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Em Setembro de 2016, perante a estagnação do comércio mundial, o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC) afirmou que a desaceleração deveria servir de alerta, sendo particularmente preocupante no contexto do crescente sentimento antiglobalização. Manifestava-se então contra políticas protecionistas por supostamente penalizarem o volume de comércio e, assim, a criação de emprego e o crescimento econômico.
A perspectiva teórica dominante considera, na linha da posição institucional da OMC, que a globalização melhora o desenvolvimento econômico. Nos últimos anos, porém, esse otimismo foi atenuado com a constatação de que o efeito positivo da globalização depende, por exemplo, da capacidade do país anfitrião para absorver as novas tecnologias com um estoque mínimo de capital humano. Não admira, portanto, que tenham surgido movimentos antiglobalização, que a consideram uma força empobrecedora.
(Adaptado de: ÓSCAR, Afonso. Disponível em: www.publico.pt)
Considerando o sentimento antiglobalização mencionado acima, que hoje se manifesta em diversas partes do mundo, escreva um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema:
Os impasses da globalização frente ao desenvolvimento econômico

Rascunho Eficiente

Assunto: Globalização e economia
Tema: Os desafios da globalização para o desenvolvimento econômico
Tese: A globalização, embora promova o crescimento econômico, enfrenta impasses devido à desigualdade na distribuição de benefícios e à resistência cultural e política.
Tópico 1: Desigualdade na distribuição dos benefícios da globalização
Tópico 2: Resistência cultural e política à globalização

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre economia mundial, pdefende-se que a globalização, embora promova o crescimento econômico, enfrenta impasses devido à desigualdade na distribuição de benefícios e à resistência cultural e política. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar desigualdade na distribuição dos benefícios da globalização e resistência cultural e política à globalização.

Preliminarmente, a desigualdade na distribuição dos benefícios da globalização é um dos principais impasses enfrentados. Segundo economistas , a globalização tem potencial para aumentar a riqueza global, mas frequentemente os benefícios são desigualmente distribuídos, favorecendo países mais desenvolvidos e corporações multinacionais, enquanto nações em desenvolvimento e trabalhadores locais podem ser deixados para trás. Além disso, essa desigualdade pode exacerbar tensões sociais e econômicas dentro e entre países. Por exemplo, a crescente disparidade de renda em muitos países tem sido atribuída, em parte, às dinâmicas da globalização que favorecem o capital sobre o trabalho.

Ademais, a resistência cultural e política à globalização também representa um desafio significativo. De acordo com a Sociologia, a globalização pode ser percebida como uma ameaça à identidade cultural e à soberania nacional, levando ao surgimento de movimentos antiglobalização que buscam proteger valores locais e interesses nacionais. Consequentemente, esses movimentos podem influenciar políticas protecionistas que limitam o comércio internacional e a cooperação econômica. Um exemplo disso é o aumento do nacionalismo econômico em várias partes do mundo, que desafia a integração econômica global.

Desse modo, percebe-se que os impasses da globalização são amplamente influenciados pela desigualdade econômica e pela resistência cultural e política. Por isso, é importante promover políticas que garantam uma distribuição mais equitativa dos benefícios da globalização e que respeitem as diversidades culturais e políticas.


TEXTO I
Desproteção à infância, a revelação nítida de uma alma perversa
(...)
É o que se observa da proibição de conteúdo educativo no sistema único de saúde, conforme declaração de Jair Bolsonaro em entrevista no dia 07/03/2019, na qual anuncia a retirada de informações sobre educação sexual da “Caderneta de Saúde do Adolescente”, impressa pelo Ministério da Saúde, direcionada a meninas e meninos entre 10 e 19 anos. E ainda conclama às famílias que rasguem as páginas da cartilha com ilustrações tidas por ele como inadequadas. Essas condutas trazem graves consequências, ao colocar em risco milhares de crianças brasileiras, que não terão asseguradas direito à informação e à educação, aumentando sua vulnerabilidade à violência sexual, num país que registra o número assustador de mais de duas crianças vítimas de violência sexual, por hora. A par disso, a extinção de comissões estratégicas, por meio do Decreto 9.759/2019, como a CONAETI – Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Infantil, a CONATRAE – Comissão Nacional para a Erradicação ao Trabalho Escravo e o Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política Nacional para a População em Situação de Rua, impactará nas ações de enfrentamento às violências sexuais praticadas contra crianças e adolescentes. Cuidam-se de espaços de discussão e deliberação que reúnem representações da sociedade civil, trabalhadores, empregadores e governos com vistas à elaboração de diretrizes, planos de ação e monitoramento para as políticas públicas no que diz respeito as formas análogas à escravidão e ao trabalho infantil nas ruas, associados diretamente à exploração sexual comercial, sendo esta violência também caracterizada como uma das piores formas de trabalho infantil (Convenção 182 da OIT e Decreto 6481/2008). Como se isso não bastasse para a desestruturação das políticas de prevenção às violências praticadas contra crianças e adolescentes, no último dia 25/04/2019, o Presidente da República declarou publicamente em mensagem aos turistas, referindo-se de forma preconceituosa à população LGBTI+, “quem quiser vir aqui fazer sexo com uma mulher, fique à vontade”. Tal afirmação, a par da violência simbólica e institucional contra as mulheres, produz efeitos nefastos no combate à exploração sexual de crianças e adolescentes. (...)
 
(Carta Capital. Opinião, Adap. 14 de maio de 2019)
 
TEXTO II
 
 
Tendo como fonte a temática dos textos I e II, produza um texto dissertativo argumentativo em que a defesa de seu ponto de vista esteja clara. A cópia de excertos dos textos acarretará perda de pontos.

Rascunho Eficiente

Assunto: políticas públicas e proteção à infância
Tema: impacto da desinformação e desestruturação de políticas na proteção infantil
Tese: a desinformação e a desestruturação de políticas públicas aumentam a vulnerabilidade infantil
Tópico 1: importância da educação sexual para a proteção infantil
Tópico 2: consequências da extinção de comissões estratégicas

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre políticas públicas e proteção à infância, percebe-se que a desinformação e a desestruturação de políticas públicas aumentam a vulnerabilidade infantil. Nesse contexto, defende-se que é crucial reverter a desinformação e fortalecer políticas públicas para proteger crianças e adolescentes. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância da educação sexual para a proteção infantil e as consequências da extinção de comissões estratégicas.

Preliminarmente, a educação sexual desempenha um papel fundamental na proteção infantil, pois fornece informações essenciais que ajudam a prevenir abusos e exploração. De acordo com especialistas em educação e saúde, a educação sexual nas escolas e em materiais de saúde, como a "Caderneta de Saúde do Adolescente", é uma ferramenta vital para empoderar jovens com conhecimento sobre seus corpos e direitos. Além disso, a falta de acesso a essas informações pode aumentar a vulnerabilidade dos jovens a situações de abuso. Por exemplo, em países onde a educação sexual é limitada, as taxas de gravidez na adolescência e infecções sexualmente transmissíveis são significativamente mais altas.

Ademais, a extinção de comissões estratégicas, como a CONAETI e a CONATRAE, tem consequências prejudiciais para a proteção infantil. Conforme apontado por organizações de direitos humanos, essas comissões desempenham um papel crucial na formulação de políticas e na coordenação de esforços para combater o trabalho infantil e a exploração sexual. Dessa forma, a dissolução dessas entidades pode resultar em lacunas significativas na proteção e monitoramento de crianças em situações de risco. Um exemplo claro é o aumento do trabalho infantil em regiões onde a fiscalização foi reduzida devido à falta de coordenação intersetorial.

Desse modo, percebe-se que a desinformação e a desestruturação de políticas públicas aumentam a vulnerabilidade infantil. Por isso, é importante que o governo restabeleça e fortaleça comissões estratégicas e promova a educação sexual como parte integrante do currículo escolar e dos materiais de saúde pública.


Elabore um comentário no qual você discuta a questão levantada abaixo. Apresente argumentos que possam fundamentar o ponto de vista que você defende. Dê um título a seu texto.
 
Uma escolha profissional consciente leva em conta pelo menos três elementos: quem é você, o que se estuda durante o curso e como é o dia a dia da profissão e seu retorno financeiro. O primeiro ponto para uma decisão responsável é o autoconhecimento, ou seja, o estudante deve se voltar para si mesmo, conhecer suas habilidades, e interesses. O próximo passo é buscar informações sobre os cursos que são oferecidos. Uma dica importante é verificar a qual grande área do conhecimento a graduação pretendida pertence: Ciências Humanas, Biológicas ou Exatas.
 
Quanto ao terceiro ponto, ainda é possível admitir que a Medicina conta com um bom retorno financeiro. É, sem dúvida, um aspecto positivo da área. No entanto, é difícil prever até quando esse cenário se manterá. Vale advertir que bons rendimentos são obtidos às custas de elevadas cargas de trabalho. Só pode ser médico quem gosta de gente. É preciso ser dotado de um certo sexto sentido para intuir como está a saúde do paciente olhando em seu olho, pegando em suas mãos.
 
Como enfrentar, na escolha da profissão: o dilema de ouvir o apelo da ‘vocação pessoal’ ou o apelo das vantagens financeiras?

Rascunho Eficiente

Assunto: Escolha profissional consciente
Tema: Dilema entre vocação pessoal e vantagens financeiras na escolha profissional
Tese: A escolha profissional deve equilibrar vocação e retorno financeiro, priorizando o autoconhecimento e a satisfação pessoal
Tópico 1: Importância do autoconhecimento na escolha profissional
Tópico 2: Análise das vantagens financeiras e suas implicações na escolha profissional

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre escolha profissional consciente, percebe-se que o dilema entre vocação pessoal e vantagens financeiras é uma questão central na decisão de carreira. Nesse contexto, defende-se que a escolha profissional deve equilibrar vocação e retorno financeiro, priorizando o autoconhecimento e a satisfação pessoal. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância do autoconhecimento na escolha profissional e a análise das vantagens financeiras e suas implicações na escolha profissional.

Preliminarmente, a importância do autoconhecimento na escolha profissional é fundamental. Segundo especialistas em orientação vocacional, o autoconhecimento permite que o indivíduo identifique suas habilidades, interesses e valores, elementos essenciais para uma escolha profissional satisfatória. Além disso, conhecer a si mesmo ajuda a evitar frustrações futuras e a encontrar uma carreira que traga realização pessoal. Por exemplo, um estudante que se identifica com a área de saúde, mas não suporta a visão de sangue, pode optar por carreiras como psicologia ou nutrição, que também pertencem ao campo da saúde, mas não envolvem procedimentos invasivos.

Além disso, a análise das vantagens financeiras e suas implicações na escolha profissional é igualmente relevante. De acordo com economistas, embora o retorno financeiro seja um fator importante, ele não deve ser o único determinante na escolha de uma carreira. Ademais, profissões com altos salários geralmente exigem maior dedicação e podem resultar em estresse e insatisfação se não houver afinidade com a área. Por exemplo, a carreira médica é conhecida por seus altos rendimentos, mas também por suas longas jornadas de trabalho e pressão constante, o que pode não ser adequado para todos os perfis.

Desse modo, percebe-se que equilibrar vocação e retorno financeiro é essencial para uma escolha profissional satisfatória. Por isso, é importante que instituições de ensino e orientadores vocacionais promovam atividades de autoconhecimento e ofereçam informações detalhadas sobre o mercado de trabalho, auxiliando os estudantes a fazer escolhas mais conscientes.


Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo—argumentativo em norma culta escrita da língua portuguesa sobre o tema O indivíduo frente à ética nacional, apresentando proposta de ação social, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione coerentemente argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
 
 
Andamos demais acomodados. todo mundo reclamando em voz baixa como se fosse errado indignar-se, Sem ufanismo, porque dele estou cansada, sem dizer que este é um país rico, de gente boa e cordata. com natureza (a que sobrou) belíssima e generosa, sem fantasiar nem botar óculos cor-de-rosa. que o momento não permite, eu me pergunto o que anda acontecendo com a gente.
 
Tenho medo disso que nos tornamos ou em que estamos nos transformando, achando bonita a ignorância eloquente, engraçado o cinismo bem-vestido, interessante o banditismo arrojado, normal o abismo em cuja beira nos equilibramos — não malabaristas, mas palhaços. 
 
LUFT,L. Ponto de vista. Veja. Ed. 1988. 27 dez 2006 (adaptado).
 
 
Qual é o efeito em nós do “eles são todos corruptos“?
 
As denúncias que assolam nosso cotidiano podem dar lugar a uma vontade de transformar o mundo só se nossa indignação não afetar o mundo inteiro. "Eles são TODOS corruptos" é um pensamento que serve apenas para "confirmar“ a "integridade" de quem se indigna.
 
O lugar-comum sobre a corrupção generalizada não é uma armadilha para os corruptos: eles continuam iguais e livres, enquanto, fechados em casa, festejamos nossa esplendorosa retidão.
 
O dito lugar-comum é uma armadilha que amarra e imobiliza os mesmos que denunciam a imperfeição do mundo inteiro.
 
CALLIGARIS, C. A armadilha da corrupção. Disponível em http;//www1.folha.uol.com.br (adaptado).

Rascunho Eficiente

Assunto: A ética e o comportamento individual na sociedade brasileira
Tema: O papel do indivíduo em relação à ética no Brasil
Tese: A transformação ética da sociedade brasileira depende da conscientização e ação individual
Tópico 1: A acomodação social e a normalização da corrupção
Tópico 2: A importância da ação individual na promoção de mudanças éticas

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre a ética, defende-se que a transformação ética da sociedade brasileira depende da conscientização e ação individual. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a acomodação social e a normalização da corrupção e a importância da ação individual na promoção de mudanças éticas.

Preliminarmente, a acomodação social e a normalização da corrupção são fatores preocupantes que afetam a ética nacional. De acordo com especialistas , a sociedade brasileira tem se tornado complacente com a corrupção, aceitando-a como parte do cotidiano. Além disso, essa aceitação passiva contribui para a perpetuação de práticas antiéticas. Por exemplo, a percepção de que "todos são corruptos" desmotiva a ação individual e reforça a inércia social.

Ademais, a importância da ação individual na promoção de mudanças éticas é inegável. Segundo a Sociologia , a indignação individual deve ser canalizada para ações concretas que promovam a ética. Consequentemente, a mudança de mentalidade começa com o reconhecimento de que cada pessoa tem um papel a desempenhar na construção de uma sociedade mais ética. Por exemplo, a participação ativa em iniciativas comunitárias e a promoção de valores éticos no ambiente de trabalho são formas de exercer essa responsabilidade.

Desse modo, percebe-se que a conscientização e ação individual são fundamentais para a transformação ética da sociedade brasileira. Por isso, é importante implementar programas educacionais que promovam a ética desde a infância, além de incentivar a participação cidadã em ações que visem a transparência e a responsabilidade social.


CAPÍTULO IV
 
DOS DIREITOS POLÍTICOS
 
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, nos termos da lei, mediante:
 
I - plebiscito;
 
II - referendo;
 
III - iniciativa popular.
 
§ 1º - O alistamento eleitoral e o voto são:
 
I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;
 
II - facultativos para:
 
a) os analfabetos;
 
b) os maiores de setenta anos;
 
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.
 
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Organização do texto: Juarez de Oliveira. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 1990. 168 p. (Série Legislação Brasileira).
 
Texto 2
 
Debate traz argumentos favoráveis e contrários ao voto obrigatório
 
A Escola Judiciária Eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (EJA) e Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU) realizaram nesta segunda-feira (26) o debate “Democracia: voto obrigatório ou voto facultativo?" . Dos cinco participantes, três se mostraram favoráveis ao voto obrigatório, uma defendeu o voto facultativo e outro afirmou que a discussão deve ir além da obrigatoriedade do voto.
 
Participaram do evento o jornalista Alexandre Garcia, o sociólogo Eurico Cursino, o ex-procurador-geral da República Aristides Junqueira, a jornalista Dora Kramer e o jurista Fábio Konder Comparato.
 
O jornalista Alexandre Garcia, o sociólogo Eurico Cursino e o ex-procurador-geral da República Aristides Junqueira expressaram-se a favor da obrigatoriedade. A jornalista Dora Kramer defendeu o voto facultativo e o jurista Fábio Konder Comparato afirmou que mais do que obrigatoriedade do voto, é necessário pensar em reformulação política. Para a ministra do Tribunal Superior Eleitoral e diretora da EJE, Cármen Lúcia, as opiniões diferentes sobre o voto foram importantes para que as ideias divergentes cheguem aos eleitores para reflexão. A ministra ressaltou que, apesar de a Constituição Federal determinar a obrigatoriedade do voto, e o seu cumprimento ser indiscutível, é importante que se esclareça a sociedade sobre o tema, pois vivemos em um país democrático e somos responsáveis por nossas escolhas.
 
Disponível em: http://tse.jusbrasil.com.br. Acesso em: 05 nov. 2013.

Rascunho Eficiente

Assunto: Direitos políticos no Brasil
Tema: A obrigatoriedade do voto no sistema político brasileiro
Tese: A obrigatoriedade do voto é uma ferramenta essencial para garantir a participação democrática e a representatividade política no Brasil.
Tópico 1: Importância do voto obrigatório para a democracia
Tópico 2: Desafios e críticas ao voto obrigatório

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre direitos políticos no Brasil, percebe-se que a obrigatoriedade do voto no sistema político brasileiro é um tema de grande relevância e complexidade. Nesse contexto, defende-se que a obrigatoriedade do voto é uma ferramenta essencial para garantir a participação democrática e a representatividade política no Brasil. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância do voto obrigatório para a democracia e os desafios e críticas ao voto obrigatório.

Preliminarmente, a importância do voto obrigatório para a democracia deve ser destacada, pois ele assegura a participação de um maior número de cidadãos no processo eleitoral. Segundo cientistas políticos, a obrigatoriedade do voto contribui para a legitimidade dos eleitos, uma vez que amplia a base de participação e, consequentemente, a representatividade dos governantes. Além disso, o voto obrigatório pode ser visto como um mecanismo que incentiva a educação política e o engajamento cívico, ao exigir que os cidadãos se informem sobre as propostas e candidatos. Por exemplo, em países onde o voto é facultativo, observa-se frequentemente uma menor taxa de participação, o que pode resultar em governos menos representativos.

Por outro lado, os desafios e críticas ao voto obrigatório também merecem atenção, especialmente no que diz respeito à liberdade individual e à coerção estatal. De acordo com juristas e sociólogos, a obrigatoriedade do voto pode ser vista como uma violação da liberdade de escolha do cidadão, que deveria ter o direito de decidir se deseja ou não participar do processo eleitoral. Ademais, há críticas de que o voto obrigatório pode levar a um aumento do número de votos desinformados ou de protesto, o que poderia distorcer os resultados eleitorais. Um exemplo disso é a prática de votar em branco ou nulo, que muitos eleitores utilizam como forma de expressar insatisfação com o sistema político.

Desse modo, percebe-se que a obrigatoriedade do voto é uma questão complexa que envolve tanto a promoção da participação democrática quanto desafios relacionados à liberdade individual. Por isso, é importante promover debates e discussões amplas sobre o tema, buscando um equilíbrio entre a participação cidadã e o respeito às liberdades individuais.


TEXTOS MOTIVADORES
 
TEXTO I
 
CAPÍTULO IV
DO DIREITO À EDUCAÇÃO
 
Art. 27. educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem.
 
Parágrafo único. É dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda forma de violência, negligência e discriminação.
 
Art. 28. Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e avaliar: [...]
 
IV - oferta de educação bilíngue, em Libras como primeira língua e na modalidade escrita da língua portuguesa como segunda língua, em escolas e classes bilíngues e em escolas inclusivas; [...]
 
XII - oferta de ensino da Libras, do Sistema Braille e de uso de recursos de tecnologia assistiva, de forma a ampliar habilidades funcionais dos estudantes, promovendo sua autonomia e participação.
 
BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 9 jun. 2017 (fragmento).
 
TEXTO II
 
Matrículas de Surdos na Educação Básica - Educação Especial
 
Fonte: Inep.
 
TEXTO III
 
Disponível em: http://servicos.prt4.mpt.mp.br. Acesso em: 3 jun. 2017 (adaptado).
 
TEXTO IV
 
No Brasil, os surdos só começaram a ter acesso à educação durante o Império, no governo de Dom Pedro II, que criou a primeira escola de educação de meninos surdos, em 26 de setembro de 1857, na antiga capital do País, o Rio de Janeiro. Hoje, no lugar da escola funciona o Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines). Por isso, a data foi escolhida como Dia do Surdo.
 
Contudo, foi somente em 2002, por meio da sanção da Lei nº 10.436, que a Língua Brasileira de Sinais (Libras) foi reconhecida como segunda língua oficial no país. A legislação determinou também que devem ser garantidas, por parte do poder público em geral e empresas concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar o uso e difusão da Libras como meio de comunicação objetiva.
 
Disponível em: www.brasil.gov.br. Acesso em: 9 jun. 2017 (adaptado).
 
 
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil", apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Rascunho Eficiente

Assunto: educação de surdos no Brasil
Tema: desafios para a formação educacional de surdos no Brasil
Tese: a formação educacional de surdos no Brasil enfrenta obstáculos significativos que requerem intervenções eficazes
Tópico 1: falta de infraestrutura adequada
Tópico 2: necessidade de formação de professores especializados

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre educação no Brasil, percebe-se que os desafios para a formação educacional de surdos no Brasil são significativos e complexos. Nesse contexto, defende-se que a formação educacional desse público enfrenta obstáculos significativos que requerem intervenções eficazes. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a falta de infraestrutura adequada e a necessidade de formação de professores especializados.

Preliminarmente, a falta de infraestrutura adequada nas escolas brasileiras é um dos principais desafios enfrentados. De acordo com especialistas em educação inclusiva, muitas instituições de ensino não possuem recursos básicos como intérpretes de Libras, materiais didáticos adaptados e tecnologias assistivas, essenciais para o aprendizado dos alunos surdos. Além disso, a ausência de ambientes acessíveis e inclusivos compromete a qualidade do ensino oferecido a esses estudantes. Por exemplo, em muitas escolas, a comunicação entre professores e alunos surdos é prejudicada pela falta de intérpretes, o que limita o desenvolvimento acadêmico desses estudantes.

Além disso, a necessidade de formação de professores especializados é um fator crucial para a melhoria da educação de surdos. Segundo dados de pesquisas educacionais, há uma carência significativa de docentes capacitados para lidar com as especificidades do ensino de surdos, o que impacta diretamente na eficácia do processo educativo. Consequentemente, os professores muitas vezes não estão preparados para utilizar metodologias e práticas pedagógicas que atendam às necessidades dos alunos surdos. Um exemplo disso é a falta de formação continuada em Libras para os educadores, o que dificulta a comunicação e o ensino eficaz.

Desse modo, percebe-se que a formação educacional de surdos no Brasil enfrenta obstáculos significativos que requerem intervenções eficazes. Por isso, é importante que o governo invista na melhoria da infraestrutura das escolas e na capacitação de professores, garantindo assim uma educação de qualidade e inclusiva para os surdos.


Texto 1
 
A ciência mais imperativa e predominante sobre tudo é a ciência política, pois esta determina quais são as demais ciências que devem ser estudadas na pólis. Nessa medida, a ciência política inclui a finalidade das demais, e, então, essa finalidade deve ser o bem do homem.
 
Aristóteles. Adaptado.
 
Texto 2
 
O termo “idiota” aparece em comentários indignados, cada vez mais frequentes no Brasil, como “política é coisa de idiota”. O que podemos constatar é que acabou se invertendo o conceito original de idiota, pois a palavra idiótes, em grego, significa aquele que só vive a vida privada, que recusa a política, que diz não à política.
 
Talvez devêssemos retomar esse conceito de idiota como aquele que vive fechado dentro de si e só se interessa pela vida no âmbito pessoal. Sua expressão generalizada é: “Não me meto em política”.
 
M. S. Cortella e R. J. Ribeiro,
Política – para não ser idiota. Adaptado.
 
 
Texto 3
 
FILHOS DA ÉPOCA
Somos filhos da época
e a época é política.
 
Todas as tuas, nossas, vossas coisas
diurnas e noturnas,
são coisas políticas.
 
Querendo ou não querendo,
teus genes têm um passado político,
tua pele, um matiz político,
teus olhos, um aspecto político.
 
O que você diz tem ressonância,
o que silencia tem um eco
de um jeito ou de outro, político.
(...)
 
Wislawa Szymborska, Poemas.
 
 
Texto 4
 
As instituições políticas vigentes (por exemplo, partidos políticos, parlamentos, governos) vivem hoje um processo de abandono ou diminuição do seu papel de criadoras de agenda de questões e opções relevantes e, também, do seu papel de propositoras de doutrinas. O que não significa que se amplia a liberdade de opção individual. Significa apenas que essas funções estão sendo decididamente transferidas das instituições políticas (isto é, eleitas e, em princípio, controladas) para forças essencialmente não políticas - primordialmente as do mercado financeiro e do consumo. A agenda de opções mais importantes dificilmente pode ser construída politicamente nas atuais condições. Assim esvaziada, a política perde interesse.
 
Zygmunt Bauman. Em busca da política. Adaptado.
 
Texto 5
Os textos aqui reproduzidos falam de política, seja para enfatizar sua necessidade, seja para indicar suas limitações e impasses no mundo atual. Reflita sobre esses textos e redija uma dissertação em prosa, na qual você discuta as ideias neles apresentadas, argumentando de modo a deixar claro o seu ponto de vista sobre o tema Participação política: indispensável ou superada?

Rascunho Eficiente

Assunto: Cidadania
Tema: A relevância da participação política nos dias atuais
Tese: A participação política é essencial para o fortalecimento da democracia e para a construção de uma sociedade mais justa e equitativa
Tópico 1: Importância da participação política para a democracia
Tópico 2: Desafios e limitações da participação política contemporânea

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre cidadania, defende-se que a participação política é essencial para o fortalecimento da democracia e para a construção de uma sociedade mais justa e equitativa. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância da participação política para a democracia e os desafios e limitações da participação política contemporânea.

Preliminarmente, a importância da participação política para a democracia é inegável. Segundo Aristóteles, a política é a ciência que determina o bem comum, e a participação ativa dos cidadãos é fundamental para que esse bem seja alcançado. Além disso, a participação política permite que os cidadãos influenciem as decisões que afetam suas vidas, garantindo que suas vozes sejam ouvidas e respeitadas. Por exemplo, movimentos sociais e protestos têm sido instrumentos eficazes para promover mudanças políticas e sociais significativas.

No entanto, os desafios e limitações da participação política contemporânea são significativos. Conforme Zygmunt Bauman, as instituições políticas tradicionais estão perdendo seu papel de criadoras de agenda, sendo substituídas por forças do mercado financeiro e do consumo. Consequentemente, a política perde interesse e os cidadãos se sentem desmotivados a participar. Um exemplo disso é o crescente número de pessoas que se abstêm de votar ou que não se envolvem em atividades políticas, acreditando que suas ações não terão impacto significativo.

Desse modo, percebe-se que a participação política continua sendo uma ferramenta vital para a democracia e para a promoção de justiça social. Por isso, é importante promover a educação política e criar mecanismos que incentivem a participação ativa dos cidadãos, garantindo que suas vozes sejam efetivamente ouvidas e consideradas nas decisões políticas.


Texto 1
Machado de Assis virou assunto nas redes sociais. O autor de Dom Casmurro esteve no centro de intensos debates depois que uma coluna da Folha de S.Paulo revelou que a escritora Patrícia Secco lançará uma versão simplificada de O Alienista, obra de Machado lançada em 1882. Secco coordena um projeto que visa “descomplicar” os clássicos para o leitor não acostumado a lê-los.
Autorizada pelo Ministério da Cultura, ela captou cerca de R$ 1 milhão, via leis de incentivo, para a empreitada – além do conto de Machado, também adaptou A Pata da Gazela, de José de Alencar. Os dois terão, juntos, tiragens de 600 mil exemplares e serão distribuídos de graça pelo Instituto Brasil Leitor.
A notícia alvoroçou as redes sociais. Uma petição on-line com mais de 6.500 assinaturas contesta o apoio do Ministério da Cultura.
“O foco do projeto é a doação de livros para pessoas que não tiveram oportunidade de estudar, constantemente excluídos do acesso à cultura”, diz Secco. “Trata-se de uma disputa entre o purismo e a democratização da leitura.”
(“Machado de Assis vira alvo de debate após divulgação de obra simplificada”. www.folha.com.br, 10.05.2014. Adaptado.)
Texto 2
Lançar versões simplificadas de clássicos da literatura é uma prática comum em qualquer país do mundo. No Brasil, um país em que metade da população não leu uma só página de um livro nos últimos três meses e a média de tempo dedicado à leitura por dia é de seis minutos, qualquer iniciativa para divulgar a literatura deveria ser bem-vinda. Mesmo se a qualidade das adaptações de Patrícia Secco se revelar duvidosa, é impossível que a distribuição de centenas de milhares de livros tenha algum impacto negativo.
(Danilo Venticinque. “Machado de Assis e a choradeira dos críticos”. www.epoca.com, 13.05.2014. Adaptado.)
Texto 3
Segundo o poeta e professor da Universidade de São Paulo Alcides Villaça, que é veementemente contra o princípio de reescrever um clássico, há trechos das adaptações de Patrícia Secco que ficaram incompreensíveis. “Você tem impressão de estar até reconhecendo Machado, porque são muitos trechos dele, mas de repente vem aquilo que ele jamais faria. Um bom escritor você reconhece quando o texto flui ou quando ele te faz enfrentar uma prosa quebradiça, mas o ritmo é dele. Quando você mexe na pontuação, na sintaxe, suprime palavras e corta parágrafos, você perdeu o ritmo, um elemento da maior importância da literatura. É vender gato por lebre, uma coisa grosseira”, ressalta.
(“Versão simplificada de livro de Machado de Assis gera polêmica”. www.g1.globo.com, 17.05.2014. Adaptado.)
Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva uma dissertação, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:
Simplificação de livros clássicos: democratização da leitura
ou desrespeito ao texto original?

Rascunho Eficiente

Assunto: adaptação de obras literárias clássicas
Tema: simplificação de livros clássicos e seu impacto na leitura
Tese: a simplificação de clássicos pode democratizar o acesso à leitura, mas deve respeitar a essência do texto original
Tópico 1: importância da democratização da leitura
Tópico 2: riscos de desrespeitar a integridade do texto original

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre adaptação de obras literárias clássicas, percebe-se que a simplificação de livros clássicos e seu impacto na leitura é um tema controverso, que envolve a acessibilidade e a preservação da qualidade literária. Nesse contexto, defende-se que a simplificação de clássicos pode democratizar o acesso à leitura, mas deve respeitar a essência do texto original. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância da democratização da leitura e os riscos de desrespeitar a integridade do texto original.

Preliminarmente, a democratização da leitura é fundamental em um país onde o acesso à literatura ainda é limitado para muitos, especialmente para aqueles que não tiveram oportunidades educacionais adequadas. De acordo com especialistas em educação, a leitura é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento crítico e cultural dos indivíduos, e iniciativas que buscam ampliar esse acesso são, em princípio, louváveis. Além disso, a distribuição gratuita de livros simplificados pode servir como um incentivo inicial para que novos leitores se interessem por obras mais complexas no futuro. Por exemplo, programas de leitura em escolas públicas que utilizam versões adaptadas têm mostrado resultados positivos no engajamento dos alunos.

Por outro lado, os riscos de desrespeitar a integridade do texto original são significativos e não devem ser ignorados. Conforme a crítica literária , a alteração do ritmo, da sintaxe e da pontuação pode comprometer a experiência estética e o valor literário da obra, transformando-a em algo que o autor original jamais conceberia. Ademais, a simplificação excessiva pode resultar em uma compreensão superficial dos temas e das nuances presentes nos clássicos, privando o leitor de uma experiência literária rica e completa. Um exemplo disso é a crítica recebida pelas adaptações de Patrícia Secco, na qual trechos foram considerados incompreensíveis e distantes do estilo original de Machado de Assis.

Desse modo, percebe-se que a simplificação de clássicos, embora possa promover a leitura, deve ser realizada com cautela para não comprometer a essência da obra. Por isso, é importante que as adaptações sejam feitas por especialistas que respeitem o estilo e a intenção do autor original, garantindo que a democratização da leitura não ocorra em detrimento da qualidade literária.


 
FRAGMENTO I
 
"( ... ) As tecnologias de informação e comunicação na internet disponibilizam o acervo de bibliotecas digitais e virtuais, expandindo, dessa forma, os limites do ensino e da pesquisa. ( ... )"
 
(Disponivel em< http://pedagogiaaopedaletra com> Acesso em 07nov2018)
 
 
Analise a FIGURA I e o FRAGMENTO I acima, os quais apresentam uma relação entre as tecnologias e os livros.
 
Agora, elabore uma fábula a qual incentive a prática da leitura, aliando os livros aos avanços tecnológicos. Imagine que sua produção textual será exposta na escola com a finalidade de incentivar a leitura, mostrando o "bom relacionamento" entre livros e tecnologias.
 
Leia as "Instruções para produção textual" a seguir antes de começar a escrever seu texto.
 
a. O texto deve ser original, respeitando a estrutura do gênero solicitado;
 
b. O texto deve ter um título coerente;
 
c. O texto deve ser redigido conforme a norma culta da Língua Portuguesa;
 
 

Rascunho Eficiente

Assunto: Era digial
Tema: A relação entre a leitura e os avanços tecnológicos
Tese: A tecnologia pode potencializar o hábito da leitura ao facilitar o acesso a conteúdos diversos
Tópico 1: Acessibilidade e democratização do conhecimento
Tópico 2: Interatividade e novas formas de engajamento com a leitura

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre Era Digital, percebe-se que a relação entre a leitura e os avanços tecnológicos é cada vez mais harmoniosa e promissora. Nesse contexto, defende-se que a tecnologia pode potencializar o hábito da leitura ao facilitar o acesso a conteúdos diversos. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar acessibilidade e democratização do conhecimento e interatividade e novas formas de engajamento com a leitura.

Preliminarmente, a acessibilidade proporcionada pela tecnologia amplia significativamente o alcance dos livros, tornando-os disponíveis para um público mais amplo. De acordo com especialistas em educação, o acesso a bibliotecas digitais e plataformas de leitura online permite que estudantes e leitores de diferentes regiões e condições socioeconômicas tenham acesso a um vasto acervo de obras, o que antes seria restrito a poucos. Além disso, a digitalização de livros antigos e raros preserva o conhecimento e o torna acessível a todos. Por exemplo, projetos como o Google Books e a Biblioteca Digital Mundial têm contribuído para a democratização do conhecimento ao disponibilizar milhões de livros gratuitamente na internet.

Ademais, a interatividade proporcionada pelas tecnologias digitais oferece novas formas de engajamento com a leitura. Segundo especialistas em tecnologia educacional, ferramentas como e-books interativos, audiolivros e aplicativos de leitura oferecem experiências de leitura mais dinâmicas e envolventes. Consequentemente, essas inovações atraem especialmente o público jovem, que já está habituado a interagir com dispositivos digitais. Um exemplo disso é o sucesso de plataformas como o Kindle, que permite aos usuários personalizar sua experiência de leitura, ajustando o tamanho da fonte, o brilho da tela e até mesmo a cor do fundo, tornando a leitura mais confortável e acessível.

Desse modo, percebe-se que a tecnologia, longe de ser uma inimiga dos livros, atua como uma aliada poderosa na promoção da leitura. Por isso, é importante que escolas e bibliotecas invistam em tecnologias digitais para fomentar o hábito da leitura, proporcionando acesso a plataformas online e promovendo atividades que integrem livros físicos e digitais.


Ao lembrar-se de fatos de sua vida, Martha Medeiros conclui:
 
Coragem, mesmo, é preciso para terminar um relacionamento, trocar de profissão, abandonar um país que não atende nossos anseios, dizer não para propostas lucrativas porém vampirescas, optar por um caminho diferente do da boiada, confiar mais na intuição do que em estatísticas, arriscar-se a decepções para conhecer o que existe do outro lado da vida convencional. E, principalmente, coragem para enfrentar a própria solidão e descobrir o quanto ela fortalece o ser humano.
 
Não subi no barco quando criança – e não gosto de barcos até hoje. Vi minha família sair em expedição pelo mar e voltei sozinha pela praia, uma criança ainda, caminhando em meio ao povo, acreditando que era medrosa. Mas o que parecia medo era a coragem me dando as boas-vindas, me acompanhando naquele recuo solitário, quando aprendi que toda escolha requer ousadia.
 
Guimarães Rosa também nos fala de coragem. Para ele,
 
O correr da vida embrulha tudo.
A vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem.
 
Escreva um texto, em norma padrão de língua portuguesa, em que você manifeste seu ponto de vista sobre a ideia de que
 
A VIDA REQUER CORAGEM.
 
* As palavras de Martha Medeiros e Guimarães Rosa devem lhe servir de inspiração, mas NÃO podem em nenhuma hipótese ser copiadas.

Rascunho Eficiente

Assunto: Coragem na vida
Tema: A necessidade de coragem para enfrentar desafios
Tese: A coragem é essencial para superar desafios e promover crescimento pessoal
Tópico 1: Coragem para tomar decisões difíceis
Tópico 2: Coragem para enfrentar a solidão e o desconhecido

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre coragem na vida, defende-se que a ela é essencial para superar desafios e promover crescimento pessoal. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar coragem para tomar decisões difíceis e coragem para enfrentar a solidão e o desconhecido.

Preliminarmente, a coragem para tomar decisões difíceis é fundamental para o desenvolvimento pessoal e profissional. Como parte da Filosofia, sorte não é algo que se espera, mas algo que se conquista. Essa perspectiva ilustra como a coragem é necessária para fazer escolhas que, embora difíceis, podem levar a um futuro mais satisfatório. Além disso, exemplos de pessoas que mudaram de carreira ou terminaram relacionamentos insatisfatórios mostram como a coragem pode ser um catalisador para a transformação positiva.

Ademais, a coragem para enfrentar a solidão e o desconhecido é igualmente crucial. De acordo com a Psicologia, quem olha para fora sonha, quem olha para dentro desperta. Essa reflexão destaca a importância de enfrentar a solidão como um meio de autodescoberta e fortalecimento interno. Por exemplo, pessoas que optam por viajar sozinhas ou viver em outro país relatam um crescimento pessoal significativo, resultado da coragem de enfrentar o desconhecido.

Desse modo, percebe-se que a coragem é um elemento vital para enfrentar desafios e alcançar o crescimento pessoal. Por isso, é importante fomentar uma cultura que valorize a coragem, incentivando as pessoas a tomarem decisões ousadas e a enfrentarem seus medos.