“A educação da criança pequena envolve simultaneamente dois processos complementares e indissociáveis: educar e cuidar. As crianças desta faixa-etária, como sabemos, têm necessidades de atenção, carinho, segurança sem as quais elas dificilmente poderiam sobreviver. Simultaneamente, nesta etapa, as crianças tomam contato com o mundo que as cerca, através das experiências diretas com as pessoas e as coisas deste mundo e com as formas de expressão que nele ocorrem. Esta inserção das crianças no mundo não seria possível sem que atividades voltadas simultaneamente para cuidar e educar estivessem presentes. O que se tem verificado, na prática, é que tanto os cuidados como a educação têm sido entendidos de forma muito estreita.” (Maria Isabel Edelweiss Bujes in Educação Infantil – Pra que te quero?)
Considerando o texto acima, discorra sobre o tema “Educar e Cuidar na Educação Infantil”, quanto a sua prática, embasando-se nos conceitos e critérios estabelecidos nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil.
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Ao refletir sobre integração entre educação e cuidado na infância, percebe-se que a importância de educar e cuidar na educação infantil é fundamental para o desenvolvimento pleno das crianças. Nesse contexto, defende-se que a prática de educar e cuidar deve ser compreendida de forma integrada e abrangente na educação infantil. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a relação entre educar e cuidar na formação integral da criança e a aplicação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil.
Preliminarmente, a relação entre educar e cuidar na formação integral da criança é essencial e deve ser abordada com atenção. Segundo especialistas em educação infantil, o desenvolvimento das crianças pequenas depende de um ambiente que promova tanto o cuidado quanto a educação, pois essas práticas são indissociáveis e complementares. Além disso, o cuidado envolve não apenas a satisfação das necessidades básicas, mas também a criação de um ambiente seguro e acolhedor que favoreça o aprendizado. Por exemplo, atividades lúdicas que estimulam o desenvolvimento cognitivo e emocional das crianças são fundamentais para integrar o cuidado e a educação.
Ademais, a aplicação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil é crucial para garantir práticas educativas de qualidade. De acordo com essas diretrizes, é necessário que as instituições de educação infantil promovam um currículo que contemple a integralidade do educar e cuidar, respeitando as especificidades de cada criança. Assim, a formação dos profissionais da educação infantil deve incluir estratégias que integrem o cuidado com o processo educativo. Por exemplo, a capacitação contínua de educadores para lidar com as múltiplas dimensões do desenvolvimento infantil é uma prática recomendada pelas diretrizes.
Desse modo, percebe-se que a integração entre educar e cuidar é essencial para a educação infantil e deve ser abordada de forma abrangente e integrada. Por isso, é importante que políticas públicas e práticas pedagógicas sejam desenvolvidas para fortalecer essa integração, garantindo um desenvolvimento pleno e saudável para as crianças.
Penso que a questão crucial, no momento, não é a de saber o que deu origem ao jogo da violência, mas a de saber como parar um jogo que a maioria, coagida ou não, começa a querer continuar jogando.
(Adaptado de Jurandir Costa. O medo social.)
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Ao refletir sobre violência no Brasil, percebe-se que é um problema complexo que exige soluções abrangentes e sustentáveis. Nesse contexto, defende-se que a redução da violência requer investimentos sociais e mudanças culturais. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar investimento em educação e políticas sociais e mudança cultural e promoção da resolução pacífica de conflitos.
Preliminarmente, o investimento em educação e políticas sociais é crucial para mitigar a violência. Segundo especialistas em segurança pública, a educação de qualidade é um dos pilares fundamentais para a construção de uma sociedade menos violenta, pois oferece oportunidades e reduz a desigualdade social. Além disso, políticas sociais que visem a inclusão e o suporte às comunidades vulneráveis são essenciais para criar um ambiente mais seguro e justo. Um exemplo disso é o sucesso de programas de transferência de renda, que têm mostrado impacto positivo na redução da criminalidade em diversas regiões.
Ademais, a mudança cultural e a promoção da resolução pacífica de conflitos são igualmente importantes. De acordo com sociólogos, a cultura da violência está enraizada em muitos aspectos da sociedade brasileira, sendo necessário promover valores de paz e diálogo desde a infância. Consequentemente, iniciativas que incentivem a mediação de conflitos e a educação emocional podem contribuir significativamente para a diminuição da violência. Um exemplo disso é a implementação de programas escolares que ensinam habilidades de comunicação e resolução de problemas, preparando as futuras gerações para lidar com divergências de forma construtiva.
Desse modo, percebe-se que a redução da violência no Brasil requer uma abordagem integrada que combine investimentos sociais com transformações culturais. Por isso, é importante que o governo, em parceria com a sociedade civil, desenvolva políticas públicas eficazes que priorizem a educação, a inclusão social e a promoção de uma cultura de paz.
- Eu não sinto vergonha de ser brasileiro. Eu sinto muito orgulho. Mas eu sinto vergonha por existirem muitas pessoas acomodadas. A realidade está nua e crua. (...) Tem de parar com o comodismo. Não dá para passar e ver uma criança na rua e achar que não é problema seu. (E.M.O.S., 18 anos, Minas Gerais)
- A maior dica é querer fazer. Se você é acomodado, fica esperando cair no colo, não vai acontecer nada. Existe muita coisa para fazer. Mas primeiro você precisa se interessar. (C.S.Jr., 16 anos, Paraná)
- Ser cidadão não é só conhecer os seus direitos. É participar, ser dinâmico na sua escola, no seu bairro. (H.A., 19 anos, Amazonas)
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Ao refletir sobre participação dos jovens na sociedade, defende-se que a participação deles é essencial para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância do protagonismo juvenil na transformação social e os desafios enfrentados pelos jovens para exercer a cidadania.
Preliminarmente, a importância do protagonismo juvenil na transformação social é inegável. Segundo especialistas em sociologia, os jovens têm o potencial de trazer novas perspectivas e soluções inovadoras para problemas sociais complexos. Além disso, a participação ativa dos jovens em movimentos sociais e políticos pode acelerar mudanças significativas na sociedade. Por exemplo, o movimento estudantil no Brasil, historicamente, desempenhou um papel crucial na luta por direitos e na promoção de reformas educacionais.
Ademais, os desafios enfrentados pelos jovens para exercer a cidadania são significativos. De acordo com estudos recentes, muitos jovens enfrentam barreiras como a falta de acesso à educação de qualidade e a escassez de oportunidades de emprego. Consequentemente, essas dificuldades podem desestimular a participação ativa dos jovens na sociedade. Um exemplo claro é a dificuldade de muitos jovens em acessar espaços de decisão política, o que limita sua capacidade de influenciar políticas públicas que afetam suas vidas.
Desse modo, percebe-se que a participação ativa dos jovens é crucial para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Por isso, é importante promover políticas públicas que incentivem a educação cidadã e criem oportunidades para que os jovens participem ativamente da vida política e social.
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Ao refletir sobre o contexto escolar, percebe-se que a violência contra professores é um problema complexo que envolve tanto a imposição autoritária de regras escolares quanto reflexos de uma sociedade violenta. Nesse contexto, defende-se que esse tipo de violência é um reflexo da sociedade violenta e da imposição autoritária de regras escolares. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar o impacto da sociedade violenta nas escolas e o autoritarismo nas regras escolares e suas consequências.
Preliminarmente, é crucial compreender como a violência presente na sociedade reflete nas instituições de ensino, afetando diretamente o ambiente escolar e a relação entre alunos e professores. De acordo com especialistas em educação, a violência nas escolas muitas vezes é um reflexo do ambiente externo, onde os alunos estão inseridos em contextos sociais e familiares marcados por agressões e conflitos. Além disso, essa violência social se manifesta nas escolas através de comportamentos agressivos dos alunos, que veem a violência como uma forma de resolver conflitos. Um exemplo disso é a crescente incidência de "bullying" e agressões físicas e verbais contra professores, que se tornam alvos fáceis devido à falta de autoridade e apoio institucional.
Ademais, o autoritarismo nas regras escolares, muitas vezes imposto sem diálogo ou participação dos alunos, contribui significativamente para o aumento da violência. Conforme apontam educadores, as regras rígidas e a falta de espaço para contestação geram um ambiente de insatisfação e revolta entre os alunos, que se sentem desrespeitados e desmotivados. Consequentemente, essa insatisfação pode se transformar em atos de indisciplina e violência, como forma de resistência ao sistema escolar autoritário. Um exemplo claro é a resistência dos alunos às normas escolares que não consideram suas realidades e necessidades, levando a conflitos frequentes com professores e gestores.
Desse modo, percebe-se que a violência contra professores é um reflexo da sociedade violenta e da imposição autoritária de regras escolares. Por isso, é importante promover uma cultura de paz nas escolas, que envolva a participação ativa dos alunos na construção das regras e o fortalecimento dos laços entre escola e comunidade.
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Ao refletir sobre a sociedade contemporânea, percebe-se que o consumo é frequentemente visto como uma forma de inserção social, especialmente em sociedades desiguais como o Brasil. Nesse contexto, defende-se que a publicidade reforça a desigualdade social ao promover o consumo como status. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a influência da publicidade na percepção de status social e os impactos sociais e emocionais da desigualdade de consumo.
Preliminarmente, a influência da publicidade na percepção de status social é evidente e significativa. Segundo especialistas em comunicação, a publicidade moderna não apenas vende produtos, mas também estilos de vida e status, criando uma associação entre felicidade e consumo. Além disso, essa estratégia publicitária explora o desejo humano de pertencimento e reconhecimento social. Por exemplo, campanhas de marcas de luxo frequentemente associam seus produtos a um estilo de vida aspiracional, sugerindo que a posse desses itens é sinônimo de sucesso e felicidade.
Ademais, os impactos sociais e emocionais da desigualdade de consumo são profundos e preocupantes. De acordo com psicólogos sociais, a pressão para consumir pode levar a sentimentos de inadequação e baixa autoestima entre aqueles que não têm acesso aos mesmos bens de consumo que seus pares. Consequentemente, essa dinâmica pode exacerbar as divisões sociais, criando um ciclo de exclusão e marginalização. Um exemplo disso é o aumento do endividamento entre jovens que buscam manter um padrão de consumo que não condiz com sua realidade financeira, muitas vezes impulsionados pela pressão social e pela publicidade.
Desse modo, percebe-se que a publicidade contribui para a perpetuação da desigualdade social ao promover o consumo como símbolo de status e felicidade. Por isso, é importante promover uma educação midiática que capacite os indivíduos a interpretar criticamente as mensagens publicitárias e a valorizar aspectos não materiais da vida, além de políticas públicas que reduzam a desigualdade econômica e promovam o acesso a bens essenciais para todos.
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Ao refletir sobre Economia brasileira, percebe-se que as formas de organização da sociedade para enfrentar problemas econômicos no Brasil são diversas e inovadoras. Nesse contexto, defende-se que a economia solidária e as moedas sociais são alternativas eficazes para o enfrentamento de desafios econômicos no Brasil. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância da economia solidária e o impacto das moedas sociais nas comunidades.
Preliminarmente, a importância da economia solidária deve ser destacada como uma forma de organização que promove inclusão e autonomia econômica. Segundo economistas, a economia solidária oferece aos trabalhadores a oportunidade de serem proprietários de sua produção, participando tanto dos lucros quanto dos riscos. Além disso, essa forma de organização permite que os indivíduos aprendam e cresçam por meio do trabalho colaborativo. Um exemplo disso é a Rede de Sementes do Xingu, que integra comunidades indígenas em atividades econômicas sustentáveis, valorizando a cultura local e oferecendo novas oportunidades para os jovens.
Ademais, o impacto das moedas sociais nas comunidades é significativo, pois elas promovem o desenvolvimento econômico local e a inclusão financeira. De acordo com estudos, as moedas sociais são lastreadas pelo Real e movimentam milhões de reais anualmente, atuando em áreas onde os bancos tradicionais não chegam. Consequentemente, elas fortalecem a economia local, incentivando o consumo de produtos e serviços da própria comunidade. Um exemplo notável é o Banco Palmas, no Ceará, que utiliza a moeda social Palma para fomentar o comércio local e oferecer crédito acessível aos moradores.
Desse modo, percebe-se que a economia solidária e as moedas sociais são soluções viáveis para enfrentar os desafios econômicos no Brasil, promovendo inclusão e desenvolvimento sustentável. Por isso, é importante que o governo e a sociedade civil incentivem essas práticas por meio de políticas públicas que facilitem a criação de cooperativas e a implementação de moedas sociais, além de promover a educação financeira e a conscientização sobre os benefícios dessas iniciativas.
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Ao refletir sobre problemas sociais, defende-se que a ajuda humanitária é essencial para assegurar a dignidade e os direitos humanos em momentos de crise. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a atuação de comitês e organizações em situações de emergência e o papel das redes sociais na mobilização e comunicação durante crises humanitárias.
Preliminarmente, a atuação de comitês e organizações em situações de emergência é crucial para a efetividade da ajuda humanitária. De acordo com especialistas em gestão de crises, esses grupos são responsáveis por coordenar esforços, distribuir recursos e oferecer apoio psicológico e material às vítimas. Além disso, eles desempenham um papel vital na reconstrução das comunidades afetadas, promovendo a resiliência e a recuperação a longo prazo. Por exemplo, o Comitê de Ajuda Humanitária da UEPB, mencionado anteriormente, demonstra como a formação e o treinamento de voluntários podem ser eficazes na resposta a desastres naturais.
Ademais, o papel das redes sociais na mobilização e comunicação durante crises humanitárias é inegável. Conforme estudos de comunicação digital, as redes sociais permitem a rápida disseminação de informações, facilitando a mobilização de recursos e voluntários em escala global. Consequentemente, elas se tornam ferramentas poderosas para organizações não governamentais e grupos de ajuda humanitária, que podem utilizá-las para coordenar esforços e angariar fundos. Um exemplo disso foi a atuação da ONG Viva Rio, que utilizou o Twitter para divulgar sua campanha de doações para o Haiti após o terremoto de 2010.
Desse modo, percebe-se que a ajuda humanitária é indispensável para garantir a dignidade e os direitos humanos em situações de crise. Por isso, é importante que governos, organizações e indivíduos continuem a apoiar e fortalecer as iniciativas de ajuda humanitária, promovendo a formação de voluntários e o uso estratégico das redes sociais para maximizar o impacto dessas ações.
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Ao refletir sobre a dualidade do amor e ódio nas redes sociais, percebe-se que a relação entre criadores de conteúdo e seus seguidores nas redes sociais é complexa e multifacetada. Nesse contexto, defende-se que é essencial que os criadores desenvolvam um equilíbrio emocional para lidar com a volatilidade das relações virtuais. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a superficialidade das interações nas redes sociais e estratégias para manter a saúde mental diante da exposição pública.
Preliminarmente, a superficialidade das interações nas redes sociais é um fator determinante para a volatilidade emocional dos criadores de conteúdo. De acordo com especialistas em psicologia digital, as redes sociais promovem interações rápidas e muitas vezes desprovidas de profundidade, o que pode levar a reações extremas de amor ou ódio. Além disso, essas plataformas incentivam a criação de uma imagem idealizada, que nem sempre corresponde à realidade do indivíduo. Por exemplo, um criador pode ser idolatrado por um vídeo específico, mas rapidamente criticado por uma opinião divergente expressa posteriormente.
Ademais, estratégias para manter a saúde mental diante da exposição pública são fundamentais para os criadores de conteúdo. Conforme psicólogos especializados em saúde digital, é crucial que os criadores estabeleçam limites claros entre sua vida pessoal e profissional, além de buscar apoio psicológico quando necessário. Além disso, práticas como meditação, exercícios físicos e momentos de desconexão das redes podem ajudar a manter o equilíbrio emocional. Por exemplo, muitos criadores têm adotado períodos de "detox digital" para recarregar suas energias e refletir sobre suas prioridades.
Desse modo, percebe-se que o equilíbrio emocional é vital para lidar com a volatilidade das relações nas redes sociais. Por isso, é importante que os criadores de conteúdo adotem práticas que promovam seu bem-estar mental e emocional, garantindo assim uma relação mais saudável com seus seguidores e consigo mesmos.
Nas mais de 100 notícias falsas desmentidas pelo Ministério da Saúde em um ano de combate a fake news e boatos que circulam na internet, as vacinas se destacam como um dos principais assuntos. O ataque à credibilidade da imunização fornecida pelo serviço público preocupa especialistas e será o principal tema discutido na Jornada Nacional de Imunização, entre os dias 4 e 7 de setembro, em Fortaleza, no Ceará.
Em um balanço divulgado no último dia 27, o Ministério da Saúde revelou que respondeu 11,5 mil dúvidas recebidas no WhatsApp (61) 99289-4640, número criado exclusivamente para verificar se informações que circulam nas redes sociais são verdadeiras. Entre vídeos, textos e imagens, os conteúdos incluem relatos sem provas, pesquisas científicas derrubadas há décadas e argumentos sem fundamentação sobre falsos efeitos colaterais das vacinas. Uma das mensagens que viralizou no WhatsApp chega a afirmar que a vacina para gripe causa “buraco no braço” e outra retoma a já amplamente desmentida relação entre vacinas e autismo.
A vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Isabela Balalai, conta que a jornada receberá especialistas brasileiros, representantes de outros países e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). A médica aponta a facilidade de disseminação de informações e a descrença da população nas instituições como o cenário que estimula o agravamento do problema.
(Publicado em 01/09/2019 – 15:28. Por Vinícius Lisboa –
A veiculação e o compartilhamento de informações falsas na área da saúde, por meio de redes sociais, blogs, sites ou aplicativos de mensagens, podem trazer consequências sérias à saúde individual e coletiva. Esses impactos podem envolver, por exemplo, tratamentos questionáveis, alterações metabólicas do indivíduo e cobertura vacinal. No enfrentamento das chamadas fake news, deve-se aprender a filtrar as notícias e saber em quais veículos confiar.
A divulgação de notícias que questiona a segurança das vacinas, sem o devido embasamento, preocupa a infectologia e professora da Faculdade de Medicina da UFMG, Marise Fonseca. A cobertura vacinal atual contra o sarampo e a poliomielite, doenças que eram consideradas erradicadas no Brasil, está abaixo da meta estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 95% das crianças até os cinco anos de idade. “Às vezes, as doenças controladas por campanhas que vêm ocorrendo ao longo do tempo são perdidas, a cobertura cai e a possibilidade de reintrodução de um vírus controlado, por exemplo, acontece e traz prejuízo à comunidade inteira”, alerta.
(Disponível em: http://www.enf.ufmg.br/index.php/noticias/1133-fake-news-podem-trazer-impactos-negativos-a-saude-publica.)
(Disponível em: http://www.blog.saude.gov.br/index.php/servicos/53515-o-perigo-das-fake-news-para-nossa-saude.)
Produza um texto dissertativo- argumentativo, com base nos textos motivadores, tendo como tema:
“Fake News na era da informação: uma questão de saúde pública”.
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Ao refletir sobre desinformação na saúde pública, percebe-se que "fake news" na era digital representam uma questão crítica para a saúde pública. Nesse contexto, defende-se que a propagação de notícias falsas sobre vacinas compromete a saúde coletiva e exige estratégias eficazes de combate. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar os impactos das "fake news" na saúde pública e as estratégias para combater a desinformação.
Preliminarmente, os impactos das "fake news" na saúde pública são alarmantes e abrangentes. Segundo especialistas, a disseminação de informações falsas pode levar à redução da cobertura vacinal, reintroduzindo doenças previamente controladas e colocando em risco a saúde coletiva. Além disso, a desinformação gera desconfiança nas instituições de saúde, dificultando a implementação de políticas públicas eficazes. Por exemplo, a queda na vacinação contra o sarampo e a poliomielite no Brasil, que eram consideradas erradicadas, ilustra os perigos das "fake news".
Ademais, as estratégias para combater a desinformação são fundamentais e devem ser amplamente implementadas. De acordo com especialistas em comunicação, é essencial promover campanhas educativas que esclareçam a população sobre a importância das vacinas e a segurança dos imunizantes. Além disso, o uso de tecnologias, como inteligência artificial, pode ajudar a identificar e neutralizar rapidamente a disseminação de "fake news". Por exemplo, plataformas de redes sociais podem ser aliadas na verificação de informações, alertando os usuários sobre conteúdos duvidosos.
Desse modo, percebe-se que a propagação de notícias falsas sobre vacinas é uma ameaça à saúde pública que requer atenção urgente. Por isso, é importante implementar políticas de educação em saúde e investir em tecnologias para monitorar e combater a desinformação.
Lemos porque a necessidade de desvendar caracteres, letreiros, números faz com que passemos a olhar, a questionar, a buscar decifrar o desconhecido. Antes mesmo de ler a palavra, já lemos o universo que nos permeia: um cartaz, uma imagem, um som, um olhar, um gesto.
São muitas as razões para a leitura. Cada leitor tem a sua maneira de perceber e de atribuir significado ao que lê.
Internet: <www.amigosdolivro.com.br> (com adaptações).
Moacyr Scliar. O poder das letras. In: TAM Magazine, jul./2006, p. 70 (com adaptações).
Estes universos bidimensionais que nos rodeiam guardam surpresas incríveis e inimagináveis! Viajamos instantaneamente aos mais remotos pontos da Terra ou do Universo; ficamos sabendo os segredos mais ocultos de vidas humanas e da natureza; atravessamos eras num piscar de olhos; conhecemos civilizações desaparecidas e outras que nunca foram vistas por olhos humanos.
Estou falando dos universos a que chamamos de livros. Por uns poucos reais podemos nos transportar a esses universos e sair deles muito mais ricos do que quando entramos.
Internet: <www.amigosdolivro.com.br> (com adaptações).
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Ao refletir sobre a influência da leitura na percepção do mundo, defende-se que ela é uma ferramenta poderosa que transforma a visão de mundo e enriquece a experiência humana. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a leitura como meio de ampliar horizontes e adquirir conhecimento e a leitura como instrumento de desenvolvimento pessoal e social.
Preliminarmente, a leitura como meio de ampliar horizontes e adquirir conhecimento é fundamental para o crescimento intelectual e cultural dos indivíduos. Segundo Paulo Freire, a leitura do mundo precede a leitura da palavra, e é através dela que o ser humano se apropria de novos saberes e compreende melhor a realidade que o cerca. Além disso, a leitura permite o acesso a diferentes perspectivas e culturas, promovendo uma visão mais ampla e crítica do mundo. Por exemplo, ao ler obras literárias de diferentes épocas e regiões, o leitor pode entender contextos históricos e sociais diversos, enriquecendo seu conhecimento e empatia.
Ademais, a leitura como instrumento de desenvolvimento pessoal e social é igualmente significativa. Conforme especialistas, os livros são universos que nos transportam e nos transformam, oferecendo experiências que vão além da realidade imediata. Dessa forma, a leitura estimula a criatividade, a imaginação e a capacidade de reflexão crítica, habilidades essenciais para o desenvolvimento pessoal. Além disso, a leitura promove a inclusão social, pois ao democratizar o acesso ao conhecimento, contribui para a redução das desigualdades e para a formação de cidadãos mais conscientes e participativos.
Desse modo, percebe-se que a leitura é um agente transformador que amplia a visão de mundo e enriquece a experiência humana de maneira significativa. Por isso, é importante incentivar políticas públicas que promovam o acesso à leitura e à educação de qualidade, garantindo que mais pessoas possam usufruir dos benefícios que a leitura proporciona.