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Ao analisar o "milagre econômico" brasileiro, fica evidente
a concentração dos seus benefícios em poucos setores da socieda-
de, enquanto os impactos negativos foram sentidos pelo restante
da população. Para compreender esse contacto, é essencial abor-
dar os fatores que levaram ao crescimento acelerado, o papel do
Estado nesse processo e os impostos sociais gerados
Inicialmente, o período entre 1968 e 1973 foi marcado pela
forte repressão aos movimentos sociais e sindicais, assim como a
retirada da autonomia dos estados e dos municípios. além disso,
o governo federal promover uma série de ações para impulsão-
nar a economia nacional como investimentos em infraestrutura e
indústria, políticas de crédito e subsídio para setores estratégicos,
incentivos fiscais, congelamento de salários e abertura para a en-
trada de capital estrangeiro por meio da aquisição de empréstimos
e atração de investimentos. assim, o Estado atuou como principal
articulador no processo de crescimento econômico, sendo responsá-
vil por seca concepção e por sus impostos suas consequências.
nesse sentido, o fenômeno do milagre economico" produzir
importantes efectos sociais como o aumento da desigualdade e do
abismo entre pobres e ricos. Conforme also Furtado, esse modelo
de desenvolvimento baseado em políticas salariais restritivas gerou
a diminuição do poder de compra dos trabalhadores e crescimento
da pobreza. O controle sobre os sindicatos reduque o poder de ne-
gociação dos trabalhadores, resultando na precarização das condições
de trabalho. Enquanto a industrialização concentrada no sudeste
aumento as desigualdades regionais e a favilização nas cidades.
Em linhas gerais, fica claro como o "milagre econômico"não
significou um desenvolvimento econômico e social real, mas
sim um processo de concentração de renda e favorecimento de
grupos específicos, empurrando os mais pobres para a marginalização
Tópico 1: Nota: 100% — Abordou quatro ou mais fatores e o papel do Estado: investimentos em infraestrutura e indústria, políticas de crédito e subsídios, incentivos fiscais, congelamento salarial, endividamento/entrada de capital estrangeiro e contexto autoritário. Atendeu integralmente ao solicitado.
Tópico 2: Nota: 100% — Citou quatro ou mais desigualdades: renda/poder de compra, precarização do trabalho, desigualdades regionais (Sudeste), favelização urbana e marginalização. Atendeu integralmente ao solicitado.
Erros de grafia:
Grafia: Há erro de grafia em "contacto" [linha 4]. O correto seria "contato".
Grafia: Há erro de grafia em "impostos" [linha 6]. O correto seria "impactos".
Grafia: Há erro de grafia em "além" [linha 9]. O correto seria "Além".
Grafia: Há erro de grafia em "assim" [linha 15]. O correto seria "Assim".
Grafia: Há erro de grafia em "seca" [linha 17]. O correto seria "sua".
Grafia: Há erro de grafia em "sus" [linha 17]. O correto seria "seus".
Grafia: Há erro de grafia em "impostos" [linha 17]. O correto seria "impactos".
Grafia: Há erro de grafia em "economico" [linha 18]. O correto seria "econômico".
Grafia: Há erro de grafia em "efectos" [linha 19]. O correto seria "efeitos".
Grafia: Há erro de grafia em "also Furtado" [linha 20]. O correto seria "Celso Furtado".
Grafia: Há erro de grafia em "reduque" [linha 23]. O correto seria "reduziu".
Grafia: Há erro de grafia em "sudeste" [linha 25]. O correto seria "Sudeste".
Grafia: Há erro de grafia em "favilização" [linha 26]. O correto seria "favelização".
Erros de morfossintaxe:
Morfossintaxe: Houve erro de flexão verbal no trecho "o governo federal promover uma série de ações" [linha 10]. O mais adequado seria "o governo federal promoveu uma série de ações".
Morfossintaxe: Houve erro de concordância verbal no trecho "o fenômeno do milagre economico" produzir importantes efectos sociais" [linha 18]. O mais adequado seria "o fenômeno do 'milagre econômico' produziu importantes efeitos sociais".
Morfossintaxe: Houve erro de concordância verbal no trecho "políticas salariais restritivas gerou" [linha 21]. O mais adequado seria "políticas salariais restritivas geraram".
Morfossintaxe: Houve erro de concordância verbal no trecho "O controle sobre os sindicatos reduque o poder" [linha 23]. O mais adequado seria "O controle sobre os sindicatos reduziu o poder".
Morfossintaxe: Houve erro de concordância verbal no trecho "a industrialização concentrada no sudeste aumento as desigualdades" [linha 25–26]. O mais adequado seria "a industrialização concentrada no Sudeste aumentou as desigualdades".
Morfossintaxe: Houve problema de paralelismo/clareza no trecho "sendo responsável por seca concepção e por sus impostos suas consequências" [linha 16–17]. O mais adequado seria "sendo responsável por sua concepção e por seus impactos e consequências".
Nota final: 67,5%
O agronegócio e a agricultura familiar desempenham prapreis
importantes no desenvolvimento socioeconômica brasileiro, emlena as
diferenças e tensões entre os dois modelos frequentemente os coloquem como
antagónicos no debate público contemporâneo. Ao analisarmos a magnitude
da economia brasileira, a qual possui, simultaneamente, um considerável grau
de inserção internacional + e um pujante mercado interno, defende-se que po
líticas públicas eficazes podem reforçar a complementaridade entre os dois modelos.
Em que prese as complementaridades potenciais entre o agronegócio e
a agricultura familiar, é inegável que o desenvolvimento regional brasileiro
tem sido permeado por tensões entre os dois modelos. De um lado, o
agronegócio se expandiu por meio do desmatamento, conflitos agrários,
como disputa e ocupação de áreas indígenas, processo o qual teve como
um de seus resultados o aumento da concentração fundiária no Brasil. Por sua
vez, a agricultura familiar tem sido a principal geradora de empre-
gas no campo, contribuindo para mitigar o êxodo sural, além de
ser responsável pela produção de mais de dois tec terços dos alimentos
consumidos pelos brasileiros, inclusive com práticas mais sustentáveis.
A força da agricultura familiar no Brasil, citada anteriormente, po-
de ser explicada, em parte, prelas políticas públicas direcionados à este
setor. Podemos mencionar o PRONAF, instrumento destinado a promover o
crédito facilitado à agricultura familiar, proporcionando a aquisição de
máquinas e insumos agrícolas pelos pequenos agricultores, o que prossi-
bilita a expansão da produção e da produtividade. Outro mecanismo
é Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o qual garante demanda para o setor
através de compras governamentais.
Nesse sentido, verifica-se a relevância da agricultura familiar para
todos os brasileiros, sejam eles do campo su da cidade. O agronegócio, por
sua vez, apresenta elevada produtividade e competitividade internacional, exer-
cendo protagonismo na balança comercial brasileira. Cabe aos agentes esta-
tais, a promoção de arranjos e políticas geradoras de convergência entre os dois setores.
Tópico 1: Nota: 100% — Atendeu integralmente: diferenciou os papéis ao indicar o agronegócio com alta produtividade, competitividade internacional e protagonismo na balança comercial, e a agricultura familiar como geradora de empregos, mitigadora do êxodo rural e voltada ao abastecimento alimentar interno.
Tópico 2: Nota: 100% — Atendeu integralmente: citou dois instrumentos (PRONAF e PAA) e indicou objetivos de cada um (crédito facilitado para investimento e compras públicas que garantem demanda).
Tópico 3: Nota: 40% — Estrutura textual presente (introdução, desenvolvimento e conclusão) e alguma coesão; contudo, há numerosos erros ortográficos, de concordância, regência e pontuação, prejudicando a norma culta.
Erros de grafia: Há erro de grafia em "prapreis" [linha 1]. O correto seria "papéis". Há erro de grafia em "emlena" [linha 2]. O correto seria "embora" (ou reformular a construção). Há erro de grafia em "antagónicos" [linha 4]. O correto seria "antagônicos". Há erro de grafia em "+" [linha 6]. O correto seria "e". Há erro de grafia em "prese" [linha 8]. O correto seria "pese" (na locução "Em que pese"). Há erro de grafia em "sural" [linha 15]. O correto seria "rural". Há erro de grafia em "dois tec terços" [linha 16]. O correto seria "dois terços". Há erro de grafia em "prelas" [linha 19]. O correto seria "pelas". Há erro de grafia em "prossibilita" [linha 22-23]. O correto seria "possibilita". Há erro de grafia em "su" [linha 27]. O correto seria "ou".
Erros de morfossintaxe: Houve erro de concordância no trecho "desenvolvimento socioeconômica brasileiro" [linha 2]. O mais adequado seria "desenvolvimento socioeconômico brasileiro". Houve erro de construção/pontuação no trecho "inserção internacional + e um pujante mercado interno" [linha 6]. O mais adequado seria "inserção internacional e um pujante mercado interno". Houve erro de regência/articulação no trecho "como disputa e ocupação de áreas indígenas" [linha 12]. O mais adequado seria "como a disputa e a ocupação de áreas indígenas". Houve inadequação no uso do relativo no trecho "processo o qual" [linha 12]. O mais adequado seria "processo que". Houve erro de concordância no trecho "políticas públicas direcionados à este setor" [linha 19]. O mais adequado seria "políticas públicas direcionadas a este setor". Houve erro de crase no trecho "à este setor" [linha 19]. O mais adequado seria "a este setor". Houve erro de artigo no trecho "é Programa de Aquisição de Alimentos (PAA)" [linha 24]. O mais adequado seria "é o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA)". Houve erro de pontuação no trecho "Cabe aos agentes estatais, a promoção" [linha 30]. O mais adequado seria "Cabe aos agentes estatais a promoção".
Nota final: 70%
A flexibilização no mercado de trabalho brasileiro se intensifi-
cou a partir dos anos 1990, com a reestruturação reestruturação produtiva e a
abertura econômica. Nesse contexto, é necessário compreender o fenómeno da infor-
malidade e seus efeitos econômicos e Trabalhistas.
Preliminarmente, insta esclarecer que ulerização, perotização e tor
ceirização não fenômenos à flexibilização dos direitos habah trabalhistas, que
possuem como ponto comum a transferência dos riscos da atividade para o
bahama trabalhador. Sendo que, no caso em análise, é possível identificar viola-
ção trabalhista na prejoTização. Com efeito, não se identifica nolação no caso
da uberização, já que se trata de modelo de trabalho no qual não há contrato
formal nem legislação específica que o regule. Nesse contexto, autres como
Ricardo Antunes defendem que há burla aos direitos trabalhistas, vez que nesse
modelo há subordinação algoré algorítmica, na qual a plataforma, por meio
do sistema automatizado, controla tempo, ritmo de trabalho, bem como es-
tabelece a remuneração e analia o trabalhador. Por sua vez, a jurisprudência
trabalhista ainda não possui entendimento consolidado sobre a questão. Já a pe-
joTização ocorre quando a pessoa física, ao invés de ser na Consolidação das
Leis do Trabalho (CLT), é contratada como empresa, pessoa jurídica, para a pres
prestação de serviços (contrato cim) ou comercial). Na doutrina, há quem entenda pele
validade do modelo, com base na autonomia contratual e, em outro giro, quem
defenda tratar-se de burla à legislação trabalhista. De fato, esse entendimento
é adotado pela jurisprudência majoritária na espera trabalhista, no entanto
aguarda-se o posicionamento do STF para pacificar o tema. Por fim, a terceiraza-
ção envolve o trabalhador que presta o serviço, a intermediária responsável pe-
lo contrato de trabalho e salário e a empresa tomadora que recebe o serviço. É
considera válida pelo STF.
Outrossim, os efeitos econômicas desses modelos são diminuição da ar-
recordação previdenciário, o aumento das desigualdades sociais e a redução da sus-
rentabilidades das políticas sociais. Já os efeitos Trabalhistas são as longas jornadas,
os salários menores, alta rotatividade, precarização das condições de trabalho.
Tópico 1: Nota: 60% — Diferenciou, ainda que com imprecisões, uberização (plataformas e possível subordinação algorítmica), pejotização (contratação como PJ em lugar do vínculo CLT) e terceirização (licitude reconhecida pelo STF). No caso concreto, apontou violação apenas na pejotização e negou violação na uberização, deixando de indicar a violação na terceirização diante da precarização e falta de treinamento. Faltou mencionar limites da terceirização (vedação à subordinação direta à tomadora) e reconhecer a violação também na terceirização.
Tópico 2: Nota: 90% — Abordou os dois eixos: efeitos econômicos (queda da arrecadação previdenciária, aumento da desigualdade, impacto em políticas sociais) e efeitos trabalhistas (longas jornadas, menores salários, alta rotatividade, precarização). Poderia detalhar impactos sobre consumo, produtividade e negociação coletiva.
Tópico 3 (Uso da Língua Portuguesa): Nota: 15% — Texto com numerosos erros ortográficos, de concordância e construção frasal; problemas de segmentação de palavras e uso indevido de maiúsculas; estrutura global presente, mas com fluidez e coesão prejudicadas.
Erros de grafia: Grafia: Há erro de grafia em "fenómeno" [linha 3]. O correto seria "fenômeno".
Grafia: Há erro de grafia em "Trabalhistas" [linha 4]. O correto seria "trabalhistas".
Grafia: Há erro de grafia em "ulerização" [linha 5]. O correto seria "uberização".
Grafia: Há erro de grafia em "perotização" [linha 5]. O correto seria "pejotização".
Grafia: Há erro de grafia em "tor ceirização" [linhas 5-6]. O correto seria "terceirização".
Grafia: Há erro de grafia em "habah" [linha 6]. O correto seria "trabalhistas" (remover o termo indevido).
Grafia: Há erro de grafia em "bahama" [linha 8]. O correto seria "trabalhador".
Grafia: Há erro de grafia em "prejoTização" [linha 9]. O correto seria "pejotização".
Grafia: Há erro de grafia em "nolução" [linha 9]. O correto seria "violação".
Grafia: Há erro de grafia em "autres" [linha 11]. O correto seria "autores".
Grafia: Há erro de grafia em "algoré" [linha 13]. O correto seria suprimir o termo e manter "algorítmica".
Grafia: Há erro de grafia em "analia" [linha 15]. O correto seria "avalia".
Grafia: Há erro de grafia em "pe- ... joTização" [linhas 16-17]. O correto seria "pejotização".
Grafia: Há erro de grafia em "pres" [linha 18]. O correto seria "prestação" (remover o fragmento "pres").
Grafia: Há erro de grafia em "cim" [linha 19]. O correto seria "civil".
Grafia: Há erro de grafia em "pele" [linha 19]. O correto seria "pela".
Grafia: Há erro de grafia em "espera" [linha 22]. O correto seria "esfera".
Grafia: Há erro de grafia em "terceiraza-" [linha 23]. O correto seria "terceirização".
Grafia: Há erro de grafia em "econômicas" com gênero inadequado [linha 27]. O correto seria "econômicos".
Grafia: Há erro de grafia em "ar- recordação previdenciário" [linhas 27-28]. O correto seria "arrecadação previdenciária".
Grafia: Há erro de grafia em "susrentabilidades" [linha 29]. O correto seria "sustentabilidade".
Grafia: Há erro de grafia em "Trabalhistas" [linha 29]. O correto seria "trabalhistas".
Erros de morfossintaxe: Morfossintaxe: Houve erro de concordância e regência no trecho "ceirização não fenômenos à flexibilização dos direitos" [linhas 6]. O mais adequado seria "terceirização não são fenômenos de flexibilização dos direitos trabalhistas".
Morfolfossintaxe: Houve construção frasal inadequada no trecho "Sendo que, no caso em análise, é possível identificar..." [linhas 8-9]. O mais adequado seria "No caso em análise, é possível identificar...".
Morfossintaxe: Houve erro de concordância em "considera válida pelo STF" [linha 26]. O mais adequado seria "considerada válida pelo STF".
Morfossintaxe: Houve erro de regência e escolha lexical em "ao invés de ser na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)" [linhas 16-18]. O mais adequado seria "em vez de ser contratada pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)".
Morfossintaxe: Houve erro de concordância em "os efeitos econômicas" [linha 27]. O mais adequado seria "os efeitos econômicos".
Morfossintaxe: Houve erro de concordância em "arrecadação previdenciário" [linha 28]. O mais adequado seria "arrecadação previdenciária".
Nota final: 45%
A globalização é um fenómeno multidimensional que ganhou
projeção entre as décadas de 1980 e 1990, em que uma maior integração eco-
nômica entre os países, ao mesmo tempo que representa oportunidades, tam-
brém involve riscos, em especial, para economias periféricas. Nesse sentido
a maneira de operar da globalização influencia na configuração da Divi-
são Internacional do Trabalho (DIT), na soberania productiva dos países e nas
estratégias para manutenção da estabilidade econômica e financeira global.
Em se tratando dos seus reflexos no cenário comercial, a globalização
representou o surgimento de grandes cadeias globais de valor. Para países periféricos,
significa uma oportunidade para se inserirem nas atividades intermediárias
dessas multinacionais, em processos de montagem e fornecendo matérias-primas.
com isso, a globalização não significou, ati o momento, uma mudança na DIT,
já que países centrais seguem detendo capacidade de inovação e tecnologia de
ponta, enquanto países emergentes atuam na produção de bens pri exploração de
biens primários, de menor valor agregado. e em atividades de menor valor agregado.
A forma de inserção desses países apresenta riscos para a resiliência e estabi-
lidade de suas economias, tornando-se vulnerável a crises externas. Nesse sentido,
a ocorrência de eventos climáticos ou sanitários, como a pandemia de coronavírus,
rapidamente resultam na queda na taxa de empregos e retração econômica.
De maneira semelhante, países periféricos também encontram-se vul-
neráveis aos efeitos da globalização no plano financeiro. No caso brasileiro
uma crise no sistema financeiro internacional rapidamente gera preocupação com
a fuga de capitais e investimentos estrangeiros, escassez de divisas e inflação
de preços. Como medida para maior proteção contra riscos dessa ordem, cada vez
mais países têm adotado acordos bilaterais e formação de blocos econômicos, em
detrimento de uma integração global e irrestrita
Em suma a globalização veio acompanhada de expectativas por um
maior desenvolvimento econômico, sobretudo para países periféricos. No entanto
as últimas crises do sistema capitalista for forçaram essas economias a buscarem
medidas mais conservadoras, representando um novo momento para a globalização.
Tópico 1: Nota: 100% — Abordou influência (cadeias globais de valor, DIT), oportunidades (inserção em etapas intermediárias, montagem e fornecimento de matérias-primas) e riscos (dependência de bens primários, vulnerabilidade a choques externos), alinhando-se às três abordagens previstas.
Tópico 2: Nota: 100% — Indicou impactos (vulnerabilidade a crises, fuga de capitais, instabilidade) e tratou do caso brasileiro (fuga de capitais, escassez de divisas, inflação), atendendo de forma consistente às duas abordagens.
Tópico 3: Nota: 40% — Estrutura com introdução, desenvolvimento e conclusão presente, porém com muitos erros ortográficos, de pontuação, segmentação de períodos e problemas de paralelismo, afetando coesão e correção formal.
Erros de grafia:
Grafia: Há erro de grafia em "fenómeno" [linha 1]. O correto seria "fenômeno".
Grafia: Há erro de grafia em "tamb rém" [linha 3-4]. O correto seria "também".
Grafia: Há erro de grafia em "involve" [linha 4]. O correto seria "envolve".
Grafia: Há erro de grafia em "productiva" [linha 6]. O correto seria "produtiva".
Grafia: Há erro de grafia em "ati" [linha 12]. O correto seria "até".
Grafia: Há erro de grafia em "biens" [linha 15]. O correto seria "bens".
Grafia: Há erro de grafia em "com isso" com inicial minúscula no início do período [linha 12]. O correto seria "Com isso".
Grafia: Há erro de grafia em "e em atividades..." com inicial minúscula no início do período [linha 15]. O correto seria "E em atividades...".
Grafia: Há erro de grafia em "Em suma" sem vírgula de destaque [linha 27]. O correto seria "Em suma, ...".
Grafia: Há erro de grafia em "No entanto" sem vírgula de destaque [linha 28]. O correto seria "No entanto, ...".
Grafia: Há erro de grafia em "for forçaram" [linha 29]. O correto seria "forçaram".
Erros de morfossintaxe:
Morfossintaxe: Houve erro de regência verbal no trecho "influencia na configuração" [linha 5]. O mais adequado seria "influencia a configuração".
Morfossintaxe: Houve erro de pontuação por ausência de vírgula após adjunto adverbial em "Nesse sentido a maneira..." [linha 4-5]. O mais adequado seria "Nesse sentido, a maneira...".
Morfossintaxe: Houve erro de paralelismo no trecho "em processos de montagem e fornecendo matérias-primas" [linha 11]. O mais adequado seria "em processos de montagem e de fornecimento de matérias-primas".
Morfossintaxe: Houve erro de concordância verbal no trecho "rapidamente resultam na queda..." com o sujeito "a ocorrência" [linha 19]. O mais adequado seria "rapidamente resulta na queda...".
Morfossintaxe: Houve erro de pontuação por ausência de vírgula após expressão introdutória em "No caso brasileiro uma crise..." [linha 21-22]. O mais adequado seria "No caso brasileiro, uma crise...".
Morfossintaxe: Houve erro de pontuação por ausência de ponto final ao término do período em "em detrimento de uma integração global e irrestrita" [linha 26]. O mais adequado seria encerrar com ponto.
Nota final: 70%
O debate acerca dos impactos positivos e negativos da globa-
lização, e seu balanço, tem sido intensamente travado por economia
tas de diferentes abordagens, por empresas, governos e sociedade
civil em geral. Após cerca de três décadas, é possível verificar
casas de sucesso e no insucesso e, com base em evidências; con-
conclui-se que um fator chave para o êxito ou fracasso, é a forma
que com que cada país empreende sua inserção internacional , ou seja,
sua abertura econômica.
Preliminarmente, é fundamental destacar que, em geral, a in-
serção internacional efetuada efetuada por países sulamericanos foi muito dis-
tinta da empreendida por países do Leste e Sudeste Asiático. Os países
sulamericanos, como Brasil e Argentina, abriram suas economias de acordo
com os preceitos do Consenso de Wastrester Washington, abrindo-as sem
uma visão de estratégica e de longo prazo, tornando suas indústrias lo-
cais vulneráveis à acirrada competição global, além de taxas de câmbio
sobreapreciadas, esto isto é, pouco competitivas. Ao analisarmos a série his-
tórica da participação de cada setor da economia na composição do
PIB brasileiro, observamos uma progressiva queda na participação da
da indústria de transformação e um aumento no participação do setor
primária. Isto indica como a uma abertura comercial sem estratégia po-
de ocasionar a desindustrialização da economia e perda de complexidade Por
outro lado, a abertura seletiva e estratégica empreendidas por países co-
mo Coreia do Sul, China e Viento Vietnã, possibilitou a manutenção e
des desenvolvimento de sua indústria local, fluxos maciços de investimento
externo direto e inserção estratégica nas cadeias globais de valor.
Porsua vez, no âmbito financeiro, a globalização tende a elevar a vul-
nevabilidade externa dos países emergentes, os quais são suscetíveis à ataques es-
preculativos e fuga de capitais, impactando a taxa de câmbio, a nível de inves
timento e consumo. Em 1999 o Brasil enfrentou um cenário de escassez de divisas e
reconeu ao FMI. A fim de reduzir a vulnerabilidade, regulamentar os fluxos de capitais é essencial.
Tópico 1: Nota: 90% — Abordou a influência da globalização comercial na inserção periférica, indicando riscos (desindustrialização, dependência do primário, vulnerabilidade a câmbio) e oportunidades (casos asiáticos com inserção em cadeias globais, IDE e fortalecimento industrial). Atendeu às três abordagens (influência, oportunidades e riscos) de forma consistente.
Tópico 2: Nota: 85% — Apresentou impactos da globalização financeira (mobilidade de capitais, ataques especulativos, fuga de capitais, instabilidade cambial e efeitos sobre investimento/consumo) e considerou o caso brasileiro (crise de 1999 e recurso ao FMI). Cobertura adequada, embora concisa.
Uso da Língua Portuguesa: Nota: 35% — Texto coerente e com progressão, mas com elevada incidência de erros ortográficos, de concordância, regência e repetição indevida de palavras, além de problemas de pontuação e uniformidade vocabular, comprometendo a norma culta.
Erros de grafia:
Grafia: Há erro de grafia em "casas" [linha 5]. O correto seria "casos".
Grafia: Há erro de grafia em "Wastrester Washington" [linha 13]. O correto seria "Washington" (Consenso de Washington).
Grafia: Há erro de grafia em "esto" [linha 16]. O correto seria "isto".
Grafia: Há erro de grafia em "Viento Vietnã" [linha 23]. O correto seria "Vietnã".
Grafia: Há erro de grafia em "des desenvolvimento" [linha 24]. O correto seria "desenvolvimento".
Grafia: Há erro de grafia em "Porsua" [linha 26]. O correto seria "Por sua".
Grafia: Há erro de grafia em "vul- nevabilidade" [linha 26]. O correto seria "vulnerabilidade".
Grafia: Há erro de grafia em "es- preculativos" [linha 28]. O correto seria "especulativos".
Grafia: Há erro de grafia em "reconheu" [linha 30]. O correto seria "recorreu".
Erros de morfossintaxe:
Morfossintaxe: Houve erro de colocação/pleonasmo no trecho "que com que" [linha 7]. O mais adequado seria "com que".
Morfossintaxe: Houve erro de repetição indevida no trecho "efetuada efetuada" [linha 10]. O mais adequado seria "efetuada".
Morfossintaxe: Houve erro de regência/pleonasmo em "uma visão de estratégica" [linha 14]. O mais adequado seria "uma visão estratégica".
Morfossintaxe: Houve erro no trecho "isto é, pouco competitivas. Ao analisarmos a série his-" não; ajuste já contemplado acima — sem apontamento adicional.
Morfossintaxe: Houve erro de repetição em "da da indústria" [linha 19]. O mais adequado seria "da indústria".
Morfossintaxe: Houve erro de regência em "no participação do setor" [linha 19]. O mais adequado seria "na participação do setor".
Morfossintaxe: Houve erro de concordância em "setor primária" [linha 20]. O mais adequado seria "setor primário".
Morfossintaxe: Houve erro de pleonasmo em "como a uma abertura" [linha 20]. O mais adequado seria "como uma abertura".
Morfossintaxe: Houve erro de concordância em "a abertura seletiva e estratégica empreendidas" [linha 22]. O mais adequado seria "a abertura seletiva e estratégica empreendida".
Morfossintaxe: Houve erro de crase em "à ataques" [linha 27]. O mais adequado seria "a ataques".
Morfossintaxe: Houve erro de regência em "a nível de" [linha 28]. O mais adequado seria "em nível de".
Nota final: 61%

