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“A educação da criança pequena envolve simultaneamente dois processos complementares e indissociáveis: educar e cuidar. As crianças desta faixa-etária, como sabemos, têm necessidades de atenção, carinho, segurança sem as quais elas dificilmente poderiam sobreviver. Simultaneamente, nesta etapa, as crianças tomam contato com o mundo que as cerca, através das experiências diretas com as pessoas e as coisas deste mundo e com as formas de expressão que nele ocorrem. Esta inserção das crianças no mundo não seria possível sem que atividades voltadas simultaneamente para cuidar e educar estivessem presentes. O que se tem verificado, na prática, é que tanto os cuidados como a educação têm sido entendidos de forma muito estreita.” (Maria Isabel Edelweiss Bujes in Educação Infantil – Pra que te quero?)

Considerando o texto acima, discorra sobre o tema “Educar e Cuidar na Educação Infantil”, quanto a sua prática, embasando-se nos conceitos e critérios estabelecidos nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil.

Rascunho Eficiente

Assunto: Integração entre educação e cuidado na infância
Tema: A importância de educar e cuidar na educação infantil
Tese: A prática de educar e cuidar deve ser compreendida de forma integrada e abrangente na educação infantil
Tópico 1: A relação entre educar e cuidar na formação integral da criança
Tópico 2: A aplicação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre integração entre educação e cuidado na infância, percebe-se que a importância de educar e cuidar na educação infantil é fundamental para o desenvolvimento pleno das crianças. Nesse contexto, defende-se que a prática de educar e cuidar deve ser compreendida de forma integrada e abrangente na educação infantil. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a relação entre educar e cuidar na formação integral da criança e a aplicação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil.

Preliminarmente, a relação entre educar e cuidar na formação integral da criança é essencial e deve ser abordada com atenção. Segundo especialistas em educação infantil, o desenvolvimento das crianças pequenas depende de um ambiente que promova tanto o cuidado quanto a educação, pois essas práticas são indissociáveis e complementares. Além disso, o cuidado envolve não apenas a satisfação das necessidades básicas, mas também a criação de um ambiente seguro e acolhedor que favoreça o aprendizado. Por exemplo, atividades lúdicas que estimulam o desenvolvimento cognitivo e emocional das crianças são fundamentais para integrar o cuidado e a educação.

Ademais, a aplicação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil é crucial para garantir práticas educativas de qualidade. De acordo com essas diretrizes, é necessário que as instituições de educação infantil promovam um currículo que contemple a integralidade do educar e cuidar, respeitando as especificidades de cada criança. Assim, a formação dos profissionais da educação infantil deve incluir estratégias que integrem o cuidado com o processo educativo. Por exemplo, a capacitação contínua de educadores para lidar com as múltiplas dimensões do desenvolvimento infantil é uma prática recomendada pelas diretrizes.

Desse modo, percebe-se que a integração entre educar e cuidar é essencial para a educação infantil e deve ser abordada de forma abrangente e integrada. Por isso, é importante que políticas públicas e práticas pedagógicas sejam desenvolvidas para fortalecer essa integração, garantindo um desenvolvimento pleno e saudável para as crianças.


Para desenvolver o tema da redação, observe o quadro e leia os textos apresentados a seguir:
 
(Época, 02.06.03)
 
Entender a violência, entre outras coisas, como fruto de nossa horrenda desigualdade social, não nos leva a desculpar os criminosos, mas poderia ajudar a decidir que tipo de investimentos o Estado deve fazer para enfrentar o problema: incrementar violência por meio da repressão ou tomar medidas para sanear alguns problemas sociais gravíssimos?
 
(Maria Rita Kehl. Folha de S. Paulo)
 
Ao expor as pessoas a constantes ataques à sua integridade física e moral, a violência começa a gerar expectativas, a fornecer padrões de respostas. Episódios truculentos e situações-limite passam a ser imaginados e repetidos com o fim de legitimar a idéia de que só a força resolve conflitos. A violência torna-se um item obrigatório na visão de mundo que nos é transmitida. O problema, então, é entender como chegamos a esse ponto.

Penso que a questão crucial, no momento, não é a de saber o que deu origem ao jogo da violência, mas a de saber como parar um jogo que a maioria, coagida ou não, começa a querer continuar jogando.

(Adaptado de Jurandir Costa. O medo social.)
 
Considerando a leitura do quadro e dos textos, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema: A violência na sociedade brasileira: como mudar as regras desse jogo?

Rascunho Eficiente

Assunto: violência no Brasil
Tema: a violência na sociedade brasileira e suas soluções
Tese: a redução da violência no Brasil requer investimentos sociais e mudanças culturais
Tópico 1: investimento em educação e políticas sociais
Tópico 2: mudança cultural e promoção da resolução pacífica de conflitos

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre violência no Brasil, percebe-se que é um problema complexo que exige soluções abrangentes e sustentáveis. Nesse contexto, defende-se que a redução da violência requer investimentos sociais e mudanças culturais. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar investimento em educação e políticas sociais e mudança cultural e promoção da resolução pacífica de conflitos.

Preliminarmente, o investimento em educação e políticas sociais é crucial para mitigar a violência. Segundo especialistas em segurança pública, a educação de qualidade é um dos pilares fundamentais para a construção de uma sociedade menos violenta, pois oferece oportunidades e reduz a desigualdade social. Além disso, políticas sociais que visem a inclusão e o suporte às comunidades vulneráveis são essenciais para criar um ambiente mais seguro e justo. Um exemplo disso é o sucesso de programas de transferência de renda, que têm mostrado impacto positivo na redução da criminalidade em diversas regiões.

Ademais, a mudança cultural e a promoção da resolução pacífica de conflitos são igualmente importantes. De acordo com sociólogos, a cultura da violência está enraizada em muitos aspectos da sociedade brasileira, sendo necessário promover valores de paz e diálogo desde a infância. Consequentemente, iniciativas que incentivem a mediação de conflitos e a educação emocional podem contribuir significativamente para a diminuição da violência. Um exemplo disso é a implementação de programas escolares que ensinam habilidades de comunicação e resolução de problemas, preparando as futuras gerações para lidar com divergências de forma construtiva.

Desse modo, percebe-se que a redução da violência no Brasil requer uma abordagem integrada que combine investimentos sociais com transformações culturais. Por isso, é importante que o governo, em parceria com a sociedade civil, desenvolva políticas públicas eficazes que priorizem a educação, a inclusão social e a promoção de uma cultura de paz.


(HENFIL. Fradim. Ed. Codecri, 1997, n. 20)
O encontro “Vem ser cidadão” reuniu 380 jovens de 13 Estados, em Faxinal do Céu (PR). Eles foram trocar experiências sobre o chamado protagonismo juvenil.
 
O termo pode até parecer feio, mas essas duas palavras significam que o jovem não precisa de adulto para encontrar o seu lugar e a sua forma de intervir na sociedade. Ele pode ser protagonista.
 
([Adaptado de] ”Para quem se revolta e quer agir”, Folha de S. Paulo, 16/11/1998)
 
Depoimentos de jovens participantes do encontro:
 
  • Eu não sinto vergonha de ser brasileiro. Eu sinto muito orgulho. Mas eu sinto vergonha por existirem muitas pessoas acomodadas. A realidade está nua e crua. (...) Tem de parar com o comodismo. Não dá para passar e ver uma criança na rua e achar que não é problema seu. (E.M.O.S., 18 anos, Minas Gerais)
  • A maior dica é querer fazer. Se você é acomodado, fica esperando cair no colo, não vai acontecer nada. Existe muita coisa para fazer. Mas primeiro você precisa se interessar. (C.S.Jr., 16 anos, Paraná)
  • Ser cidadão não é só conhecer os seus direitos. É participar, ser dinâmico na sua escola, no seu bairro. (H.A., 19 anos, Amazonas)
(Depoimentos extraídos de “Para quem se revolta e quer agir”, Folha de S. Paulo, 16/11/1998)
 
Com base na leitura dos quadrinhos e depoimentos, redija um texto em prosa, do tipo dissertativo-argumentativo, sobre o tema: Cidadania e participação social.

Rascunho Eficiente

Assunto: participação dos jovens na sociedade
Tema: cidadania e participação social
Tese: a participação ativa dos jovens é essencial para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária
Tópico 1: importância do protagonismo juvenil na transformação social
Tópico 2: desafios enfrentados pelos jovens para exercer a cidadania

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre participação dos jovens na sociedade, defende-se que a participação deles é essencial para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância do protagonismo juvenil na transformação social e os desafios enfrentados pelos jovens para exercer a cidadania.

Preliminarmente, a importância do protagonismo juvenil na transformação social é inegável. Segundo especialistas em sociologia, os jovens têm o potencial de trazer novas perspectivas e soluções inovadoras para problemas sociais complexos. Além disso, a participação ativa dos jovens em movimentos sociais e políticos pode acelerar mudanças significativas na sociedade. Por exemplo, o movimento estudantil no Brasil, historicamente, desempenhou um papel crucial na luta por direitos e na promoção de reformas educacionais.

Ademais, os desafios enfrentados pelos jovens para exercer a cidadania são significativos. De acordo com estudos recentes, muitos jovens enfrentam barreiras como a falta de acesso à educação de qualidade e a escassez de oportunidades de emprego. Consequentemente, essas dificuldades podem desestimular a participação ativa dos jovens na sociedade. Um exemplo claro é a dificuldade de muitos jovens em acessar espaços de decisão política, o que limita sua capacidade de influenciar políticas públicas que afetam suas vidas.

Desse modo, percebe-se que a participação ativa dos jovens é crucial para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Por isso, é importante promover políticas públicas que incentivem a educação cidadã e criem oportunidades para que os jovens participem ativamente da vida política e social.


Texto 1
Uma pesquisa mundial da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) com mais de 100 mil professores e diretores de escola do segundo ciclo do ensino fundamental e do ensino médio (alunos de 11 a 16 anos) põe o Brasil no topo de um ranking de violência em escolas: 12,5% dos professores ouvidos no país disseram ser vítimas de agressões verbais ou de intimidação de alunos pelo menos uma vez por semana. Trata-se do índice mais alto entre os 34 países pesquisados.
A pesquisadora Rosemeyre de Oliveira, da PUC-SP, atribui a violência nas escolas à impunidade dos estudantes. “O aluno que agride o professor sabe que vai ser aprovado. Pode ser transferido de colégio – às vezes é apenas suspenso por oito dias”, diz. “Os regimentos escolares não costumam sequer prever esse tipo de crime. Aí, quando ele ocorre, nada acontece.”
(Luiza Tenente e Vanessa Fajardo. “Brasil é #1 no ranking da violência contra professores: entenda os dados e o que se sabe sobre o tema”. g1.globo.com, 22.08.2017. Adaptado.)
Texto 2
A presidente-executiva da organização Todos Pela Educação, Priscila Cruz, acredita que o primeiro passo para diminuir as agressões contra os professores é reconhecer que a escola sozinha não é capaz de prevenir a violência. “Muitas vezes, essa é a referência em casa, na comunidade. É preciso trabalhar a cultura de paz na escola, motivar a solução não violenta de conflitos. Qualquer violência escolar não é um problema só da educação.”
Para a coordenadora executiva da Comunidade Educativa (Cedac), Roberta Panico, esse tipo de violência é uma reprodução do que ocorre fora da escola, mas há outro tipo de agressão praticada pela escola contra o aluno, da qual pouco se fala. “A sociedade está mais violenta. Ir para uma escola suja, quebrada, não aprender o que deveria, isso também é violência.”
(Maiza Santos. “Brasil é campeão em atos violentos de alunos contra professores”. www.em.com.br, 23.08.217. Adaptado.)
Texto 3
No contexto escolar, a partir do conjunto de regras que ditam os comportamentos e as relações – incluído aí o exercício da autoridade por parte do professor – desenvolvem-se sentimentos, atitudes e percepções variadas acerca da própria escola, que podem, muitas vezes, levar a desinteresse, indisciplina e atos de violência por parte dos alunos. Esses reclamam que os próprios adultos infringem as regras e que há abuso de poder por parte das instituições, que impõem regras sem margens de defesa ou possibilidades de contestação por parte dos jovens.
Por outro lado, os professores sugerem que a estrutura familiar e a falta de sintonia entre escola e família em relação ao papel que desempenham na formação do aluno contribuem para a incidência de agressões. Segundo os docentes, a violência contra o professor é um reflexo da classe social a que pertencem os alunos, das comunidades em que estão inseridos, da família da qual fazem parte e das mídias a que têm acesso.
(Kátia dos Santos Pereira. “Violência contra os professores nas escolas”. www2.camara.leg.br, maio de 2016. Adaptado.)
Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva uma dissertação, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:
A violência contra o professor é consequência de regras escolares impostas aos alunos de forma autoritária ou reflexo de uma sociedade violenta?

Rascunho Eficiente

Assunto: Violência nas escolas
Tema: A violência contra professores e suas causas
Tese: A violência contra professores é um reflexo da sociedade violenta e da imposição autoritária de regras escolares
Tópico 1: Impacto da sociedade violenta nas escolas
Tópico 2: Autoritarismo nas regras escolares e suas consequências

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre o contexto escolar, percebe-se que a violência contra professores é um problema complexo que envolve tanto a imposição autoritária de regras escolares quanto reflexos de uma sociedade violenta. Nesse contexto, defende-se que esse tipo de violência é um reflexo da sociedade violenta e da imposição autoritária de regras escolares. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar o impacto da sociedade violenta nas escolas e o autoritarismo nas regras escolares e suas consequências.

Preliminarmente, é crucial compreender como a violência presente na sociedade reflete nas instituições de ensino, afetando diretamente o ambiente escolar e a relação entre alunos e professores. De acordo com especialistas em educação, a violência nas escolas muitas vezes é um reflexo do ambiente externo, onde os alunos estão inseridos em contextos sociais e familiares marcados por agressões e conflitos. Além disso, essa violência social se manifesta nas escolas através de comportamentos agressivos dos alunos, que veem a violência como uma forma de resolver conflitos. Um exemplo disso é a crescente incidência de "bullying" e agressões físicas e verbais contra professores, que se tornam alvos fáceis devido à falta de autoridade e apoio institucional.

Ademais, o autoritarismo nas regras escolares, muitas vezes imposto sem diálogo ou participação dos alunos, contribui significativamente para o aumento da violência. Conforme apontam educadores, as regras rígidas e a falta de espaço para contestação geram um ambiente de insatisfação e revolta entre os alunos, que se sentem desrespeitados e desmotivados. Consequentemente, essa insatisfação pode se transformar em atos de indisciplina e violência, como forma de resistência ao sistema escolar autoritário. Um exemplo claro é a resistência dos alunos às normas escolares que não consideram suas realidades e necessidades, levando a conflitos frequentes com professores e gestores.

Desse modo, percebe-se que a violência contra professores é um reflexo da sociedade violenta e da imposição autoritária de regras escolares. Por isso, é importante promover uma cultura de paz nas escolas, que envolva a participação ativa dos alunos na construção das regras e o fortalecimento dos laços entre escola e comunidade.


É amplamente disseminada hoje a noção de que “infeliz é quem não consome”. Não faltam exemplos desse enfoque na publicidade atual, que, por sua vez, permeia todos os espaços simbólicos percorridos pelo sujeito contemporâneo. No centro desse tipo de mensagem, encontra-se a desigualdade social e o desejo de consumo de quem, por alguma razão, não consome.
Não se trata da apresentação de um sujeito beneficiado pela funcionalidade de um produto. Trata-se da afirmação de que uma pessoa é superior a outra em terrenos emocionais diversos pelo fato de consumir determinada mercadoria. Considerando a influência da publicidade, são muitas as implicações do reforço a esse estereótipo em um país como o Brasil.
(Adaptado de: BRAGAGLIA, Ana Paula. Disponível em: Observatoriodaimprensa.com.br)
Com base no que se afirma acima, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema:
O consumo como forma de inserção social

Rascunho Eficiente

Assunto: Publicidade e consumo
Tema: O consumo como forma de inserção social
Tese: A publicidade reforça a desigualdade social ao promover o consumo como status
Tópico 1: Influência da publicidade na percepção de status social
Tópico 2: Impactos sociais e emocionais da desigualdade de consumo

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre a sociedade contemporânea, percebe-se que o consumo é frequentemente visto como uma forma de inserção social, especialmente em sociedades desiguais como o Brasil. Nesse contexto, defende-se que a publicidade reforça a desigualdade social ao promover o consumo como status. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a influência da publicidade na percepção de status social e os impactos sociais e emocionais da desigualdade de consumo.

Preliminarmente, a influência da publicidade na percepção de status social é evidente e significativa. Segundo especialistas em comunicação, a publicidade moderna não apenas vende produtos, mas também estilos de vida e status, criando uma associação entre felicidade e consumo. Além disso, essa estratégia publicitária explora o desejo humano de pertencimento e reconhecimento social. Por exemplo, campanhas de marcas de luxo frequentemente associam seus produtos a um estilo de vida aspiracional, sugerindo que a posse desses itens é sinônimo de sucesso e felicidade.

Ademais, os impactos sociais e emocionais da desigualdade de consumo são profundos e preocupantes. De acordo com psicólogos sociais, a pressão para consumir pode levar a sentimentos de inadequação e baixa autoestima entre aqueles que não têm acesso aos mesmos bens de consumo que seus pares. Consequentemente, essa dinâmica pode exacerbar as divisões sociais, criando um ciclo de exclusão e marginalização. Um exemplo disso é o aumento do endividamento entre jovens que buscam manter um padrão de consumo que não condiz com sua realidade financeira, muitas vezes impulsionados pela pressão social e pela publicidade.

Desse modo, percebe-se que a publicidade contribui para a perpetuação da desigualdade social ao promover o consumo como símbolo de status e felicidade. Por isso, é importante promover uma educação midiática que capacite os indivíduos a interpretar criticamente as mensagens publicitárias e a valorizar aspectos não materiais da vida, além de políticas públicas que reduzam a desigualdade econômica e promovam o acesso a bens essenciais para todos.


TEXTOS MOTIVADORES
 
TEXTO I
 
 
TEXTO II
 
Moedas sociais circulam por todo o Brasil
e impulsionam economia das comunidades
 
Engana-se quem pensa que o Real é a única moeda em circulação no Brasil. Além dele, existem centenas de outras, chamadas de moedas sociais, já muito usadas em diversas regiões do país. As moedas sociais estão ligadas a bancos comunitários. Elas são consideradas complementares à moeda oficial brasileira e, em geral, são lastreadas pelo Real. Hoje, as mais de cem moedas sociais em circulação no Brasil movimentam mais de R$ 6 milhões por ano, seja em crédito produtivo, seja em meio circulante físico. Esses bancos atuam onde os bancos tradicionais não entram.
 
Disponível em: www.conexaoplaneta.com.br. Acesso em: 7 maio 2018 (adaptado).
 
TEXTO III
 
 
Desde 2011, os Xavante da aldeia Marãiwatsédé fazem parte da Rede de Sementes do Xingu. A aldeia Ripá, da mesma etnia, se juntou a eles no trabalho de coleta e comercialização de sementes florestais para a recuperação de áreas degradadas. Além de ser uma importante alternativa econômica para os Xavante, a atuação na produção de sementes efetiva caminhos para o mapeamento participativo dos territórios e integra valorização da cultura tradicional com novas oportunidades para os jovens.
 
Disponível em: http://terramirim.org.br. Acesso em: 7 maio 2018 (adaptado)
 
 
TEXTO IV
 
P.S.O.: Qual seria a importância principal da economia solidária na sociedade brasileira atual?
 
Paul Singer: O trabalho é uma forma de aprender, de crescer, de amadurecer, e essas oportunidades a economia solidária oferece a todos, sem distinção. [...] Os trabalhadores não têm um salário assegurado no fim do mês, que é uma das conquistas importantes dos trabalhadores no sistema capitalista, no qual eles não participam dos lucros e tampouco dos riscos. Agora, trabalhando em sua própria cooperativa, eles são proprietários de tudo o que é produzido, mas também os prejuízos são deles.
 
SINGER, Paul. Economia Solidária. [Jan./Abr. 2008] São Paulo: Estudos Avançados.
v. 22, n. 62. Entrevista concedida a Paulo de Salles Oliveira.
 
PROPOSTA DE REDAÇÃO
 
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Formas de organização da sociedade para o enfrentamento de problemas econômicos no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Rascunho Eficiente

Assunto: organização social e economia
Tema: formas de organização da sociedade para enfrentar problemas econômicos no Brasil
Tese: a economia solidária e as moedas sociais são alternativas eficazes para o enfrentamento de desafios econômicos no Brasil
Tópico 1: importância da economia solidária
Tópico 2: impacto das moedas sociais nas comunidades

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre Economia brasileira, percebe-se que as formas de organização da sociedade para enfrentar problemas econômicos no Brasil são diversas e inovadoras. Nesse contexto, defende-se que a economia solidária e as moedas sociais são alternativas eficazes para o enfrentamento de desafios econômicos no Brasil. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância da economia solidária e o impacto das moedas sociais nas comunidades.

Preliminarmente, a importância da economia solidária deve ser destacada como uma forma de organização que promove inclusão e autonomia econômica. Segundo economistas, a economia solidária oferece aos trabalhadores a oportunidade de serem proprietários de sua produção, participando tanto dos lucros quanto dos riscos. Além disso, essa forma de organização permite que os indivíduos aprendam e cresçam por meio do trabalho colaborativo. Um exemplo disso é a Rede de Sementes do Xingu, que integra comunidades indígenas em atividades econômicas sustentáveis, valorizando a cultura local e oferecendo novas oportunidades para os jovens.

Ademais, o impacto das moedas sociais nas comunidades é significativo, pois elas promovem o desenvolvimento econômico local e a inclusão financeira. De acordo com estudos, as moedas sociais são lastreadas pelo Real e movimentam milhões de reais anualmente, atuando em áreas onde os bancos tradicionais não chegam. Consequentemente, elas fortalecem a economia local, incentivando o consumo de produtos e serviços da própria comunidade. Um exemplo notável é o Banco Palmas, no Ceará, que utiliza a moeda social Palma para fomentar o comércio local e oferecer crédito acessível aos moradores.

Desse modo, percebe-se que a economia solidária e as moedas sociais são soluções viáveis para enfrentar os desafios econômicos no Brasil, promovendo inclusão e desenvolvimento sustentável. Por isso, é importante que o governo e a sociedade civil incentivem essas práticas por meio de políticas públicas que facilitem a criação de cooperativas e a implementação de moedas sociais, além de promover a educação financeira e a conscientização sobre os benefícios dessas iniciativas.


Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo, em norma culta escrita da língua portuguesa, sobre o tema Ajuda Humanitária, apresentando experiência ou proposta de ação social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.
 
Comitê de Ajuda Humanitária da UEPB treina voluntários para atuar junto às vítimas de Palmares
 
Quinta, 01 de julho de 2010 16:19
 
Na manhã desta quinta-feira, cerca de 50 pessoas, entre alunos e professores da Universidade Estadual da Paraíba, participaram do 1º Treinamento de Equipe Multidisciplinar para Atuação em Situação de Emergência, oferecido pelo Comitê de Ajuda Humanitária, Social e da Saúde, criado recentemente pela Instituição. A primeira atividade da equipe terá início já neste domingo, data em que viajarão para a cidade de Palmares (AL), onde permanecerão por uma semana, para oferecer apoio humanitário aos moradores daquela localidade, uma das tantas atingidas pelas chuvas e enchentes que assolaram os estados de Pernambuco e Alagoas nas últimas semanas.
 
Disponível em: http://www.uepb.edu.br. Acesso em: 23 ago. 2010 (adaptado).
 
 
 
Disponível em: http://gcmandretavares.blogspot.com. Acesso em: 23 ago. 2010.
 
TERREMOTO NO HAITI
 
Redes Sociais da Internet foram o principal meio de comunicação
14/01/2010 00:01h
 
Durante todo o dia de ontem, a Internet foi o principal meio usado pelo Haiti para se comunicar com o mundo. Mensagens ao exterior foram encaminhadas por estrangeiros no país e por moradores locais. Apesar da instabilidade na rede – os sistemas de luz e telefone também estavam intermitentes –, os sites de relacionamento foram usados para acalmar familiares e clamar por auxílio internacional.
 
No Brasil, usuários do Twitter divulgavam a ação da ONG Viva Rio, que abriu uma conta para receber doações aos desabrigados no Haiti. (OT, com Agência Estado)
 
Disponível em: http://www.gazetadopovo.com.br. Acesso em: 30 abr. 2010.

Rascunho Eficiente

Assunto: Problemas sociais
Tema: A importância da ajuda humanitária em situações de emergência
Tese: A ajuda humanitária é essencial para garantir a dignidade e os direitos humanos em situações de crise
Tópico 1: A atuação de comitês e organizações em situações de emergência
Tópico 2: O papel das redes sociais na mobilização e comunicação durante crises humanitárias

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre problemas sociais, defende-se que a ajuda humanitária é essencial para assegurar a dignidade e os direitos humanos em momentos de crise. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a atuação de comitês e organizações em situações de emergência e o papel das redes sociais na mobilização e comunicação durante crises humanitárias.

Preliminarmente, a atuação de comitês e organizações em situações de emergência é crucial para a efetividade da ajuda humanitária. De acordo com especialistas em gestão de crises, esses grupos são responsáveis por coordenar esforços, distribuir recursos e oferecer apoio psicológico e material às vítimas. Além disso, eles desempenham um papel vital na reconstrução das comunidades afetadas, promovendo a resiliência e a recuperação a longo prazo. Por exemplo, o Comitê de Ajuda Humanitária da UEPB, mencionado anteriormente, demonstra como a formação e o treinamento de voluntários podem ser eficazes na resposta a desastres naturais.

Ademais, o papel das redes sociais na mobilização e comunicação durante crises humanitárias é inegável. Conforme estudos de comunicação digital, as redes sociais permitem a rápida disseminação de informações, facilitando a mobilização de recursos e voluntários em escala global. Consequentemente, elas se tornam ferramentas poderosas para organizações não governamentais e grupos de ajuda humanitária, que podem utilizá-las para coordenar esforços e angariar fundos. Um exemplo disso foi a atuação da ONG Viva Rio, que utilizou o Twitter para divulgar sua campanha de doações para o Haiti após o terremoto de 2010.

Desse modo, percebe-se que a ajuda humanitária é indispensável para garantir a dignidade e os direitos humanos em situações de crise. Por isso, é importante que governos, organizações e indivíduos continuem a apoiar e fortalecer as iniciativas de ajuda humanitária, promovendo a formação de voluntários e o uso estratégico das redes sociais para maximizar o impacto dessas ações.


TEXTO III : A crise de ser amada/odiada demais*
 
Um dia eu estava correndo pelas ruas de Ipanema à noite, sozinha, indo encontrar Caio para ir ao aniversário de alguém, quando escuto um "Jout Jout?" muito inesperado atrás de mim. Virei imediatamente:
 
- Eu! - e corri para o abraço.
 
Era uma menina, Maria Cláudia, com o namorado e seu gato, que tinha acabado de cari da janela. Eles estava, voltando do veterinário.
 
A gente se amou, falei que era a minha primeira vez, falamos dos meus vídeos e nos despedimos. Saí correndo ainda mais rápido para contar a Caio que coisa maravilhosa havia acontecido. Cheguei ofegante, aos pulos:
 
- Caio! Fui reconhecida na rua!
 
Celebramos horrores aquele dia.
 
Um tempo se passou, fui fazendo mais vídeos e sendo reconhecida na rua de vez em quando. Ficava toda boba, tirava foto, contava para todo mundo, minha mãe achava o máximo. Reconhecimento! O que todo bom trabalhador quer.
 
Chega então o vídeo do batom vermelho, mais inscritos no canal, mais amigos no Facebook, mais seguidores no Instagram. E-mails que eu não dava conta de responder, mensagens das mais lindas às mais assustadoras. Todo dia eu derretia de amor por algum e-mail que me dizia que eu estava fazendo alguém muito feliz mundo afora. Nas ruas, cada vez mais selfies. Até que uma menina me viu e me abraçou tremendo dos pés à cabeça. E outra, além de tremer, chorou.
 
Quando uma pessoa que você não conhece chora ao te encontrar, passam uns pensamentos na sua cabeça. Trata-se de um amor tão intenso que a pessoa chora. Esse é um tipo de amor que vicia. Alguém idolatrando você sem ter conversado cinco minutos com você? Viciante. E para uma pisciana que busca tanto ser amada isso é um prato cheio. Até você deixar sua vaidade de lado um pouquinho e notar que essa pessoa, na verdade, não pode amar você. Ou não pode amar de um jeito confiável. Melhor: não dá para você ficar dependendo desse amor tanto assim.
 
É claro que eu amo que me amem, e eu amo que amem meu trabalho, mas será que essa pessoa me amaria dessa forma se passasse um fim de semana na serra comigo? Ou ela iria querer me matar? Ou ia ficar indiferente a mim? As pessoas geralmente têm um contato semanal comigo, editado, por não mais do que vinte minutos, e isso basta para despertar amor, ódio ou indiferença. Quando se trata do primeiro caso, é o tipo de sentimento fácil de ganhar e difícil de manter. Uma bolinha fora, uma frase que machuca alguém de alguma forma que você jamais imaginaria transforma aquele amor profundo na mais terrível decepção. Se sua mãe fala uma coisa que você não gosta, você bate a porta e no dia seguinte já ama ela de novo. Se uma youtuber que você idolatra magoa você, não tem volta. O que nos traz de volta ao "não dá para depender muito desse amor". E nem do ódio, aliás (essa é a parte boa). Se alguém n internet odeia você, geralmente é porque não gostou da sua orelha ou do seu sotaque ou da sua opinião sobre um assunto. Não dá para confiar nesse ódio também. Às vezes, no fim de semana na serra, essa pessoa ia querer casar com você e ter uma penca de filhos. Vai saber. Como meu analista disse uma vez: "Não importa, você não está nisso para angariar amor". Tapa na cara atrás de tapa na cara.
 
*JOUT, jout. Tá todo mundo mal: o livro das crises. São Paulo: Companhia das letras, 2016.
 
 
 
Escreva uma carta pessoal, sendo o autor um personagem fictício. Para isso, tome como base o texto III. Utilize também o seu conhecimento sobre a relação das pessoas nas redes sociais. Lembre-se de que seu texto deverá ser publicado na página pessoal de Jout Jout, expresse sua opinião sobre as questões que a autora coloca e sugira soluções para a crise dela.
 
a) O texto deve ser original e escrito em 1ª pessoa (sendo o autor fictício. O candidato não pode ser identificado na redação);
b) O texto deve ter título coerente;
 

Rascunho Eficiente

Assunto: A dualidade do amor e ódio nas redes sociais
Tema: A relação entre criadores de conteúdo e seus seguidores nas redes sociais
Tese: A necessidade de equilíbrio emocional para lidar com a volatilidade das relações virtuais
Tópico 1: A superficialidade das interações nas redes sociais
Tópico 2: Estratégias para manter a saúde mental diante da exposição pública

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre a dualidade do amor e ódio nas redes sociais, percebe-se que a relação entre criadores de conteúdo e seus seguidores nas redes sociais é complexa e multifacetada. Nesse contexto, defende-se que é essencial que os criadores desenvolvam um equilíbrio emocional para lidar com a volatilidade das relações virtuais. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a superficialidade das interações nas redes sociais e estratégias para manter a saúde mental diante da exposição pública.

Preliminarmente, a superficialidade das interações nas redes sociais é um fator determinante para a volatilidade emocional dos criadores de conteúdo. De acordo com especialistas em psicologia digital, as redes sociais promovem interações rápidas e muitas vezes desprovidas de profundidade, o que pode levar a reações extremas de amor ou ódio. Além disso, essas plataformas incentivam a criação de uma imagem idealizada, que nem sempre corresponde à realidade do indivíduo. Por exemplo, um criador pode ser idolatrado por um vídeo específico, mas rapidamente criticado por uma opinião divergente expressa posteriormente.

Ademais, estratégias para manter a saúde mental diante da exposição pública são fundamentais para os criadores de conteúdo. Conforme psicólogos especializados em saúde digital, é crucial que os criadores estabeleçam limites claros entre sua vida pessoal e profissional, além de buscar apoio psicológico quando necessário. Além disso, práticas como meditação, exercícios físicos e momentos de desconexão das redes podem ajudar a manter o equilíbrio emocional. Por exemplo, muitos criadores têm adotado períodos de "detox digital" para recarregar suas energias e refletir sobre suas prioridades.

Desse modo, percebe-se que o equilíbrio emocional é vital para lidar com a volatilidade das relações nas redes sociais. Por isso, é importante que os criadores de conteúdo adotem práticas que promovam seu bem-estar mental e emocional, garantindo assim uma relação mais saudável com seus seguidores e consigo mesmos.


Especialistas discutem desafios para vencer fake news sobre vacinação

Nas mais de 100 notícias falsas desmentidas pelo Ministério da Saúde em um ano de combate a fake news e boatos que circulam na internet, as vacinas se destacam como um dos principais assuntos. O ataque à credibilidade da imunização fornecida pelo serviço público preocupa especialistas e será o principal tema discutido na Jornada Nacional de Imunização, entre os dias 4 e 7 de setembro, em Fortaleza, no Ceará.

Em um balanço divulgado no último dia 27, o Ministério da Saúde revelou que respondeu 11,5 mil dúvidas recebidas no WhatsApp (61) 99289-4640, número criado exclusivamente para verificar se informações que circulam nas redes sociais são verdadeiras. Entre vídeos, textos e imagens, os conteúdos incluem relatos sem provas, pesquisas científicas derrubadas há décadas e argumentos sem fundamentação sobre falsos efeitos colaterais das vacinas. Uma das mensagens que viralizou no WhatsApp chega a afirmar que a vacina para gripe causa “buraco no braço” e outra retoma a já amplamente desmentida relação entre vacinas e autismo.

A vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Isabela Balalai, conta que a jornada receberá especialistas brasileiros, representantes de outros países e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). A médica aponta a facilidade de disseminação de informações e a descrença da população nas instituições como o cenário que estimula o agravamento do problema.

(Publicado em 01/09/2019 – 15:28. Por Vinícius Lisboa –
Repórter da Agência Brasil Rio de Janeiro. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/ saude/noticia/2019-09/especialistas-discutem-desafios-para-vencer-fake-news-sobre-vacinacao.)
 
Fake news podem trazer impactos negativos à saúde pública

A veiculação e o compartilhamento de informações falsas na área da saúde, por meio de redes sociais, blogs, sites ou aplicativos de mensagens, podem trazer consequências sérias à saúde individual e coletiva. Esses impactos podem envolver, por exemplo, tratamentos questionáveis, alterações metabólicas do indivíduo e cobertura vacinal. No enfrentamento das chamadas fake news, deve-se aprender a filtrar as notícias e saber em quais veículos confiar.

A divulgação de notícias que questiona a segurança das vacinas, sem o devido embasamento, preocupa a infectologia e professora da Faculdade de Medicina da UFMG, Marise Fonseca. A cobertura vacinal atual contra o sarampo e a poliomielite, doenças que eram consideradas erradicadas no Brasil, está abaixo da meta estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 95% das crianças até os cinco anos de idade. “Às vezes, as doenças controladas por campanhas que vêm ocorrendo ao longo do tempo são perdidas, a cobertura cai e a possibilidade de reintrodução de um vírus controlado, por exemplo, acontece e traz prejuízo à comunidade inteira”, alerta.

(Disponível em: http://www.enf.ufmg.br/index.php/noticias/1133-fake-news-podem-trazer-impactos-negativos-a-saude-publica.)
 
1º PROCESSO SELETIVO 2020 – MEDICINA CENTRO UNIVERSITÁRIO – UNIFACIG
 

(Disponível em: http://www.blog.saude.gov.br/index.php/servicos/53515-o-perigo-das-fake-news-para-nossa-saude.)

Produza um texto dissertativo- argumentativo, com base nos textos motivadores, tendo como tema:

“Fake News na era da informação: uma questão de saúde pública”.

Rascunho Eficiente

Assunto: desinformação na saúde pública
Tema: "fake news" na era digital como questão de saúde pública
Tese: A propagação de notícias falsas sobre vacinas compromete a saúde coletiva e exige estratégias eficazes de combate.
Tópico 1: Impactos das "fake news" na saúde pública
Tópico 2: Estratégias para combater a desinformação

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre desinformação na saúde pública, percebe-se que "fake news" na era digital representam uma questão crítica para a saúde pública. Nesse contexto, defende-se que a propagação de notícias falsas sobre vacinas compromete a saúde coletiva e exige estratégias eficazes de combate. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar os impactos das "fake news" na saúde pública e as estratégias para combater a desinformação.

Preliminarmente, os impactos das "fake news" na saúde pública são alarmantes e abrangentes. Segundo especialistas, a disseminação de informações falsas pode levar à redução da cobertura vacinal, reintroduzindo doenças previamente controladas e colocando em risco a saúde coletiva. Além disso, a desinformação gera desconfiança nas instituições de saúde, dificultando a implementação de políticas públicas eficazes. Por exemplo, a queda na vacinação contra o sarampo e a poliomielite no Brasil, que eram consideradas erradicadas, ilustra os perigos das "fake news".

Ademais, as estratégias para combater a desinformação são fundamentais e devem ser amplamente implementadas. De acordo com especialistas em comunicação, é essencial promover campanhas educativas que esclareçam a população sobre a importância das vacinas e a segurança dos imunizantes. Além disso, o uso de tecnologias, como inteligência artificial, pode ajudar a identificar e neutralizar rapidamente a disseminação de "fake news". Por exemplo, plataformas de redes sociais podem ser aliadas na verificação de informações, alertando os usuários sobre conteúdos duvidosos.

Desse modo, percebe-se que a propagação de notícias falsas sobre vacinas é uma ameaça à saúde pública que requer atenção urgente. Por isso, é importante implementar políticas de educação em saúde e investir em tecnologias para monitorar e combater a desinformação.


Uma vez que nos tornamos leitores da palavra, invariavelmente estaremos lendo o mundo sob a influência dela, tenhamos consciência disso ou não. A partir de então, mundo e palavra permearão constantemente nossa leitura e inevitáveis serão as correlações, de modo intertextual, simbiótico, entre realidade e ficção.

Lemos porque a necessidade de desvendar caracteres, letreiros, números faz com que passemos a olhar, a questionar, a buscar decifrar o desconhecido. Antes mesmo de ler a palavra, já lemos o universo que nos permeia: um cartaz, uma imagem, um som, um olhar, um gesto.

São muitas as razões para a leitura. Cada leitor tem a sua maneira de perceber e de atribuir significado ao que lê.
 
Inajá Martins de Almeida. O ato de ler.
Internet: <www.amigosdolivro.com.br> (com adaptações).
 
 
Minha mãe muito cedo me introduziu aos livros. Embora nos faltassem móveis e roupas, livros não poderiam faltar. E estava absolutamente certa. Entrei na universidade e tornei-me escritor. Posso garantir: todo escritor é, antes de tudo, um leitor.

Moacyr Scliar. O poder das letras. In: TAM Magazine, jul./2006, p. 70 (com adaptações).
 
Existem inúmeros universos coexistindo com o nosso, neste exato instante, e todos bem perto de nós. Eles são bidimensionais e, em geral, neles imperam o branco e o negro.

Estes universos bidimensionais que nos rodeiam guardam surpresas incríveis e inimagináveis! Viajamos instantaneamente aos mais remotos pontos da Terra ou do Universo; ficamos sabendo os segredos mais ocultos de vidas humanas e da natureza; atravessamos eras num piscar de olhos; conhecemos civilizações desaparecidas e outras que nunca foram vistas por olhos humanos.

Estou falando dos universos a que chamamos de livros. Por uns poucos reais podemos nos transportar a esses universos e sair deles muito mais ricos do que quando entramos.

Internet: <www.amigosdolivro.com.br> (com adaptações).
 
Considerando que os textos acima têm caráter apenas motivador, redija um texto dissertativo a respeito do seguinte tema:
 
O PODER DE TRANSFORMAÇÃO DA LEITURA.
 
Ao desenvolver o tema proposto, procure utilizar os conhecimentos adquiridos e as reflexões feitas ao longo de sua formação. Selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opiniões para defender seu ponto de vista e suas propostas, sem ferir os direitos humanos.

Rascunho Eficiente

Assunto: A influência da leitura na percepção do mundo
Tema: O impacto transformador da leitura
Tese: A leitura é uma ferramenta poderosa que transforma a visão de mundo e enriquece a experiência humana
Tópico 1: A leitura como meio de ampliar horizontes e adquirir conhecimento
Tópico 2: A leitura como instrumento de desenvolvimento pessoal e social

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre a influência da leitura na percepção do mundo, defende-se que ela é uma ferramenta poderosa que transforma a visão de mundo e enriquece a experiência humana. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a leitura como meio de ampliar horizontes e adquirir conhecimento e a leitura como instrumento de desenvolvimento pessoal e social.

Preliminarmente, a leitura como meio de ampliar horizontes e adquirir conhecimento é fundamental para o crescimento intelectual e cultural dos indivíduos. Segundo Paulo Freire, a leitura do mundo precede a leitura da palavra, e é através dela que o ser humano se apropria de novos saberes e compreende melhor a realidade que o cerca. Além disso, a leitura permite o acesso a diferentes perspectivas e culturas, promovendo uma visão mais ampla e crítica do mundo. Por exemplo, ao ler obras literárias de diferentes épocas e regiões, o leitor pode entender contextos históricos e sociais diversos, enriquecendo seu conhecimento e empatia.

Ademais, a leitura como instrumento de desenvolvimento pessoal e social é igualmente significativa. Conforme especialistas, os livros são universos que nos transportam e nos transformam, oferecendo experiências que vão além da realidade imediata. Dessa forma, a leitura estimula a criatividade, a imaginação e a capacidade de reflexão crítica, habilidades essenciais para o desenvolvimento pessoal. Além disso, a leitura promove a inclusão social, pois ao democratizar o acesso ao conhecimento, contribui para a redução das desigualdades e para a formação de cidadãos mais conscientes e participativos.

Desse modo, percebe-se que a leitura é um agente transformador que amplia a visão de mundo e enriquece a experiência humana de maneira significativa. Por isso, é importante incentivar políticas públicas que promovam o acesso à leitura e à educação de qualidade, garantindo que mais pessoas possam usufruir dos benefícios que a leitura proporciona.