econômicas exacerbam a pobreza, limitam o acesso a oportunidades e criam um ciclo vicioso de exclusão social. Consequentemente, isso gera tensões sociais e políticas, aumentando a instabilidade e a insatisfação popular. Um exemplo claro é a crescente desigualdade de renda em muitos países, que tem levado a um aumento das manifestações e protestos em busca de justiça econômica.

Desse modo, percebe-se que os movimentos sociais desempenham um papel vital na luta contra as desigualdades econômicas, promovendo conscientização e pressionando por mudanças. Por isso, é importante que governos e sociedade civil apoiem e fortaleçam esses movimentos, garantindo que suas demandas sejam ouvidas e que políticas efetivas sejam implementadas para reduzir as desigualdades e promover uma sociedade mais justa e equitativa.


A vontade de promover soluções para as desigualdades sociais não deve ser confundida com a simples exigência de que o Executivo atenda indiscriminadamente às demandas de cada grupo.
(Adaptado de: GOLDEMBERG, José. Acessado em 23 set. 2013. Disponível em: www.scielo.br)
Redija um texto dissertativo-argumentativo, posicionando-se a respeito do que se afirma acima.

Rascunho Eficiente

Assunto: soluções para desigualdades sociais
Tema: equilíbrio entre demandas sociais e ações do Executivo
Tese: é crucial distinguir entre demandas legítimas e exigências indiscriminadas para promover justiça social
Tópico 1: importância de critérios para atender demandas sociais
Tópico 2: papel do Executivo em priorizar políticas públicas eficazes

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre soluções para desigualdades sociais, percebe-se que o equilíbrio entre demandas sociais e ações do Executivo é essencial para uma sociedade justa. Nesse contexto, defende-se que é crucial distinguir entre demandas legítimas e exigências indiscriminadas para promover justiça social. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância de critérios para atender demandas sociais e o papel do Executivo em priorizar políticas públicas eficazes.

Preliminarmente, a importância de critérios para atender demandas sociais é fundamental. De acordo com especialistas em políticas públicas, a alocação de recursos deve ser baseada em critérios objetivos que considerem a urgência e o impacto das demandas. Além disso, a definição de prioridades ajuda a evitar o atendimento indiscriminado de demandas, que pode levar a um uso ineficiente dos recursos públicos. Por exemplo, a implementação de programas de assistência social que priorizam comunidades mais vulneráveis tem se mostrado eficaz em reduzir desigualdades.

Ademais, o papel do Executivo em priorizar políticas públicas eficazes é crucial. Conforme estudos de governança, o governo deve atuar como mediador entre as demandas sociais e a viabilidade de suas ações, garantindo que as políticas implementadas sejam sustentáveis e de longo prazo. Dessa forma, o Executivo pode garantir que as políticas públicas não apenas atendam às necessidades imediatas, mas também contribuam para o desenvolvimento social contínuo. Um exemplo disso, é a priorização de investimentos em educação e saúde, que são pilares fundamentais para a redução das desigualdades.

Desse modo, percebe-se que distinguir entre demandas legítimas e exigências indiscriminadas é essencial para promover uma sociedade mais justa e equitativa. Por isso, é importante que o Executivo estabeleça critérios claros e objetivos para a alocação de recursos, garantindo que as políticas públicas sejam eficazes e sustentáveis.


Não raro, especialistas em logística defendem que o investimento em transporte fluvial representaria a abertura de oportunidades para o crescimento econômico do Norte do país. Alguns, porém, argumentam que, na área dos transportes, esse segmento não é prioritário.
Com base no que se afirma acima, redija um texto dissertativo-argumentativo a respeito do seguinte tema:
O impacto do transporte fluvial no crescimento da economia

Rascunho Eficiente

Assunto: transporte fluvial e economia
Tema: impacto do transporte fluvial no desenvolvimento econômico
Tese: o transporte fluvial é essencial para o crescimento econômico do Norte do Brasil
Tópico 1: vantagens econômicas do transporte fluvial
Tópico 2: desafios e soluções para a implementação do transporte fluvial

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre transporte fluvial e economia, percebe-se que o impacto do transporte fluvial no desenvolvimento econômico é significativo e promissor. Nesse contexto, defende-se que o transporte fluvial é essencial para o crescimento econômico do Norte do Brasil. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar vantagens econômicas do transporte fluvial e desafios e soluções para a implementação do transporte fluvial.

Preliminarmente, as vantagens econômicas do transporte fluvial são notáveis e impactantes. De acordo com especialistas em logística, o transporte fluvial oferece uma alternativa mais barata e eficiente em termos de consumo de combustível, comparado ao transporte rodoviário e ferroviário. Além disso, ele permite o escoamento de grandes volumes de carga, o que é crucial para a exportação de produtos agrícolas e minerais da região Norte. Por exemplo, a utilização dos rios Amazonas e Madeira para o transporte de soja tem se mostrado uma solução viável e lucrativa para produtores locais.

Ademais, os desafios e soluções para a implementação do transporte fluvial são complexos, mas superáveis. Conforme apontam estudos de infraestrutura, a falta de investimento em portos e a necessidade de dragagem dos rios são obstáculos significativos. No entanto, com políticas públicas adequadas e parcerias público-privadas, esses desafios podem ser mitigados. Um exemplo disso, é o projeto de modernização do porto de Itacoatiara, que visa aumentar a capacidade de carga e melhorar a infraestrutura local.

Desse modo, percebe-se que o transporte fluvial é um pilar crucial para o desenvolvimento econômico do Norte do Brasil. Por isso, é importante que o governo e a iniciativa privada invistam em infraestrutura fluvial e promovam políticas de incentivo ao uso dos rios como vias de transporte.


Discriminar − Discernir: discriminar as razões de uma teoria. Separar; diferenciar: discriminar o bem e o mal (Lat. discriminare).
(FIGUEIREDO, Cândido de. Dicionário da Língua Portuguesa. Lisboa, 4. ed, 1926)
Discriminar − Diferenciar, distinguir; 2. Discernir; 3. Separar.
(FREIRE, Laudelino. Grande Dicionário da Língua Portuguesa. A Noite, Rio de Janeiro, 1941)
Discriminar
1 perceber diferenças; distinguir, discernir
2 colocar à parte por algum critério; especificar, classificar, listar
3 não (se) misturar; formar grupo à parte por alguma característica étnica, cultural, religiosa etc.; separar(-se), apartar(-se), afastar(-se)
4 Derivação: por extensão de sentido.
tratar mal ou de modo injusto, desigual, um indivíduo ou grupo de indivíduos, em razão de alguma característica pessoal, cor da pele, classe social, convicções etc.
(HOUAISS, Antônio. Houaiss Eletrônico. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009)
Com base nas acepções acima, escreva um texto dissertativo-argumentativo, posicionando-se a respeito do convívio de grupos sociais distintos na atualidade.

Rascunho Eficiente

Assunto: discriminação e convivência social
Tema: convivência de grupos sociais distintos na atualidade
Tese: a convivência harmônica entre grupos sociais distintos é fundamental para o progresso social
Tópico 1: importância da diversidade cultural
Tópico 2: desafios enfrentados na convivência social

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre discriminação e convivência social, percebe-se que a convivência de grupos sociais distintos na atualidade é um tema de grande relevância e complexidade. Nesse contexto, defende-se que a convivência harmônica entre grupos sociais distintos é fundamental para o progresso social. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância da diversidade cultural e os desafios enfrentados na convivência social.

Preliminarmente, a importância da diversidade cultural é inegável e deve ser valorizada. Segundo o antropólogo Clifford Geertz, a cultura é um conjunto de significados compartilhados que orienta o comportamento humano. Assim, a convivência entre diferentes culturas enriquece a sociedade, promovendo a troca de ideias e experiências. Além disso, exemplos históricos, como a convivência pacífica entre diversas etnias na Península Ibérica durante o período de Al-Andalus, demonstram os benefícios da diversidade cultural para o desenvolvimento social e econômico.

Por outro lado, os desafios enfrentados na convivência social são significativos e demandam atenção. De acordo com o sociólogo Zygmunt Bauman, a modernidade líquida trouxe consigo uma fragmentação social que dificulta a integração entre diferentes grupos. Consequentemente, a discriminação e o preconceito ainda são barreiras que impedem uma convivência verdadeiramente inclusiva. Um exemplo disso é a persistência de desigualdades raciais e sociais em diversas partes do mundo, que evidenciam a necessidade de políticas públicas eficazes para promover a igualdade e o respeito mútuo.

Desse modo, percebe-se que a convivência harmônica entre grupos sociais distintos é essencial para o avanço da sociedade. Por isso, é importante implementar políticas educacionais que promovam a tolerância e o respeito à diversidade, além de incentivar o diálogo intercultural como forma de superar preconceitos e construir uma sociedade mais justa e igualitária.


Considere o seguinte fato, amplamente divulgado pela imprensa:
 
Adolescente é agredido a pauladas e acorrentado nu a poste no Rio
 
Um adolescente de 15 anos foi agredido a pauladas e acorrentado nu pelo pescoço a um poste, na noite de sexta-feira (31 jan. 2014), no Flamengo, zona sul do Rio. Moradora da região, a filóloga Yvonne Bezerra de Mello, 67, do Projeto Uerê, encontrou o garoto desorientado e chamou os bombeiros.
 
Sem documento, ele foi socorrido e levado para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro, e depois desapareceu. Segundo Yvonne Mello, o jovem nem sequer conseguia falar porque estava muito machucado – a maioria dos ferimentos era na cabeça.
 
Yvonne Mello fez a imagem do garoto e divulgou na rede social em protesto. Ele estava nu e com hematomas por todo o corpo.
 
Os bombeiros tiveram que usar um maçarico para libertar o rapaz.
 
Testemunhas afirmaram que o garoto foi agredido a pauladas por um grupo de três homens, que estavam em motos. A Polícia Civil informou que a delegada titular da 9ª DP (Catete), Monique Vidal, registrou o crime na unidade como “lesão corporal”, após tomar conhecimento do caso pela imprensa.
 
(Folha de S. Paulo, 04 fev. 2014. Adaptado.)
 
Considere também as seguintes repercussões do fato relatado:
 
Yvonne Bezerra de Mello: “Me pareceu que alguém quis fazer justiça com as próprias mãos, já que aqui tem acontecido muito assalto, principalmente com gangues de garotos e ciclistas. Mas admira ver uma cena deplorável dessa em 2014. Uma barbárie... Se é marginal, prende.”
 
(Folha de S. Paulo, 04 fev. 2014)
 
Rachel Sheherazade (apresentadora do SBT): “A atitude dos vingadores é até compreensível. O contra-ataque aos bandidos é o que eu chamo de legítima defesa coletiva. Aos defensores dos direitos humanos que se apiedaram do marginalzinho preso ao poste, lanço uma campanha: faça um favor ao Brasil, adote um bandido.”
 
(Carta Capital, 19 fev. 2014)
 
Internauta (não identificado): “Sou a favor da ponderação e justiça. Mas em situações como essas, com a falta de policiamento e a impunidade reinante, a ação é atirar nos bandidos (se por acaso a polícia passar por lá). Se o pessoal dos direitos humanos reclamar, dê uniformes, armas e a responsabilidade de resolver os problemas de segurança a ele.
 
(Carta Capital, 19 fev. 2014)
 
 
A partir das informações dadas, escreva um texto posicionando-se frente ao fato relatado e a seu significado para a sociedade brasileira.
 
Seu texto deve:
  •  ser predominantemente argumentativo;
  •  conter um breve relato do fato;
  •  apresentar com clareza seu ponto de vista, justificando-o com argumentos;
  •  citar e comentar pelo menos uma das opiniões reproduzidas no enunciado da questão;

Rascunho Eficiente

Assunto: violência urbana e justiça com as próprias mãos
Tema: a prática de justiça com as próprias mãos no Brasil
Tese: a justiça com as próprias mãos é inaceitável e prejudica a sociedade
Tópico 1: consequências da justiça com as próprias mãos
Tópico 2: importância do fortalecimento das instituições de segurança pública

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre violência urbana e justiça com as próprias mãos, percebe-se que a prática de justiça com as próprias mãos no Brasil é um reflexo da desconfiança nas instituições de segurança pública e da sensação de impunidade. Nesse contexto, defende-se que a justiça com as próprias mãos é inaceitável e prejudica a sociedade. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar as consequências da justiça com as próprias mãos e a importância do fortalecimento das instituições de segurança pública.

Preliminarmente, as consequências da justiça com as próprias mãos são devastadoras para a sociedade, pois geram um ciclo de violência e insegurança. De acordo com especialistas em segurança pública, essa prática mina o estado de direito e promove a barbárie, ao invés de justiça. Além disso, ela pode levar a erros irreparáveis, como a punição de inocentes, e agravar a desconfiança nas instituições legais. Um exemplo claro é o caso do adolescente agredido e acorrentado a um poste, que ilustra a brutalidade e a falta de humanidade dessa prática.

Ademais, é crucial fortalecer as instituições de segurança pública para restaurar a confiança da população e garantir a justiça. Conforme apontam analistas políticos, investir em policiamento comunitário, treinamento adequado e políticas de prevenção ao crime são medidas essenciais. Dessa forma, a sociedade pode contar com um sistema de justiça eficaz e equitativo, que respeite os direitos humanos e promova a paz social. Um exemplo positivo é a implementação de programas de mediação de conflitos em comunidades, que têm mostrado resultados promissores na redução da violência.

Desse modo, percebe-se que a prática de justiça com as próprias mãos é prejudicial e deve ser combatida através do fortalecimento das instituições de segurança pública. Por isso, é importante promover campanhas de conscientização sobre os riscos dessa prática e investir em políticas públicas que reforcem a confiança nas instituições legais.


Considere o texto abaixo:

Na longa história da desinformação, o surto atual de notícias falsas já ocupa um lugar especial, com uma assessora presidencial norte-americana, Kellyanne Conway, que chegou a sacar da manga um massacre em Kentucky para defender que se proibisse a entrada no país de viajantes de sete países muçulmanos. Mas a invenção de verdades alternativas não é tão infrequente, e equivalentes às mensagens de texto e aos tuítes cheios de veneno de hoje podem ser encontrados em quase todos os períodos da história, inclusive na Antiguidade.

Procópio, o historiador bizantino do século VI, escreveu um livro cheio de histórias de veracidade duvidosa, História Secreta (Anedota no título original), que manteve em segredo até sua morte, para arruinar a reputação do imperador Justiniano, depois de ter mostrado adoração a ele em suas obras oficiais. Pietro Aretino tentou manipular a eleição do pontífice em 1522 escrevendo sonetos perversos sobre todos os candidatos menos o preferido por seus patronos, os Médicis, e os prendendo, para que todo mundo os admirasse, no busto de uma figura conhecida como Il Pasquino, perto da Piazza Navona, em Roma. Os pasquins se transformaram em um método habitual para difundir notícias desagradáveis, em sua maioria falsas, sobre personagens públicos. [...]

(Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2017/04/28/cultura/1493389536_863123.html.Acesso em 20/08/17)

A partir da leitura do texto de apoio acima e com base em seu conhecimento de mundo, desenvolva um texto dissertativo-argumentativo sobre o seguinte tema:

“Qual o espaço da verdade nas relações interpessoais na sociedade contemporânea?”

Seu texto deverá ser produzido em prosa e conter entre 20 e 30 linhas.

Rascunho Eficiente

Assunto: a presença da desinformação ao longo da história
Tema: o papel da verdade nas relações sociais atuais
Tese: a verdade é essencial, mas frequentemente comprometida por desinformação e interesses pessoais
Tópico 1: o impacto da desinformação nas relações interpessoais
Tópico 2: a importância da verdade para a confiança e coesão social

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre a presença da desinformação ao longo da história, percebe-se que o papel da verdade nas relações sociais atuais é fundamental, mas frequentemente ameaçado. Nesse contexto, defende-se que a verdade é essencial, mas frequentemente comprometida por desinformação e interesses pessoais. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar o impacto da desinformação nas relações interpessoais e a importância da verdade para a confiança e coesão social.

Preliminarmente, o impacto da desinformação nas relações interpessoais é significativo e preocupante. Segundo especialistas em comunicação, a propagação de "fake news" e informações distorcidas pode minar a confiança entre indivíduos e grupos, gerando conflitos e desentendimentos. Além disso, a desinformação pode ser utilizada como ferramenta de manipulação, influenciando decisões e opiniões de maneira prejudicial. Por exemplo, durante eventos políticos importantes, como eleições, a circulação de notícias falsas pode alterar o resultado esperado, impactando diretamente a vida das pessoas.

Ademais, a importância da verdade para a confiança e coesão social não pode ser subestimada. Conforme estudiosos de sociologia, a verdade serve como base para relações saudáveis e para o funcionamento harmonioso da sociedade. Consequentemente, quando a verdade é comprometida, a confiança é erodida, levando a um ambiente de suspeita e insegurança. Um exemplo disso, pode ser observado em ambientes de trabalho, onde a falta de transparência e honestidade pode resultar em baixa moral e produtividade.

Desse modo, percebe-se que a verdade é crucial para manter a integridade das relações interpessoais, mas está constantemente em risco devido à desinformação e interesses pessoais. Por isso, é importante promover a educação midiática e o pensamento crítico, capacitando as pessoas a discernir informações verdadeiras das falsas e a valorizar a honestidade em suas interações diárias.