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A concentração aguda de riqueza em mãos privadas veio acompanhada de uma perda do poder da população geral. As pessoas se sentem menos representadas. Trata-se, na verdade, da desilusão com as estruturas institucionais, que chegou a um ponto em que as pessoas já não acreditam nos fatos. Se você não confia em ninguém, por que tem de confiar nos fatos?

(Disponível em: CHOMSKY, Noam. https://brasil.elpais.com/brasil/2018/03/06)

Com base no excerto acima, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema:

A informação em face do descrédito institucional.

Rascunho Eficiente

Assunto: Descrédito nas instituições e informação
Tema: A confiança na informação em tempos de descrédito institucional
Tese: O descrédito nas instituições impacta negativamente a confiança na informação, gerando desconfiança nos fatos
Tópico 1: A relação entre concentração de riqueza e perda de confiança nas instituições
Tópico 2: A influência do descrédito institucional na percepção da verdade e na disseminação de "fake news"

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre descrédito nas instituições , percebe-se que a confiança na informação é um desafio crescente. Nesse contexto, defende-se que a falta de crédito nas instituições impacta negativamente a legitimidade na informação, gerando desconfiança nos fatos. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a relação entre concentração de riqueza e perda de confiança nas instituições e a influência do descrédito institucional na percepção da verdade e na disseminação de "fake news".

Preliminarmente, a relação entre concentração de riqueza e perda de confiança nas instituições é um fenômeno preocupante. Segundo especialistas em Economia Política, a concentração de riqueza em mãos de poucos tende a enfraquecer a representação democrática, uma vez que o poder econômico pode influenciar decisões políticas em detrimento do interesse público. Além disso, esse cenário gera um sentimento de impotência na população, que se vê cada vez mais distante das decisões que afetam suas vidas. Por exemplo, a crescente desigualdade econômica nos últimos anos tem sido associada a uma menor participação política e a um aumento do ceticismo em relação às instituições governamentais.

Ademais, a influência do descrédito institucional na percepção da verdade e na disseminação de "fake news" é alarmante. Conforme apontam estudiosos da Comunicação, a falta de confiança nas instituições tradicionais, como a mídia e o governo, abre espaço para a proliferação de informações falsas, que encontram terreno fértil em um público já desconfiado. Consequentemente, a população tende a buscar informações em fontes alternativas, muitas vezes não confiáveis, o que agrava ainda mais o ciclo de desinformação. Um exemplo disso é o impacto das "fake news" nas eleições, onde informações falsas podem influenciar significativamente a opinião pública e, por conseguinte, os resultados eleitorais.

Desse modo, percebe-se que o descrédito nas instituições prejudica a confiança na informação e fomenta a desconfiança nos fatos. Por isso, é importante promover a transparência nas instituições e investir em educação midiática para fortalecer a confiança pública e combater a desinformação.


Texto I

O tempo e a experiência revelaram que o sistema de preços padece de um radical defeito constitutivo: ele é omisso em relação ao impacto cumulativo das nossas escolhas sobre o meio ambiente como produtores e consumidores. Um exemplo: ao se comparar o custo de um quilowatt-hora gerado por uma usina solar/eólica e por uma termoelétrica a carvão, a escolha naturalmente recai sobre a última, pelo simples fato de que ela é a mais “econômica das três”. A comparação, porém, não é limpa: se o custo do impacto ambiental de cada uma entrasse na conta, a decisão – dependendo do preço imputado ao CO2 emitido – eventualmente seria outra.

(Adaptado de: GIANNETTI, Eduardo, Trópicos utópicos)

Texto II

A maioria das propriedades agrícolas, principalmente na Amazônia, têm baixíssima produtividade. Então não se explica que essa expansão seja necessária para gerar mais alimentos. Na época em que houve redução dos desmatamentos, de 2004 a 2013, a produção de soja e carne na Amazônia dobrou. Vários estudos mostram que um sistema agroflorestal rende até 10 vezes mais que soja e gado na Amazônia.

(Adaptado de: NOBRE, Carlos. Disponível em https://amp-dw-cin.cdn.ampproject.org)

Considerando as ideias expostas acima, elabore um texto dissertativo-argumentativo, discutindo a seguinte afirmação:

 

O processo de escolha pessoal reflete uma falha do sistema econômico de definição de valor

 

Rascunho Eficiente

Assunto: Impacto ambiental nas escolhas econômicas
Tema: Falhas do sistema econômico na definição de valor
Tese: A omissão dos custos ambientais nas decisões econômicas distorce a percepção de valor
Tópico 1: Subvalorização dos impactos ambientais no sistema de preços
Tópico 2: Potencial econômico de práticas sustentáveis

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre impacto ambiental nas escolhas econômicas, percebe-se que as falhas do sistema econômico na definição de valor comprometem a sustentabilidade das decisões. Nesse contexto, defende-se que a omissão dos custos ambientais nas decisões econômicas distorce a percepção de valor. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a subvalorização dos impactos ambientais no sistema de preços e o potencial econômico de práticas sustentáveis.

Preliminarmente, a subvalorização dos impactos ambientais no sistema de preços é um problema significativo. Conforme especialistas, o sistema de preços atual ignora os custos ambientais, como a emissão de CO2, ao avaliar a viabilidade econômica de diferentes fontes de energia. Assim, as escolhas econômicas tendem a favorecer opções aparentemente mais baratas, mas ambientalmente prejudiciais, como as termoelétricas a carvão. Por exemplo, se os custos ambientais fossem considerados, as energias renováveis poderiam se tornar mais competitivas e atrativas.

Além disso, o potencial econômico de práticas sustentáveis é frequentemente subestimado. De acordo com estudos na área ambientale, sistemas agroflorestais na Amazônia podem ser bem mais produtivos que a soja e o gado, demonstrando que práticas sustentáveis não apenas preservam o meio ambiente, mas também oferecem vantagens econômicas significativas. Ademais, a experiência de redução do desmatamento, que coincidiu com o aumento da produção agrícola, ilustra o potencial de práticas mais sustentáveis.

Desse modo, percebe-se que a falta de consideração dos custos ambientais nas decisões econômicas distorce a percepção de valor e prejudica a sustentabilidade. Por isso, é importante implementar políticas que incorporem os custos ambientais nos preços de mercado, incentivando práticas sustentáveis e promovendo uma economia mais equilibrada e justa.


Texto 1

  O ultimato de Elon Musk para que os funcionários da Tesla deixem de lado o home office (“trabalho em casa”) e voltem para o escritório colocou a pessoa mais rica do mundo no centro do debate sobre o futuro do trabalho, mostrando mais uma vez que alguns diretores de empresas permanecem surdos às crescentes demandas por flexibilidade. “Todos na Tesla são obrigados a passar um mínimo de 40 horas no escritório por semana”, Musk escreveu em mensagem dirigida aos seus funcionários.
No mercado de trabalho americano hoje, a política de Musk pode lhe custar alguns talentos. Segundo disse Brian Kropp, chefe de pesquisa de recursos humanos da Gartner, uma empresa de consultoria em tecnologia, as empresas que exigirem o trabalho presencial “terão acesso a um banco de talentos menor ou terão que pagar um prêmio de compensação para forçar os funcionários a voltar”. Aqueles que estão no escritório em tempo integral relatam níveis mais altos de estresse e ansiedade, e mais da metade prefere trabalhar com flexibilidade pelo menos parte do tempo.
Musk não aceita isso. Em seu memorando, disse que a Tesla teria “falido há muito tempo”, se ele não tivesse “vivido tanto na fábrica – para que aqueles na linha de produção pudessem me ver trabalhando ao lado deles”. Ele também ridicularizou as empresas com políticas de local de trabalho mais flexíveis: “quando foi a última vez que elas entregaram um ótimo produto? Faz algum tempo”.

(Matthew Boyle. “Por que o ultimato de Elon Musk na Tesla afronta a nova realidade do home office”. https://valor.globo.com, 02.06.2022. Adaptado.)

Texto 2

  Muitos gestores de empresas temem que a impossibilidade de acompanhar de perto o que é desenvolvido por sua equipe pode prejudicar a produtividade e, consequentemente, os resultados apresentados. Esse raciocínio passa pela crença de que, uma vez que trabalham em casa, os colaboradores podem ser menos disciplinados em suas atividades.
No entanto, diversas pesquisas mostram que essa visão está equivocada. Um teste controlado com funcionários da agência de viagens chinesa Ctrip, como parte de um estudo da Universidade de Stanford, realizado pelo professor de economia Nicholas Bloom, mostra que os profissionais que trabalhavam em casa aumentaram a produtividade em 13%. Mais satisfeitos, eles faziam menos pausas e ficavam menos doentes. Outra vantagem do trabalho remoto, para construírem equipes mais produtivas, está relacionada à forma de admissão. Em vez de recrutar apenas trabalhadores da sua região, os empregadores têm acesso a um mercado global de profissionais qualificados on-line. As empresas também podem se beneficiar com a diminuição dos gastos com energia elétrica, aluguel de imóveis e a aquisição de máquinas e equipamentos.

(Gustavo Andrade. “As vantagens do home office: o que dizem estudos e pesquisas”. https://digilandia.io, 07.04.2020. Adaptado.)

Texto 3

  As empresas e os chefes que defendem o trabalho no escritório, como James Rodgers, líder de uma equipe de relações públicas de uma empresa americana, entendem que ter mais visibilidade de sua equipe é central. Segundo ele, o trabalho presencial “não é para que se possa microgerenciar os funcionários, mas para se entender em quais atividades eles podem precisar de mais apoio”. “É mais fácil entender se um membro da equipe está tendo problemas com uma tarefa quando ele está sentado na sua frente”, adiciona.
Além da maior visibilidade, esses mesmos chefes também enfatizam que as melhores possibilidades sociais e criativas para os funcionários estão no escritório. Por exemplo, conversas no corredor podem estabelecer relações entre as pessoas ou a apresentação de novos funcionários pessoalmente permite que surjam ideias espontâneas. “Fizemos o melhor durante as quarentenas, na pandemia de covid-19, para tentarmos ser o mais criativo, mas é muito difícil quando você precisa agendar uma conferência para tudo”, afirma Daniel Bailey, de 34 anos, que é diretor da uma empresa de pesquisa de calçados sediada em Londres.

(Maddy Savage. “Home office: o que os chefes realmente pensam sobre o trabalho em casa”. https://www.bbc.com, 14.09.2021. Adaptado.)

Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:

A troca do trabalho integralmente presencial pelo home office é vantajosa para as empresas?

Rascunho Eficiente

Assunto: trabalho remoto e presencial
Tema: a substituição do trabalho presencial pelo home office é vantajosa para as empresas?
Tese: a troca do trabalho presencial pelo home office pode ser vantajosa para as empresas, desde que implementada de forma estratégica e equilibrada.
Tópico 1: aumento da produtividade e satisfação dos funcionários
Tópico 2: redução de custos e acesso a um mercado global de talentos

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre formas de trabalho, defende-se que a troca do trabalho presencial pelo "home office" pode ser vantajosa para as empresas, desde que implementada de forma estratégica e equilibrada. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar o aumento da produtividade e satisfação dos funcionários e a redução de custos e acesso a um mercado global de talentos.

Preliminarmente, o aumento da produtividade e satisfação dos funcionários é um dos principais benefícios do "home office". Conforme estudos realizados, pesquisas indicam que funcionários que trabalham remotamente apresentam um aumento significativo na produtividade, além de maior satisfação com suas condições de trabalho. Ademais, a flexibilidade proporcionada pelo trabalho remoto permite que os colaboradores equilibrem melhor suas vidas pessoais e profissionais, resultando em menos estresse e menos ausências por motivos de saúde. Por exemplo, estudos internacionais, em países desenvolvidos, revelou que funcionários em "home office" aumentaram sua produtividade em mais de 10%.

Além disso, a redução de custos e o acesso a um mercado global de talentos são vantagens econômicas significativas para as empresas. De acordo com especialistas, as empresas podem economizar em despesas operacionais, como aluguel de escritórios e custos de energia, ao adotar o "home office". Consequentemente, esses recursos podem ser redirecionados para outras áreas estratégicas da organização. Além do mais, a possibilidade de contratar talentos de qualquer parte do mundo amplia o leque de habilidades e experiências disponíveis para a empresa.

Desse modo, percebe-se que a implementação do home office pode trazer benefícios significativos para as empresas, desde que seja realizada de maneira estratégica. Por isso, é importante que as empresas desenvolvam políticas claras e ofereçam suporte tecnológico adequado para garantir que o trabalho remoto seja eficaz e produtivo.


TEXTO 1

Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), saúde mental refere-se a um bem-estar no qual o indivíduo desenvolve suas habilidades pessoais, consegue lidar com os estresses da vida, trabalha de forma produtiva e encontra-se apto a dar sua contribuição para sua comunidade.

Adaptado de: https://www.tst.jus.br/-/sa%C3%BAde-mental-no-trabalho-a-constru%C3%A7%C3%A3o-do-trabalho-seguro%C2%A0dependede-todos-n%C3%B3s. Acesso em: 29 jun. 2022.

TEXTO 2

Segundo a OMS, o ambiente de trabalho saudável é aquele em que empregados e gestores contribuem ativamente para a promoção e a proteção da saúde, da segurança e do bem-estar de todos. As intervenções e as boas práticas com essa finalidade, em relação à saúde mental, incluem o oferecimento de suporte aos empregados, práticas organizacionais que promovam um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal e programas que reconheçam e recompensem a contribuição dos empregados.

Adaptado de: https://www.tst.jus.br/-/sa%C3%BAde-mental-no-trabalho-a-constru%C3%A7%C3%A3o-do-trabalho-seguro%C2%A0dependede-todos-n%C3%B3s. Acesso em: 29 jun. 2022.

TEXTO 3

O combo “perfeito” de chefe tóxico “Tive um chefe em uma gráfica de médio porte que deixava os funcionários sem almoço enquanto não entregassem os cálculos necessários para as máquinas rodarem. Ele era estúpido, ríspido e agressivo, batendo coisas nas mesas de vidro para assustar os funcionários, colocando pressão na produção e sendo super mal educado. Além disso, ele não ficava nas salas da gráfica e fazia com que os funcionários ficassem passando frio no ar condicionado para não estragar as impressoras digitais que tinham lá dentro. Eu adoecia toda semana e se eu faltasse para ir ao hospital tinha de fazer horas extras para compensar, mesmo sendo jovem aprendiz na época”. — Gabriela, 21

Adaptado de: https://delas.ig.com.br/comportamento/2020-10-01/chefe-toxico-mulheres-relatam-abuso-ambiente-trabalho.html. Acesso em 29 jun. 2022.

Os textos de apoio têm como tema Saúde mental no ambiente de trabalho. Nesse sentido, a partir da leitura dos textos e do seu conhecimento de mundo, elabore um texto dissertativo, no qual você deve discorrer sobre A importância da valorização da saúde mental no ambiente de trabalho. Selecione fatos e argumentos, relacionando-os de modo coeso e coerente, para construir seu ponto de vista.

Rascunho Eficiente

Assunto: Saúde mental no trabalho
Tema: Importância da valorização do bem-estar psicológico no ambiente profissional
Tese: A promoção da saúde mental no trabalho é essencial para o desenvolvimento pessoal e organizacional
Tópico 1: Impactos negativos de ambientes de trabalho tóxicos
Tópico 2: Benefícios de práticas organizacionais saudáveis

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre saúde mental no trabalho, percebe-se que a importância da valorização do bem-estar psicológico no ambiente profissional é inegável. Nesse contexto, defende-se que a promoção da saúde mental no trabalho é essencial para o desenvolvimento pessoal e organizacional. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar impactos negativos de ambientes de trabalho tóxicos e benefícios de práticas organizacionais saudáveis.

Preliminarmente, é necessário compreender os impactos negativos de ambientes de trabalho tóxicos, que são extremamente prejudiciais. De acordo com especialistas em psicologia organizacional, ambientes de trabalho hostis, como os descritos no depoimento de Gabriela, podem levar a problemas de saúde mental, como estresse crônico e depressão. Além disso, esses ambientes reduzem a produtividade e aumentam o absenteísmo. Um exemplo claro é o caso de empresas que enfrentam alta rotatividade de funcionários devido a práticas gerenciais abusivas.

Por outro lado, a implementação de práticas organizacionais saudáveis traz benefícios significativos. Conforme indicado por estudos da Organização Mundial de Saúde (OMS), ambientes de trabalho que promovem o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, além de oferecerem suporte psicológico, contribuem para o aumento da satisfação e do engajamento dos colaboradores. Consequentemente, essas práticas resultam em maior produtividade e inovação dentro das organizações. Um exemplo disso é a adoção de programas de bem-estar em empresas de tecnologia, que têm se destacado por seus ambientes de trabalho saudáveis e inovadores.

Desse modo, percebe-se que a promoção do bem-estar psicológico no ambiente profissional é crucial para o sucesso organizacional e o desenvolvimento pessoal dos colaboradores. Por isso, é importante que empresas invistam em políticas de saúde mental, promovendo ambientes de trabalho saudáveis e sustentáveis, que valorizem o bem-estar de seus funcionários.


Texto 1

“Sempre fui um defensor do politicamente correto. Algumas mudanças na ética verbal, porém, me parecem contraproducentes. Em certo momento dos anos 90, "favela" virou "comunidade". "Favelado" era um termo pejorativo e é compreensível que os moradores destas áreas não quisessem ser chamados assim, mas mudar para "morador de comunidade", embora amacie na semântica, não leva água encanada, esgoto e luz para ninguém. Pelo contrário.”

Texto 2

Disponível em: https://cantinholiterariososriosdobrasil.wordpress.com/2015/07/13/politicamente-correto-armandinho-tirinha-de-alexandre-beck/ Acesso em: 23 set. 2022.

Após a leitura dos textos e refletindo sobre o tema em questão, escreva um texto dissertativo-argumentativo em que você se posicione sobre o uso de determinadas palavras politicamente corretas em nossa língua.

Para isso, analise o texto 1 e relacione-o às ideias expostas no texto 2.

Não copie fragmentos dos textos.

Seu texto deverá ter de 20 a 30 linhas.

Dê um título ao seu texto.

Rascunho Eficiente

Assunto: Uso do politicamente correto na linguagem
Tema: Impacto das palavras politicamente corretas na sociedade
Tese: O uso de termos politicamente corretos pode suavizar preconceitos, mas não resolve problemas estruturais
Tópico 1: Limitações do politicamente correto na resolução de problemas sociais
Tópico 2: Importância de ações concretas além da mudança de linguagem

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre uso da linguagem na sociedade contemporânea, defende-se que embora o uso de termos politicamente corretos suavize preconceitos, ele não aborda as causas profundas das desigualdades sociais. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar as limitações do politicamente correto na resolução de problemas sociais e a importância de ações concretas além da mudança de linguagem.

Preliminarmente, é necessário reconhecer que o politicamente correto, embora bem-intencionado, possui limitações significativas. Conforme argumentado por especialistas em Sociolinguística, a mudança de terminologia pode ajudar a reduzir o estigma associado a certos grupos, mas não altera as condições materiais em que vivem. Além disso, a substituição de termos como "favela" por "comunidade" não resolve a falta de infraestrutura básica nessas áreas. Por exemplo, a troca de palavras não garante acesso a saneamento básico ou educação de qualidade, questões que demandam políticas públicas efetivas.

Ademais, é crucial enfatizar a necessidade de ações concretas para enfrentar as desigualdades sociais. De acordo com estudos de políticas sociais, a implementação de programas governamentais que visem a melhoria das condições de vida é essencial para a verdadeira inclusão social. Dessa forma, a mudança de linguagem deve ser acompanhada por medidas práticas que promovam a equidade. Um exemplo disso é a necessidade de investimentos em infraestrutura e educação, que são fundamentais para transformar a realidade das comunidades marginalizadas.

Desse modo, percebe-se que embora o politicamente correto tenha um papel importante na promoção do respeito, ele não substitui a necessidade de ações concretas para resolver problemas sociais. Por isso, é importante que políticas públicas efetivas sejam implementadas para garantir melhorias reais nas condições de vida das populações marginalizadas.


Redação

Texto 1

  As principais cidades do mundo têm pensado em soluções de mobilidade urbana e, nesse contexto, ganhou destaque a taxação de congestionamentos, chamada de “pedágio urbano”. A ideia é simples: o poder público cobra uma taxa para que veículos entrem e circulem nos locais mais congestionados das cidades.
Segundo o economista Eduardo de Araújo Pinheiro Silveira, a implantação do pedágio urbano é interessante, inclusive no Brasil, porque há um redimensionamento da demanda, ou seja, é possível reduzir o volume de trânsito nas regiões desejadas e direcionar o ônus financeiro apenas para quem decide circular com o veículo. Outro ponto positivo do pedágio urbano refere-se à possibilidade de financiamento de outros modais. Em algumas cidades, tem-se estudado o uso do valor recolhido com essa taxa para investimento em calçadas, ciclovias e estímulo à circulação a pé ou de bicicleta. Dessa forma, quem opta pelo uso do carro financia a estrutura de quem faz opções mais sustentáveis de transporte.
A cidade de Singapura, na Ásia, foi a primeira metrópole a adotar o pedágio urbano em 1975, taxando a área central da cidade durante o horário de pico matinal. Segundo Silveira, o resultado foi expressivo: uma redução de 45% do volume de tráfego e de 25% dos acidentes de trânsito, bem como um aumento de 20% na utilização do transporte público. O número de proprietários de veículos que optavam pelo deslocamento de ônibus subiu de 33% para 46%.

(4 cidades que aderiram ao pedágio urbano. https://mobilidade.estadao.com.br, 15.05.2020. Adaptado)

Texto 2

  A lógica de funcionamento do pedágio urbano é esta: pelo aumento do custo financeiro, produz-se a redução da demanda de uso das vias públicas de alta circulação. No entanto, uma parte da opinião pública brasileira rejeita a implantação do pedágio urbano, pois alega que tem o direito adquirido de usar as vias públicas a partir da aquisição do automóvel, inclusive em função do pagamento das taxas decorrentes da propriedade do veículo, como o licenciamento. Acredita-se que a tarifa imposta será cara e não há certeza de que os recursos provenientes dos pedágios urbanos serão aplicados na melhoria do transporte público.

(Silvio José Rosa. Pedágio Urbano. www.seesp.org.br, 13.06.2016. Adaptado)

Texto 3

  A cidade de Nova York, nos Estados Unidos, decidiu em 2019 estabelecer um pedágio urbano. Autoridades nova-iorquinas argumentaram que a estratégia era necessária contra o aquecimento global, porque reduziria a quantidade de carros em regiões mais movimentadas da cidade. Esse tema suscita uma série de dilemas no Brasil. Conforme explica Cândido Malta Campos Filho, professor emérito da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP), se fosse implantado o pedágio urbano na cidade de São Paulo, a cobrança equivalente a algo próximo de R$ 9,50 seria capaz de tirar 30% dos carros das ruas.
Existem, entretanto, entraves para a implementação de medidas como essa. Um deles é a imposição de um novo custo para as classes de estreito poder aquisitivo. Como opina José Eugênio Leal, professor de Engenharia de Transportes da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio), “a desvantagem desse sistema é que pode acabar sendo elitista, já que quem pode pagar vai acessar certas partes da cidade e outras pessoas não”. Há ainda a resistência popular ao pedágio urbano. O aumento da tributação em favor do meio ambiente ainda convence pouco a sociedade civil. “Grande parte da população vai ver o pedágio somente como uma cobrança a mais”, ponderou Leal. Além disso, segundo Malta, “o mercado automobilístico é importante economicamente para Brasil e, com o pedágio urbano, estaríamos coibindo esse mercado”.

(Heloísa Traiano. Nova York aprova pedágio urbano. Isso daria certo no Brasil?. http://oglobo.com, 03.04.2019. Adaptado)

Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:

O pedágio urbano deveria ser implantado nas grandes cidades brasileiras?

Rascunho Eficiente

Assunto: Mobilidade urbana e pedágio urbano
Tema: A implantação do pedágio urbano nas grandes cidades brasileiras
Tese: O pedágio urbano deve ser implementado nas grandes cidades brasileiras para melhorar a mobilidade e financiar modos de transporte sustentáveis.
Tópico 1: Benefícios do pedágio urbano na redução do tráfego e acidentes
Tópico 2: Uso dos recursos arrecadados para melhorar o transporte público e infraestrutura sustentável

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre mobilidade urbana, percebe-se que a implantação do pedágio urbano nas grandes cidades brasileiras é uma medida viável para melhorar a mobilidade e financiar modos de transporte sustentáveis. Nesse contexto, defende-se que o pedágio urbano deve ser implementado nas grandes cidades brasileiras para melhorar a mobilidade e financiar modos de transporte sustentáveis. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar os benefícios do pedágio urbano na redução do tráfego e acidentes e o uso dos recursos arrecadados para melhorar o transporte público e infraestrutura sustentável.

Preliminarmente, a redução do tráfego e dos acidentes é um dos principais benefícios do pedágio urbano, conforme demonstrado por exemplos internacionais. Segundo estudos, em Singapura, a implementação do pedágio urbano resultou em uma redução significativa no volume de tráfego e nos acidentes de trânsito. Além disso, essa medida também aumentou o uso do transporte público, evidenciando um impacto positivo na mobilidade urbana. Por exemplo, o número de proprietários de veículos que optaram pelo transporte público subiu significativamente após a implementação da medida.

Ademais, a utilização dos recursos arrecadados para melhorar o transporte público e a infraestrutura sustentável é crucial. Especialistas apontam que os valores obtidos com o pedágio urbano podem ser reinvestidos em calçadas, ciclovias e melhorias no transporte público. Consequentemente, isso não apenas incentiva o uso de meios de transporte mais sustentáveis, mas também contribui para a redução das emissões de gases poluentes. Um exemplo relevante é o caso de cidades que utilizam esses recursos para financiar projetos de mobilidade ativa, promovendo um ambiente urbano mais saudável.

Desse modo, percebe-se que a implementação do pedágio urbano nas grandes cidades brasileiras é uma estratégia eficaz para melhorar a mobilidade e promover o uso de transportes sustentáveis. Por isso, é importante que políticas públicas sejam desenvolvidas para garantir a aplicação adequada dos recursos arrecadados, assegurando melhorias contínuas na infraestrutura urbana e no transporte público.


Texto 1

  A Atenção Primária à Saúde (APS) é o primeiro nível de atenção em saúde e se caracteriza por um conjunto de ações, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção, a proteção, a prevenção, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a manutenção da saúde e a redução de danos com o objetivo de desenvolver uma atenção integral que impacte positivamente na situação de saúde das coletividades. Trata-se da principal porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS) e do centro de comunicação com toda a Rede de Atenção do SUS.
No Brasil, a Atenção Primária é desenvolvida com o mais alto grau de descentralização e capilaridade, ocorrendo no local mais próximo da vida das pessoas. Há diversas estratégias governamentais relacionadas, sendo uma delas a Estratégia de Saúde da Família (ESF), que leva serviços multidisciplinares às comunidades por meio das Unidades de Saúde da Família (USF), por exemplo. Consultas, exames, vacinas, radiografias e outros procedimentos são disponibilizados aos usuários nas USF.

(“O que é Atenção Primária?”. https://aps.saude.gov.br. Adaptado)

Texto 2

  A Atenção Primária à Saúde (APS) tem como um de seus papéis trazer o homem para as Unidades Básicas de Saúde (UBS), com o objetivo de estimular a sua participação em ações de promoção e educação em saúde, ao fornecer orientações específicas e também fazer um atendimento preventivo para essa população. A finalidade dessas ações é tanto a prevenção de doenças que são próprias do gênero masculino como também a aproximação desses usuários da equipe de saúde e dos serviços oferecidos por ela.
Contudo, a procura por atendimento na rede pública de saúde pelo gênero masculino é menos frequente, quando comparada à do público feminino. Alguns fatores contribuem para tal comportamento, como cultura e crença. Quando se fala do sexo masculino, cria-se um rótulo de que homens possuem mais força e vitalidade, o que os leva a negligenciarem o autocuidado e automaticamente recusarem serviços de saúde, principalmente da atenção básica. Certamente a concretização e a efetivação de políticas públicas voltadas à saúde do sexo masculino representam uma condição indispensável para a mudança no atual perfil de saúde do homem.

(Sadiomar de Almeida Barros et al. “Panorama sobre a saúde do homem na atenção primária: uma revisão sistemática”. https://sseditora.com.br, 2021. Adaptado)

Texto 3

  Os homens morrem mais cedo e, em relação às mulheres, são mais negligentes nos cuidados relacionados à saúde. Durante a pandemia, eles estão ainda mais afastados dos consultórios médicos. Pesquisa da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) mostra que 55% dos entrevistados acima de 40 anos deixaram de fazer alguma consulta ou tratamento médico em função da pandemia da covid-19.
Na visão do psicólogo Rolf Regehr, servidor do Senado Federal e pesquisador na área de saúde masculina, a resistência natural dos homens a procurar a ajuda de médicos acontece pelo mito da infalibilidade masculina, ainda bem presente na sociedade: “Ir ao médico é uma situação em que se corre o risco de se ver frágil. O diagnóstico pode destruir a impressão de invencibilidade, tanto que muitos homens relatam que só procuram médicos por insistência de uma mulher, seja a esposa, a mãe ou a filha”. Ao citar dados do Sistema Único de Saúde (SUS), Regehr diz que a falta de acompanhamento da saúde leva a complicações, e a consequência é que a maioria das pessoas internadas são homens – desconsideradas as internações por parto/puerpério –, além do fato de que a mortalidade masculina em internações também é maior, especialmente por causa das doenças cardíacas.

(“Homens cuidam menos da própria saúde”. https://www12.senado.leg.br, 13.11.2020. Adaptado)

Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:

Saúde dos homens: entre a negligência masculina e as ações de atenção primária à saúde

Rascunho Eficiente

Assunto: Saúde dos homens
Tema: Negligência masculina e ações de atenção primária à saúde
Tese: A resistência masculina em buscar cuidados de saúde e a necessidade de políticas públicas eficazes
Tópico 1: Barreiras culturais e sociais que afastam os homens dos serviços de saúde
Tópico 2: Importância das políticas públicas na promoção da saúde masculina

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre saúde dos homens, percebe-se que a negligência masculina em relação aos cuidados com a saúde e as ações de atenção primária são questões interligadas que demandam atenção. Nesse contexto, defende-se que a resistência masculina em buscar cuidados de saúde deve ser enfrentada por meio de políticas públicas eficazes que promovam a saúde masculina. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar as barreiras culturais e sociais que afastam os homens dos serviços de saúde e a importância das políticas públicas na promoção da saúde masculina.

Preliminarmente, as barreiras culturais e sociais desempenham um papel significativo na resistência dos homens em buscar serviços de saúde. Conforme destacado por especialistas em saúde pública, a construção social da masculinidade, que valoriza a força e a invulnerabilidade, contribui para que muitos homens evitem consultas médicas e exames preventivos. Além disso, essa resistência é frequentemente reforçada por estigmas culturais que associam a busca por ajuda médica à fraqueza. Por exemplo, pesquisas indicam que muitos homens só procuram atendimento médico quando incentivados por mulheres de seu convívio, como esposas ou mães.

Ademais, a importância das políticas públicas na promoção da saúde masculina é inegável. De acordo com estudos na área, a implementação de programas voltados especificamente para a saúde do homem pode aumentar a adesão masculina aos serviços de saúde. Além disso, essas políticas podem incluir campanhas de conscientização que desafiem estigmas culturais e promovam uma visão mais equilibrada da masculinidade. Um exemplo relevante é a Estratégia de Saúde da Família, que tem potencial para integrar os homens ao sistema de saúde por meio de ações comunitárias e educativas.

Desse modo, percebe-se que a resistência masculina em buscar cuidados de saúde pode ser superada com políticas públicas adequadas e ações educativas. Por isso, é importante que o governo e as instituições de saúde desenvolvam estratégias que considerem as especificidades masculinas e promovam uma cultura de autocuidado entre os homens.


Baseados nos dois textos motivadores, desenvolva uma redação dissertativa-argumentativa que contemple a sindrome F.omo e a solidão na internet.

Texto motivador  1

A evolução tecnológica trouxe benefícios significativos para todas as esferas da vida humana. Entretanto, observou-se o aumento dos riscos do surgimento de diferentes desordens emocionais associadas ao mau uso das redes sociais. Uma delas é o F.oMo (fear of missing out) que, em português, pode ser entendido como o “medo de ficar de fora”.

O que é F.oMo?
Esse transtorno é mais comum na geração millennials, pois eles são mais propensos ao maior uso da internet. No entanto, querer saber sempre o que as outras pessoas estão fazendo pode trazer graves prejuízos à saúde emocional. A inveja provocada pelas postagens de amigos e colegas pode causar um forte impacto no estado psicológico do usuário. Isso gera sentimentos de inferioridade quando ele visualiza algo que gostaria de ter ou de fazer.

Ainda que os conteúdos postados em redes sociais, como Facebook e Instagram, nem sempre representam a realidade, a comparação pode gerar tristeza, baixa autoestima e pode até levar à depressão. Alguns desses aplicativos não mais disponibilizam o número de curtidas, exaramente para reduzir as publicações de quem se concentra na busca de “aprovação”.

O F.oMo também pode ser caracterizado pelo medo que a pessoa tem de perder alguma atualização ou evento. Isso faz com que ela se sinta obrigada a permanecer antenada o tempo todo. Com isso, ela passa a verificar as atualizações de seus contatos no trabalho, na escola, no trânsito, na meio da noite e durante as refeições.

Portanto, essa síndrome gera muita curiosidade em saber o que os contatos estão fazendo, vestindo, ouvindo, comentdo, os lugares que estão frequentando e, até mesmo, o que estão sentindo. Isso gera muito sofrimento porque, para se sentir igual ou melhor que os demais, o indivíduo não consegue sair da “roda do hamster digital”.

(Texto modificado especificamente para este concurso. Texto original está disponível em https://hospitalsantamonica.com.br/f-omo-fear-of-missing-out)

Texto motivador 2

As redes sociais aumentam a nossa solidão?

Nós nunca estivemos tão conectados. As redes sociais podem fortalecer relacionamentos preexistentes e permitir que novas conexões sejam estabelecidas. No entanto, o uso excessivo também pode nos fazer sentir mais sozinhos.

Na Espanha, 92% das pessoas têm um smartphone e o utilizam principalmente para se comunicar por mensagens instantâneas com aplicativos como o WhatsApp. Nós nos comunicamos mais com nossa família e amigos po mensagens instantâneas do que face a face. Na verdade, passamos cada vez mais tempo interagindo com a mídia digital. Apesar disso, uma em cada três pessoas se sente solitária.

A solidão indesejada tem consequências negaticas para o bem-estar e a saúde. Quando persistente, pode levar a mudanças negativas em nossas sistemas nervoso, imunológico e cardiovascular. A solidão indesejada pode até aumenter a risco de morte – na mesmo proporção que o fumo e mais do que a obesidade e a inatividade física.

Então, o contato a cara a cara é melhor que a comunicação virtual?

Um pilar essencial na felicidade são as relações sociais. As pessoas que têm mais interações sociais face a face estão mais satisfeitas e têm um melhor estado  de saúde em comparação com aquelas com uma rede social limitada. Por outro lado, a comunicação através de plataforma digitais nos permite nos expressar e construir a comunidade, mas parece ter um efeito negativo no bem-estar das pessoas que não têm uma rede de apoio.

(Texto modificado especificamente para este concurso. Texto original está disponível em https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/2019/06/redes-sociais-aumentam-nossa-solidao.html)

 

Rascunho Eficiente

Assunto: impactos emocionais das redes sociais
Tema: síndrome F.oMo e solidão na era digital
Tese: o uso excessivo das redes sociais pode intensificar a síndrome F.oMo e a sensação de solidão, prejudicando o bem-estar emocional
Tópico 1: efeitos psicológicos do F.oMo
Tópico 2: solidão exacerbada pela comunicação virtual

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre impactos emocionais das redes sociais, percebe-se que a síndrome F.oMo e a solidão na era digital são fenômenos interligados que afetam o bem-estar emocional dos indivíduos. Nesse contexto, defende-se que o uso excessivo das redes sociais pode intensificar a síndrome F.oMo e a sensação de solidão, prejudicando o bem-estar emocional. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar os efeitos psicológicos do F.oMo e a solidão exacerbada pela comunicação virtual.

Preliminarmente, os efeitos psicológicos do F.oMo são significativos e preocupantes. Conforme especialistas em Psicologia, o "medo de ficar de fora" leva a uma constante comparação social, que pode resultar em sentimentos de inferioridade e baixa autoestima. Além disso, a necessidade de estar sempre atualizado sobre as atividades alheias gera ansiedade e estresse. Por exemplo, um estudo realizado pela Universidade de Essex revelou que usuários que passam mais tempo nas redes sociais apresentam níveis mais altos de insatisfação com a vida.

Ademais, a solidão exacerbada pela comunicação virtual é uma realidade inegável. De acordo com sociólogos, embora as redes sociais facilitem a conexão entre pessoas, a interação superficial pode aumentar a sensação de isolamento. Consequentemente, indivíduos que dependem exclusivamente de interações digitais podem sentir falta de conexões emocionais profundas. Um exemplo disso são as pesquisas realizadas por universidades de renome, as quais apontam que a comunicação face a face é essencial para a construção de laços sociais significativos.

Desse modo, percebe-se que o uso excessivo das redes sociais intensifica tanto a síndrome F.oMo quanto a sensação de solidão, afetando negativamente o bem-estar emocional. Por isso, é importante promover um uso consciente das redes sociais, incentivando interações presenciais e a busca por atividades que fortaleçam a autoestima e o bem-estar emocional.


Texto I

Indígenas lançam campanha contra estereótipos para o Dia do Índio:

'Não precisamos de outras pessoas para nos definirem'

Denílson Baniwa e Katu Mirim militam nas redes sociais sobre a causa e falam como são os indígenas em 2019; artista visual criou camiseta com referência a Star Wars em tupi.

Em 2018, o artista visual Denílson Baniwa, 35 anos, escreveu um poema sobre os estereótipos sobre indígenas usados nas escolas no Dia do Índio, comemorado no dia 19 de abril. Juntamente com a página Visibilidade Indígena, ele começou uma campanha espontânea contra atitudes como pintura facial em crianças “com canetinhas hidrocor” e cocares de papel.

“Muitas vezes algumas pessoas não reconhecem os índios como eles são atualmente, porque acham que somos como foi reproduzido nas escolas e na televisão: um índio nu, vivendo na natureza. E isso não é mais realidade. Meu poema foi para falar sobre isso, de olhar para o índio de 2019 e não mais para o de 1500”, diz Denilson [...] “É uma cena clássica quando o Luke Skywalker reconhece Darth Vader como pai. Escrevi em tupi ‘Luke, eu sou teu pai’. Meu trabalho tem uma coisa voltada para a antropofagia, então eu pego signos modernos da arte e transformo de maneira antropofágica”, explica.

Indígena da etnia Baniwa e nascido no Amazonas, Denilson diz que o “índio hoje é uma pessoa que vive no mundo atual, se apropriou da tecnologia e busca equipamentos para defender sua cultura”:

Até a década de 70, 80, os índios eram vistos como pessoas que precisavam de tutela e não tinham capacidade de se defender. E hoje buscamos falar isso: que estamos vivos, que temos poder de voz, temos conhecimento e somos capazes de decidir sobre nossa própria existência no mundo sem precisar de outras pessoas para nos definirem ou
falarem por nós, diz Denilson Baniwa. [...]

Disponível em: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2019/04/19/indigenas-lancam-campanha-contra-estereotipos-para-o-

dia-do-indio-naoprecisamos-de-outras-pessoas-para-nos-definirem.ghtml. Acesso em 25/07/2022

Texto II

“Pensando sobre o lugar dos Povos Originários na história, tendo em vista a construção de sua invisibilidade enquanto sujeitos históricos e considerando o nosso protagonismo pulsante, defendemos o quanto é necessário que a história da(o) originária(o) seja por ela/ele escrita. Nosso lugar é na História, na Literatura, nas Ciências, na Geografia, na Biologia, nas Artes, na Poesia. Há uma lacuna, relacionada ao registro escrito por indígenas, que estamos prontas (e prontos) a preencher. Consolidou-se uma perversa hierarquia científica no campo da História, atribuindo, direta ou indiretamente, aos Povos Originários (e também às mulheres), a invisibilidade, um lugar de inferioridade e passividade.”

(Aline Rochedo Pachamama, na obra Literatura indígena brasileira contemporânea- autoria, autonomia, ativismo, 2020, p.26)

Em espaços diversos, os indígenas vêm contribuindo para a percepção de um país mais plural. Não são poucas as contribuições que, na literatura, na música, na educação e em tantas outras frentes reivindicam respeito às subjetividades dos povos indígenas. Nesse sentido, considerando as ideias apresentadas pelos textos I e II motivadores e sua visão de mundo, escreva, em registro formal da Língua, um texto dissertativo-argumentativo, que contenha entre 20 e 30 linhas a respeito do seguinte tema: “Os efeitos, na sociedade brasileira, dos estereótipos acerca dos indígenas”

Rascunho Eficiente

Assunto: estereótipos indígenas no Brasil
Tema: os efeitos dos estereótipos sobre os indígenas na sociedade brasileira
Tese: os estereótipos prejudicam a percepção e a valorização da diversidade cultural indígena
Tópico 1: a perpetuação de imagens distorcidas dos indígenas
Tópico 2: a importância da representatividade indígena em diferentes esferas

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre estereótipos indígenas no Brasil, defende-se que eles prejudicam a percepção e a valorização da diversidade cultural indígena. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a perpetuação de imagens distorcidas dos indígenas e a importância da representatividade indígena em diferentes esferas.

Preliminarmente, a perpetuação de imagens distorcidas dos indígenas é um problema significativo. Conforme estudiosos da área de Antropologia, a representação dos indígenas como figuras exóticas e primitivas, muitas vezes, é reforçada por materiais didáticos e pela mídia, o que contribui para a manutenção de uma visão reducionista e desatualizada desses povos. Além disso, essa visão deturpada ignora as complexidades e as evoluções das culturas indígenas ao longo do tempo. Por exemplo, a busca deles por desconstruir tais estereótipo mostra que os indígenas são parte ativa e contemporânea da sociedade.

Ademais, a importância da representatividade indígena em diferentes esferas é crucial para a mudança dessa realidade. Segundo especialistas em estudos culturais, a presença de indígenas em espaços de poder e decisão, bem como na produção cultural e acadêmica, é fundamental para que suas vozes sejam ouvidas e suas histórias contadas de forma autêntica. Dessa forma, a literatura e as artes, como destacado no Texto II, são meios poderosos para que os próprios indígenas narrem suas experiências e contribuam para uma sociedade mais plural. Um exemplo disso é a crescente produção de obras literárias por autores indígenas, que oferecem novas perspectivas e enriquecem o panorama cultural brasileiro.

Desse modo, percebe-se que os estereótipos prejudicam a percepção e a valorização da diversidade cultural indígena. Por isso, é importante promover a educação crítica e inclusiva, que valorize a diversidade cultural e incentive a representatividade indígena em todas as esferas da sociedade.


Com a proximidade das eleições, um tema de discussão se difundiu por todo o país: a necessidade, ou não, de impedir-se a propaganda enganosa, as famosas fake news, que podem vir de todos os lados. Surgiram, então, outras questões: o que são, de fato, essas notícias enganosas? Quem vai decidir o que é uma propaganda enganosa? Elas são realmente importantes para a votação? O que fazer com os divulgadores dessas notícias? Que providências podem ser tomadas para que elas acabem ou, pelo menos, se reduzam em número?

Num texto de gênero dissertativo-argumentativo, de no mínimo vinte e no máximo trinta linhas, em linguagem portuguesa culta, você vai expor suas ideias sobre o tema, procurando, de forma organizada, responder às questões propostas ou a outras que lhe possam surgir.

Rascunho Eficiente

Assunto: Impacto das "fake news" nas eleições
Tema: Influência das notícias enganosas no processo eleitoral
Tese: A necessidade de regulamentação e combate às "fake news" para garantir a integridade eleitoral
Tópico 1: Definição e identificação de "fake news"
Tópico 2: Medidas para combater a disseminação de notícias falsas

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre impacto das "fake news" nas eleições, percebe-se que a influência das notícias enganosas no processo eleitoral é significativa e preocupante. Nesse contexto, defende-se que é essencial regulamentar e combater as "fake news" para assegurar a integridade do processo eleitoral. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar definição e identificação de "fake news" e medidas para combater a disseminação de notícias falsas.

Preliminarmente, definir e identificar "fake news" é crucial para o combate eficaz. Segundo especialistas em comunicação, "fake news" são informações deliberadamente falsas ou enganosas, criadas para manipular a opinião pública. Além disso, a identificação dessas notícias exige uma análise criteriosa dos fatos e das fontes. Por exemplo, o uso de verificadores de fatos pode ajudar a expor e desmentir informações falsas.

Ademais, implementar medidas para combater a disseminação de notícias falsas é fundamental. Conforme especialistas em tecnologia, o desenvolvimento de "softwares" de inteligência artificial pode auxiliar na detecção e bloqueio de "fake news". Além disso, a educação midiática é essencial para capacitar os cidadãos a reconhecerem informações duvidosas. Por exemplo, campanhas educativas podem aumentar a conscientização sobre os perigos das "fake news".

Desse modo, percebe-se que a regulamentação e combate às "fake news" são vitais para proteger a integridade das eleições. Por isso, é importante que governos e sociedade civil trabalhem juntos para desenvolver políticas eficazes de combate às notícias falsas e promovam a educação midiática.