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Título da Redação: A Marinha

Rascunho Eficiente

Assunto: Importância da Marinha
Tema: Papel da Marinha na defesa e segurança nacional
Tese: A Marinha é essencial para a proteção das fronteiras marítimas e para a manutenção da soberania nacional
Tópico 1: Defesa das fronteiras marítimas
Tópico 2: Contribuição para a soberania nacional

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre a importância da Marinha, defende-se que elaas e para a manutenção da soberania nacional. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a defesa das fronteiras marítimas e a contribuição para a soberania nacional.

Preliminarmente, a defesa das fronteiras marítimas é fundamental para a segurança nacional. Conforme especialistas em segurança marítima, a Marinha desempenha um papel vital na vigilância e proteção das águas territoriais, prevenindo atividades ilícitas como o tráfico de drogas e a pesca ilegal. Além disso, a presença naval dissuade potenciais ameaças externas, garantindo a integridade territorial. Por exemplo, operações conjuntas com outras nações têm demonstrado a eficácia da Marinha na proteção das rotas marítimas estratégicas.

Ademais, a contribuição da Marinha para a soberania nacional é igualmente significativa. De acordo com analistas de defesa, a Marinha não só protege os interesses econômicos nas zonas econômicas exclusivas, mas também participa de missões de paz e ajuda humanitária, fortalecendo a posição do país no cenário internacional. Consequentemente, essas ações promovem a imagem de um país comprometido com a paz e a segurança global. Um exemplo disso é a participação da Marinha em operações de resgate e assistência em desastres naturais, demonstrando sua capacidade de resposta rápida e eficiente.

Desse modo, percebe-se que a Marinha é vital para a defesa das fronteiras marítimas e para assegurar a soberania nacional. Por isso, é importante investir em tecnologia e treinamento para aprimorar as capacidades operacionais da Marinha, garantindo sua eficácia contínua na proteção dos interesses nacionais.


As descobertas da genética nos apresentam a um só tempo uma promessa e um dilema. A promessa é que em breve seremos capazes de tratar e prevenir uma série de doenças graves. O dilema é que nosso recém-descoberto conhecimento genético também pode permitir a manipulação de nossa própria natureza para nos tornar “melhores do que a encomenda”.
A maioria das pessoas, contudo, mostra-se inquieta em relação a muitas das formas de manipulação genética. Se nos sentimos ambivalentes em relação à cirurgia plástica e às injeções de Botox para corrigir rugas na testa, nossa perturbação é ainda maior diante do uso da manipulação genética para obter corpos mais fortes, memórias mais aguçadas e maior inteligência.
(Adaptado de: SANDEL, Michael. Contra a perfeição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015, p. 20-22)
A partir das ideias expostas acima, escreva um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema:
Dilemas éticos na era da engenharia genética

Rascunho Eficiente

Assunto: dilemas éticos na genética
Tema: questões éticas na engenharia genética
Tese: a manipulação genética, embora promissora, levanta questões éticas complexas
Tópico 1: potencial de cura e prevenção de doenças
Tópico 2: riscos de manipulação da natureza humana

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre dilemas éticos na genética, defende-se que a manipulação genética, embora promissora, levanta questões éticas complexas. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar o potencial de cura e prevenção de doenças e os riscos de manipulação da natureza humana.

Preliminarmente, o potencial de cura e prevenção de doenças, proporcionado pela engenharia genética, é inegável. De acordo com especialistas em Bioética, a possibilidade de editar genes para eliminar doenças hereditárias representa um avanço significativo na medicina. Além disso, a terapia genética pode oferecer soluções para doenças atualmente incuráveis, como certos tipos de câncer e distúrbios genéticos raros. Por exemplo, o uso de CRISPR-Cas9 para corrigir mutações genéticas já demonstrou resultados promissores em estudos clínicos.

Por outro lado, os riscos de manipulação da natureza humana são preocupantes. Conforme especialistas, a possibilidade de "aperfeiçoar" características humanas, como inteligência e força física, levanta questões éticas sobre a essência do ser humano. Além disso, a manipulação genética pode exacerbar desigualdades sociais, criando uma divisão entre aqueles que têm acesso a essas tecnologias e aqueles que não têm. Um exemplo disso é o debate sobre "bebês projetados", que poderia levar a uma sociedade onde características genéticas são comercializadas.

Desse modo, percebe-se que a manipulação genética, apesar de suas promessas, levanta dilemas éticos significativos que precisam ser cuidadosamente considerados. Por isso, é importante estabelecer regulamentações éticas claras e promover o debate público sobre os limites e responsabilidades da engenharia genética.


Com base no fragmento de texto abaixo, elabore um comentário em que você desenvolva o TEMA PROPOSTO. Apresente argumentos que sustentem seu ponto de vista. Dê um título a seu texto.
O acesso ao aprendizado da leitura apresenta-se como um dos múltiplos desafios da escola e, talvez, como o mais valorizado e exigido pela sociedade. Nela, é discutida a necessidade de se proporem aos alunos atividades de leitura em que os mesmos possam evidenciar a ideia de que os sentidos a serem construídos dependem tanto da natureza do texto como dos conhecimentos prévios e dos objetivos do leitor. Além disso, é importante e necessário que o estudante aprenda a utilizar as estratégias de leitura usadas, normalmente, pelo leitor maduro, a fim de que se torne também um leitor eficiente e autônomo.
TEMA: A escola: um espaço de formação a favor da construção de uma sociedade de leitores?

Rascunho Eficiente

Assunto: aprendizado da leitura na escola
Tema: a escola como espaço de formação de leitores na sociedade
Tese: a escola deve ser um ambiente que promove o desenvolvimento de leitores críticos e autônomos
Tópico 1: importância do desenvolvimento de estratégias de leitura
Tópico 2: papel da escola na formação de leitores críticos

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre a leitura , percebe-se que a escola deve ser um espaço de formação de leitores na sociedade, promovendo o desenvolvimento de leitores críticos e autônomos. Nesse contexto, defende-se que o ambiente escolar deve promover o desenvolvimento de leitores críticos e autônomos. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância do desenvolvimento de estratégias de leitura e o papel da escola na formação de leitores críticos.

Preliminarmente, o desenvolvimento de estratégias de leitura é essencial para a formação de leitores eficientes e autônomos. Segundo especialistas em educação, as estratégias de leitura, como a inferência, a predição e a síntese, são ferramentas fundamentais que permitem ao leitor compreender e interpretar textos de maneira mais eficaz. Além disso, essas estratégias ajudam os alunos a se tornarem leitores mais críticos, capazes de questionar e refletir sobre o conteúdo lido. Por exemplo, ao ensinar os alunos a identificar o propósito do autor e a reconhecer diferentes perspectivas, a escola contribui para a formação de leitores mais conscientes e engajados.

Ademais, o papel da escola na formação de leitores críticos é de suma importância. De acordo com pedagogos renomados, a escola deve proporcionar um ambiente rico em oportunidades de leitura, onde os alunos possam explorar diferentes gêneros e tipos de texto. Além disso, ao incentivar a leitura crítica, a escola ajuda os alunos a desenvolverem habilidades de pensamento crítico e a se tornarem cidadãos mais bem informados. Por exemplo, projetos de leitura que envolvem debates e discussões em sala de aula podem estimular os alunos a expressarem suas opiniões e a ouvirem diferentes pontos de vista.

Desse modo, percebe-se que a escola tem um papel crucial na promoção do desenvolvimento de leitores críticos e autônomos. Por isso, é importante que as instituições de ensino invistam em práticas pedagógicas que incentivem a leitura crítica e o uso de estratégias de leitura, preparando os alunos para se tornarem leitores proficientes e cidadãos conscientes.


 Observe os textos motivadores a seguir, depois de refletir sobre as suas temáticas, PRODUZA um TEXTO DISSERTATIVO ARGUMENTATIVO.
 
(https://http.www.chegadeintoleranciareligiosa.blogspot.com)
 
(https://www.umsabadoqualqquer.deus-e-oxala-se-unemcontra- a-intolerancia-religiosa)
 
A partir da leitura dos textos motivadores, produza um texto DISSERTATIVO sobre o tema “A importância dos saberes e costumes populares para construção da identidade em uma sociedade pós-moderna”.

Rascunho Eficiente

Assunto: Saberes e costumes populares
Tema: A importância dos saberes e costumes populares para construção da identidade em uma sociedade pós-moderna
Tese: Saberes e costumes populares são fundamentais para a formação da identidade cultural na contemporaneidade
Tópico 1: Valorização da diversidade cultural
Tópico 2: Resistência cultural e preservação da memória

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre saberes e costumes populares, percebe-se que eles desempenham um papel crucial na construção da identidade cultural em uma sociedade pós-moderna. Nesse contexto, defende-se que saberes e costumes populares são fundamentais para a formação da identidade cultural na contemporaneidade. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a valorização da diversidade cultural e a resistência cultural e preservação da memória.

Preliminarmente, a valorização da diversidade cultural é essencial para o fortalecimento da identidade coletiva. De acordo com a Antropologia, a cultura é uma teia de significados que o homem tece ao longo do tempo, e essa diversidade é uma fonte rica de aprendizado e crescimento. Além disso, a diversidade cultural promove o respeito e a tolerância entre diferentes grupos sociais. Por exemplo, as festas populares, como o Carnaval no Brasil, são manifestações culturais que celebram essa diversidade e promovem a integração social.

Ademais, a resistência cultural e a preservação da memória são fundamentais para a continuidade das tradições. Segundo historiadoresm, as tradições inventadas desempenham um papel vital na construção da identidade nacional e na resistência contra a homogeneização cultural. Além disso, a preservação da memória cultural permite que as gerações futuras compreendam suas raízes e mantenham vivas as práticas ancestrais. Por exemplo, as comunidades indígenas que preservam suas línguas e rituais são um testemunho vivo da resistência cultural.

Desse modo, percebe-se que os saberes e costumes populares são indispensáveis para a formação da identidade cultural na sociedade atual. Por isso, é importante implementar políticas públicas que incentivem a preservação e valorização das manifestações culturais locais, além de promover a educação intercultural nas escolas para fomentar o respeito à diversidade.


Elabore um texto opinativo em que você comente o tema proposto abaixo. Apresente argumentos que possam fundamentar o ponto de vista que você defende. Dê um título a seu texto.
"O Trabalho infantil constitui uma prematura contribuição ao desenvolvimento do país? Ou constitui uma irreparável perda da criança em relação a suas múltiplas possibilidades de crescimento integral?"
Tema: O trabalho infantil: uma moeda de duas faces?

Rascunho Eficiente

Assunto: Problemas sociais
Tema: O trabalho infantil como uma questão de desenvolvimento e perda
Tese: O trabalho infantil representa uma perda irreparável para o desenvolvimento integral da criança
Tópico 1: Impacto negativo no desenvolvimento educacional e psicológico
Tópico 2: Consequências sociais e econômicas a longo prazo

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre problemas sociais, percebe-se que o trabalho infantil, como uma questão de desenvolvimento e perda, é um dilema complexo. Nesse contexto, defende-se que crianças trabalhando representa uma perda irreparável para o desenvolvimento integral da criança. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar o impacto negativo no desenvolvimento educacional e psicológico e as consequências sociais e econômicas a longo prazo.

Preliminarmente, o impacto negativo no desenvolvimento educacional e psicológico deve ser considerado com seriedade. Conforme estudos da UNICEF, crianças que trabalham tendem a abandonar a escola mais cedo, o que limita suas oportunidades futuras e perpetua o ciclo de pobreza. Além disso, o trabalho precoce pode causar estresse psicológico, afetando a saúde mental e emocional da criança. Por exemplo, crianças que trabalham em condições insalubres podem desenvolver problemas de saúde que impactam seu bem-estar geral.

Ademais, as consequências sociais e econômicas a longo prazo são igualmente prejudiciais. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o trabalho infantil contribui para a manutenção de um mercado de trabalho desqualificado e mal remunerado. Consequentemente, isso reduz o potencial de desenvolvimento econômico de um país, pois limita a inovação e o crescimento sustentado. Um exemplo claro disso é a dificuldade de muitos países em desenvolvimento em romper com ciclos de pobreza devido à falta de mão de obra qualificada.

Desse modo, percebe-se que o trabalho infantil compromete o desenvolvimento integral das crianças e, por extensão, o futuro de uma nação. Por isso, é importante implementar políticas públicas eficazes que garantam o acesso à educação de qualidade e a proteção dos direitos das crianças, além de promover campanhas de conscientização sobre os impactos negativos do trabalho infantil.


Na verdade, durante a maior parte do século XX, os estádios eram  lugares onde os executivos empresariais sentavam se lado a lado com  os  operários,  todo  mundo  entrava nas mesmas filas para comprar  sanduíches  e  cerveja,  e  ricos e pobres igualmente  se molhavam  se  chovesse.  Nas  últimas  décadas, contudo,  isso  está mudando. O  advento de camarotes especiais, em geral,acima do campo,separam os abastados e privilegiados das pessoas comuns nas arquibancadas mais  embaixo.  (...) O desaparecimento  do convívio entre  classes sociais  diferentes, outrora vivenciado nos estádios, representa uma perda  não só para os que olham de baixo para cima,mas também para os que olham de cima para baixo.
 

Os estádios são um caso exemplar, mas não único. Algo semelhante vem acontecendo na sociedade americana como um todo, assim como em outros países. Numa época de crescente desigualdade, a “camarotização” de tudo significa que as pessoas abastadas e as de poucos recursos levam vidas cada vez mais separadas. Vivemos, trabalhamos, compramos e nos distraímos em lugares diferentes. Nossos filhos vão a escolas diferentes. Estamos falando de uma espécie de “camarotização”  da  vida social. Não é bom  para a democracia nem  sequer  é uma  maneira satisfatória de levar a vida.

Democracia não quer dizer igualdade perfeita, mas de fato exige  que os cidadãos compartilhem uma vida comum. O importante é que pessoas  de  contextos  e  posições  sociais  diferentes  encontrem se  e  convivam na vida cotidiana, pois é assim que aprendemos a negociar  e a respeitar as diferenças ao cuidar do bem comum.

Michael J. Sandel. Professor da Universidade Harvard.  O que o dinheiro não compra. Adaptado.
 
Comentário do Prof. Michael J. Sandel referente à afirmação de que, no Brasil, se teria produzido uma sociedade ainda mais segregada do que a norte americana.

O maior erro é pensar que serviços públicos são apenas para quem não  pode pagar por coisa melhor. Esse é  o  início da destruição  da ideia do bem comum. Parques,  praças e transporte público precisam ser tão  bons aponto de que todos queiram usá-los, até  os  mais ricos. Se a escola  pública é  boa, quem pode pagar uma particular vai preferir que seu filho fique na pública, e assim teremos uma base política para defender  a qualidade da escola  pública. Seria  uma  tragédia se  nossos espaços  públicos  fossem shopping  centers,  algo  que  acontece  em vários  países,  não  só no Brasil. Nossa identidade ali é de consumidor, não de cidadão.

Entrevista. Folha de S. Paulo,  28/04/2014. Adaptado.

 
[No Brasil,com o aumento da presença de classes populares em centros de compras,aeroportos, lugares turísticos etc., é crescente a tendência dos mais ricos a segregar se em espaços exclusivos, que marquem sua  distinção  e superioridade.] (...) Pode ser que o fenômeno “camarotização”,  isto  é,  a  separação  física  entre classes sociais, prospere para muitos outros setores. De repente, os supermercados poderão ter ala VIP, com entrada independente, cuja acessibilidade, tacitamente, seja decidida pelo limite do cartão de crédito.

Renato de P. Pereira. www.gazetadigital.com.br,06/05/2014.[Resumido] e adaptado.

Até  os  anos de 1960, a escola pública que eu conheci, embora existisse em menor número, tinha  boa qualidade e era um espaço animado de convívio de classes sociais diferentes.Aprendíamos muito, uns com os  outros,  sobre  nossas  diferentes  experiências  de  vida,  mas,  em geral, nos  sentíamos  pertencentes  a  uma  só sociedade, a um mesmo país e a uma mesma cultura, que era de todos. Por isso, acreditávamos que teríamos,  também, um futuro em comum. Vejo com tristeza que hoje se estabeleceu o contrário: as escolas passaram a  segregar os diferentes estratos sociais. Acho que a perda cultural foi imensa e as consequências, para a vida  social, desastrosas.


Trecho do testemunho de um professor universitário sobre a Escola Fundamental e Média em que estudou.
 
Os  três primeiros  textos aqui reproduzidos referem-se à “camarotização”  da  sociedade   nome  dado  à  tendência  a  manter  segregados os diferentes estratos  sociais.  Em  contraponto, encontra se  também  reproduzido um testemunho, no qual se recupera a experiência de um período em que, no Brasil, a tendência era outra.

Tendo em conta as sugestões desses textos, além de outras informações que julgue relevantes, redija uma  dissertação em prosa, na qual você exponha seu ponto de vista sobre o tema “Camarotização” da sociedade brasileira: a segregação das classes sociais e a democracia.

Instruções:

- A redação deve ser uma dissertação, escrita de acordo com a norma padrão da língua portuguesa.

-Escreva no mínimo, 20 linhas, com letra legível. Não ultrapasse o espaço de 30 linhas da folha de redação.

-Dê um título a sua redação.

Rascunho Eficiente

Assunto: Desigualdade social e segregação
Tema: "Camarotização" da sociedade brasileira: a segregação das classes sociais e a democracia
Tese: A segregação social, simbolizada pela "camarotização", compromete a democracia ao limitar o convívio entre classes.
Tópico 1: Impacto da segregação nos espaços públicos
Tópico 2: Consequências para a educação e o futuro comum

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre desigualdade social e segregação, percebe-se que a "camarotização" da sociedade brasileira, que promove a segregação das classes sociais, ameaça a democracia ao restringir o convívio entre diferentes grupos sociais. Nesse contexto, defende-se que a segregação social, simbolizada pela "camarotização", compromete a democracia ao limitar o convívio entre classes. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar o impacto da segregação nos espaços públicos e as consequências para a educação e o futuro comum.

Preliminarmente, o impacto da segregação nos espaços públicos é significativo e preocupante. De acordo com especialista, a divisão dos espaços comuns, como estádios e escolas, em áreas exclusivas para os mais ricos, enfraquece a noção de bem comum e cidadania. Além disso, essa separação física impede o encontro e a convivência entre diferentes classes sociais, essenciais para o fortalecimento da democracia. Um exemplo disso é a transformação de espaços públicos em locais de consumo, como shopping centers, onde a identidade de consumidor prevalece sobre a de cidadão.

Ademais, as consequências para a educação e o futuro comum são igualmente alarmantes. Conforme doutrinadores em educação, a segregação nas escolas, que antes eram locais de convivência entre diferentes classes sociais, resultou em uma perda cultural significativa e em consequências desastrosas para a vida social. Consequentemente, a falta de interação entre alunos de diferentes origens limita a troca de experiências e o aprendizado sobre respeito e negociação de diferenças. Um exemplo disso é a crescente preferência por escolas privadas, que acentua a divisão social e enfraquece a base política para a defesa da qualidade da educação pública.

Desse modo, percebe-se que a segregação social, simbolizada pela "camarotização", compromete a democracia ao limitar o convívio entre classes. Por isso, é importante promover políticas públicas que incentivem a integração social em espaços comuns e valorizem a educação pública de qualidade, garantindo que todos os cidadãos possam compartilhar uma vida comum.


Comício pelas Diretas Já, em São Paulo, 1984. 
 
Para que existam hoje os direitos políticos, o direito de votar e ser votado, de escolher seus governantes e representantes, a sociedade lutou muito.
www.iarabernardi.gov.br. 01/03/02.
 
A política foi inventada pelos humanos como o modo pelo qual pudessem expressar suas diferenças e conflitos sem transformá-los em guerra total, em uso da força e extermínio recíproco. (...)

A política foi inventada como o modo pelo qual a sociedade, internamente dividida, discute, delibera e decide em comum para aprovar ou reiterar ações que dizem respeito a todos os seus membros.
Marilena Chauí. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1994.
 
A democracia é subversiva. É subversiva no sentido mais radical da palavra.

Em relação à perspectiva política, a razão da preferência pela democracia reside no fato de ser ela o principal remédio contra o abuso do poder. Uma das formas (não a única) é o controle pelo voto popular que o método democrático permite pôr em prática. Vox populi vox dei.

Norberto Bobbio. Qual socialismo? Discussão de uma alternativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983. Texto adaptado.
 
Se você tem mais de 18 anos, vai ter de votar nas próximas eleições. Se você tem 16 ou 17 anos, pode votar ou não. O mundo exige dos jovens que se arrisquem. Que alucinem. Que se metam onde não são chamados. Que sejam encrenqueiros e barulhentos. Que, enfim, exijam o impossível.

Resta construir o mundo do amanhã. Parte desse trabalho é votar. Não só cumprir uma obrigação. Tem de votar com hormônios, com ambição, com sangue fervendo nas veias. Para impor aos vitoriosos suas exigências – antes e principalmente depois das eleições.

André Forastieri. Muito além do voto. Época. 6 de maio de 2002. Texto adaptado.

Considerando a foto e os textos apresentados, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema O direito de votar: como fazer dessa conquista um meio para promover as transformações sociais de que o Brasil necessita?

Ao desenvolver o tema, procure utilizar os conhecimentos adquiridos e as reflexões feitas ao longo de sua formação. Selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opiniões, e elabore propostas para defender seu ponto de vista.
 
Observações:

•    Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da modalidade escrita culta da língua portuguesa.

•    O texto não deve ser escrito em forma de poema (versos) ou narração.

Rascunho Eficiente

Assunto: Direitos políticos e participação democrática
Tema: O direito de votar como meio para promover transformações sociais no Brasil
Tese: O exercício consciente do voto é essencial para impulsionar mudanças sociais significativas no Brasil
Tópico 1: Importância da conscientização política e educação cívica
Tópico 2: Participação ativa da juventude no processo eleitoral

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre direitos políticos e participação democrática, percebe-se que o direito de votar é um instrumento crucial para promover transformações sociais no Brasil. Nesse contexto, defende-se que o exercício consciente do voto é essencial para impulsionar mudanças sociais significativas no Brasil. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância da conscientização política e educação cívica e a participação ativa da juventude no processo eleitoral.

Preliminarmente, a conscientização política e a educação cívica são fundamentais para o fortalecimento da democracia. Conforme sociólogos, a política é o meio pelo qual a sociedade discute e delibera sobre questões coletivas. Assim, a educação cívica prepara os cidadãos para compreenderem a importância de seu papel no processo democrático. Além disso, um exemplo disso é o movimento "Diretas Já", que mobilizou a população brasileira em prol do voto direto e consciente.

Por outro lado, a participação ativa da juventude no processo eleitoral é vital para a renovação política. Segundo especialistas em Sociologia, os jovens devem se engajar e exigir mudanças, votando com paixão e determinação. Dessa forma, a juventude traz novas perspectivas e demandas para o cenário político. Um exemplo disso é o crescente envolvimento dos jovens em movimentos sociais e políticos, como as manifestações por justiça social e ambiental.

Desse modo, percebe-se que o voto consciente é um motor de transformação social no Brasil. Por isso, é importante promover campanhas de conscientização política e incentivar a participação juvenil nas eleições, garantindo assim um futuro mais justo e democrático para o país.


PROPOSTA DE REDAÇÃO
 
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema O GRUPO FORTALECE O INDIVÍDUO? Apresente proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
 
Nasce um grande movimento
 
A Associação dos Funcionários de Bancos de São Paulo teve seu estatuto aprovado em 16 de abril de 1923, em assembleia da qual participaram 84 bancários. A preocupação inicial era credenciar os bancários à entidade e criar uma identidade da categoria, até então integrada aos comerciários. Menos de 10 anos depois aconteceu a primeira greve de bancários da história, iniciada em Santos, em 18 de abril de 1932. Eram os funcionários do Banespa que reivindicavam melhorias salariais e das condições sanitárias — havia grande incidência de tuberculose à época. Essa greve foi vitoriosa; entretanto, a conquista que marcou a década de 30 foi a redução da jornada de trabalho para seis horas, em novembro de 1933. A Associação passou a chamar-se Sindicato dos Bancários de São Paulo.
 
 
 
Disponível em: www.spbancarios.com.br. Acesso em: 19 jul. 2012.
 
Corinthians Campeão da Libertadores — Jorge Henrique: ‘O grupo é maravilhoso’
 
Contendo as lágrimas após o término da final da Libertadores, Jorge Henrique falou primeiro sobre a Fiel. “Eu sei que essa nação me ama pelo que faço em campo”, disse o atacante emocionado.
 
Mostrando a união, o camisa 23 elogiou a equipe. “O grupo é maravilhoso, humilde, não tem estrela. Fomos conquistando nosso espaço”, disse o corinthiano.
 
Disponível em: www.mennel.com.br. Acesso em: 19 jul. 2012 (adaptado).
 
Marcha das vadias
 
A 2ª edição brasileira da Marcha das Vadias aconteceu simultaneamente em 14 cidades do país, entre elas São Paulo (SP), Florianópolis (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Recife (PE), Salvador (BA) e Natal (RN). Além de chamar a atenção aos diversos tipos de violência sofridos pelas mulheres — verbal, física ou sexual —, a mobilização pretende combater a responsabilização das vítimas pela violência sofrida e ressaltar os direitos do sexo feminino.
 
A manifestação é inspirada no movimento mundial intitulado “Slut Walk”, criado em abril do ano passado, após um oficial da polícia de Toronto, no Canadá, dizer que, para evitar estupros, as mulheres deveriam deixar de se “vestir como vadias”.
 
Disponível em: http://noticias.uol.com.br. Acesso em: 19 jul. 2012 (adaptado)

Rascunho Eficiente

Assunto: Coletividade e fortalecimento individual
Tema: O grupo fortalece o indivíduo?
Tese: A coletividade é essencial para o fortalecimento do indivíduo, pois proporciona apoio emocional e desenvolvimento de habilidades.
Tópico 1: Apoio emocional e psicológico proporcionado pelo grupo
Tópico 2: Desenvolvimento de habilidades e competências em grupo

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre coletividade , percebe-se que o grupo desempenha um papel crucial no fortalecimento do indivíduo, ao oferecer suporte emocional e oportunidades de desenvolvimento pessoal. Nesse contexto, defende-se que a coletividade é essencial para o fortalecimento do indivíduo, pois proporciona apoio emocional e desenvolvimento de habilidades. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar apoio emocional e psicológico proporcionado pelo grupo e desenvolvimento de habilidades e competências em grupo.

Preliminarmente, o apoio emocional e psicológico proporcionado pelo grupo é fundamental para o bem-estar individual. Segundo a psicologia social, a interação em grupo oferece um espaço seguro para a expressão de sentimentos e a troca de experiências, o que fortalece a resiliência emocional dos indivíduos. Além disso, a presença de um grupo coeso pode reduzir o estresse e a ansiedade, promovendo um ambiente de apoio mútuo. Um exemplo disso é o papel das redes de apoio em comunidades terapêuticas, onde a convivência em grupo é utilizada como ferramenta para a recuperação emocional.

Ademais, o desenvolvimento de habilidades e competências em grupo é um aspecto crucial para o crescimento pessoal. De acordo com especialistas em educação, a aprendizagem colaborativa em grupos estimula o pensamento crítico e a resolução de problemas, habilidades essenciais no mundo contemporâneo. Além disso, a interação com diferentes perspectivas dentro de um grupo enriquece o processo de aprendizagem e promove a inovação. Um exemplo prático é a metodologia de projetos em escolas, onde os alunos trabalham em equipe para desenvolver soluções criativas para desafios reais.

Desse modo, percebe-se que a coletividade desempenha um papel vital no fortalecimento do indivíduo, ao oferecer suporte emocional e oportunidades de desenvolvimento de habilidades. Por isso, é importante promover ambientes que incentivem a colaboração e o apoio mútuo, tanto em contextos educacionais quanto profissionais, garantindo que os indivíduos possam se beneficiar plenamente do potencial transformador do grupo.


A conhecida frase “A liberdade de cada um termina onde começa a liberdade do outro” é entendida, por uns, como uma necessária restrição, e, por outros, como uma necessária garantia. Considere essa dupla interpretação e manifeste seu ponto de vista diante dela em um texto dissertativo-argumentativo.

Rascunho Eficiente

Assunto: Liberdade individual e coletiva
Tema: Interpretação da liberdade em relação ao outro
Tese: A liberdade deve ser vista como um equilíbrio entre direitos individuais e coletivos
Tópico 1: A liberdade como restrição necessária
Tópico 2: A liberdade como garantia essencial

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre liberdade individual e coletiva, percebe-se que a interpretação da liberdade em relação ao outro pode ser dual, como restrição ou garantia. Nesse contexto, defende-se que a liberdade deve ser vista como um equilíbrio entre direitos individuais e coletivos. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a liberdade como restrição necessária e a liberdade como garantia essencial.

Preliminarmente, considerar a liberdade como restrição necessária implica reconhecer que a convivência social demanda limites. Segundo parte da Filosofia, a liberdade de um indivíduo deve ser limitada apenas para evitar danos a outros, o que sugere que restrições são essenciais para a harmonia social. Além disso, essa perspectiva assegura que os direitos de todos sejam respeitados, evitando abusos que possam surgir de uma liberdade irrestrita. Por exemplo, as leis de trânsito, que limitam a velocidade dos veículos, existem para proteger a vida e a segurança de todos os usuários das vias.

Por outro lado, a liberdade como garantia essencial enfatiza a proteção dos direitos individuais. De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, todos têm direito à liberdade de expressão, crença e movimento, o que é fundamental para o desenvolvimento pessoal e social. Ademais, essa visão assegura que cada indivíduo possa buscar sua felicidade e realização pessoal sem interferências indevidas. Um exemplo disso é a liberdade de imprensa, que permite a circulação de ideias e informações, essencial para a democracia e o progresso social.

Desse modo, percebe-se que a liberdade deve ser equilibrada entre a proteção dos direitos individuais e a preservação do bem-estar coletivo. Por isso, é importante promover um diálogo contínuo entre indivíduos e instituições para ajustar essas liberdades de forma justa e equitativa.


Que o crescimento do capital e os interesses dos investidores tenham leis que dependem de uma matemática acadêmica é perfeitamente admissível.

Que essas leis entrem em contradição com os limites impostos pelos sistemas nacionais de legislação social é igualmente claro.

Mas que sejam leis históricas inelutáveis, às quais seja inútil se opor, e que prometam para as gerações futuras uma prosperidade que vale o sacrifício dos sistemas de proteção social, isso não é mais uma questão de ciência, mas de fé.

Os partidários do liberalismo econômico integral penam para demonstrar que a livre circulação de capitais seja a medida que conduzirá a humanidade a um futuro melhor.

(Adaptado de: RANCIÈRE, Jacques. O ódio à democracia. Trad. Mariana Echalar. São Paulo, Boitempo Editorial 2014, edição digital)

Com base na afirmação acima elabore um texto dissertativo-argumentativo. Justifique sua resposta.

Rascunho Eficiente

Assunto: Crescimento do capital e legislação social
Tema: Conflito entre leis econômicas e proteção social
Tese: A primazia do capital sobre a legislação social não deve ser aceita como inevitável
Tópico 1: Impacto das leis econômicas na legislação social
Tópico 2: A falácia da prosperidade prometida pelo liberalismo econômico

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre crescimento do capital e legislação social, percebe-se que o conflito entre leis econômicas e proteção social é uma questão complexa e multifacetada. Nesse contexto, defende-se que a primazia do capital sobre a legislação social não deve ser aceita como inevitável. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar o impacto das leis econômicas na legislação social e a falácia da prosperidade prometida pelo liberalismo econômico.

Preliminarmente, o impacto das leis econômicas na legislação social é significativo e preocupante. Conforme defende a Sociologia e a Filosofia, as leis econômicas frequentemente entram em contradição com os sistemas de proteção social, comprometendo direitos trabalhistas e sociais conquistados ao longo de décadas. Além disso, essa contradição pode levar ao enfraquecimento das redes de segurança social, aumentando a desigualdade e a vulnerabilidade das populações mais pobres. Um exemplo disso é a flexibilização das leis trabalhistas em diversos países, que, embora promovida como uma forma de estimular a economia, muitas vezes resulta em precarização do trabalho e perda de direitos.

Ademais, a falácia da prosperidade prometida pelo liberalismo econômico deve ser questionada. De acordo com economistas críticos do neoliberalismo, a promessa de que a livre circulação de capitais trará prosperidade para todos é, na verdade, uma visão simplista e muitas vezes irrealista. Nesse sentido, a história tem mostrado que, em muitos casos, o liberalismo econômico beneficia desproporcionalmente os mais ricos, enquanto os mais pobres enfrentam cortes em serviços públicos essenciais e aumento da desigualdade. Um exemplo claro é a crise financeira de 2008, que evidenciou como a desregulamentação dos mercados financeiros pode ter consequências devastadoras para a economia global e para a vida das pessoas comuns.

Desse modo, percebe-se que a aceitação da primazia do capital sobre a legislação social como algo inevitável é um erro que pode ter consequências graves para a sociedade. Por isso, é importante que governos e sociedade civil trabalhem juntos para garantir que o crescimento econômico não ocorra à custa dos direitos sociais e que políticas sejam implementadas para proteger os mais vulneráveis.