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Ao refletir sobre igualdade de gênero e desenvolvimento social, percebe-se que a contribuição feminina para o progresso das sociedades é fundamental para a construção de um mundo mais justo e próspero. Nesse contexto, defende-se que a igualdade de gênero é essencial para o avanço social e econômico. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar o impacto da igualdade de gênero no desenvolvimento econômico e o papel das mulheres na transformação social e cultural.
Preliminarmente, o impacto da igualdade de gênero no desenvolvimento econômico é significativo e transformador. De acordo com estudos do Banco Mundial, a inclusão das mulheres no mercado de trabalho pode aumentar significativamente o Produto Interno Bruto (PIB) de um país, pois amplia a força de trabalho e diversifica as habilidades disponíveis. Além disso, a igualdade salarial entre homens e mulheres contribui para a redução da pobreza e para o aumento do poder de compra das famílias. Por exemplo, países nórdicos, que promovem políticas de igualdade de gênero, apresentam altos índices de desenvolvimento humano e econômico.
Ademais, o papel das mulheres na transformação social e cultural é crucial para a construção de sociedades mais equitativas e inclusivas. Conforme destaca a ONU Mulheres, a participação feminina em posições de liderança e em processos decisórios promove a diversidade de perspectivas e soluções inovadoras para desafios sociais. Além disso, as mulheres têm sido agentes de mudança em movimentos sociais que lutam por direitos civis, igualdade racial e justiça social. Um exemplo notável, é o movimento #MeToo, que trouxe à tona questões de assédio e violência de gênero, promovendo mudanças significativas em diversas esferas da sociedade.
Desse modo, percebe-se que a igualdade de gênero é um pilar essencial para o desenvolvimento sustentável e para a construção de sociedades mais justas. Por isso, é importante implementar políticas públicas que promovam a equidade de gênero, incentivem a participação feminina em todos os setores e garantam condições justas de trabalho e remuneração para as mulheres.
O funcionamento eficiente do Poder Judiciário e a sua função no Estado Democrático de Direito.
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Ao refletir sobre o papel do Judiciário no Brasil, percebe-se que a eficiência do Poder Judiciário no Estado Democrático de Direito é fundamental para a garantia dos direitos dos cidadãos e a manutenção da ordem social. Nesse contexto, defende-se que a eficiência do Judiciário é crucial para a manutenção da democracia. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância da celeridade processual e o acesso à justiça e igualdade de direitos.
Preliminarmente, a celeridade processual é essencial para garantir que a justiça seja efetiva e não apenas uma promessa distante. Segundo especialistas em direito, um sistema judicial lento pode levar à impunidade e à desconfiança pública nas instituições. Além disso, a demora nos processos judiciais pode resultar em injustiças, como a prescrição de crimes e a demora na resolução de conflitos civis. Por exemplo, casos emblemáticos de corrupção no Brasil, que se arrastam por anos, ilustram a necessidade de um Judiciário mais ágil.
Ademais, o acesso à justiça e a igualdade de direitos são pilares fundamentais para a democracia. De acordo com a Constituição Federal, todos os cidadãos têm direito a um julgamento justo e imparcial, independentemente de sua condição social ou econômica. Entretanto, a realidade muitas vezes mostra que o acesso à justiça é desigual, com os mais pobres enfrentando barreiras significativas. Um exemplo disso, é a dificuldade de acesso a advogados e assistência jurídica gratuita para populações vulneráveis.
Desse modo, percebe-se que a eficiência do Judiciário é vital para assegurar a justiça e a equidade no Brasil. Por isso, é importante implementar reformas que visem acelerar os processos judiciais e ampliar o acesso à justiça para todos os cidadãos.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo.
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
[...]
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe – todos eles príncipes – na vida...
[...]
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
[...]
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Ao refletir sobre a busca pelo sucesso e o medo do fracasso na sociedade contemporânea, percebe-se que a relação entre sucesso e fracasso na sociedade atual é marcada por uma valorização excessiva do sucesso, o que gera uma aversão ao fracasso e impacta a saúde mental e a autenticidade dos indivíduos. Nesse contexto, defende-se que a sociedade atual valoriza excessivamente o sucesso, o que gera uma aversão ao fracasso e impacta a saúde mental e a autenticidade dos indivíduos. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a pressão social pelo sucesso e suas consequências psicológicas e a importância de aceitar o fracasso como parte do processo de aprendizado e crescimento pessoal.
Preliminarmente, a pressão social pelo sucesso é intensa e pode ser prejudicial à saúde mental dos indivíduos. De acordo com estudos psicológicos, a busca incessante pelo sucesso pode levar a transtornos como ansiedade e depressão, uma vez que os indivíduos se sentem constantemente pressionados a alcançar padrões elevados e muitas vezes irreais. Além disso, essa pressão pode resultar em uma sensação de inadequação e baixa autoestima quando o sucesso não é alcançado. Por exemplo, o aumento dos casos de "burnout" em ambientes de trabalho altamente competitivos ilustra como a busca desenfreada pelo sucesso pode ser prejudicial.
Ademais, aceitar o fracasso como parte do processo de aprendizado é fundamental para o crescimento pessoal. Segundo especialistas em desenvolvimento pessoal, o fracasso é uma oportunidade de aprendizado e pode servir como um catalisador para a inovação e a criatividade. Portanto, reconhecer o valor do fracasso pode ajudar os indivíduos a desenvolver resiliência e a se tornarem mais adaptáveis às mudanças. Um exemplo disso, é a história de Thomas Edison, que falhou inúmeras vezes antes de inventar a lâmpada elétrica, demonstrando que o fracasso pode ser um passo essencial para o sucesso.
Desse modo, percebe-se que a sociedade atual valoriza excessivamente o sucesso, o que gera uma aversão ao fracasso e impacta a saúde mental e a autenticidade dos indivíduos. Por isso, é importante promover uma cultura que valorize o aprendizado contínuo e a aceitação do fracasso como parte natural da vida, incentivando ambientes que priorizem o bem-estar emocional e a autenticidade dos indivíduos.
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Ao refletir sobre especialização em Tecnologia da Informação, percebe-se que a crescente especialização dos profissionais de TI e seus desafios são uma realidade cada vez mais presente no mercado de trabalho. Nesse contexto, defende-se que a adaptação contínua e a busca por uma formação abrangente são essenciais para os tecnólogos da computação enfrentarem a especialização excessiva. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância da formação contínua e abrangente e a necessidade de habilidades interdisciplinares e adaptativas.
Preliminarmente, a formação contínua e abrangente é crucial para os tecnólogos da computação enfrentarem os desafios da especialização excessiva. Segundo especialistas em educação tecnológica, a formação contínua permite que os profissionais se mantenham atualizados com as novas tecnologias e tendências do mercado. Além disso, uma educação abrangente fornece uma base sólida em diversas áreas da computação, permitindo que os profissionais se adaptem a diferentes funções e desafios. Por exemplo, um tecnólogo com conhecimento em programação, redes e segurança da informação pode transitar entre diferentes áreas, aumentando sua empregabilidade e capacidade de inovação.
Ademais, a necessidade de habilidades interdisciplinares e adaptativas é evidente em um mercado em constante evolução. De acordo com estudos de mercado, profissionais que possuem habilidades em comunicação, gestão de projetos e pensamento crítico são mais valorizados, pois conseguem integrar conhecimentos de diferentes áreas para resolver problemas complexos. Consequentemente, o desenvolvimento de habilidades interpessoais e de liderança torna-se essencial para aqueles que desejam se destacar em um ambiente altamente especializado. Um exemplo disso, é a crescente demanda por profissionais que atuem como "product managers", que precisam combinar conhecimentos técnicos com habilidades de negócios para gerenciar produtos de tecnologia.
Desse modo, percebe-se que a adaptação contínua e a busca por uma formação abrangente são fundamentais para os tecnólogos da computação enfrentarem os desafios da especialização excessiva. Por isso, é importante que as instituições de ensino e os próprios profissionais invistam em uma educação que equilibre especialização e habilidades interdisciplinares, promovendo uma formação que prepare os tecnólogos para um mercado de trabalho dinâmico e em constante transformação.
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Ao refletir sobre trabalho digno e inclusão social, percebe-se que a importância do trabalho digno para a inclusão social é inegável. Nesse contexto, defende-se que o trabalho digno é a ferramenta mais eficaz para promover a inclusão social. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar o impacto do trabalho digno na redução das desigualdades sociais e o papel do trabalho digno na promoção da dignidade e autoestima dos indivíduos.
Preliminarmente, o impacto do trabalho digno na redução das desigualdades sociais é notável. De acordo com especialistas em economia social, a oferta de empregos com condições justas e salários adequados contribui significativamente para a diminuição das disparidades econômicas entre diferentes grupos sociais. Além disso, o acesso a empregos dignos permite que indivíduos de classes menos favorecidas melhorem suas condições de vida e tenham acesso a melhores oportunidades. Por exemplo, programas governamentais que incentivam a criação de empregos em áreas carentes têm mostrado resultados positivos na melhoria da qualidade de vida das populações locais.
Ademais, o papel do trabalho digno na promoção da dignidade e autoestima dos indivíduos é crucial. Conforme estudos de psicologia do trabalho, a inserção no mercado de trabalho em condições dignas proporciona aos indivíduos um senso de pertencimento e valorização pessoal. Consequentemente, isso reflete positivamente na saúde mental e na motivação dos trabalhadores. Um exemplo disso, é observado em empresas que adotam políticas de valorização do colaborador, resultando em ambientes de trabalho mais saudáveis e produtivos.
Desse modo, percebe-se que o trabalho digno é essencial para a inclusão social e para a construção de uma sociedade mais justa. Por isso, é importante que governos e empresas invistam na criação de políticas que garantam condições de trabalho adequadas e justas para todos os cidadãos.
A portaria tem gerado polêmica porque entidades ligadas a rádios e TVs e artistas consideram que o texto é uma brecha para que o governo possa submeter os programas a censura prévia. Reclamam também que a vinculação dos programas a horários definidos fere a liberdade dos telespectadores de assistirem ao que quiserem, quando quiserem. Por outro lado, pesquisa recente com 2000 pessoas mostra que 57,9 % dos entrevistados são favoráveis à classificação, contra 35,9, que se declararam contrários a ela. A maioria dos entrevistados disse não selecionar o tipo de programa visto em casa por filhos ou familiares, contra 38,1% que declararam selecionar.
III. Não são somente cenas de violência e de sexo que são prejudiciais às crianças e adolescentes. Há também situações que incitam à falta de ética, ao abuso do poder, à concorrência desleal, à maquinação de tramas traiçoeiras, ao gozo de privilégios indevidos etc. etc.
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Ao refletir sobre classificação indicativa na televisão, percebe-se que a regulamentação de horários para programas televisivos é um tema que suscita debates acalorados. Nesse contexto, defende-se que a classificação indicativa é necessária para proteger o público jovem de conteúdos inadequados. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância da proteção de crianças e adolescentes e o equilíbrio entre liberdade de expressão e responsabilidade social.
Preliminarmente, a proteção de crianças e adolescentes é um aspecto crucial que justifica a existência da classificação indicativa. Segundo especialistas em desenvolvimento infantil, expor crianças a conteúdos impróprios pode impactar negativamente seu desenvolvimento emocional e psicológico. Além disso, a televisão é uma das principais fontes de entretenimento e informação para os jovens, o que torna essencial a seleção cuidadosa do que é exibido. Por exemplo, cenas de violência ou de comportamento antiético podem ser interpretadas como normais por crianças sem a maturidade necessária para discernir entre ficção e realidade.
Ademais, o equilíbrio entre liberdade de expressão e responsabilidade social é fundamental. De acordo com teóricos da comunicação, a liberdade de expressão é um direito essencial, mas deve ser exercida com responsabilidade, especialmente quando o público-alvo inclui indivíduos em formação. Portanto, a classificação indicativa não deve ser vista como censura, mas como uma ferramenta de orientação para que os pais possam tomar decisões informadas sobre o que seus filhos assistem. Um exemplo disso, é a prática de muitos países que adotam sistemas semelhantes para garantir que o conteúdo televisivo seja adequado para diferentes faixas etárias.
Desse modo, percebe-se que a regulamentação de horários para programas televisivos é uma medida necessária para garantir a proteção dos jovens sem comprometer a liberdade de expressão. Por isso, é importante que haja um diálogo contínuo entre governo, emissoras e sociedade para aperfeiçoar a classificação indicativa, garantindo que ela atenda aos interesses de todos os envolvidos.
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Ao refletir sobre exigências contemporâneas, percebe-se que a proatividade é vista como um caminho para alcançar a felicidade prometida, mas pode gerar pressões e expectativas irreais. Nesse contexto, defende-se que embora a proatividade seja valorizada, ela pode criar um ambiente de pressão e expectativas irreais sobre a felicidade. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a pressão social pela felicidade constante e a proatividade como ferramenta de produtividade e suas limitações.
Preliminarmente, a pressão social pela felicidade constante é um fenômeno crescente na sociedade atual. Conforme argumenta Eliane Brum, a felicidade deixou de ser uma possibilidade esporádica para se tornar uma obrigação permanente, criando um ambiente onde o fracasso é visto como uma vergonha pessoal. Além disso, essa pressão pode levar a um ciclo de insatisfação, onde as pessoas se sentem constantemente inadequadas por não atingirem o "gozo pleno" prometido. Por exemplo, as redes sociais frequentemente exacerbam essa sensação, ao mostrar apenas os momentos felizes e bem-sucedidos das pessoas, criando uma falsa percepção de que a felicidade é constante e facilmente alcançável.
Ademais, a proatividade é frequentemente associada ao aumento de produtividade e sucesso pessoal. Segundo Glaucy Bocci, a proatividade está intimamente relacionada ao aumento de produtividade, pois envolve buscar novos desafios e soluções para problemas. No entanto, essa visão pode ser limitante, pois ignora as complexidades do contexto pessoal e profissional de cada indivíduo. Por exemplo, em ambientes de trabalho altamente competitivos, a pressão para ser proativo pode levar ao esgotamento e à ansiedade, em vez de promover a felicidade e o bem-estar.
Desse modo, percebe-se que a valorização excessiva da proatividade pode criar um ambiente de pressão e expectativas irreais sobre a felicidade. Por isso, é importante promover uma cultura que valorize o equilíbrio entre produtividade e bem-estar, reconhecendo que a felicidade não é uma obrigação constante, mas uma experiência subjetiva e variável.
É verdade que a troca de mensagens é bastante hermética. E que meios como SMS e Twitter, com a restrição de caracteres e o imediatismo que demandam, limitam elaborações. Mas até que ponto esse tipo de mensagem surgiu como substituto para a escrita? (...) Algoritmos, diagramas, fala, escrita, matemática e gestos são formas de tradução de ideias pensadas, que muitas vezes compartilham elementos, mas nem sempre. Não há equivalente verbal para : )(RADFAHRER, L. “Txt não é texto”, In: F. de São Paulo, 19/05/2014)
Platão, no século IV a.C., nos conta que os caracteres da escrita teriam sido descobertos por Tot, no antigo Egito. Crente de ter encontrado um remédio para a memória, apresenta sua descoberta ao rei Tamus, por quem é assim desenganado: “Não descobriste o remédio para a memória, mas apenas para a lembrança. O que ofereces aos que estudam é simples aparência do saber, não a própria realidade. Depois de ouvirem um mundo de coisas, sem nada terem aprendido, considerar-se-ão ultrassábios, quando, na grande maioria, não passarão de ignorantões...”.(Fedro, 275a-b, trad. de Carlos Alberto Nunes, Ed.ufpa, 2011)
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Ao refletir sobre papel da linguagem escrita, percebe-se que a importância da escrita na sociedade atual é inegável e multifacetada. Nesse contexto, defende-se que a escrita continua essencial para a comunicação e preservação do conhecimento. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a evolução da escrita e suas novas formas e o impacto da escrita na educação e na memória coletiva.
Preliminarmente, a evolução da escrita e suas novas formas demonstram sua adaptabilidade. Como argumenta Radfahrer, a escrita tem se transformado para atender às necessidades de comunicação rápida e concisa, como visto em plataformas digitais. Além disso, a introdução de elementos visuais, como emojis, complementa a comunicação escrita, enriquecendo-a com nuances emocionais. Por exemplo, o uso de emojis em mensagens de texto permite expressar sentimentos que palavras sozinhas poderiam não transmitir de forma eficaz.
Ademais, o impacto da escrita na educação e na memória coletiva é profundo e duradouro. Conforme discutido por Platão, a escrita serve como um meio de registrar e transmitir conhecimento ao longo das gerações, permitindo que a humanidade construa sobre as descobertas passadas. Consequentemente, a escrita é fundamental para o desenvolvimento educacional, pois fornece uma base sólida para o aprendizado e a reflexão crítica. Por exemplo, livros e artigos acadêmicos são ferramentas essenciais para a disseminação de ideias e teorias que moldam o pensamento contemporâneo.
Desse modo, percebe-se que a escrita permanece vital para a comunicação eficaz e a preservação do conhecimento humano. Por isso, é importante promover a alfabetização digital e incentivar o uso consciente das novas formas de escrita, garantindo que a comunicação evolua sem perder sua profundidade e riqueza cultural.
Alteridade
José Roberto Goldim
Emanuel Lévinas é um dos mais importantes autores de referência na reflexão moral contemporânea. Lévinas mistura a tradição grega e a judaica. Uma de suas ideias básicas é a da alteridade, isto é colocar o outro no lugar do ser. Nesta visão, o outro não é um objeto para um sujeito.
“... tudo começa pelo direito do outro e por sua obrigação infinita a este respeito. O humano está acima das forças humanas.” Na sua proposta ele, de certa forma, inverte as propostas da Lei de Ouro e do Imperativo Categórico. Ao invés do indivíduo agir frente ao outro como gostaria de ser tratado e que isto deveria ser uma norma universal, é a descoberta do outro que impõe a conduta adequada. De acordo com Christiam Descamps, “a relação com o Outro é a base de uma co-presença ética”. Cada um é constantemente confrontado com um próximo. Não sou Eu frente ao Próximo (Outro), mas sim os Outros continuamente frente a Mim.
Esta proposta rompe com a perspectiva autonomista e individual para remetê-la a uma visão de rede social. Deixa de ter sentido a máxima “A minha liberdade termina quando começa a dos outros”, sendo substituída pela proposta de que a minha liberdade é garantida pela liberdade dos outros. [...]
(Descamps C. As ideias filosóficas contemporâneas na França. São Paulo: Jorge Zahar, 1991:85.)
A partir da leitura dos textos de apoio e com base em seu conhecimento de mundo, desenvolva um texto dissertativo-argumentativo sobre o seguinte tema “Alteridade e individualismo como questão na contemporaneidade”
Seu texto deverá ser produzido em prosa e conter entre 20 e 30 linhas.
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Ao refletir sobre relações interpessoais na sociedade contemporânea, percebe-se que alteridade e individualismo na atualidade são temas de grande relevância. Nesse contexto, defende-se que a valorização da alteridade é essencial para mitigar o individualismo exacerbado. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância da alteridade nas relações humanas e as consequências do individualismo na sociedade contemporânea.
Preliminarmente, a importância da alteridade nas relações humanas é inegável. De acordo com Emanuel Lévinas, a alteridade coloca o outro no centro das relações, promovendo uma co-presença ética que transcende o individualismo. Além disso, essa perspectiva fomenta a empatia e o respeito mútuo, essenciais para a convivência harmônica. Por exemplo, em comunidades onde a alteridade é valorizada, observa-se uma maior cooperação e solidariedade entre os indivíduos.
Por outro lado, as consequências do individualismo na sociedade contemporânea são preocupantes. Conforme apontado por diversos estudiosos, o individualismo exacerbado leva ao isolamento social e à fragmentação das relações comunitárias. Ademais, essa tendência pode resultar em uma diminuição da empatia e do senso de coletividade. Um exemplo disso, é o aumento dos índices de solidão e depressão em sociedades altamente individualistas.
Desse modo, percebe-se que a promoção da alteridade é crucial para contrabalançar os efeitos negativos do individualismo. Por isso, é importante implementar políticas educacionais que incentivem a empatia e o respeito ao outro, além de promover campanhas de conscientização sobre a importância das relações interpessoais saudáveis.
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Ao refletir sobre mudanças climáticas, percebe-se que o impacto do aquecimento global no planeta é um desafio urgente que exige atenção imediata. Nesse contexto, defende-se que é crucial priorizar ações contra o aquecimento global para garantir a sobrevivência da humanidade. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar evidências científicas do aquecimento global e a importância de reavaliar o conceito de civilização.
Preliminarmente, as evidências científicas do aquecimento global são inegáveis e alarmantes. De acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), a temperatura média global tem aumentado de forma consistente nas últimas décadas, resultando em eventos climáticos extremos, como furacões mais intensos, secas prolongadas e derretimento acelerado das calotas polares. Além disso, o aumento do nível do mar ameaça comunidades costeiras em todo o mundo, evidenciando a urgência de medidas mitigatórias. Por exemplo, a cidade de Veneza, na Itália, enfrenta inundações frequentes, destacando a necessidade de adaptação às mudanças climáticas.
Ademais, a importância de reavaliar o conceito de civilização é fundamental para enfrentar os desafios climáticos. Segundo o filósofo e ambientalista John Baird Callicott, a civilização moderna deve transcender a visão antropocêntrica e adotar uma abordagem ecocêntrica, que valorize a interdependência entre seres humanos e o meio ambiente. Assim, a promoção de práticas sustentáveis, como o uso de energias renováveis e a redução do consumo excessivo, torna-se essencial para a preservação do planeta. Por exemplo, países como a Suécia têm investido significativamente em energia eólica e solar, servindo de modelo para outras nações.
Desse modo, percebe-se que priorizar ações contra o aquecimento global é vital para a continuidade da vida na Terra. Por isso, é importante que governos, empresas e indivíduos colaborem na implementação de políticas ambientais eficazes e na promoção de uma cultura de sustentabilidade.