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Observe o desenho acima, no qual uma criança se encontra em um lixão. Podemos ver que ela está rodeada de resto de construção, jornal, seringas, frutas roídas, folhas de caderno, pneu e vaso sanitário. Esta charge faz uma crítica social direta.
 
Agora, escreva uma história narrativa, em 3ª pessoa, tendo como base o texto VII e o desenho. Não se esqueça de dar nomes às personagens, do clímax e do desfecho de sua história.

Rascunho Eficiente

Assunto: Desigualdade social e meio ambiente
Tema: Impacto do lixo na vida de crianças em situação de vulnerabilidade
Tese: A precariedade das condições de vida de crianças em lixões reflete a falta de políticas públicas eficazes
Tópico 1: Condições de vida das crianças em lixões
Tópico 2: Necessidade de políticas públicas para a proteção infantil e ambiental

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre desigualdade social e meio ambiente, percebe-se que o impacto do lixo na vida de crianças em situação de vulnerabilidade é alarmante e requer atenção imediata. Nesse contexto, defende-se que a precariedade das condições de vida de crianças em lixões reflete a ausência de políticas públicas eficazes. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar as condições de vida das crianças em lixões e a necessidade de políticas públicas para a proteção infantil e ambiental.

Preliminarmente, as condições de vida das crianças em lixões são extremamente precárias e desumanas. De acordo com especialistas em direitos humanos, essas crianças são frequentemente expostas a riscos à saúde, como infecções e doenças respiratórias, devido ao contato direto com resíduos perigosos. Além disso, elas enfrentam a falta de acesso a serviços básicos, como educação e saúde, o que perpetua o ciclo de pobreza. Um exemplo claro disso é a história de Maria, uma menina de 10 anos que passa seus dias catando materiais recicláveis em um lixão para ajudar sua família, sem frequentar a escola.

Por outro lado, a necessidade de políticas públicas para a proteção infantil e ambiental é urgente e inadiável. Segundo organizações não governamentais, é essencial implementar programas de assistência social que garantam o acesso à educação e saúde para essas crianças, além de promover a reciclagem e o manejo adequado de resíduos. Ademais, a criação de espaços seguros e limpos para o desenvolvimento infantil é fundamental para romper o ciclo de vulnerabilidade. Um exemplo positivo é o projeto "Criança Feliz", que oferece apoio educacional e psicológico a crianças em situação de risco, mostrando resultados significativos na melhoria de suas condições de vida.

Desse modo, percebe-se que a falta de políticas públicas eficazes agrava a situação das crianças em lixões, perpetuando a desigualdade social. Por isso, é importante implementar políticas integradas que garantam a proteção dos direitos das crianças e promovam a sustentabilidade ambiental.


 
Texto 1
 
BECOS DE GOIÁS
 
Beco da minha terra...
Amo tua paisagem triste, ausente e suja.
Teu ar sombrio. Tua velha umidade andrajosa.
Teu lodo negro, esverdeado, escorregadio.
E a réstia de sol que ao meio-dia desce, fugidia,
e semeia polmes dourados no teu lixo pobre,
calçando de ouro a sandália velha,
jogada no teu monturo.
 
Amo a prantina silenciosa do teu fio de água,
descendo de quintais escusos
sem pressa,
e se sumindo depressa na brecha de um velho cano.
Amo a avenca delicada que renasce
na frincha de teus muros empenados,
e a plantinha desvalida, de caule mole
que se defende, viceja e floresce
no agasalho de tua sombra úmida e calada.
 
Amo esses burros-de-lenha
que passam pelos becos antigos. Burrinhos dos morros,
secos, lanzudos, malzelados, cansados, pisados.
Arrochados na sua carga, sabidos, procurando a sombra,
no range-range das cangalhas.
 
E aquele menino, lenheiro ele, salvo seja.
Sem infância, sem idade.
Franzino, maltrapilho,
pequeno para ser homem,
forte para ser criança.
Ser indefeso, indefinido, que só se vê na minha cidade.
 
Amo e canto com ternura
todo o errado da minha terra.
Becos da minha terra,
discriminados e humildes,
lembrando passadas eras...
 
Beco do Cisco.
Beco do Cotovelo.
Beco do Antônio Gomes.
Beco das Taquaras.
Beco do Seminário.
Bequinho da Escola.
Beco do Ouro Fino.
Beco da Cachoeira Grande.
Beco da Calabrote.
Beco do Mingu.
Beco da Vila Rica...
 
Conto a estória dos becos,
dos becos da minha terra,
suspeitos... mal afamados
onde família de conceito não passava.
“Lugar de gentinha” - diziam, virando a cara.
De gente do pote d’água.
De gente de pé no chão.
Becos de mulher perdida.
Becos de mulheres da vida.
Renegadas, confinadas
na sombra triste do beco.
Quarto de porta e janela.
Prostituta anemiada,
solitária, hética, engalicada,
tossindo, escarrando sangue
na umidade suja do beco.
 
Becos mal assombrados.
Becos de assombração...
Altas horas, mortas horas...
Capitão-mor - alma penada,
terror dos soldados, castigado nas armas.
Capitão-mor, alma penada,
num cavalo ferrado,
chispando fogo,
descendo e subindo o beco,
comandando o quadrado - feixe de varas...
Arrastando espada, tinindo esporas...
 
Mulher-dama. Mulheres da vida,
perdidas,
começavam em boas casas, depois,
baixavam pra o beco.
Queriam alegria. Faziam bailaricos.
- Baile Sifilítico - era ele assim chamado.
O delegado-chefe de Polícia - brabeza -
dava em cima...
Mandava sem dó, na peia.
No dia seguinte, coitadas,
cabeça raspada a navalha,
obrigadas a capinar o Largo do Chafariz,
na frente da Cadeia.
 
Becos da minha terra...
Becos de assombração.
Românticos, pecaminosos...
Têm poesia e têm drama.
O drama da mulher da vida, antiga,
humilhada, malsinada.
Meretriz venérea,
desprezada, mesentérica, exangue.
Cabeça raspada a navalha,
castigada a palmatória,
capinando o largo,
chorando. Golfando sangue.
 
(ÚLTIMO ATO)
 
Um irmão vicentino comparece.
Traz uma entrada grátis do São Pedro de Alcântara.
Uma passagem de terceira no grande coletivo de São Vicente.
Uma estação permanente de repouso - no aprazível São Miguel.
 
Cai o pano.
 
CORALINA, Cora. Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais. 21ª ed. - São Paulo: Global Editora, 2006.
 
 
Texto 2
 
O ELEFANTE
 
Fabrico um elefante
de meus poucos recursos.
Um tanto de madeira
tirado a velhos móveis
talvez lhe dê apoio.
E o encho de algodão,
de paina, de doçura.
A cola vai fixar
suas orelhas pensas.
A tromba se enovela,
é a parte mais feliz
de sua arquitetura.
 
Mas há também as presas,
dessa matéria pura
que não sei figurar.
Tão alva essa riqueza
a espojar-se nos circos
sem perda ou corrupção.
E há por fim os olhos,
onde se deposita
a parte do elefante
mais fluida e permanente,
alheia a toda fraude.
 
Eis o meu pobre elefante
pronto para sair
à procura de amigos
num mundo enfastiado
que já não crê em bichos
e duvida das coisas.
Ei-lo, massa imponente
e frágil, que se abana
e move lentamente
a pele costurada
onde há flores de pano
e nuvens, alusões
a um mundo mais poético
onde o amor reagrupa
as formas naturais.
 
Vai o meu elefante
pela rua povoada,
mas não o querem ver
nem mesmo para rir
da cauda que ameaça
deixá-lo ir sozinho.
 
É todo graça, embora
as pernas não ajudem
e seu ventre balofo
se arrisque a desabar
ao mais leve empurrão.
Mostra com elegância
sua mínima vida,
e não há cidade
alma que se disponha
a recolher em si
desse corpo sensível
a fugitiva imagem,
o passo desastrado
mas faminto e tocante.
Mas faminto de seres
e situações patéticas,
de encontros ao luar
no mais profundo oceano,
sob a raiz das árvores
ou no seio das conchas,
de luzes que não cegam
e brilham através
dos troncos mais espessos.
Esse passo que vai
sem esmagar as plantas
no campo de batalha,
à procura de sítios,
segredos, episódios
não contados em livro,
de que apenas o vento,
as folhas, a formiga
reconhecem o talhe,
mas que os homens ignoram,
pois só ousam mostrar-se
sob a paz das cortinas
à pálpebra cerrada.
 
E já tarde da noite
volta meu elefante,
mas volta fatigado,
as patas vacilantes
se desmancham no pó.
Ele não encontrou
o de que carecia,
o de que carecemos,
eu e meu elefante,
em que amo disfarçar-me.
Exausto de pesquisa,
caiu-lhe o vasto engenho
como simples papel.
A cola se dissolve
e todo o seu conteúdo
de perdão, de carícia,
de pluma, de algodão,
jorra sobre o tapete,
qual mito desmontado.
Amanhã recomeço.
 
ANDRADE, Carlos Drummond de. O Elefante. 9ª ed. - São Paulo: Editora Record, 1983
 
 
 
 
Tomando por base de reflexão os dois textos apresentados nesta prova, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema as contribuições da arte para uma percepção da realidade que vá além das aparências.

Rascunho Eficiente

Assunto: arte e percepção da realidade
Tema: as contribuições da arte para uma percepção da realidade que vá além das aparências
Tese: a arte, por meio de suas múltiplas formas de expressão, permite uma compreensão mais profunda e crítica da realidade, desvelando aspectos ocultos e promovendo empatia e reflexão
Tópico 1: a capacidade da arte de revelar camadas ocultas da realidade
Tópico 2: o papel da arte na promoção da empatia e reflexão crítica

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre a percepção da realidade, percebe-se que a arte, por meio de suas diversas formas, contribui significativamente para uma percepção da realidade que transcende as aparências. Nesse contexto, defende-se que a arte, ao explorar suas múltiplas expressões, possibilita uma compreensão mais profunda e crítica do mundo, desvelando aspectos ocultos e promovendo empatia e reflexão. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a capacidade da arte de revelar camadas ocultas da realidade e o papel da arte na promoção da empatia e reflexão crítica.

Preliminarmente, a capacidade da arte de revelar camadas ocultas da realidade é notável e essencial. Segundo o filósofo Friedrich Nietzsche, a arte é uma forma de transfiguração da realidade, permitindo que aspectos muitas vezes ignorados ou invisíveis sejam trazidos à tona. Além disso, a arte, ao utilizar metáforas, simbolismos e abstrações, consegue comunicar verdades profundas que transcendem a superficialidade do cotidiano. Por exemplo, a obra "Guernica" de Pablo Picasso não apenas retrata a devastação da guerra, mas também evoca sentimentos de dor e resistência, revelando a brutalidade e a desumanização dos conflitos.

Ademais, o papel da arte na promoção da empatia e reflexão crítica é fundamental. Conforme especialistas, a arte tem o poder de nos colocar no lugar do outro, promovendo uma compreensão mais profunda das experiências humanas. Consequentemente, a arte nos desafia a questionar nossas próprias percepções e preconceitos, estimulando uma reflexão crítica sobre a sociedade e nossas interações. Um exemplo disso é o romance "1984" de George Orwell, que, ao explorar temas de vigilância e controle, instiga o leitor a refletir sobre questões de liberdade e privacidade no mundo contemporâneo.

Desse modo, percebe-se que a arte, ao explorar suas múltiplas expressões, possibilita uma compreensão mais profunda e crítica do mundo, desvelando aspectos ocultos e promovendo empatia e reflexão. Por isso, é importante fomentar o acesso e a valorização das artes na educação, incentivando a formação de indivíduos mais críticos e empáticos, capazes de perceber a complexidade da realidade além das aparências.


Elabore um comentário no qual você discuta a questão levantada abaixo. Apresente argumentos que possam fundamentar o ponto de vista que você defende. Dê um título a seu texto.
 
“A saúde, numa perspectiva mais ampla e dinâmica, precisa ser compreendida como resultado das relações que os indivíduos e os grupos humanos mantêm com o ambiente físico e o meio social e cultural em que vivem. Ou seja, são as condições de vida dos indivíduos – condições físicas, sociais e culturais, que determinam sua qualidade de vida. Promover a saúde da população envolve, pois, mais do que ações imediatas de curar doenças. Envolve, a curto e a longo prazo, os muitos cuidados para que a população tenha acesso a um ambiente limpo e saudável; tenha acesso a uma educação formal que contemple o homem integralmente. Como define a OMS, saúde não é apenas a ausência de doença.
 
TEMA: A importância de se compreender a saúde como um fenômeno social.

Rascunho Eficiente

Assunto: saúde e sociedade
Tema: a relevância de entender a saúde como um fenômeno social
Tese: a saúde deve ser vista como um reflexo das interações sociais e ambientais, exigindo uma abordagem holística
Tópico 1: impacto das condições socioeconômicas na saúde
Tópico 2: importância da educação e do ambiente para a promoção da saúde

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre a sociedade contemporânea, percebe-se que a relevância de entender a saúde como um fenômeno social é fundamental para a promoção de uma vida saudável e equilibrada. Nesse contexto, defende-se que a saúde deve ser vista como um reflexo das interações sociais e ambientais, exigindo uma abordagem holística. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar o impacto das condições socioeconômicas na saúde e a importância da educação e do ambiente para a promoção da saúde.

Preliminarmente, o impacto das condições socioeconômicas na saúde é inegável e significativo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as desigualdades sociais são um dos principais determinantes da saúde, influenciando diretamente o acesso a serviços de saúde, alimentação adequada e condições de moradia dignas. Além disso, essas desigualdades podem levar a disparidades na expectativa de vida e na prevalência de doenças crônicas. Por exemplo, em comunidades de baixa renda, a falta de acesso a cuidados médicos e a exposição a ambientes insalubres são fatores que contribuem para o aumento de doenças infecciosas e crônicas.

Ademais, a importância da educação e do ambiente para a promoção da saúde é crucial. Segundo especialistas em saúde pública, a educação desempenha um papel vital na formação de indivíduos conscientes sobre práticas saudáveis, como alimentação equilibrada e atividade física regular. Além disso, um ambiente limpo e seguro é essencial para prevenir doenças e promover o bem-estar geral. Por exemplo, programas educacionais que incentivam a sustentabilidade e a preservação ambiental podem resultar em comunidades mais saudáveis e resilientes.

Desse modo, percebe-se que a saúde deve ser compreendida como um fenômeno social, refletindo as interações entre indivíduos e seu ambiente. Por isso, é importante implementar políticas públicas que promovam a equidade social, a educação de qualidade e a preservação ambiental, garantindo assim uma saúde integral para todos.


Texto 1
 
O respeitabilíssimo Dicionário Oxford, o mais extenso da língua inglesa, anunciou que um novo verbete passaria a figurar em suas páginas: selfie, que reúne o substantivo “self” (eu, a própria pessoa) e o sufixo “-ie”. Eis sua definição: “Fotografia ue alguém tira de si mesmo, em geral com smartphone ou webcam, e carrega em uma rede social.”
 
(Rafael Sbarai. “Selfie é a nova maneira de expressão e autopromoção”. veja.abril.com.br, 23.11.2013. Adaptado.)
 
Texto 2
 
O professor de psicologia da Universidade da Geórgia, nos Estados Unidos, Keith Campbell, sugere que um dos motivos que nos fazem amar selfies é porque elas são uma forma de expressão criativa. Ele afirma que a selfie é uma variação moderna dos autorretratos dos artistas.
 
As selfies também nos permitem exercer um nível de controle maior sobre como os outros nos enxergam online, e isso é um grande apelo. Graças às câmeras dos celulares localizadas na frente, podemos tirar inúmeras fotos de nós mesmos até conseguir a imagem que nos mostra exatamente como queremos – uma imagem a qual nos sentimos felizes de compartilhar com o mundo online. Curioso notar que uma pesquisa sugere que essa “auto representação seletiva” pode na verdade aumentar nossa autoestima e confiança.
 
E os benefícios potenciais da selfie não param aí. As selfies têm uma característica espontânea e íntima que vem mudando a maneira com que documentamos, compartilhamos e celebramos eventos. Quando encontramos uma celebridade, não buscamos mais um autógrafo impessoal, nem precisamos usar cartões postais para dividir as memórias de uma viagem bacana. Pelo contrário, capturamos esses momentos únicos e compartilhamos com nossos amigos imediatamente. A Dra. Andrea Letamendi explica que “psicologicamente, podem haver benefícios em se compartilhar selfies porque essa prática está impregnada em nossa cultura e é uma maneira de se interagir socialmente com outros.”
 
(“O que seu selfie diz sobre você? A ciência por trás da nossa obsessão”. www.shutterstock.com. Adaptado.)
 
Texto 3
Na mitologia grega, Narciso era conhecido por sua beleza, mas, ao ver-se refletido nas águas de uma fonte, apaixonou-se por si mesmo. E, em busca desse amor impossível, fundiu-se consigo mesmo e sucumbiu na própria imagem. Trazendo para o atual contexto, podemos ver o narcisismo nas tecnologias, principalmente com o uso das redes sociais e as tão faladas selfies, que não estariam ligadas apenas à intenção de se expor, através de um autorretrato, mas também a uma busca pelo elogio e pelo olhar do outro para ser admirado, reconhecido e, assim, amado.
 
O que é muito discutido atualmente é se toda essa exposição e busca revela um sintoma da sociedade, cada vez menos interessada nas relações de fato e reais, à medida que apenas investe na proliferação de imagens, que não necessariamente traduzem o sentido real, ou seja, se o indivíduo de fato está feliz e bem. Mas essa busca por ser admirado e amado, de modo tão instantâneo, traduz os reais sentimentos? E, ao final, o indivíduo que terá muitas curtidas e elogios realmente se sentirá melhor?
 
Dessa forma, cada vez mais as relações se tornam superficiais, ou seja, quando o indivíduo está realmente em contato com o outro, pouco expõe o que deseja, sente, pensa, já que está tão voltado para a sua selfie.
 
(“O narcisismo na contemporaneidade: o mal-estar da era das selfies”. http://lounge.obviousmag.org, setembro de 2014. Adaptado.)
 
Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva uma dissertação, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o seguinte tema:
 
Selfies: mecanismo de interação social ou narcisismo em excesso?

Rascunho Eficiente

Assunto: selfies e suas implicações sociais
Tema: selfies como forma de interação ou manifestação de narcisismo
Tese: selfies podem ser tanto uma ferramenta de interação social quanto um reflexo de narcisismo exacerbado
Tópico 1: selfies como expressão criativa e interação social
Tópico 2: selfies e o narcisismo na era digital

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre selfies e suas implicações sociais, percebe-se que selfies podem ser vistas tanto como uma forma de interação social quanto como uma manifestação de narcisismo exacerbado. Nesse contexto, defende-se que as selfies podem ser tanto uma ferramenta de interação social quanto um reflexo de narcisismo exacerbado. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar selfies como expressão criativa e interação social e selfies e o narcisismo na era digital.

Preliminarmente, as selfies podem ser vistas como uma expressão criativa e uma forma de interação social significativa. De acordo com o professor Keith Campbell, as selfies permitem que os indivíduos exerçam controle sobre sua imagem online, o que pode aumentar a autoestima e a confiança. Além disso, as selfies oferecem uma maneira espontânea e íntima de documentar e compartilhar momentos, substituindo práticas antigas como autógrafos e cartões postais. Por exemplo, ao encontrar uma celebridade, muitos preferem tirar uma selfie em vez de pedir um autógrafo, pois a imagem é mais pessoal e imediata.

Por outro lado, as selfies também podem ser vistas como um reflexo do narcisismo na era digital. Conforme discutido em estudos psicológicos, o ato de tirar selfies pode estar ligado a uma busca incessante por validação externa e elogios, refletindo um desejo de ser admirado e amado. Consequentemente, essa prática pode levar a relações superficiais, onde o foco está mais na imagem do que na conexão genuína. Um exemplo disso é a tendência de compartilhar apenas momentos felizes nas redes sociais, criando uma imagem distorcida da realidade.

Desse modo, percebe-se que as "selfies" podem ser tanto uma ferramenta de interação social quanto um reflexo de narcisismo exacerbado. Por isso, é importante promover uma educação digital que incentive o uso consciente das redes sociais, equilibrando a expressão pessoal com a autenticidade nas interações.


Leia os textos para fazer sua redação.
 
O progresso, longe de consistir em mudança, depende da capacidade de retenção. Quando a mudança é absoluta, não permanece coisa alguma a ser melhorada e nenhuma direção é estabelecida para um possível aperfeiçoamento; e quando a experiência não é retida, a infância é perpétua.
 
George Santayana, A vida da razão, 1905, Vol. I, Cap. XII. Adaptado.
 
O Historiador
 
Veio para ressuscitar o tempo
e escalpelar os mortos,
as condecorações, as liturgias, as espadas,
o espectro das fazendas submergidas,
o muro de pedra entre membros da família,
o ardido queixume das solteironas,
os negócios de trapaça, as ilusões jamais confirmadas
nem desfeitas.
Veio para contar
o que não faz jus a ser glorificado
e se deposita, grânulo,
no poço vazio da memória.
É importuno,
sabe-se importuno e insiste,
rancoroso, fiel.
 
Carlos Drummond de Andrade, A paixão medida, 1981.
 
Flávio Cerqueira, Amnésia, 2015.
 
Essa escultura de um garoto negro foi esculpida no tamanho real de uma criança, com seus cabelos crespos, seu nariz largo, sua boca marcada. A criança segura uma lata por sobre sua cabeça, de onde escorre uma tinta branca sobre seu corpo feito de bronze.
 
Nexo Jornal, 13/07/2018.
 
A minha vontade, com a raiva que todos estamos sentindo, é deixar aquela ruína [o Museu Nacional depois do incêndio] como memento mori, como memória dos mortos, das coisas mortas, dos povos mortos, dos arquivos mortos, destruídos nesse incêndio. Eu não construiria nada naquele lugar. E, sobretudo, não tentaria esconder, apagar esse evento, fingindo que nada aconteceu e tentando colocar ali um prédio moderno, um museu digital, um museu da Internet – não duvido nada que surjam com essa ideia. Gostaria que aquilo permanecesse em cinzas, em ruínas, apenas com a fachada de pé, para que todos vissem e se lembrassem. Um memorial.
 
Eduardo Viveiros de Castro, Público.pt, 04/09/2018.
 
Articular historicamente o passado não significa conhecê-lo ‘como ele de fato foi’. Significa apropriar-se de uma reminiscência, tal como ela relampeja no momento de um perigo.
 
Walter Benjamin, Sobre o conceito de história,1940.
 
Considerando as ideias apresentadas nos textos e também outras informações que julgar pertinentes, redija uma dissertação em prosa, na qual você exponha seu ponto de vista sobre o tema: De que maneira o passado contribui para a compreensão do presente?
 
Instruções:
  • A dissertação deve ser redigida de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
  • Dê um título a sua redação.
 
 
 
 

Rascunho Eficiente

Assunto: A relação entre passado e presente
Tema: Como o passado contribui para a compreensão do presente
Tese: O passado é fundamental para a compreensão do presente, pois fornece contexto histórico e cultural, além de lições valiosas para evitar erros futuros.
Tópico 1: Importância do contexto histórico e cultural
Tópico 2: Lições do passado para evitar erros futuros

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre a percepção de tempo, defende-se que o passado é fundamental para a compreensão do presente, pois fornece contexto histórico e cultural, além de lições valiosas para evitar erros futuros. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância do contexto histórico e cultural e as lições do passado para evitar erros futuros.

Preliminarmente, a análise do contexto histórico e cultural é essencial para entender as dinâmicas atuais e as transformações sociais. Conforme especialistas, qaqueles que não conseguem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo, destacando a importância de reter experiências passadas para o progresso. Além disso, o conhecimento histórico permite que as sociedades reconheçam suas raízes e identifiquem padrões de comportamento que se repetem ao longo do tempo. Por exemplo, o estudo das revoluções passadas pode oferecer insights sobre os movimentos sociais contemporâneos.

Ademais, as lições do passado são fundamentais para evitar erros futuros e promover um desenvolvimento mais consciente. De acordo com historiadores, articular historicamente o passado não significa conhecê-lo como ele de fato foi, mas sim apropriar-se de uma reminiscência, isto é, o passado deve ser usado como uma ferramenta para enfrentar os desafios atuais. Dessa forma, as experiências históricas oferecem um guia para a tomada de decisões mais informadas, evitando a repetição de erros anteriores. Por exemplo, as crises econômicas passadas podem ensinar sobre a importância de políticas econômicas sustentáveis e responsáveis.

Desse modo, percebe-se que o passado é uma ferramenta indispensável para a compreensão e melhoria do presente, fornecendo tanto contexto quanto lições valiosas. Por isso, é importante promover a educação histórica e cultural nas escolas, incentivando o estudo crítico do passado para formar cidadãos mais conscientes e preparados para os desafios do presente e do futuro.


Texto 1
O Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF) é um imposto previsto na Constituição brasileira de 1988, mas ainda não regulamentado. Trata-se de um tributo federal que, por ainda não ter sido regulamentado, não pode ser aplicado. Uma pessoa com patrimônio considerado grande fortuna pagaria sobre a totalidade de seus bens uma porcentagem de imposto. Em determinados projetos de lei apresentados no Senado Federal, as alíquotas previstas são progressivas, ou seja, quanto maior o patrimônio, maior a porcentagem incidente sobre a base de cálculo. No Brasil, políticos e economistas divergem se o IGF é um instrumento eficaz de arrecadação ou de diminuição da concentração de renda e de riqueza.
(“Imposto sobre Grandes Fortunas”. http://pt.wikipedia.org. Adaptado.)
Texto 2
Sempre que o governo se vê acuado, a discussão sobre o IGF volta à baila, sob o argumento de que o “andar de cima” precisa ser mais taxado. De acordo com uma proposta do Psol, seriam taxados em 1% aqueles que têm patrimônio entre R$ 2 milhões e R$ 5 milhões. A taxação aumentaria para 2% para aqueles cujos bens estejam estimados entre R$ 5 milhões e R$ 10 milhões. Para quem tem entre R$ 10 milhões e R$ 20 milhões, a taxação prevista é de 3%. De R$ 20 milhões a R$ 50 milhões, a mordida será de 4%. E para os felizardos que têm acima de R$ 50 milhões, a cobrança será de 5%.
Trocando em miúdos, todo aquele que, por ventura, adquira um patrimônio acima de 2 milhões de reais será punido anualmente com alíquotas progressivas, que variarão de 1 a 5%. Seu crime? Poupar e investir a renda, no lugar de consumi-la. Sim, pois “fortuna” nada mais é do que o estoque de riqueza que alguém acumula ao longo do tempo, resultado da poupança e/ou da transformação desta em capital (investimento).
Como a renda no Brasil já é fortemente taxada, caso aprovem essa aberração, estaremos diante de um caso típico de bitributação, pois a fortuna é a renda (já tributada originalmente) não consumida transformada em ativos (financeiros e não financeiros). Sem falar que os ativos imóveis já são taxados anualmente através do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e do ITR (Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural). Ademais, taxar o patrimônio é absolutamente contraproducente para a economia do país. Será mais um desincentivo à poupança e ao investimento, vale dizer, menos produção, menos empregos, menos riqueza.
(Rodrigo Constantino. “Tributando a poupança”. www.veja.abril.com.br, 05.03.2015. Adaptado.)
Texto 3
A estrutura tributária brasileira faz com que as camadas menos favorecidas economicamente sejam as mais oneradas pela tributação no Brasil. De acordo com estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), os 10% mais pobres da população mobilizam 32% da sua renda no pagamento de impostos, enquanto os 10% mais ricos gastam apenas 21%. A auditora Clair Hickmann explica por que isso não deveria ocorrer: “Há alguns princípios básicos de justiça fiscal que estão na Constituição. Um dos princípios consagrados é o da capacidade contributiva – ou seja, cada cidadão tem que contribuir para o financiamento fiscal de acordo com seu poder aquisitivo e econômico –, mas isso não acontece no Brasil. Outro princípio muito importante é o da progressividade, que significa: quanto maior a renda, maior a alíquota.”
Justamente para modificar esse quadro de desigualdade é que surgem as propostas de taxação das grandes fortunas. “A CUT tem defendido o imposto sobre grandes fortunas porque é preciso desonerar a classe trabalhadora e onerar aqueles com maior capacidade de pagamento”, pontua o também economista Miguel Huertas, da Central Única dos Trabalhadores. Cabe ressaltar que uma maior taxação sobre bens e propriedades não é exatamente uma pauta “de esquerda”. “Muitos reclamam de impostos no Brasil, mas eles na realidade são baixos quando comparados com os EUA, Reino Unido ou Alemanha”, disse o economista francês Thomas Piketty. “Em muitos países extremamente ricos, a taxação sobre a riqueza é maior do que a taxação sobre o consumo, e são países capitalistas que são mais competitivos que o Brasil”, afirmou.
(Anna Beatriz Anjos e Glauco Faria. “A desigualdade traduzida em impostos”. www.revistaforum.com.br. Adaptado.)
Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva uma dissertação, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:
O Imposto sobre Grandes Fortunas é uma injustiça com os mais ricos?

Rascunho Eficiente

Assunto: Tributação de grandes fortunas no Brasil
Tema: A justiça do Imposto sobre Grandes Fortunas para os mais ricos
Tese: O Imposto sobre Grandes Fortunas é uma medida necessária para reduzir a desigualdade social e promover justiça fiscal
Tópico 1: Desigualdade na estrutura tributária brasileira
Tópico 2: Comparação internacional e eficácia do IGF

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre tributação de grandes fortunas no Brasil, defende-se que o Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF) é uma medida necessária para reduzir a desigualdade social e promover justiça fiscal. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a desigualdade na estrutura tributária brasileira e a comparação internacional e eficácia do IGF.

Preliminarmente, a desigualdade na estrutura tributária brasileira é notória e preocupante. Conforme estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), os mais pobres da população destinam uma parcela significativa de sua renda ao pagamento de impostos, enquanto os mais ricos são proporcionalmente menos onerados. Além disso, essa disparidade contraria princípios constitucionais de justiça fiscal, como a capacidade contributiva e a progressividade. Por exemplo, a implementação do IGF poderia corrigir essa distorção, garantindo que aqueles com maior capacidade de pagamento contribuam de forma mais justa para o financiamento do Estado.

Ademais, a comparação internacional e a eficácia do IGF são aspectos cruciais. Segundo economistas, em muitos países desenvolvidos, a taxação sobre a riqueza é mais elevada do que sobre o consumo, o que contribui para uma distribuição de renda mais equitativa. Além disso, a aplicação do IGF no Brasil poderia alinhar o país a essas práticas internacionais, promovendo um ambiente econômico mais justo e competitivo. Por exemplo, a Alemanha e o Reino Unido, que possuem sistemas tributários mais progressivos, demonstram que é possível equilibrar crescimento econômico com justiça social.

Desse modo, percebe-se que o Imposto sobre Grandes Fortunas é uma ferramenta essencial para promover equidade fiscal e reduzir a concentração de renda no Brasil. Por isso, é importante que o governo brasileiro avance na regulamentação e implementação do IGF, garantindo que a tributação seja mais justa e alinhada aos princípios constitucionais de progressividade e capacidade contributiva.


Título da Redação: O homem que lê vale mais

Rascunho Eficiente

Assunto: importância da leitura
Tema: o valor do hábito de ler para o ser humano
Tese: a leitura enriquece o conhecimento e aprimora habilidades cognitivas
Tópico 1: ampliação do repertório cultural e intelectual
Tópico 2: desenvolvimento do pensamento crítico e da empatia

Proposta de Resolução

O homem que lê vale mais

Ao refletir sobre importância da leitura, percebe-se que o valor do hábito de ler para o ser humano é inestimável, pois enriquece a mente e aprimora habilidades essenciais. Nesse contexto, defende-se que a prática da leitura amplia o conhecimento e fortalece capacidades cognitivas. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a ampliação do repertório cultural e intelectual e o desenvolvimento do pensamento crítico e da empatia.

Preliminarmente, a ampliação do repertório cultural e intelectual é um dos principais benefícios da leitura. Conforme parte da Filosofia, a leitura faz o homem completo, indicando que o contato com diferentes ideias e perspectivas enriquece o conhecimento e a compreensão do mundo. Além disso, a leitura de obras literárias, científicas e históricas permite ao indivíduo adquirir informações valiosas e diversificadas. Por exemplo, um leitor assíduo de clássicos da literatura pode desenvolver uma visão mais ampla sobre questões sociais e culturais.

Ademais, o desenvolvimento do pensamento crítico e da empatia é outra consequência significativa da leitura. Segundo especialistas, a leitura estimula áreas do cérebro responsáveis pela análise crítica e pela compreensão emocional, habilidades essenciais para a convivência em sociedade. Dessa forma, ao se deparar com narrativas complexas e personagens multifacetados, o leitor é levado a refletir sobre diferentes pontos de vista e a desenvolver empatia. Um exemplo disso é a leitura de obras como "O Sol é Para Todos", de Harper Lee, que promove a reflexão sobre justiça e igualdade.

Desse modo, percebe-se que a leitura é uma ferramenta poderosa para enriquecer o conhecimento e aprimorar habilidades cognitivas e emocionais. Por isso, é importante incentivar o hábito da leitura desde a infância, por meio de políticas públicas que promovam o acesso a livros e a formação de bibliotecas comunitárias.


A fazer a leitura dos elementos expressivos a seguir, construa um texto dissertativo que tenha como base temática a opinião do físico Fritjof Capra: " O grande desafio do século XXI é da mudança do sistema de valores que está por trás da economia global de modo a torná-lo compatível com as exigências da dignidade humana e da sustentabilidade ecológica (CAPRA, Fritjof. As conexões ocultas, Ciência para uma vida sustentável Cultrix: São Paulo, 2002, p 36)
 
 
 
Na sociedade capitalista contemporânea, o valor central - ganhar dinheiro- caminha de mãos dadas com a exaltação do consumo material. Uma corrente infinita de mensagens publicitárias reforça a ilusão das pessoas de que a acumulação de bens materiais é o caminho que leva à felicidade, é o próprio objetivo da vida.
 
Instruções:
 
Para elaborar a sua redação, respeite os seguintes critérios enumerados abaixo.
 
1. Seu texto será do tipo dissertativo- argumentativo e terá no mínimo 20 e no máximo 30 linhas.
2. A abordagem do tema não deverá restringir sua reflexão a casos particulares e específicos.
3. Formule uma opinião sobre o assunto e apresente argumentos que defendam seu ponto de vista.
4. Para esclarecer esses argumentos, apresente causas e consequências, exemplos, fatos- exemplo, dados e testemunhos.
5. Conclua, defendendo sua posição.
6. Sirva-se da leitura dos fragmentos apresentados somente para fazer uma reflexão sobre o assunto e criar ideias para sua redação.  Não transcreva como se fossem seus.
7. Responda somente com caneta de tinta azul ou preta e não se identifique com marcas, assinaturas etc. na Folha da Resposta da Redação.

Rascunho Eficiente

Assunto: Valores na economia global
Tema: Desafio da mudança de valores para a dignidade humana e sustentabilidade
Tese: A transformação dos valores econômicos é essencial para garantir a sustentabilidade e a dignidade humana
Tópico 1: Impacto do consumismo na sociedade
Tópico 2: Necessidade de um novo paradigma econômico

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre valores na economia global, percebe-se que o grande desafio do século XXI é a mudança de valores econômicos para garantir a dignidade humana e a sustentabilidade ecológica. Nesse contexto, defende-se que a transformação dos valores econômicos é essencial para garantir a sustentabilidade e a dignidade humana. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar o impacto do consumismo na sociedade e a necessidade de um novo paradigma econômico.

Preliminarmente, o impacto do consumismo na sociedade é evidente e preocupante. Conforme especialistas, o consumismo desenfreado, impulsionado por uma economia que valoriza a acumulação de bens materiais, tem levado a um esgotamento dos recursos naturais e a uma crescente desigualdade social. Além disso, essa busca incessante por bens materiais tem gerado uma sociedade insatisfeita e desconectada de valores mais profundos, como a solidariedade e o respeito ao meio ambiente. Por exemplo, o aumento dos índices de depressão e ansiedade em sociedades altamente consumistas ilustra as consequências desse paradigma.

Ademais, a necessidade de um novo paradigma econômico é urgente e imperativa. De acordo com especialistas em sustentabilidade, a economia global precisa se reestruturar para priorizar a equidade social e a preservação ambiental, em vez de focar exclusivamente no crescimento econômico. Nesse sentido, a implementação de políticas que promovam a economia circular e o consumo consciente pode ser um passo significativo nessa direção. Um exemplo disso é o sucesso de iniciativas como a "Economia Donut", que busca equilibrar as necessidades humanas com os limites planetários.

Desse modo, percebe-se que a transformação dos valores econômicos é crucial para assegurar um futuro sustentável e digno para todos. Por isso, é importante promover uma educação que valorize a sustentabilidade e a ética, além de incentivar políticas públicas que priorizem o bem-estar social e ambiental.


A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
 
TEXTO I
 
Nos 30 anos decorridos entre 1980 e 2010 foram assassinadas no país acima de 92 mil mulheres, 43,7 mil só na última década. O número de mortes nesse período passou de 1.353 para 4.465, que representa um aumento de 230%, mais que triplicando o quantitativo de mulheres vítimas de assassinato no país.
 
WALSELFISZ, J. J. Mapa da Violência 2012. Atualização: Homicídio de mulheres no Brasil. Disponível em: www.mapadaviolencia.org.br. Acesso em: 8 jun. 2015.
 
TEXTO II
 
BRASIL. Secretaria de Políticas para as Mulheres. Balanço 2014. Central de Atendimento à Mulher:
Disque 180. Brasília, 2015. Disponível em: www.spm.gov.br. Acesso em: 24 jun. 2015 (adaptado).
 
TEXTO III
 
Disponível em: www.compromissoeatitude.org.br.
Acesso em: 24 jun. 2015 (adaptado).
 
TEXTO IV
 
O IMPACTO EM NÚMEROS
 
Com base na Lei Maria da Penha, mais de 330 mil processos foram instaurados apenas nos juizados e varas especializados
 
Fontes: Conselho Nacional de Justiça, Departamento Penitenciário Nacional e Secretaria de Políticas para as Mulheres
 
Disponível em: www.istoe.com.br. Acesso em: 24 jun. 2015 (adaptado).
 
 

Rascunho Eficiente

Assunto: violência contra a mulher no Brasil
Tema: a persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira
Tese: a violência contra a mulher persiste devido à cultura patriarcal e à ineficácia das políticas públicas
Tópico 1: cultura patriarcal e machismo estrutural
Tópico 2: ineficácia das políticas públicas e falta de apoio às vítimas

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre violência no Brasil, percebe-se que a persistência da violência contra a mulher é uma realidade alarmante e complexa. Nesse contexto, defende-se que ela persiste devido à cultura patriarcal e à ineficácia das políticas públicas. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar cultura patriarcal e machismo estrutural e ineficácia das políticas públicas e falta de apoio às vítimas.

Preliminarmente, a cultura patriarcal e o machismo estrutural são fatores que perpetuam a violência de gênero. Conforme aponta parte da Sociologia, a sociedade brasileira ainda é marcada por valores que colocam a mulher em posição de subordinação ao homem, o que legitima comportamentos violentos e discriminatórios. Além disso, essa estrutura social é reforçada por práticas cotidianas e discursos que naturalizam a violência contra a mulher. Por exemplo, a objetificação da mulher na mídia e a culpabilização da vítima em casos de agressão são manifestações desse machismo estrutural.

Ademais, a ineficácia das políticas públicas e a falta de apoio às vítimas agravam a situação. De acordo com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, embora existam leis como a Lei Maria da Penha, sua implementação ainda enfrenta desafios significativos, como a falta de recursos e treinamento adequado para profissionais que lidam com casos de violência doméstica. Consequentemente, muitas mulheres não recebem o suporte necessário para denunciar seus agressores e se protegerem de novas agressões. Um exemplo disso é a insuficiência de abrigos e centros de atendimento especializados, que deveriam oferecer acolhimento e orientação às vítimas.

Desse modo, percebe-se que a violência contra a mulher persiste devido à combinação de fatores culturais e à ineficiência das políticas de proteção. Por isso, é importante promover campanhas educativas que desconstruam o machismo e fortalecer as políticas públicas de apoio às vítimas, garantindo recursos e capacitação para profissionais da área.


(Caulos, Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 1978)
 
Conter a destruição das florestas se tornou uma prioridade mundial, e não apenas um problema brasileiro. (...) Restam hoje, em todo o planeta, apenas 22% da cobertura florestal original. A Europa Ocidental perdeu 99,7% de suas florestas primárias; a Ásia, 94%; a África, 92%; a Oceania, 78%; a América do Norte, 66%; e a América do Sul, 54%. Cerca de 45% das florestas tropicais, que cobriam originalmente 14 milhões de km quadrados (1,4 bilhão de hectares), desapareceram nas últimas décadas. No caso da Amazônia Brasileira, o desmatamento da região, que até 1970 era de apenas 1%, saltou para quase 15% em 1999. Uma área do tamanho da França desmatada em apenas 30 anos. Chega.
 
Paulo Adário, Coordenador da Campanha da Amazônia do Greenpeace.
http://greenpeace.terra.com.br
 
Embora os países do Hemisfério Norte possuam apenas um quinto da população do planeta, eles detêm quatro quintos dos rendimentos mundiais e consomem 70% da energia, 75% dos metais e 85% da produção de madeira mundial. (...)
 
Conta-se que Mahatma Gandhi, ao ser perguntado se, depois da independência, a Índia perseguiria o estilo de vida britânico, teria respondido: "(...) a Grã-Bretanha precisou de metade dos recursos do planeta para alcançar sua prosperidade; quantos planetas não seriam necessários para que um país como a Índia alcançasse o mesmo patamar?"
 
A sabedoria de Gandhi indicava que os modelos de desenvolvimento precisam mudar.
 
O planeta é um problema pessoal - Desenvolvimento sustentável. www.wwf.org.br
 
 
De uma coisa temos certeza: a terra não pertence ao homem branco; o homem branco é que pertence à terra. Disso temos certeza. Todas as coisas estão relacionadas como o sangue que une uma família. Tudo está associado.
 
O que fere a terra, fere também os filhos da terra. O homem não tece a teia da vida; é antes um de seus fios. O que quer que faça a essa teia, faz a si próprio.
 
Trecho de uma das várias versões de carta atribuída ao chefe Seattle, da tribo Suquamish. A carta teria sido endereçada ao presidente norte-americano, Franklin Pierce, em 1854, a propósito de uma oferta de compra do território da tribo feita pelo governo dos Estados Unidos.
 
PINSKY, Jaime e outros (Org.). História da América através de textos. 3ª ed. São
Paulo: Contexto, 1991.
 
Estou indignado com a frase do presidente dos Estados Unidos, George Bush.
 
“Somos os maiores poluidores do mundo, mas se for preciso poluiremos mais para evitar uma recessão na economia americana”.
 
R. K., Ourinhos, SP. (Carta enviada à seção Correio da Revista
Galileu. Ano 10, junho de 2001).
 
Com base na leitura dos quadrinhos e dos textos, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema: Desenvolvimento e preservação ambiental: como conciliar os interesses em conflito?
 
Ao desenvolver o tema proposto, procure utilizar os conhecimentos adquiridos e as reflexões feitas ao longo de sua formação. Selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opiniões para defender o seu ponto de vista, elaborando propostas para a solução do problema discutido em seu texto. Suas propostas devem demonstrar respeito aos direitos humanos.

Rascunho Eficiente

Assunto: Desenvolvimento e preservação ambiental
Tema: Conciliação entre progresso econômico e proteção ambiental
Tese: É possível harmonizar crescimento econômico com sustentabilidade ambiental por meio de políticas inovadoras e cooperação internacional
Tópico 1: Importância de políticas públicas sustentáveis
Tópico 2: Necessidade de cooperação global e responsabilidade compartilhada

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre desenvolvimento e preservação ambiental, defende-se que é possível harmonizar crescimento econômico com sustentabilidade ambiental por meio de políticas inovadoras e cooperação internacional. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância de políticas públicas sustentáveis e a necessidade de cooperação global e responsabilidade compartilhada.

Preliminarmente, a implementação de políticas públicas sustentáveis é crucial para garantir o equilíbrio entre desenvolvimento e conservação ambiental. Segundo especialistas em sustentabilidade, políticas que incentivam o uso de energias renováveis, a redução de emissões de carbono e a proteção de ecossistemas são fundamentais para mitigar os impactos ambientais do crescimento econômico. Além disso, a adoção de práticas agrícolas sustentáveis e a promoção de tecnologias limpas podem contribuir significativamente para a redução do desmatamento e da poluição. Por exemplo, o Brasil, com sua vasta biodiversidade, tem potencial para liderar iniciativas de bioeconomia que aliam conservação e desenvolvimento econômico.

Ademais, a cooperação global e a responsabilidade compartilhada são essenciais para enfrentar os desafios ambientais de maneira eficaz. De acordo com relatórios de organizações internacionais, a colaboração entre nações é vital para estabelecer metas comuns de redução de emissões e para financiar projetos de conservação em países em desenvolvimento. Além disso, a transferência de tecnologia e o apoio financeiro dos países mais ricos podem ajudar na implementação de estratégias sustentáveis em regiões que enfrentam dificuldades econômicas. Um exemplo dissoé o Acordo de Paris, que busca unir esforços globais para limitar o aquecimento global e promover a resiliência climática.

Desse modo, percebe-se que a harmonização entre desenvolvimento econômico e sustentabilidade ambiental é viável através de políticas inovadoras e cooperação internacional. Por isso, é importante que governos, empresas e sociedade civil trabalhem juntos para implementar soluções sustentáveis que respeitem os limites do planeta e garantam um futuro próspero para as próximas gerações.