Ao realizar a auditoria o objetivo do auditor é obter evidência apropriada e suficiente para embasar a sua opinião. Para isso ele aplica testes de observância, que tem por objetivo verificar se os mecanismos de controle estão efetivamente funcionando, e testes substantivos, cujo objetivo é verificar a validade das informações produzidas pelos sistemas de informação da entidade. Esses testes são aplicados por meio de procedimentos e técnicas. Segundo as NBCs, entre os procedimentos e técnicas aplicáveis ao imobilizado podemos citar: inspeção física, que visa verificar se o ativo existe; recalculo, que verifica se o ativo esta corretamente depreciado; conferencia documental, para comprovar a propriedade do ativo; circularização, para confirmar que o ativo não esta comprometido.
Várias técnicas aplicáveis aos ativos imobilizados também podem ser aplicadas aos ativos intangíveis e as contas de resultado. Segundo Crepaldi, as técnicas de recalculo, conferencia documental, circularização, entre outras, também podem ser utilizadas nas contas de resultado e intangíveis, já que sua aplicação não depende de substancia física, uma característica inerente aos ativos intangíveis e as contas de resultado. Por outro lado, a inspeção física não pode ser aplicada a esses itens, pois requer substancia física.

Quando se fala de cálculo do Value at Risk (VaR) não paramétrico, é importante iniciar a discussão pela exposição de seus benefícios e problemas. No que se refere àqueles, o VaR se trata de uma ferramenta de simples uso, pois leva em consideração dados históricos dos retornos em sua análise, o qual é de mais fácil captura. Pode-se citar ainda como ponto positivo a não indução do modelo a suposições sobre a distribuição dos retornos pode gerar, resultando em uma subestimação das perdas possíveis; por fim, relata-se que as caudas grossas vistas na distribuição desse modelo são mais representativas daquelas na versão paramétrica. Quanto aos problemas, estão presentes: dependência histórica dos dados, que dificultam a inclusão de novas informações às interpretações; maior insensibilidade em capturar as mudanças nas condições de mercado e; análise pouco aprofundada a respeito dos cenários extremos, impactando a mensuração das perdas em momentos de não concretização do VaR.
Outra questão relevante ao cálculo do VaR é a definição do intervalo de tempo ótimo. Apesar de o Banco Central do Brasil (BCB) recomendar análises baseadas em períodos de, no mínimo, 1 ano, não há uma definição oficial quanto a isto, pois o portfólio em avaliação pode variar muito as suas características, como, perfil e diversificação de produtos componentes, perfil de risco e maturação, além de volatilidade dos retornos. Portanto, é perfeitamente aceitável que carteiras com ativos de curto prazo adotem intervalos menores do que o recomendado, assim como carteiras com maior grau de variação dos seus retornos podem se enquadrar melhor com intervalos maiores..
Por fim, cabe destacar o fato de que a mescla das abordagens paramétrica e não paramétrica podem ser complementadas pelo uso do método de Expected Shortfall (ES), também conhecido como VaR condicional. Essa abordagem se baseia na avaliação da distribuição de retornos (ou perdas) nos eventos mais extremos, ou seja, na análise da distribuição das caudas de distribuição dos retornos. Isso é importante devido a falta de compreensão que as versões paramétricas e não paramétricas tem sobre a expectativa das perdas, se restringindo apenas a dar um indicativo da probabilidade e do limite mínimo de perda nos cenários mais extremos. Com o ES, complementa-se a análise de risco tendo a disposição qual a expectativa média de retorno desses cenários, já que seria pouco intuitivo analisar a probabilidade de eventos de estresse e não ter a dimensão dos efeitos que os mesmos podem causar. Logo, a definição do volume de capital necessário para a cobertura de riscos fica muito mais completa com o uso dessa ferramenta.

Preliminarmente, vale destacar o conceito de Síndrome de Burnout, segundo o Ministério da Saúde (MS), é um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações e trabalho desgastantes. É reconhecida como doença ocupacional pelo MS e pela Organização Mundial da Saúde. Atinge milhões de trabalhadores no Brasil, causando prejuízos às pessoas e empresas.

Nesse contexto, frisa-se que os riscos psicossociais presentes nos ambientes de trabalho. Segundo a doutrina, tais riscos são deficiência da organização e gestão do trabalho, causam impactos negativos aos trabalhadores, a nível psicológico, físico e social. São situações que prejudicam a saúde, tais como: i) jornada de trabalho excessiva; ii) conflitos interpessoais; iii) assédio moral e sexual; iv) ambiente inseguro; dentre outras.

Ademais, os impactos na saúde trabalhador resultam em desempenho abaixo do esperado; aumento no absenteísmo, acidentes e lesões, doenças cardíacas e mentais, entre outras consequências danosas. Como resultado as empresas também perdem muito em produtividade e lucratividade.

Por fim, como alternativas para enfrentamento dos transtornos mentais, além das atitudes dos trabalhadores, é primordial que as empresas assegurem a saúde ocupacional e a atenção psicossocial. Sendo assim, faz-se necessário implantar ações como gerenciar a carga de trabalho, promover o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, incentivar atividades de bem estar físico e mental, dentre outras.

Logo, ações de gestão das empresas são essenciais para melhor qualidade de vida dos trabalhadores, tanto no aspecto físico quanto no mental.

A pandemia da Covid 19 trouxe várias mudanças para a sociedade, não estávamos prontos para uma vida isolada e interações majoritariamente virtuais. Uma situação que nos obrigou à uma rápida adaptação e teve impactos positivos e negativos.
O regime remoto possibilitou um aumento da qualidade de vida e uma economia empresarial. No que diz respeito à qualidade de vida, economizamos tempo e dinheiro com deslocamento, possibilitando investi-los em outras áreas, como por exemplo: descanso, "hobbies", cursos, cozinhas todas as refeições e passar mais tempo com a família. A economia nas instituições foi outro ponto positivo, sem o corpo integral de funcionários foi possível economizar água, luz, aluguel, materiais, mantimentos, manutenção de equipamentos.
Por outro lado, existiram impactos negativos dessa mudança, como por exemplo a falta de socialização e a desigualdade no acesso ao regime remoto. A não socialização afetou a todos, entre os adultos notou-se que a solidão desencadeou gatilhos para tristeza, quadros depressivos e busca por profissionais de saúde mental, e entre as crianças, foi retirado um importante pressuposto do desenvolvimento, é com a socialização que se aprende regras sociais, limites e como viver em sociedade. Somado a isso obsevamos a desigualdade social de acesso à meios digitais o que acentuou disparidade do acesso à informação, o resultado foi uma defazagem no aprendizado de muitos estudantes.
Contudo, pode-se concluir que a pandemia causou uma revolução e como consequência não voltaremos a ser como antes. O regime remoto se mostrou eficiente em diversos cenários e para o futuro a tendência é que mais organizações se tornem adeptas. Cabe lembrar também a importância do convívio presencial e a falta que ele fez, logo é possível crer que ele não será dispensado e para instituições escolares seguirá sendo obrigatório.

A Constituição estabelece que o orçamento deverá ser equilibrado, a regra de ouro determina que o endividamento não pode superar as despesas correntes, que são aquelas para pagamentos de salários, juros, etc. Isso representa uma atividade importante do ponto de vista financeira, pois receitas e despesas fluem harmoniozamente.

Um exemplo de política pública que não acarreta a violação da regra de ouro seria a construção de uma escola a partir da participação de investidores privados, ou de programas de investimento de empresas públicas não dependentes. Do ponto de vista social a escola é um investimento que é transmitido à população futura e gera benefícios futuros que serão colhidos por toda a sociedade.

É lícita a utilização de empresa estatal não dependente no fomento de políticas públicas, além disso, por ser superavitária e não depender de recursos públicos, pode ser uma fonte de investimento social responsável e uma forma de redistribuição de renda e equilíbrio fiscal. Pois o governo não desembolsará dos cofres públicos os investimentos necessários à política pública.