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MITO OU AMEAÇA?
 
Seria a desindustrialização brasileira um mito? Ou haveria pelo menos uma ameaça de desindustrialização? É verdade que há em todo o mundo um crescimento exponencial do setor de serviços, ampliando sua participação na estrutura das modernas economias de mercado. E também é verdade que a queda dos preços de produtos industriais, disparada pela competição global, associada ao aumento dos preços de matérias-primas e das commodities agrícolas, reduziu a participação da indústria na composição do produto interno bruto.
 
Mas a ameaça da desindustrialização brasileira não se refere a essa inegável perda de importância relativa da indústria, que ocorre de forma natural nas economias avançadas. O que se discute aqui é uma ameaça concreta aos níveis absolutos de produção e de emprego na indústria brasileira. Os juros são muito altos. O câmbio é muito baixo. Os impostos e os encargos trabalhistas são excessivos. A logística e a infraestrutura são deficientes. A energia é muito cara.
 
Levantamento exclusivo do IBGE para um jornal deste domingo mostra o encolhimento de 0,7% no mercado de trabalho industrial no período 2009-2011. Houve no triênio forte retração no emprego em setores de produtos manufaturados tradicionais, como couro e calçados (-8,1%), fumo (-12,2%), vestuário (-12,6%) e madeira (-28,9%).
 
É fato que a emergência da China como maior produtor mundial de manufaturados atingiu cadeias produtivas em todo o mundo. Mas a maior competitividade da indústria chinesa é também o resultado da melhor qualidade de suas políticas públicas. A moderação fiscal assegura juros baixos e câmbio favorável a suas exportações. O grosso dos gastos públicos são investimentos em energia, infraestrutura e logística, em vez de despesas correntes como no Brasil. E, como os mercados globais são suas alavancas de prosperidade e inclusão social, resistem à incidência de encargos sociais e trabalhistas.
 
O Brasil tem um lado, à base das cadeias produtivas, uma fabulosa disponibilidade de recursos naturais. E temos, na outra extremidade, um mercado potencial de quase 200 milhões de consumidores para os produtos finais de nossa indústria. Mas uma perversa configuração de políticas públicas estimula uma invasão chinesa que ameaça de desintegração estágios importantes das cadeias produtivas industriais. O Império do Centro ameaça rachar ao meio a indústria brasileira.
 
(GUEDES, Paulo. O Globo, 16/04/2012)
 
A leitura do texto acima serve de motivação para a discussão proposta nesta dissertação: a desindustrialização no Brasil é um mito ou uma ameaça real? A forma da industrialização do país colaborou para nossos problemas atuais? Quais os interesses em jogo nessa   discussão?  A china é, de fato, uma ameaça à nossa economia? Que medidas devem ser tomadas a fim de que os problemas sejam afastados ou minorados? Haverá lugar para medidas protecionistas? Qual o futuro cenário de nossa economia diante das atuais condições mundiais e da potencialidade brasileira?
 
Redija um texto dissertativo, em língua culta, de modo a responder à pergunta inicial, que serviu de mote para o texto jornalístico acima.
 
Você pode, ou não, elaborar um plano de seu texto a partir do texto lido ou das perguntas sugeridas, mas deve priorizar uma exposição clara e bem fundamentada. 

Rascunho Eficiente

Assunto: desindustrialização no Brasil
Tema: a desindustrialização brasileira é um mito ou uma ameaça real?
Tese: A desindustrialização no Brasil é uma ameaça real, impulsionada por políticas públicas inadequadas e pela competitividade externa.
Tópico 1: Impacto das políticas públicas na desindustrialização
Tópico 2: Influência da competitividade externa, especialmente da China

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre desindustrialização no Brasil, percebe-se que a desindustrialização brasileira é um fenômeno que desperta preocupação, sendo debatida entre mito e ameaça real. Nesse contexto, defende-se que a desindustrialização no Brasil é uma ameaça real, impulsionada por políticas públicas inadequadas e pela competitividade externa. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar o impacto das políticas públicas na desindustrialização e a influência da competitividade externa, especialmente da China.

Preliminarmente, é crucial examinar como as políticas públicas têm afetado negativamente a indústria nacional. De acordo com especialistas econômicos, a elevada carga tributária, os altos juros e a infraestrutura deficiente são fatores que desestimulam o crescimento industrial no Brasil. Além disso, a falta de investimentos em tecnologia e inovação limita a competitividade das indústrias brasileiras no cenário global. Por exemplo, o setor de manufatura tem enfrentado dificuldades para competir com produtos importados, que muitas vezes chegam ao mercado interno a preços mais baixos devido a incentivos fiscais e subsídios em seus países de origem.

Ademais, a competitividade externa, particularmente a influência da China, tem exacerbado a situação. Conforme apontado por analistas de mercado, a China, com sua política de moderação fiscal e investimentos maciços em infraestrutura, tem se tornado um gigante manufatureiro, capaz de oferecer produtos a preços extremamente competitivos. Consequentemente, as indústrias brasileiras, especialmente nos setores de manufaturados tradicionais, têm perdido espaço tanto no mercado interno quanto no externo. Um exemplo claro, é o encolhimento significativo do emprego em setores como vestuário e calçados, que não conseguem competir com a produção em massa e de baixo custo chinesa.

Desse modo, percebe-se que a desindustrialização no Brasil é uma ameaça concreta, decorrente de políticas internas inadequadas e da pressão competitiva externa. Por isso, é importante que o governo brasileiro adote medidas estratégicas, como a reforma tributária, o incentivo à inovação e a melhoria da infraestrutura, além de políticas que protejam setores industriais chave, sem recorrer ao protecionismo excessivo.


Leia com atenção os textos abaixo:
 
TEXTO 1
 
 
 
TEXTO 2
 
Precisamos atualizar o atual Código Florestal para que o Brasil continue a produzir alimentos para os brasileiros e para o mundo, com proteção efetiva, e não apenas aparente, dos nossos recursos naturais.
 
O código Florestal em vigor foi editado em 1965, quando a agricultura e a pecuária brasileira eram atividades tradicionais de baixa produtividade e de reduzidas dimensões, incapazes sequer de suprir nosso mercado interno de alimentos. As grandes transformações de nossa produção rural, que tornaram o Brasil o segundo maior exportador de alimentos, só começariam dez anos mais tarde. A extensão e a natureza dessas transformações, por si só, já tornariam as regras do Código Florestal obsoletas e ultrapassadas [...].
 
A atual revisão do Código Florestal é uma necessidade imperiosa. É, acima de tudo, um esforço honesto de trazer a lei de volta à realidade. E, principalmente, é a primeira oportunidade que têm os brasileiros de discutir com liberdade e, por meio das instituições democráticas, o tema da preservação ambiental, pois até hoje toda a legislação que temos padece de grave déficit democrático [...].
 
A proposta de revisão do Código Florestal, ao contrário do que afirmam seus detratores, mantém as mais duras disposições da legislação hoje em vigor, inclusive a exigência, mais uma vez, exclusivamente brasileira, de reserva legal e de áreas de preservação permanente, fixadas por critérios abstratos. Mas busca preservar as áreas em produção já consolidadas, abandona a disposição punitiva, própria de quem quer destruir e não preservar para o futuro e que causa danos aos proprietários, sem nenhuma vantagem para a natureza. Cria fórmulas factíveis de cumprimento da lei.
 
Aprovada esta revisão, teremos, pela primeira vez, uma legislação ambiental democrática. Socialmente reconhecida e acordada, apta a ser cumprida espontaneamente, sem a intervenção repressora da burocracia governamental e capaz de garantir proteção efetiva ao meio ambiente.
 
Disponível em: http://www.canaldoprodutor.com.br/codigoflorestal/porque-e-importante-mudar-o-codigo-florestal. Acesso em: 12/05/2012 (adaptado).
 
 
TEXTO 3
 
 
Um grupo de manifestantes aproveitou a visita da presidente Dilma Rousseff a Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, para pedir veto ao Código Florestal, aprovado no fim de abril pela Câmara dos Deputados. Cerca de 40 pessoas aguardaram a chegada da presidente ao conjunto habitacional do Minha Casa, Minha Vida, onde unidades são entregues na sexta-feira, dia 11 de maio, e exibiram faixas e cartazes com os dizeres 'Veta, Dilma'. A presidente tem até 25 de maio para sancionar, vetar partes ou a íntegra do texto. (Foto: Pedro Triginelli/G1)
 
Disponível em: http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2012/05/manifestantes-pedem-veto-ao-codigo-florestal-em-visita-de-dilma-betim.html
 
Após a leitura dos textos acima, escreva um texto dissertativo, posicionando-se em relação ao novo código florestal.
  • NÃO copie fragmentos do texto.
  • Dê um título ao seu texto.
  • Faça abaixo o rascunho do seu texto e, depois, transcreva-o para a folha própria, à caneta, com letra legível

Rascunho Eficiente

Assunto: Código Florestal Brasileiro
Tema: Atualização e impactos do novo Código Florestal
Tese: A revisão do Código Florestal é necessária para equilibrar produção agrícola e preservação ambiental
Tópico 1: Necessidade de atualização do Código Florestal
Tópico 2: Impactos socioeconômicos e ambientais da revisão

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre o Código Florestal Brasileiro, percebe-se que a atualização e os impactos do novo Código Florestal são temas de grande relevância para o desenvolvimento sustentável do país. Nesse contexto, defende-se que a revisão do Código Florestal é necessária para equilibrar produção agrícola e preservação ambiental. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a necessidade de atualização do Código Florestal e os impactos socioeconômicos e ambientais da revisão.

Preliminarmente, a necessidade de atualização do Código Florestal é evidente, considerando as mudanças nas práticas agrícolas e nas demandas ambientais ao longo das últimas décadas. Conforme especialistas em direito ambiental, o Código Florestal de 1965 foi criado em um contexto em que a agricultura brasileira era menos desenvolvida e as preocupações ambientais eram diferentes das atuais. Além disso, a legislação vigente não acompanhou as transformações tecnológicas e econômicas que ocorreram no setor agropecuário. Por exemplo, a expansão da fronteira agrícola e o aumento da produtividade exigem regras mais claras e adaptadas à realidade contemporânea.

Ademais, os impactos socioeconômicos e ambientais da revisão do Código Florestal são significativos e devem ser cuidadosamente considerados. De acordo com estudos de impacto ambiental, a nova legislação busca conciliar a proteção dos recursos naturais com a viabilidade econômica das atividades agrícolas. Além disso, a revisão propõe mecanismos de compensação ambiental e incentivos para a recuperação de áreas degradadas. Um exemplo disso, é a introdução de programas de regularização ambiental que visam integrar os produtores rurais ao cumprimento das normas ambientais, promovendo assim um desenvolvimento mais sustentável.

Desse modo, percebe-se que a revisão do Código Florestal é crucial para garantir um equilíbrio entre a produção agrícola e a preservação do meio ambiente. Por isso, é importante que o governo, em parceria com a sociedade civil e o setor produtivo, promova debates e consultas públicas para assegurar que a legislação reflita as necessidades e desafios atuais, garantindo assim um desenvolvimento sustentável e inclusivo para o Brasil.


Texto I
 
Justiça de SC muda a vida de jovens flagrados com pequena quantidade de droga
 
Projeto em Itajaí tem uma equipe de psicólogos e assistentes sociais que oferece ajuda aos usuários, que podem ainda fazer cursos profissionalizantes.
 
Na cidade de Itajaí, em Santa Catarina, jovens flagrados com quantidades pequenas de droga têm recebido um tratamento diferente.
 
Júlio César Soares é artista plástico. Está repintando a vida dele.
 
“Andei dando umas escorregadas e fui preso três vezes com uma pequena quantidade de maconha e, infelizmente, não pode né? É contra a lei.”
 
A lei diz que quem é pego com uma pequena quantidade de droga para consumo próprio comete um delito de menor potencial ofensivo. A pena é alternativa: vai da advertência do juiz à prestação de serviço comunitário.
 
Mas a Justiça em Itajaí entendeu que é preciso olhar o usuário para além do delito que ele cometeu e, assim, surgiu o projeto de advertência qualificada.
 
Mais do que advertir, a ideia é oferecer ajuda. As audiências coletivas são no fórum da cidade. Quem responde por posse de droga é recebido por uma equipe de psicólogos e assistentes sociais.
 
“A gente quer enxergar o ser humano. Eu vou identificar que tipo de usuário ele é, se ele é um usuário eventual, esporádico, ou ele tem realmente uma dependência química”, explicou Andréia Bernardi, psicóloga do projeto.
 
(Disponível em: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2020/01/07/justica-de-sc-muda-a-vida-de-jovens-flagrados-com-pequena-quantidade-de-
droga.ghtml. Acesso em: janeiro de 2020.)
 
 
Texto II
 
Relatório Mundial sobre Drogas 2019: 35 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de transtornos
por uso de drogas, enquanto apenas uma em cada sete pessoas recebe tratamento
 
Viena, 26 de junho de 2019 – Uma pesquisa com dados novos e mais precisos revela que as consequências adversas para a saúde decorrentes do uso de drogas são mais severas e generalizadas do que se pensava anteriormente. Globalmente, em torno de 35 milhões de pessoas sofrem de transtornos decorrentes do uso de drogas e necessitam de tratamento, de acordo com o mais recente Relatório Mundial sobre Drogas, divulgado nesta quarta-feira (26) pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC).
 
“As conclusões do Relatório Mundial sobre Drogas deste ano complicam ainda mais a situação global dos desafios das drogas, ressaltando a necessidade de uma cooperação internacional mais ampla para promover respostas equilibradas e integradas de saúde e justiça criminal à oferta e demanda”, disse Yury Fedotov, diretor-executivo do UNODC.
 
(Disponível em: https://www.unodc.org/lpo-brazil/pt/frontpage/2019/06/relatrio-mundial-sobre-drogas-2019_-35-milhes-de-pessoas-em-todo-o-
mundo-sofrem-de-transtornos-por-uso-de-drogas--enquanto-apenas-1-em-cada-7-pessoas-recebe-tratamento.html. Acesso em: janeiro de 2020.)
 
 
Texto III
 
 
A partir dos textos motivadores redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema:
 
“Ações preventivas e de ressocialização no combate efetivo às drogas”.

Rascunho Eficiente

Assunto: combate às drogas
Tema: ações preventivas e ressocialização no enfrentamento às drogas
Tese: a implementação de programas de prevenção e ressocialização é essencial para reduzir o impacto das drogas na sociedade
Tópico 1: importância da prevenção e educação
Tópico 2: papel da ressocialização e apoio psicológico

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre combate às drogas, percebe-se que ações preventivas e ressocialização no enfrentamento às drogas são fundamentais para mitigar seus efeitos na sociedade. Nesse contexto, defende-se que a implementação de programas de prevenção e ressocialização é essencial para reduzir o impacto das drogas na sociedade. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância da prevenção e educação e o papel da ressocialização e apoio psicológico.

Preliminarmente, a importância da prevenção e educação não pode ser subestimada. Conforme especialistas em saúde pública, a educação preventiva nas escolas e comunidades é uma ferramenta poderosa para informar jovens sobre os riscos associados ao uso de drogas. Além disso, programas educativos podem ajudar a desmistificar o uso de substâncias e promover estilos de vida saudáveis. Por exemplo, iniciativas como palestras e workshops em escolas têm se mostrado eficazes em reduzir a experimentação de drogas entre adolescentes.

Ademais, o papel da ressocialização e apoio psicológico é crucial para a recuperação de usuários. De acordo com psicólogos e assistentes sociais, programas de ressocialização que oferecem suporte psicológico e oportunidades de capacitação profissional são fundamentais para reintegrar indivíduos à sociedade. Além disso, esses programas ajudam a romper o ciclo de reincidência e marginalização. Um exemplo notável, é o projeto de Itajaí, que combina apoio psicológico com cursos profissionalizantes, proporcionando novas perspectivas de vida para os jovens envolvidos.

Desse modo, percebe-se que a implementação de programas de prevenção e ressocialização é vital para mitigar os impactos das drogas na sociedade. Por isso, é importante que governos e organizações invistam em políticas públicas que priorizem a educação preventiva e a ressocialização, garantindo recursos adequados para a execução de tais programas.


Estados admitem rever planos
Os governadores do NE, que esperavam a instalação de usinas em seus estados, agora reavaliam seus pleitos
Brasília. O acidente nuclear ocorrido há duas semanas na Usina de Fukushima, no Japão, voltou a colocar em pauta, em todo o mundo, a segurança das usinas nucleares. E, no Brasil, alguns governadores do Nordeste decidiram reavaliar se a região deve receber uma das quatro novas usinas que o governo federal pretende construir no país até 2030.
  "Quem é que vai, em meio à atual discussão, eu quero agora uma usina nuclear para o meu estado. Só se for idiota. E eu não sou idiota", disse ontem o governador do Piauí, Wilson Martins (PSB). Martins fez questão de frisar que "não recuou" da disputa com outros estados nordestinos cotados para abrigar uma das usinas, mas deixou claro que o projeto a cargo do Ministério de Minas e Energia deve ser "repensado".  "Agora, mudou tudo. O mundo inteiro está repensando os investimentos em energia nuclear, até então considerada segura e limpa. E o Piauí, assim como o Brasil como um todo, não vai deixar de repensar também", afirmou o governador, alegando que a situação exige bom-senso. O governador de Sergipe, Marcelo Déda (PT), também já havia mencionado, em nota, a necessidade de o país rediscutir a expansão da matriz nuclear com segurança. "A pretensão em disputar a instalação de uma usina no nosso território pressupõe garantias plenas de segurança das instalações".
 Angra 2 sem licença
Em meio à polêmica, foi divulgado ontem que a usina nuclear de Angra 2, localizada no interior do Rio de Janeiro, opera comercialmente há uma década com o licenciamento ambiental incompleto. Ela possui apenas a licença de operação inicial e não a permanente, conforme exigem as regras. O licenciamento de usinas nucleares no Brasil é feito pelo Ibama e depois pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen). Angra 2 possui o parecer favorável do Ibama mas ainda não recebeu da Cnen a autorização de operação permanente. Já a usina Angra 1 tem licenciamento completo.
Disponível em <http://diariodonordeste>. Acesso em 23 mar 2011. .globo.com/m 
Com base na leitura do texto acima e em outras de seu conhecimento, redija um texto dissertativo no qual você argumente a favor ou não da criação de uma usina nuclear no nordeste do Brasil.

Rascunho Eficiente

Assunto: Segurança das usinas nucleares
Tema: Reavaliação da instalação de usinas nucleares no Nordeste do Brasil
Tese: A instalação de usinas nucleares no Nordeste deve ser cuidadosamente reconsiderada devido aos riscos associados e à necessidade de garantias de segurança
Tópico 1: Riscos e preocupações com a segurança nuclear
Tópico 2: Alternativas energéticas sustentáveis e seguras

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre segurança das usinas nucleares, percebe-se que a reavaliação da instalação de usinas nucleares no Nordeste do Brasil é uma questão complexa e relevante. Nesse contexto, defende-se que a instalação de usinas nucleares no Nordeste deve ser cuidadosamente reconsiderada devido aos riscos associados e à necessidade de garantias de segurança. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar riscos e preocupações com a segurança nuclear e alternativas energéticas sustentáveis e seguras.

Preliminarmente, é essencial considerar os riscos e preocupações com a segurança nuclear, que são significativos. Especialistas em energia, alertam que acidentes como o de Fukushima destacam a vulnerabilidade das usinas nucleares a desastres naturais e falhas humanas. Além disso, a falta de licenciamento completo, como observado em Angra 2, aumenta as preocupações sobre a capacidade de garantir a segurança das operações nucleares no Brasil. Por exemplo, a necessidade de licenças permanentes é crucial para assegurar que as usinas operem dentro dos padrões de segurança exigidos.

Ademais, explorar alternativas energéticas sustentáveis e seguras é fundamental para o desenvolvimento energético do Nordeste. Segundo especialistas em energias renováveis, o Nordeste possui um grande potencial para a geração de energia solar e eólica, que são fontes limpas e seguras. Além disso, investir em tecnologias renováveis pode não apenas mitigar os riscos associados à energia nuclear, mas também promover o desenvolvimento econômico e sustentável da região. Por exemplo, projetos de energia solar em larga escala já estão sendo implementados com sucesso em estados como o Ceará e a Bahia.

Desse modo, percebe-se que a instalação de usinas nucleares no Nordeste deve ser cuidadosamente reconsiderada, priorizando a segurança e explorando alternativas mais seguras. Por isso, é importante que o governo federal e os estados nordestinos invistam em pesquisas e desenvolvimento de energias renováveis, além de garantir rigorosos padrões de segurança para qualquer projeto nuclear.


I
De um ponto de vista legalista e institucional, a justiça segue o caminho das leis, uma vez que são elas que delimitam o alcance de nossas ações na sociedade civil. Todavia, como bem sabemos, as leis consideradas “justas” podem tornar-se “injustas” diante das constantes mudanças históricas de cada sociedade.
II
O conceito de justiça depende da moral e dos valores existentes em uma sociedade, diferentemente de noções como “igualdade” ou “liberdade”, que, embora sejam conceitos teóricos, podem ser verificados de forma empírica dentro de um dado contexto.
(Adaptado de: OLIVEIRA, Lucas de.
Justiça Social. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br)
Com base nas ideias presentes em I e II, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o seguinte tema:
A Justiça e os valores de uma sociedade

Rascunho Eficiente

Assunto: A relação entre justiça e valores sociais
Tema: A influência dos valores de uma sociedade na concepção de justiça
Tese: A justiça é um conceito dinâmico que se adapta aos valores e à moral de cada sociedade
Tópico 1: A transformação das leis ao longo do tempo
Tópico 2: A relação entre moral, valores sociais e justiça

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre a relação entre justiça e valores sociais, percebe-se que a influência dos valores de uma sociedade na concepção de justiça é significativa e complexa. Nesse contexto, defende-se que a justiça é um conceito dinâmico que se adapta aos valores e à moral de cada sociedade. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a transformação das leis ao longo do tempo e a relação entre moral, valores sociais e justiça.

Preliminarmente, a transformação das leis ao longo do tempo é um reflexo direto das mudanças nos valores sociais. Como afirma o filósofo John Rawls, as leis são instrumentos que devem ser constantemente revisados para garantir que a justiça seja mantida em uma sociedade em evolução. Além disso, as leis que eram consideradas justas em um determinado período podem se tornar obsoletas ou até mesmo injustas à medida que os valores sociais mudam. Por exemplo, a abolição da escravatura é um marco histórico que exemplifica como uma prática legalmente aceita foi transformada em um crime à luz de novos valores sociais.

Ademais, a relação entre moral, valores sociais e justiça é fundamental para entender como a justiça é percebida e aplicada. Segundo o sociólogo Émile Durkheim, a moralidade de uma sociedade é o que molda suas leis e, consequentemente, sua noção de justiça. Dessa forma, a justiça não é um conceito estático, mas sim um reflexo das crenças e valores predominantes em uma sociedade. Um exemplo contemporâneo, é a crescente aceitação dos direitos LGBTQ+ em várias partes do mundo, que tem levado a mudanças legais significativas para garantir a igualdade e a justiça para essas comunidades.

Desse modo, percebe-se que a justiça é um conceito dinâmico que se adapta aos valores e à moral de cada sociedade. Por isso, é importante que as sociedades mantenham um diálogo contínuo sobre seus valores e moralidades, garantindo que suas leis reflitam essas mudanças e promovam uma justiça verdadeira e equitativa.


Você deve desenvolver um dos gêneros oferecidos nas propostas de construção textual. O tema é único para os dois gêneros e deve ser desenvolvido segundo a proposta escolhida. O texto deve ser redigido em prosa. A fuga do tema ou cópia da coletânea anula a redação. A leitura da coletânea é obrigatória. Ao utilizá-la, você não deve copiar trechos ou frases. Quando for necessário, a transcrição deve estar a serviço do seu texto. Independentemente do gênero escolhido, o seu texto NÃO deve ser assinado.
Tema:
As implicações dos relacionamentos interpessoais no desempenho profissional
Coletânea
1. Como se constrói e se mantém a reputação corporativa
A identidade de uma instituição é o resultado de como o público a enxerga por meio das ações de suas diversas áreas e porta-vozes. O reflexo dessa identidade se transforma na imagem da companhia, sendo que a soma de imagens positivas e negativas, ao longo do tempo, constitui a sua reputação. Se a identidade for gerada por ações de comunicação que denotam ética, coerência e credibilidade, a imagem será positiva. Se as condutas refletirem posturas contraditórias e dissonantes, a identidade estará associada à desconfiança e, consequentemente, a imagem será negativa.
Disponível em: <http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.
php/gvexecutivo/article/view/20088/18832>. Acesso em: 22 fev. 2015. (Adaptado).
2.
Disponível em: <http://rufanobombo.com.br/imgRufadas/mesmo%20barco.jpg>. Acesso em: 22 fev. 2015.
3. Nem tudo se pode ver, ouvir ou dizer
              Beth Milan
Um músico me escreve contando que pertence a uma grande orquestra, mas não tem o prazer no trabalho por causa dos colegas. Não suporta o despotismo, a vaidade, a prepotência, a arrogância e a mania de grandeza de alguns. O convívio com “egos inflados” é demasiadamente penoso, e ele me pergunta o que fazer.
Eu que sempre faço a apologia do ato generoso da escuta, sugiro ao músico que faça ouvidos moucos. Lembro que ele tem o privilégio de escutar os sons mais sutis e sabe ouvir o silêncio. Não precisa dar ouvidos ao que não interessa. Inclusive porque egos inflados estão em toda parte e a luta contra eles não leva a nada. Evitar a luta de prestígio é um bem que nós fazemos a nós e aos outros.
Para viver, nem tudo nós podemos ver, escutar ou dizer. Isso é representado, desde a Antiguidade, pelos três macacos da sabedoria. Cada um cobre uma parte diferente do rosto com as mãos. [...]
Eles ensinam a não enxergar tudo o que vemos, não escutar tudo o que ouvimos e não dizer tudo o que sabemos. Noutras palavras, ensinam a selecionar e a conter-se. Isso é decisivo para uma atitude construtiva, mas não é fácil. [...] Sobretudo numa sociedade como a nossa, que tanto valoriza, e que não condena, a vaidade, a prepotência e a arrogância. Pelo contrário, estimula-as para se perpetuar.
MILAN, B. Nem tudo se pode ver, ouvir ou dizer. In: Veja, São Paulo, 12 jan. 2011, p. 92. (Adaptado).
4. Unidade sem uniformidade: moldando uma equipe de líderes
Ram Charan
Identificar, recrutar, desenvolver e colocar no lugar certo um grupo de pessoas talentosas e inteligentes [...] é fundamental. Mas o maior desafio é moldar esses profissionais de grande dinamismo, capacidade e com egos enormes em uma equipe de trabalho [...]. Os membros de uma equipe concentram-se naturalmente em suas especialidades funcionais e têm suas próprias ambições pessoais, mas essas diferenças fazem com que eles remem em direções diferentes [...].
É desnecessário dizer que formar uma equipe significa contar com os participantes certos. Como alicerce, é necessário ter pessoas com qualidades óbvias como competência técnica, determinação, capacidade para cumprir compromissos, respeito dos outros integrantes da equipe [...]. Talvez igualmente importante seja a receptividade a novas ideias e disposição de trabalhar horizontalmente com os demais, abafando o ego e os interesses pessoais, para fazer escolhas que sejam melhores para toda a organização.
Ainda que se tenha o melhor especialista possível em uma determinada área, se o ego dele não puder ser desinflado para trabalhar em equipe, será necessário decidir o que é mais importante: o conhecimento especializado do profissional ou o funcionamento da equipe.
CHARAN, R. Know-how: as 8 competências que separam os que
fazem dos que não fazem. Trad. Thereza Ferreira Fonseca. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007, p.128. (Adaptado).
5. Diálogo é a principal ferramenta para construir relações sustentáveis dentro do local de trabalho
Uma equipe eficiente depende de como ela coordena as ações e oferece espaço para a conversa. Esta é uma exemplificação simples, mas fundamental, segundo Marta Magnus, especialista em coaching organizacional. [...] De acordo com ela, nas relações humanas, dentro e fora do ambiente corporativo, tudo depende de como ouvimos e dialogamos com o outro. “Para se relacionar melhor, é preciso conversar melhor”, afirma. Antes de tudo, é importante perceber o “sentido” que o exercício profissional deve ter para cada um.
[...] “Cada indivíduo não está alheio ao que acontece ao redor”, lembra Marta, ao mencionar funcionários que buscam culpar os conflitos dentro do local de trabalho nos outros e se vitimam, ou ainda, se colocam em uma posição superior, como a única pessoa correta. “O problema é a forma como eu encaro a situação como um problema.”
Disponível em: <http://www.amcham.com.br/gestao-empresarial/noticias
/dialogo-e-a-principal-ferramenta-para-construir-relacoes sustentaveis-8709.html>. Acesso em: 25 fev. 2015. (Adaptado).
6. Importância da comunicação assertiva no ambiente profissional
A falta de uma comunicação mais direta e clara é a maior causa de conflitos entre pessoas em uma instituição. Como exemplo, utilizaremos um caso real: um funcionário antigo, abarrotado de trabalho, sentado ao lado de um funcionário novo com função similar à dele, mas pouco trabalho. O antigo pensa: “Puxa, eu aqui sem conseguir terminar o trabalho e o funcionário novo sem oferecer sua ajuda. Acho que não está a fim de trabalhar!”
Já o funcionário novo pensa: “Gostaria muito de ajudar o funcionário antigo, mas acho que está ocupado demais para delegar um pouco para mim. Talvez nem confie na minha capacidade de ajudá-lo.”
Esse é um exemplo clássico em que percepções incorretas geram conclusões incorretas. Além de o problema central ser a distribuição desigual de trabalho não resolvido, cria-se uma animosidade desnecessária entre os dois funcionários, o que apenas os afasta da solução e potencialmente gera um clima propenso a conflitos pessoais.
Disponível em: <http://univem.edu.br/noticias/?id=1104>. Acesso em: 26 fev. 2015. (Adaptado).
7. “O que é científico?” (V)
Rubem Alves
Fico logo arrepiado quando ouço alguém afirmar: “Estou convencido de que...” Digo logo para mim mesmo: “Cuidado! Lá vai um inquisidor em potencial!” Convicções são entidades mais perigosas que os demônios. E o problema é que não há exorcismo capaz de expulsá-las da cabeça onde se alojaram, pela simples razão de que elas se apresentam como dádivas dos deuses. Os recém-convertidos estão sempre convictos de que, finalmente, contemplaram a verdade. Daí a transformação por que passam: seus ouvidos, órgãos de audição, se atrofiam, enquanto as bocas, órgãos da fala, se agigantam. Quem está convicto da verdade não precisa escutar. Por que escutar? Somente prestam atenção nas opiniões dos outros, diferentes da própria, aqueles que não estão convictos de ser possuidores da verdade. Quem não está convicto está pronto para escutar – é um permanente aprendiz.
ALVES, R. Entre a ciência e a sapiência – O dilema da educação. 6. ed. São Paulo: Loyola, 1999, p. 105.
Disponível em: <http://salvadoremmovimento.atarde.
uol.com.br/wp-content/uploads/2010/04/bandeiras.jpg>. Acesso em: 22 fev. 2015.
Propostas de redação
A – Artigo de opinião
O artigo de opinião é um gênero do discurso argumentativo, frequentemente encontrado em jornais e revistas, tem a finalidade de expressar o ponto de vista do autor a respeito de um determinado tema. A validade da argumentação é evidenciada pelas justificativas de posições assumidas pelo autor ao apresentar informações e opiniões que se complementam ou se opõem. No texto, predominam sequências expositivo-argumentativas.
Orientando-se pelos textos da coletânea e por experiências vividas em seu cotidiano, redija um artigo de opinião com o objetivo de ser publicado em um jornal de circulação nacional, posicionando-se sobre o tema “As implicações dos relacionamentos interpessoais no desempenho profissional”. Defenda seu ponto de vista, apresentando argumentos que o sustentem e que possam refutar outros pontos de vista.
B – Carta de leitor
A carta de leitor é um gênero discursivo no qual o leitor manifesta sua opinião sobre assuntos publicados em jornal ou revista. O autor da carta pode dirigir-se ao editor (representante do jornal ou da revista) ou ao autor da matéria publicada (quando o seu nome é revelado). Este texto, de natureza dissertativa, é caracterizado pela construção da imagem do interlocutor e por estratégias de convencimento. Utilizando-se da linguagem persuasiva, o autor da carta de leitor busca convencer o destinatário a adotar o seu ponto de vista e acatar suas ideias por meio da exposição e dos argumentos apresentados.
Considerando as ideias presentes na coletânea, escreva uma carta de leitor a um jornal de circulação nacional, posicionando-se sobre o tema “As implicações dos relacionamentos interpessoais no desempenho profissional”. Para construir seus argumentos, relacione dados e fatos que possam convencer seu interlocutor a acatar seu ponto de vista. Para escrever sua carta, considere as características interlocutivas desse gênero.
ATENÇÃO
Você não deve identificar-se, ou seja, você deve assumir o papel de um leitor fictício.
A sua carta NÃO deve ser assinada.

Rascunho Eficiente

Assunto: Impacto dos relacionamentos no trabalho
Tema: Implicações dos relacionamentos interpessoais no desempenho profissional
Tese: Relacionamentos interpessoais influenciam diretamente o desempenho no ambiente de trabalho
Tópico 1: Importância da comunicação assertiva
Tópico 2: Necessidade de cooperação e trabalho em equipe

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre impacto dos relacionamentos no trabalho, percebe-se que as implicações dos relacionamentos interpessoais no desempenho profissional são significativas. Nesse contexto, defende-se que as interações interpessoais influenciam diretamente o desempenho no ambiente de trabalho. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância da comunicação assertiva e a necessidade de cooperação e trabalho em equipe.

Preliminarmente, a importância da comunicação assertiva no ambiente de trabalho é inegável. Conforme especialistas em gestão organizacional, a comunicação clara e direta é essencial para evitar mal-entendidos e conflitos desnecessários. Além disso, uma comunicação eficaz promove um ambiente de trabalho mais harmonioso e produtivo. Por exemplo, em um caso onde a falta de comunicação levou a percepções incorretas entre colegas, a solução foi alcançada apenas quando houve um diálogo aberto e honesto.

Ademais, a necessidade de cooperação e trabalho em equipe é fundamental para o sucesso organizacional. De acordo com especialistas em liderança, a capacidade de trabalhar em equipe, abafando egos e interesses pessoais, é crucial para o funcionamento eficaz de uma organização. Além disso, a cooperação entre os membros da equipe permite a troca de ideias e a inovação, elementos essenciais para o crescimento e sucesso de qualquer empresa. Por exemplo, em equipes onde a colaboração é incentivada, os resultados tendem a ser mais positivos e satisfatórios.

Desse modo, percebe-se que os relacionamentos interpessoais têm um impacto direto no desempenho profissional. Por isso, é importante promover a comunicação assertiva e a cooperação no ambiente de trabalho, através de treinamentos e práticas que incentivem o diálogo e o trabalho em equipe.


TEMA – Ousadia ou Precaução?
O que é Ousado?
Ousado é um adjetivo da língua portuguesa, usado para caracterizar alguém que tem ousadia, que possui inovação ou que é corajoso, valente.
A ousadia - o ato de ousar - pode ter uma conotação pejorativa, quando usada para indicar alguém insolente, que não tem respeito ou educação com outras pessoas.
A falta de pudor também pode estar relacionada com a ousadia. Ser ousado é fazer ou dizer algo que a maioria das pessoas não teriam coragem.
O ato de ousar está presente no instinto do ser humano, segundo algumas fontes. As crianças, sem ter o conhecimento sobre os riscos que tomam, ousam quando fazem algo que é desconhecido para elas ou de aparente perigo.
Os adultos, por sua vez, são ousados por praticarem ou arriscarem-se em alguma coisa ou algo com plena consciência das consequências.
(Disponível em: http://www.significados.com.br/Fragmento)
O príncipe virtuoso.
Para descrever a ação do príncipe, Maquiavel usa as expressões italianas virtùs e fortuna. Virtù significa virtude, no sentido grego de força, valor, qualidade de lutador e guerreiro viril. Homens de virtù são homens especiais, capazes de realizar grandes obras e provocar mudanças na história.
Não se trata do príncipe virtuoso no sentido medieval. Enquanto bom e justo segundo os preceitos da moral cristã, mas sim daquele que tem a capacidade de perceber o jogo de forças que caracteriza a política para agir com energia a fim de conquistar e manter o poder. O príncipe de virtù não deve se valer das normas preestabelecidas da moral cristã, pois isso geralmente pode significar a sua ruína.
Implícita nessa afirmação se acha a noção de fortuna, aqui entendida como ocasião, acaso. O príncipe não deve deixar escapar a fortuna, isto é a ocasião. De nada adiantaria um príncipe virtuoso, se não soubesse ser precavido ou ousado, aguardando a ocasião propícia, aproveitando o acaso ou a sorte das circunstâncias, como observador atento do curso da história. No entanto, a fortuna não deve existir sem a virtù. Sob pena de se transformar em mero oportunismo.
(Disponível em http://bartolomeu.br.tripod.com/htm/maquia.htm)
"O principal perigo na vida é que você pode tomar precauções demais." - Alfred Adler "Toda glória deriva da ousadia para começar." - Eugene F. Ware
(Fonte: http://www.rivalcir.com.br/frases/empreendedores.html)
Do homem, atualmente, é exigido pro-atividade; é necessário que tenha sempre grandes ideias; é preciso que esteja à frente de seu tempo. No entanto, hoje, se vive em um contexto que também exige precaução. Inseridos nesse contexto, estamos nós, que devemos saber ser ousados ou ser precavidos. Levando em conta essa dicotomia, solicitamos sua reflexão acerca do tema “ousadia ou precaução no mundo do trabalho”. Para orientar sua reflexão, sugerimos atentar para os seguintes questionamentos: O excesso de ousadia ou de precaução pode interferir no sucesso profissional? O que lhe parece mais relevante: ser ousado ou ser precavido?
Lembre-se de que sua dissertação deverá apresentar ideias organizadas, de acordo com a norma culta da língua escrita, fundamentada em argumentos consistentes, podendo, inclusive, valer-se de pequenas narrações ou descrições.

Rascunho Eficiente

Assunto: Ousadia e precaução no trabalho
Tema: A importância de equilibrar ousadia e precaução no ambiente profissional
Tese: O equilíbrio entre ousadia e precaução é essencial para o sucesso profissional
Tópico 1: Impacto do excesso de ousadia no ambiente de trabalho
Tópico 2: Consequências da precaução excessiva na carreira profissional

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre ousadia e precaução no trabalho, percebe-se que a importância de equilibrar ousadia e precaução no ambiente profissional é crucial para o desenvolvimento e sucesso na carreira. Nesse contexto, defende-se que o equilíbrio entre ousadia e precaução é essencial para o sucesso profissional. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar o impacto do excesso de ousadia no ambiente de trabalho e as consequências da precaução excessiva na carreira profissional.

Preliminarmente, o impacto do excesso de ousadia no ambiente de trabalho pode ser significativo e, muitas vezes, prejudicial. Segundo especialistas em comportamento organizacional, a ousadia excessiva pode levar a decisões impulsivas, que não consideram todos os riscos envolvidos, resultando em falhas ou perdas para a organização. Além disso, a ousadia sem limites pode criar um ambiente de trabalho instável, onde a confiança entre colegas é comprometida. Por exemplo, um profissional que constantemente toma decisões arriscadas sem consultar sua equipe pode acabar isolado e perder o apoio necessário para implementar suas ideias.

Por outro lado, as consequências da precaução excessiva na carreira profissional também são dignas de nota. De acordo com estudos sobre desenvolvimento de carreira, a precaução em excesso pode levar à estagnação, onde o medo de errar impede que o profissional explore novas oportunidades ou inove em suas funções. Ademais, esse comportamento pode ser percebido como falta de iniciativa, o que pode prejudicar a progressão na carreira. Um exemplo disso, é um funcionário que, por receio de falhar, evita propor novas soluções ou assumir responsabilidades adicionais, limitando seu crescimento profissional.

Desse modo, percebe-se que o equilíbrio entre ousadia e precaução é fundamental para alcançar o sucesso profissional. Por isso, é importante que os profissionais busquem desenvolver a habilidade de avaliar riscos e oportunidades de forma equilibrada, promovendo um ambiente de trabalho inovador e seguro.


O desconhecimento de qualquer forma de convívio que não seja ditada por uma ética de fundo emotivo representa um aspecto da vida brasileira que raros estrangeiros chegam a penetrar com facilidade. E é tão característica, entre nós, essa maneira de ser, que não desaparece sequer nos tipos de atividade que devem alimentar-se normalmente da concorrência. Um negociante da Filadélfia manifestou certa vez a André Siegfried seu espanto ao verificar que, no Brasil como na Argentina, para conquistar um freguês tinha necessidade de fazer dele um amigo.
(Adaptado de: Sérgio Buarque de Holanda, Raízes do Brasil, cap. V)
No trecho acima, Sérgio Buarque de Holanda procura caracterizar o brasileiro como “homem cordial”. A partir dessa noção, escreva um texto dissertativo-argumentativo sobre o seguinte tema:
O homem cordial e as relações de trabalho no Brasil

Rascunho Eficiente

Assunto: A cordialidade nas relações interpessoais no Brasil
Tema: O impacto do comportamento cordial nas relações de trabalho no Brasil
Tese: A cordialidade brasileira influencia as relações de trabalho, promovendo um ambiente mais amigável, mas também pode dificultar a objetividade e a eficiência
Tópico 1: A influência positiva da cordialidade no ambiente de trabalho
Tópico 2: Os desafios da cordialidade para a eficiência e objetividade nas relações profissionais

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre a cordialidade nas relações interpessoais no Brasil, percebe-se que o comportamento cordial impacta significativamente as relações de trabalho no país, promovendo um ambiente mais amigável, mas também apresentando desafios à objetividade e eficiência. Nesse contexto, defende-se que a cordialidade brasileira influencia as relações de trabalho, promovendo um ambiente mais amigável, mas também pode dificultar a objetividade e a eficiência. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a influência positiva da cordialidade no ambiente de trabalho e os desafios da cordialidade para a eficiência e objetividade nas relações profissionais.

Preliminarmente, a influência positiva da cordialidade no ambiente de trabalho é notável e significativa. De acordo com estudos sociológicos, a cordialidade brasileira contribui para um ambiente de trabalho mais colaborativo e harmonioso, onde as relações interpessoais são valorizadas e os conflitos são minimizados. Além disso + a confiança mútua e o respeito são fortalecidos, promovendo um clima organizacional mais saudável. Por exemplo + em empresas onde a cordialidade é uma prática comum, observa-se maior satisfação dos colaboradores e menor rotatividade de pessoal.

Por outro lado, os desafios da cordialidade para a eficiência e objetividade nas relações profissionais são evidentes e preocupantes. Segundo especialistas em gestão, a excessiva valorização das relações pessoais pode levar à dificuldade em tomar decisões difíceis ou impopulares, comprometendo a eficiência organizacional. Consequentemente + a objetividade pode ser prejudicada, uma vez que a necessidade de manter boas relações pode impedir a crítica construtiva e a avaliação imparcial de desempenho. Um exemplo disso + é a dificuldade em implementar mudanças necessárias que possam desagradar a equipe, mesmo que sejam benéficas a longo prazo.

Desse modo, percebe-se que a cordialidade brasileira, embora promova um ambiente de trabalho mais amigável, pode também dificultar a objetividade e a eficiência. Por isso, é importante que as organizações busquem um equilíbrio entre a cordialidade e a eficiência, promovendo treinamentos que incentivem a comunicação assertiva e a gestão de conflitos de forma construtiva.


O texto sobre “A barriga de aluguel” compôs sua prova de Português e propõe reflexões interessantes acerca do tema. Entendendo que, no Brasil, essa prática de gestação é proibida, produza um texto dissertativo-argumentativo no qual seja desenvolvido seu posicionamento sobre o seguinte tema “A relação entre a obediência às leis e as condições sociais na sociedade brasileira atual”. Considere, em sua produção, seu conhecimento de mundo.

Rascunho Eficiente

Assunto: Relação entre leis e condições sociais no Brasil
Tema: Obediência às normas e contexto social brasileiro atual
Tese: A desigualdade social influencia o cumprimento das leis no Brasil
Tópico 1: Impacto da desigualdade social na percepção das leis
Tópico 2: Consequências da falta de equidade no cumprimento legal

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre a relação entre leis e condições sociais no Brasil, percebe-se que a obediência às normas está profundamente ligada ao contexto social brasileiro atual. Nesse contexto, defende-se que a desigualdade social influencia o cumprimento das leis no Brasil. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar o impacto da desigualdade social na percepção das leis e as consequências da falta de equidade no cumprimento legal.

Preliminarmente, o impacto da desigualdade social na percepção das leis é significativo e multifacetado. Segundo o sociólogo Zygmunt Bauman, a desigualdade gera um sentimento de injustiça e descrédito nas instituições que deveriam promover a equidade. Além disso, essa percepção distorcida das leis pode levar a uma resistência ou mesmo a uma indiferença em relação ao seu cumprimento. Por exemplo, em comunidades onde o acesso a direitos básicos é limitado, a aplicação das leis pode ser vista como seletiva e injusta, reforçando a desobediência civil.

Ademais, as consequências da falta de equidade no cumprimento legal são amplamente danosas e perpetuam ciclos de desigualdade. De acordo com o jurista Boaventura de Sousa Santos, a aplicação desigual das leis reforça a marginalização de grupos vulneráveis, que frequentemente são os mais afetados por essa disparidade. Consequentemente, essa situação gera um ciclo vicioso onde a desconfiança nas instituições legais se intensifica, dificultando a promoção de uma justiça social efetiva. Um exemplo disso, é a diferença no tratamento judicial entre crimes de colarinho branco e crimes cometidos por indivíduos de classes sociais mais baixas, evidenciando um sistema legal que favorece os mais privilegiados.

Desse modo, percebe-se que a desigualdade social tem um papel crucial na forma como as leis são percebidas e cumpridas no Brasil. Por isso, é importante implementar políticas públicas que promovam a equidade social e garantam a aplicação justa das leis, de modo a fortalecer a confiança nas instituições e fomentar uma cultura de obediência legal.


Para Paulo Freire, a comunicação implica um diálogo entre sujeitos mediados pelo objeto de conhecimento que, por sua vez, decorre da experiência e do trabalho cotidiano. Ao restringir a comunicação a uma relação entre sujeitos, necessariamente iguais, toda “relação de poder” fica excluída. Freire teorizou a comunicação interativa antes da revolução digital, vale dizer, antes da internet e das redes sociais.
(Fragmento adaptado de Venício A. de Lima, www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_da_cultura_do_silencio_ao_direito_a_ comunicacao) 
Considerando o que está transcrito acima, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o seguinte tema:
O direito à comunicação na era da revolução digital 

Rascunho Eficiente

Assunto: Comunicação e poder
Tema: O direito à comunicação na era digital
Tese: A revolução digital democratiza a comunicação, mas também apresenta desafios de poder
Tópico 1: Democratização da comunicação através da internet
Tópico 2: Desafios de poder e manipulação da informação nas redes sociais

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre comunicação e poder, percebe-se que o direito à comunicação na era digital é uma realidade complexa e multifacetada. Nesse contexto, defende-se que a revolução digital democratiza a comunicação, mas também apresenta desafios de poder. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a democratização da comunicação através da internet e os desafios de poder e manipulação da informação nas redes sociais.

Preliminarmente, a democratização da comunicação através da internet é um fenômeno notável que transformou a forma como interagimos globalmente. Segundo especialistas em comunicação, a internet possibilitou que vozes antes marginalizadas pudessem se expressar e alcançar audiências globais, promovendo uma maior diversidade de opiniões e ideias. Além disso, as plataformas digitais permitem que indivíduos se conectem e compartilhem informações em tempo real, algo impensável em eras anteriores. Por exemplo, movimentos sociais como a Primavera Árabe utilizaram as redes sociais para mobilizar e organizar protestos, demonstrando o poder da comunicação digital na promoção de mudanças sociais.

No entanto, os desafios de poder e manipulação da informação nas redes sociais são igualmente significativos e preocupantes. Conforme apontam estudiosos da área, as redes sociais, embora democratizem a comunicação, também são suscetíveis à disseminação de "fake news" e à manipulação por atores mal-intencionados, que podem influenciar a opinião pública e desestabilizar processos democráticos. Além disso, o controle de dados por grandes corporações levanta questões sobre privacidade e concentração de poder. Um exemplo disso, é o escândalo da Cambridge Analytica, onde dados de usuários do Facebook foram usados para influenciar eleições, evidenciando os riscos associados à manipulação de informações pessoais.

Desse modo, percebe-se que a revolução digital, embora democratize a comunicação, traz consigo desafios significativos relacionados ao poder e à manipulação da informação. Por isso, é importante implementar políticas públicas que garantam a transparência e a ética no uso das plataformas digitais, além de promover a educação midiática para capacitar os cidadãos a discernir informações verídicas de conteúdos manipulados.