Rascunho Eficiente
Proposta de Resolução
Ao refletir sobre a importância da Marinha, defende-se que elaas e para a manutenção da soberania nacional. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a defesa das fronteiras marítimas e a contribuição para a soberania nacional.
Preliminarmente, a defesa das fronteiras marítimas é fundamental para a segurança nacional. Conforme especialistas em segurança marítima, a Marinha desempenha um papel vital na vigilância e proteção das águas territoriais, prevenindo atividades ilícitas como o tráfico de drogas e a pesca ilegal. Além disso, a presença naval dissuade potenciais ameaças externas, garantindo a integridade territorial. Por exemplo, operações conjuntas com outras nações têm demonstrado a eficácia da Marinha na proteção das rotas marítimas estratégicas.
Ademais, a contribuição da Marinha para a soberania nacional é igualmente significativa. De acordo com analistas de defesa, a Marinha não só protege os interesses econômicos nas zonas econômicas exclusivas, mas também participa de missões de paz e ajuda humanitária, fortalecendo a posição do país no cenário internacional. Consequentemente, essas ações promovem a imagem de um país comprometido com a paz e a segurança global. Um exemplo disso é a participação da Marinha em operações de resgate e assistência em desastres naturais, demonstrando sua capacidade de resposta rápida e eficiente.
Desse modo, percebe-se que a Marinha é vital para a defesa das fronteiras marítimas e para assegurar a soberania nacional. Por isso, é importante investir em tecnologia e treinamento para aprimorar as capacidades operacionais da Marinha, garantindo sua eficácia contínua na proteção dos interesses nacionais.
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Ao refletir sobre dilemas éticos na genética, defende-se que a manipulação genética, embora promissora, levanta questões éticas complexas. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar o potencial de cura e prevenção de doenças e os riscos de manipulação da natureza humana.
Preliminarmente, o potencial de cura e prevenção de doenças, proporcionado pela engenharia genética, é inegável. De acordo com especialistas em Bioética, a possibilidade de editar genes para eliminar doenças hereditárias representa um avanço significativo na medicina. Além disso, a terapia genética pode oferecer soluções para doenças atualmente incuráveis, como certos tipos de câncer e distúrbios genéticos raros. Por exemplo, o uso de CRISPR-Cas9 para corrigir mutações genéticas já demonstrou resultados promissores em estudos clínicos.
Por outro lado, os riscos de manipulação da natureza humana são preocupantes. Conforme especialistas, a possibilidade de "aperfeiçoar" características humanas, como inteligência e força física, levanta questões éticas sobre a essência do ser humano. Além disso, a manipulação genética pode exacerbar desigualdades sociais, criando uma divisão entre aqueles que têm acesso a essas tecnologias e aqueles que não têm. Um exemplo disso é o debate sobre "bebês projetados", que poderia levar a uma sociedade onde características genéticas são comercializadas.
Desse modo, percebe-se que a manipulação genética, apesar de suas promessas, levanta dilemas éticos significativos que precisam ser cuidadosamente considerados. Por isso, é importante estabelecer regulamentações éticas claras e promover o debate público sobre os limites e responsabilidades da engenharia genética.
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Ao refletir sobre a leitura , percebe-se que a escola deve ser um espaço de formação de leitores na sociedade, promovendo o desenvolvimento de leitores críticos e autônomos. Nesse contexto, defende-se que o ambiente escolar deve promover o desenvolvimento de leitores críticos e autônomos. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância do desenvolvimento de estratégias de leitura e o papel da escola na formação de leitores críticos.
Preliminarmente, o desenvolvimento de estratégias de leitura é essencial para a formação de leitores eficientes e autônomos. Segundo especialistas em educação, as estratégias de leitura, como a inferência, a predição e a síntese, são ferramentas fundamentais que permitem ao leitor compreender e interpretar textos de maneira mais eficaz. Além disso, essas estratégias ajudam os alunos a se tornarem leitores mais críticos, capazes de questionar e refletir sobre o conteúdo lido. Por exemplo, ao ensinar os alunos a identificar o propósito do autor e a reconhecer diferentes perspectivas, a escola contribui para a formação de leitores mais conscientes e engajados.
Ademais, o papel da escola na formação de leitores críticos é de suma importância. De acordo com pedagogos renomados, a escola deve proporcionar um ambiente rico em oportunidades de leitura, onde os alunos possam explorar diferentes gêneros e tipos de texto. Além disso, ao incentivar a leitura crítica, a escola ajuda os alunos a desenvolverem habilidades de pensamento crítico e a se tornarem cidadãos mais bem informados. Por exemplo, projetos de leitura que envolvem debates e discussões em sala de aula podem estimular os alunos a expressarem suas opiniões e a ouvirem diferentes pontos de vista.
Desse modo, percebe-se que a escola tem um papel crucial na promoção do desenvolvimento de leitores críticos e autônomos. Por isso, é importante que as instituições de ensino invistam em práticas pedagógicas que incentivem a leitura crítica e o uso de estratégias de leitura, preparando os alunos para se tornarem leitores proficientes e cidadãos conscientes.
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Ao refletir sobre saberes e costumes populares, percebe-se que eles desempenham um papel crucial na construção da identidade cultural em uma sociedade pós-moderna. Nesse contexto, defende-se que saberes e costumes populares são fundamentais para a formação da identidade cultural na contemporaneidade. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a valorização da diversidade cultural e a resistência cultural e preservação da memória.
Preliminarmente, a valorização da diversidade cultural é essencial para o fortalecimento da identidade coletiva. De acordo com a Antropologia, a cultura é uma teia de significados que o homem tece ao longo do tempo, e essa diversidade é uma fonte rica de aprendizado e crescimento. Além disso, a diversidade cultural promove o respeito e a tolerância entre diferentes grupos sociais. Por exemplo, as festas populares, como o Carnaval no Brasil, são manifestações culturais que celebram essa diversidade e promovem a integração social.
Ademais, a resistência cultural e a preservação da memória são fundamentais para a continuidade das tradições. Segundo historiadoresm, as tradições inventadas desempenham um papel vital na construção da identidade nacional e na resistência contra a homogeneização cultural. Além disso, a preservação da memória cultural permite que as gerações futuras compreendam suas raízes e mantenham vivas as práticas ancestrais. Por exemplo, as comunidades indígenas que preservam suas línguas e rituais são um testemunho vivo da resistência cultural.
Desse modo, percebe-se que os saberes e costumes populares são indispensáveis para a formação da identidade cultural na sociedade atual. Por isso, é importante implementar políticas públicas que incentivem a preservação e valorização das manifestações culturais locais, além de promover a educação intercultural nas escolas para fomentar o respeito à diversidade.
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Ao refletir sobre problemas sociais, percebe-se que o trabalho infantil, como uma questão de desenvolvimento e perda, é um dilema complexo. Nesse contexto, defende-se que crianças trabalhando representa uma perda irreparável para o desenvolvimento integral da criança. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar o impacto negativo no desenvolvimento educacional e psicológico e as consequências sociais e econômicas a longo prazo.
Preliminarmente, o impacto negativo no desenvolvimento educacional e psicológico deve ser considerado com seriedade. Conforme estudos da UNICEF, crianças que trabalham tendem a abandonar a escola mais cedo, o que limita suas oportunidades futuras e perpetua o ciclo de pobreza. Além disso, o trabalho precoce pode causar estresse psicológico, afetando a saúde mental e emocional da criança. Por exemplo, crianças que trabalham em condições insalubres podem desenvolver problemas de saúde que impactam seu bem-estar geral.
Ademais, as consequências sociais e econômicas a longo prazo são igualmente prejudiciais. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o trabalho infantil contribui para a manutenção de um mercado de trabalho desqualificado e mal remunerado. Consequentemente, isso reduz o potencial de desenvolvimento econômico de um país, pois limita a inovação e o crescimento sustentado. Um exemplo claro disso é a dificuldade de muitos países em desenvolvimento em romper com ciclos de pobreza devido à falta de mão de obra qualificada.
Desse modo, percebe-se que o trabalho infantil compromete o desenvolvimento integral das crianças e, por extensão, o futuro de uma nação. Por isso, é importante implementar políticas públicas eficazes que garantam o acesso à educação de qualidade e a proteção dos direitos das crianças, além de promover campanhas de conscientização sobre os impactos negativos do trabalho infantil.
Os estádios são um caso exemplar, mas não único. Algo semelhante vem acontecendo na sociedade americana como um todo, assim como em outros países. Numa época de crescente desigualdade, a “camarotização” de tudo significa que as pessoas abastadas e as de poucos recursos levam vidas cada vez mais separadas. Vivemos, trabalhamos, compramos e nos distraímos em lugares diferentes. Nossos filhos vão a escolas diferentes. Estamos falando de uma espécie de “camarotização” da vida social. Não é bom para a democracia nem sequer é uma maneira satisfatória de levar a vida.
Democracia não quer dizer igualdade perfeita, mas de fato exige que os cidadãos compartilhem uma vida comum. O importante é que pessoas de contextos e posições sociais diferentes encontrem se e convivam na vida cotidiana, pois é assim que aprendemos a negociar e a respeitar as diferenças ao cuidar do bem comum.
Michael J. Sandel. Professor da Universidade Harvard. O que o dinheiro não compra. Adaptado.
O maior erro é pensar que serviços públicos são apenas para quem não pode pagar por coisa melhor. Esse é o início da destruição da ideia do bem comum. Parques, praças e transporte público precisam ser tão bons aponto de que todos queiram usá-los, até os mais ricos. Se a escola pública é boa, quem pode pagar uma particular vai preferir que seu filho fique na pública, e assim teremos uma base política para defender a qualidade da escola pública. Seria uma tragédia se nossos espaços públicos fossem shopping centers, algo que acontece em vários países, não só no Brasil. Nossa identidade ali é de consumidor, não de cidadão.
Entrevista. Folha de S. Paulo, 28/04/2014. Adaptado.
Renato de P. Pereira. www.gazetadigital.com.br,06/05/2014.[Resumido] e adaptado.
Até os anos de 1960, a escola pública que eu conheci, embora existisse em menor número, tinha boa qualidade e era um espaço animado de convívio de classes sociais diferentes.Aprendíamos muito, uns com os outros, sobre nossas diferentes experiências de vida, mas, em geral, nos sentíamos pertencentes a uma só sociedade, a um mesmo país e a uma mesma cultura, que era de todos. Por isso, acreditávamos que teríamos, também, um futuro em comum. Vejo com tristeza que hoje se estabeleceu o contrário: as escolas passaram a segregar os diferentes estratos sociais. Acho que a perda cultural foi imensa e as consequências, para a vida social, desastrosas.
Trecho do testemunho de um professor universitário sobre a Escola Fundamental e Média em que estudou.
Tendo em conta as sugestões desses textos, além de outras informações que julgue relevantes, redija uma dissertação em prosa, na qual você exponha seu ponto de vista sobre o tema “Camarotização” da sociedade brasileira: a segregação das classes sociais e a democracia.
Instruções:
- A redação deve ser uma dissertação, escrita de acordo com a norma padrão da língua portuguesa.
-Escreva no mínimo, 20 linhas, com letra legível. Não ultrapasse o espaço de 30 linhas da folha de redação.
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Ao refletir sobre desigualdade social e segregação, percebe-se que a "camarotização" da sociedade brasileira, que promove a segregação das classes sociais, ameaça a democracia ao restringir o convívio entre diferentes grupos sociais. Nesse contexto, defende-se que a segregação social, simbolizada pela "camarotização", compromete a democracia ao limitar o convívio entre classes. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar o impacto da segregação nos espaços públicos e as consequências para a educação e o futuro comum.
Preliminarmente, o impacto da segregação nos espaços públicos é significativo e preocupante. De acordo com especialista, a divisão dos espaços comuns, como estádios e escolas, em áreas exclusivas para os mais ricos, enfraquece a noção de bem comum e cidadania. Além disso, essa separação física impede o encontro e a convivência entre diferentes classes sociais, essenciais para o fortalecimento da democracia. Um exemplo disso é a transformação de espaços públicos em locais de consumo, como shopping centers, onde a identidade de consumidor prevalece sobre a de cidadão.
Ademais, as consequências para a educação e o futuro comum são igualmente alarmantes. Conforme doutrinadores em educação, a segregação nas escolas, que antes eram locais de convivência entre diferentes classes sociais, resultou em uma perda cultural significativa e em consequências desastrosas para a vida social. Consequentemente, a falta de interação entre alunos de diferentes origens limita a troca de experiências e o aprendizado sobre respeito e negociação de diferenças. Um exemplo disso é a crescente preferência por escolas privadas, que acentua a divisão social e enfraquece a base política para a defesa da qualidade da educação pública.
Desse modo, percebe-se que a segregação social, simbolizada pela "camarotização", compromete a democracia ao limitar o convívio entre classes. Por isso, é importante promover políticas públicas que incentivem a integração social em espaços comuns e valorizem a educação pública de qualidade, garantindo que todos os cidadãos possam compartilhar uma vida comum.
A política foi inventada como o modo pelo qual a sociedade, internamente dividida, discute, delibera e decide em comum para aprovar ou reiterar ações que dizem respeito a todos os seus membros.
Em relação à perspectiva política, a razão da preferência pela democracia reside no fato de ser ela o principal remédio contra o abuso do poder. Uma das formas (não a única) é o controle pelo voto popular que o método democrático permite pôr em prática. Vox populi vox dei.
Norberto Bobbio. Qual socialismo? Discussão de uma alternativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983. Texto adaptado.
Resta construir o mundo do amanhã. Parte desse trabalho é votar. Não só cumprir uma obrigação. Tem de votar com hormônios, com ambição, com sangue fervendo nas veias. Para impor aos vitoriosos suas exigências – antes e principalmente depois das eleições.
André Forastieri. Muito além do voto. Época. 6 de maio de 2002. Texto adaptado.
Considerando a foto e os textos apresentados, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema O direito de votar: como fazer dessa conquista um meio para promover as transformações sociais de que o Brasil necessita?
Ao desenvolver o tema, procure utilizar os conhecimentos adquiridos e as reflexões feitas ao longo de sua formação. Selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opiniões, e elabore propostas para defender seu ponto de vista.
• Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da modalidade escrita culta da língua portuguesa.
• O texto não deve ser escrito em forma de poema (versos) ou narração.
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Ao refletir sobre direitos políticos e participação democrática, percebe-se que o direito de votar é um instrumento crucial para promover transformações sociais no Brasil. Nesse contexto, defende-se que o exercício consciente do voto é essencial para impulsionar mudanças sociais significativas no Brasil. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância da conscientização política e educação cívica e a participação ativa da juventude no processo eleitoral.
Preliminarmente, a conscientização política e a educação cívica são fundamentais para o fortalecimento da democracia. Conforme sociólogos, a política é o meio pelo qual a sociedade discute e delibera sobre questões coletivas. Assim, a educação cívica prepara os cidadãos para compreenderem a importância de seu papel no processo democrático. Além disso, um exemplo disso é o movimento "Diretas Já", que mobilizou a população brasileira em prol do voto direto e consciente.
Por outro lado, a participação ativa da juventude no processo eleitoral é vital para a renovação política. Segundo especialistas em Sociologia, os jovens devem se engajar e exigir mudanças, votando com paixão e determinação. Dessa forma, a juventude traz novas perspectivas e demandas para o cenário político. Um exemplo disso é o crescente envolvimento dos jovens em movimentos sociais e políticos, como as manifestações por justiça social e ambiental.
Desse modo, percebe-se que o voto consciente é um motor de transformação social no Brasil. Por isso, é importante promover campanhas de conscientização política e incentivar a participação juvenil nas eleições, garantindo assim um futuro mais justo e democrático para o país.
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Ao refletir sobre coletividade , percebe-se que o grupo desempenha um papel crucial no fortalecimento do indivíduo, ao oferecer suporte emocional e oportunidades de desenvolvimento pessoal. Nesse contexto, defende-se que a coletividade é essencial para o fortalecimento do indivíduo, pois proporciona apoio emocional e desenvolvimento de habilidades. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar apoio emocional e psicológico proporcionado pelo grupo e desenvolvimento de habilidades e competências em grupo.
Preliminarmente, o apoio emocional e psicológico proporcionado pelo grupo é fundamental para o bem-estar individual. Segundo a psicologia social, a interação em grupo oferece um espaço seguro para a expressão de sentimentos e a troca de experiências, o que fortalece a resiliência emocional dos indivíduos. Além disso, a presença de um grupo coeso pode reduzir o estresse e a ansiedade, promovendo um ambiente de apoio mútuo. Um exemplo disso é o papel das redes de apoio em comunidades terapêuticas, onde a convivência em grupo é utilizada como ferramenta para a recuperação emocional.
Ademais, o desenvolvimento de habilidades e competências em grupo é um aspecto crucial para o crescimento pessoal. De acordo com especialistas em educação, a aprendizagem colaborativa em grupos estimula o pensamento crítico e a resolução de problemas, habilidades essenciais no mundo contemporâneo. Além disso, a interação com diferentes perspectivas dentro de um grupo enriquece o processo de aprendizagem e promove a inovação. Um exemplo prático é a metodologia de projetos em escolas, onde os alunos trabalham em equipe para desenvolver soluções criativas para desafios reais.
Desse modo, percebe-se que a coletividade desempenha um papel vital no fortalecimento do indivíduo, ao oferecer suporte emocional e oportunidades de desenvolvimento de habilidades. Por isso, é importante promover ambientes que incentivem a colaboração e o apoio mútuo, tanto em contextos educacionais quanto profissionais, garantindo que os indivíduos possam se beneficiar plenamente do potencial transformador do grupo.
A conhecida frase “A liberdade de cada um termina onde começa a liberdade do outro” é entendida, por uns, como uma necessária restrição, e, por outros, como uma necessária garantia. Considere essa dupla interpretação e manifeste seu ponto de vista diante dela em um texto dissertativo-argumentativo.
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Ao refletir sobre liberdade individual e coletiva, percebe-se que a interpretação da liberdade em relação ao outro pode ser dual, como restrição ou garantia. Nesse contexto, defende-se que a liberdade deve ser vista como um equilíbrio entre direitos individuais e coletivos. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a liberdade como restrição necessária e a liberdade como garantia essencial.
Preliminarmente, considerar a liberdade como restrição necessária implica reconhecer que a convivência social demanda limites. Segundo parte da Filosofia, a liberdade de um indivíduo deve ser limitada apenas para evitar danos a outros, o que sugere que restrições são essenciais para a harmonia social. Além disso, essa perspectiva assegura que os direitos de todos sejam respeitados, evitando abusos que possam surgir de uma liberdade irrestrita. Por exemplo, as leis de trânsito, que limitam a velocidade dos veículos, existem para proteger a vida e a segurança de todos os usuários das vias.
Por outro lado, a liberdade como garantia essencial enfatiza a proteção dos direitos individuais. De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, todos têm direito à liberdade de expressão, crença e movimento, o que é fundamental para o desenvolvimento pessoal e social. Ademais, essa visão assegura que cada indivíduo possa buscar sua felicidade e realização pessoal sem interferências indevidas. Um exemplo disso é a liberdade de imprensa, que permite a circulação de ideias e informações, essencial para a democracia e o progresso social.
Desse modo, percebe-se que a liberdade deve ser equilibrada entre a proteção dos direitos individuais e a preservação do bem-estar coletivo. Por isso, é importante promover um diálogo contínuo entre indivíduos e instituições para ajustar essas liberdades de forma justa e equitativa.
Que o crescimento do capital e os interesses dos investidores tenham leis que dependem de uma matemática acadêmica é perfeitamente admissível.
Que essas leis entrem em contradição com os limites impostos pelos sistemas nacionais de legislação social é igualmente claro.
Mas que sejam leis históricas inelutáveis, às quais seja inútil se opor, e que prometam para as gerações futuras uma prosperidade que vale o sacrifício dos sistemas de proteção social, isso não é mais uma questão de ciência, mas de fé.
Os partidários do liberalismo econômico integral penam para demonstrar que a livre circulação de capitais seja a medida que conduzirá a humanidade a um futuro melhor.
(Adaptado de: RANCIÈRE, Jacques. O ódio à democracia. Trad. Mariana Echalar. São Paulo, Boitempo Editorial 2014, edição digital)
Com base na afirmação acima elabore um texto dissertativo-argumentativo. Justifique sua resposta.
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Ao refletir sobre crescimento do capital e legislação social, percebe-se que o conflito entre leis econômicas e proteção social é uma questão complexa e multifacetada. Nesse contexto, defende-se que a primazia do capital sobre a legislação social não deve ser aceita como inevitável. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar o impacto das leis econômicas na legislação social e a falácia da prosperidade prometida pelo liberalismo econômico.
Preliminarmente, o impacto das leis econômicas na legislação social é significativo e preocupante. Conforme defende a Sociologia e a Filosofia, as leis econômicas frequentemente entram em contradição com os sistemas de proteção social, comprometendo direitos trabalhistas e sociais conquistados ao longo de décadas. Além disso, essa contradição pode levar ao enfraquecimento das redes de segurança social, aumentando a desigualdade e a vulnerabilidade das populações mais pobres. Um exemplo disso é a flexibilização das leis trabalhistas em diversos países, que, embora promovida como uma forma de estimular a economia, muitas vezes resulta em precarização do trabalho e perda de direitos.
Ademais, a falácia da prosperidade prometida pelo liberalismo econômico deve ser questionada. De acordo com economistas críticos do neoliberalismo, a promessa de que a livre circulação de capitais trará prosperidade para todos é, na verdade, uma visão simplista e muitas vezes irrealista. Nesse sentido, a história tem mostrado que, em muitos casos, o liberalismo econômico beneficia desproporcionalmente os mais ricos, enquanto os mais pobres enfrentam cortes em serviços públicos essenciais e aumento da desigualdade. Um exemplo claro é a crise financeira de 2008, que evidenciou como a desregulamentação dos mercados financeiros pode ter consequências devastadoras para a economia global e para a vida das pessoas comuns.
Desse modo, percebe-se que a aceitação da primazia do capital sobre a legislação social como algo inevitável é um erro que pode ter consequências graves para a sociedade. Por isso, é importante que governos e sociedade civil trabalhem juntos para garantir que o crescimento econômico não ocorra à custa dos direitos sociais e que políticas sejam implementadas para proteger os mais vulneráveis.