Ao refletir sobre o gerenciamento de projetos, pode-se utilizar de duas ferramentas do PMBOK que são os grupos de processos e também das áreas de conhecimento em gerenciamento de projetos. Esses mecanismos servirão ao gestor que deles retirará a logística construtiva do projeto necessário a ser implementado.

Inicialmente, convém destacar os grupos de processos que são compostos por: planejamento, iniciação, execução, monitoramento, controle, encerramento. E é na fase de planejamento que os objetivos são traçados amplamente de acordo com as necessidades do órgão, lugar em que são pensadas as ferramentas que deverão ser utilizadas. Destaca-se também o monitoramento e o controle, que verificam precisamente os fatores a serem consertados e identificar os desvios.

Por fim, há as áreas de conhecimento que contribuem ao propósito de construir a diretriz almejada. São elas: integração, custos, qualidade, partes interessadas, compras, recursos humanos. Na área custos identifica-se a correta alocação de recursos necessários para a conclusão do projeto e na área qualidade, verifica-se o resultados do produto ou tarefas anteriormente planejadas para se cotejar o executado com o planejado.

Desse modo, não há dúvidas que o PMBOK possui as mais modernas ferramentas que o gestor poderá se utilizar para a confecção de seu trabalho. Ao buscar a implementação de sua tarefa, há sólidos mecanismos no gerenciamento de projetos e nas áreas de conhecimento, que proporcionam segurança na atividade administrativa.

No âmbito de auditoria, quando o auditor quer testar a existência, propriedade, utilização e movimentação do ativo imobilizado, ele pode utilizar diversas técnicas e procedimentos. Conforme as normas de auditoria, podem ser aplicadas as seguintes técnicas: o exame físico, a circularização, o exame de documentos originais, o exame da escrituração, o exame de registros auxiliares e a observação. No que tange aos procedimentos, no caso específico, o auditor deveria verificar a existência de um sistema de controle e registro de bens, a frequência que os bens são inventariados e comprovar se os bens possuem comprovações de depreciação.

Importante destacar que os procedimentos e técnicas aplicáveis ao imobilizado também podem, em regra, serem utilizadas em auditorias no ativo intangível e nas contas de resultado. As técnicas aplicáveis à auditoria do imobilizado, como o exame de documentos, a conferência dos cálculos e a observação podem ser utilizadas na auditoria do ativo intangível. No mesmo sentido, os procedimentos de verificação dos registros de depreciação, reavaliação do ativo e análise de sistema de registro de bens servem como parâmetro para auditorias nas contas de resultado, devido aos lançamentos de despesas provenientes de operações com o imobilizado.

Para entendermos os motivos que levam a uma sociedade mais igualitária, precisamos olhar para as suas causas, sendo uma das mais impactantes o direito à educação. O Brasil é resguardado por sua Constituição Federal de 1988 (CF/88), a qual tem como um dos seus fundamentos a educação ser um direito de todos, porém não é executado da forma que deveria, como consequência gerando uma sociedade muito desigual.
Com o objetivo de alcançar uma sociedade educada, todos precisam ter acesso a um sistema de ensino de forma igualitária. De acordo com a CF/88, todo brasileiro tem como direito fundamental acesso ao ensino público gratuito, porém as escolas públicas não conseguem manter a mesma qualidade de ensino se fossemos comparar à escolas privadas, levando a uma competição desleal. Nos últimos anos foi observado o congelamento de investimento em vários setores da sociedade, sendo um dos mais atingidos o da educação. A formação de estudantes menos preparados para o mercado de trabalho e para as universidades impactam muito em seus futuros, causando uma disparidade entre oportunidades daqueles que tiverem acesso a uma educação com mais qualidade, essa disparidade então alimenta a desigualdade social que se vive, tornando assim um ciclo vicioso.
No contexto de uma sociedade desigual, por muitas vezes a esperança de mudar de vida está intrinsecamente ligada à educação, portanto devemos garantir o exercício desse direito. De acordo com o IBGE, o Brasil é um dos países com o pior índice de desigualdade, onde poucos possuem uma quantidade financeira exacerbadamente maior em comparativo com a soma das pessoas com renda baixa, sendo conhecidos como super ricos. Muitos jovens, cientes do ciclo vicioso, procuram na educação uma forma de ascensão econômica, assim tentando mudar e melhorar a situação familiar a qual vieram.
Por fim, entendendo a relação da desigualdade e da educação, é imperativo uma mudança no sistema de educação, há uma urgência em maiores investimentos na educação de base, assim como mais incentivos a cursos técnicos e profissionalizantes como meio alternativo de subsistência de muitos jovens.

O rápido e amplo processo de digitalização das relações na sociedade é uma realidade presente também na atividade bancária. Com isso, os bancos precisam lidar com o papel mais ativo que os seus clientes têm tido no processo de digitalização bancária.
Desse modo, convém iniciar a discussão pela análise da mudança de comportamento do cliente e seus impactos. Destaca-se o aumento aumento da demanda por relações mais digitais e menos presenciais, o que acarreta na necessidade de uma maior investimento dos bancos em aplicativos e serviços via redes móveis, como banda larga, 5G, armazenamento em nuvem, entre outros. Além disso, cabe citar a necessidade de desenvolver relações mais personalizadas e de conveniência, já que o cliente passou a ter um maior papel na gestão e controle de suas finanças, impactadas pelo maior acesso à informação que a ampliação das redes trouxe.
Outro tópico relevante quando se fala na digitalização bancária são os desafios quanto à segurança da informação. Por um lado, se torna importante um maior ajuste da estrutura tecnológica para que se cumpra o aparato regulatório da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), dado o caráter relevante da proteção aos dados financeiros, amplamente sensíveis aos clientes. Por outro lado, cabe também a construção de uma estrutura mais sólida de proteção contra ataques cibernéticos, violação de privacidade, compartilhamento de dados, entre outros processos internos que podem levar a fragilização da guarda e manutenção de dados pessoais dos clientes e das operações bancárias envolvidas.
Por último, ressalta-se que todas essas modificações digitais precisam ser efetuadas sem correr o risco de desumanizar e desvalorizar os relacionamentos interpessoais nesse novo cenário. Logo, os bancos têm a missão de construir canais de comunicação aderentes as expectativas e as necessidades de cada perfil de clientes, buscando ter o grau de interatividade que as novas gerações almejam, sem deixar de ter o toque humano e consciente que as gerações mais antigas precisam por, as vezes, serem menos adaptáveis as mudanças tecnológicas. Com isso, se torna um grande desafio a implementação de inteligência artificial (IA) que não torne a relação muito padronizada e sem o contexto emocional adequado, além da falta de cultura organizacional que dê a devida importância a construção de relações empáticas, não invasivas e eficientes na oferta dos serviços bancários.

Os papéis do Estado e do cidadão contra a corrupção

Ao refletir sobre a corrupção no Brasil, percebe-se que se trata de um problema estrutural. Para que seja construída uma sociedade menos corrupta, é preciso o envolvimento de várias partes da sociedade. Nesse sentido, destacam-se os papéis do Estado e do cidadão no combate à corrupção.

Preliminarmente, vale ressaltar que a cultura de corrupção está presente na sociedade brasileira desde a sua concepção como Nação, firmando-se como um problema estrutural. Conforme se depreende da História do Brasil, o país fora colonizado com um único objetivo, extrair as riquezas para enriquecer a elite colonial. A partir de então, mesmo com a independência e a evolução dos modelos de governo, até a república, mantiveram-se práticas antigas de corrupção, como o nepotismo, o pagamento de prebendas e o desvio de recursos públicos. Ao longo dos anos, com a evolução da consciência social e da busca pela otimização dos recursos públicos, o nível de fiscalização foi elevado. Nesse sentido, órgãos de controle e de combate à corrupção foram criados, como as controladorias gerais, os tribunais de contas e a Polícia Federal, com o objetivo de atuarem com independência e autonomia para combater as práticas de corrupção. Contudo, apesar das ações fiscalizatórias, ainda hoje, práticas nepotistas, caixa dois e desvios de recursos públicos são frequentemente noticiados, mostrando que a cultura colonial ainda está presente na estrutura social e política do Brasil.

Diante desse cenário, o Estado deve atuar firmemente no enfrentamento às práticas de corrupção, exercendo o papel de legislador e controlador. A Constituição Federal de 1988 traz uma série de regras relacionadas ao fomento da probidade administrativa, como o sistema de pesos e contrapesos e a publicidade dos atos públicos. Ademais, no âmbito infralegal, há diversas leis que visam combater práticas de corrupção, como é o caso da Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/13) e da Lei da Ficha Limpa, e fomentar a transparência, como a Lei de Acesso à Informação, Lei da Transparência, Lei de Responsabilidade Fiscal e Lei de Improbidade Administrativa. Além do extenso arcabouço normativo, o Estado possui os órgãos de controle externo e interno e os ministérios públicos, que fiscalizam a gestão, a fim de combater a corrupção dentro da esfera pública. Dessa forma, é evidente que a corrupção exige atuação proativa do Estado, utilizando-se de seus diversos papéis.

Contudo, o Estado não resolverá o problema da corrupção sem que o cidadão exerça o seu importante papel social. Conforme a doutrina, o controle social é o meio mais efetivo de combater a corrupção, haja vista ser exercido pelo principal interessado pelo bom uso dos recursos públicos: o cidadão. Nesse contexto, é papel do cidadão acompanhar a atuação de seus representantes e dos gestores públicos e, em caso de desvio ético e moral, utilizar os meios disponíveis para denunciar e coibir essas práticas. Em outra perspectiva, o cidadão, no seu dia a dia, também deve atuar de forma íntegra e zelar pelos bons princípios no exercício da sua função, visando sempre o bem comum. Assim, o combate a corrupção exige uma consciência coletiva que zela pela integridade e pela moralidade, pois uma sociedade sem corrupção não pode ser constituída por cidadãos corruptos.

Desse modo, percebe-se que o combate à corrupção envolve uma atuação conjunta entre Estado e cidadão. Por um lado, o Estado deve criar meios legais para combater a corrupção. Por outro, cabe ao cidadão o papel de denunciar e exigir que os recursos públicos sejam utilizados de forma proba e íntegra, bem como criar uma consciência coletiva de moralidade e integridade.