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Brasília – O novo ministro do Turismo, Pedro Novais, na cerimônia de posse, prometeu esforço concentrado de 120 dias para preparar e aprovar o Plano Nacional de Turismo 2011-2014. Novais também falou acerca da situação do transporte aéreo no país. O ministro disse ainda que vai atuar para conseguir mais recursos para o Programa Regional de Desenvolvimento do Turismo no Banco Interamericano de Desenvolvimento e na Corporação Andina de Fomento. Ele pretende também promover programas de qualificação da mão de obra do turismo e ações para ampliar o turismo interno e aumentar o número de turistas estrangeiros no país. Outra promessa foi a de agilizar a máquina administrativa do Ministério do Turismo no esforço concentrado dos próximos meses: “Vamos identificar as áreas críticas pelas quais escoam recursos públicos”.

Internet: <http://jb.com.br> (com adaptações). Acesso em 10/1/2011.

Considerando que o texto acima tem caráter unicamente motivador e desconsiderando questões político-partidárias, redija um texto dissertativo acerca do tema Turismo no Brasil: realidade atual, planos e desafios que aborde, necessariamente, os seguintes tópicos:

(a) situação atual do turismo no Brasil;

(b) planos para o futuro do turismo interno e para a atração de turistas estrangeiros; e

(c) desafios a serem enfrentados pelo Brasil no campo do turismo.

Rascunho Eficiente

Assunto: Turismo no Brasil
Tema: Turismo brasileiro: situação atual, planos e desafios
Tese: O turismo no Brasil enfrenta desafios significativos, mas possui potencial de crescimento com planos estratégicos adequados.
Tópico 1: Situação atual do turismo no Brasil
Tópico 2: Planos futuros e desafios no turismo brasileiro

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre turismo no Brasil, defende-se que ele precisa superar obstáculos para alcançar seu potencial pleno. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a situação atual do turismo no Brasil e os planos futuros e desafios no turismo brasileiro.

Preliminarmente, a situação atual do turismo no Brasil revela uma indústria em crescimento, mas com desafios estruturais significativos. Conforme dados do Ministério do Turismo, o Brasil é um destino turístico de destaque, com sua rica biodiversidade, cultura vibrante e eventos internacionais, como o Carnaval e o Réveillon. No entanto, enfrenta problemas como infraestrutura inadequada, altos custos de viagem e insegurança em algumas regiões. Além disso, a pandemia de COVID-19 impactou severamente o setor, reduzindo o fluxo de turistas e forçando a adaptação de muitas empresas. Por exemplo, a implementação de protocolos de segurança sanitária tornou-se essencial para a retomada das atividades turísticas.

Ademais, os planos futuros e desafios no turismo brasileiro são focados em aumentar a competitividade e atratividade do país como destino turístico. De acordo com especialistas do setor, o desenvolvimento de infraestrutura, como aeroportos e estradas, e a capacitação da mão de obra são cruciais para melhorar a experiência dos turistas. Além disso, estratégias de marketing digital e parcerias internacionais podem ajudar a promover o Brasil no exterior. Ainda assim, o Brasil precisa enfrentar desafios como a burocracia excessiva e a necessidade de políticas públicas mais eficazes para apoiar o setor. Um exemplo disso é a importância de simplificar processos de visto para turistas estrangeiros, tornando o país mais acessível.

Desse modo, percebe-se que o turismo no Brasil possui um grande potencial de crescimento, mas enfrenta desafios que precisam ser superados para que o setor possa se desenvolver plenamente. Por isso, é importante implementar políticas públicas eficazes, investir em infraestrutura e capacitação profissional, além de promover o Brasil de maneira estratégica no mercado internacional.


1
Cidades ativas são aquelas em que a população pode fazer escolhas mais saudáveis e sustentáveis. Para que isso seja possível, as cidades devem proporcionar acesso a espaços públicos e serviços de qualidade a todas as pessoas, garantindo que possam passear, descansar, brincar e se exercitar em praças, parques e equipamentos.
(Disponível em: www.archdaily.com.br)
2
O planejamento da rede de mobilidade não apenas enfrenta desafios, como, por exemplo, a conexão entre espaços públicos e principais destinos, mas também questões como a integração social de uma comunidade.
Considerando as ideias expostas em 1 e 2, redija um texto dissertativo-argumentativo a respeito do tema:
Espaço urbano e qualidade de vida

Rascunho Eficiente

Assunto: Planejamento urbano e mobilidade
Tema: Espaço urbano e qualidade de vida
Tese: A qualidade de vida nas cidades está diretamente ligada ao planejamento urbano eficiente e à integração de espaços públicos.
Tópico 1: Importância do acesso a espaços públicos de qualidade
Tópico 2: Integração social através de uma rede de mobilidade eficiente

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre planejamento urbano e mobilidade, defende-se que a qualidade de vida nas cidades está diretamente ligada ao planejamento urbano eficiente e à integração de espaços públicos. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância do acesso a espaços públicos de qualidade e a integração social através de uma rede de mobilidade eficiente.

Preliminarmente, o acesso a espaços públicos de qualidade é fundamental para o bem-estar da população. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a presença de áreas verdes e espaços de convivência nas cidades contribui significativamente para a saúde mental e física dos cidadãos. Além disso, esses espaços promovem a interação social e a prática de atividades físicas, essenciais para uma vida saudável. Por exemplo, cidades como Copenhague e Amsterdã são conhecidas por seus parques bem planejados, que incentivam o uso de bicicletas e caminhadas, melhorando a qualidade de vida de seus habitantes.

Ademais, a integração social através de uma rede de mobilidade eficiente é crucial para a coesão urbana. De acordo com especialistas em Urbanismo, uma rede de transporte bem planejada não só facilita o deslocamento, mas também conecta comunidades, promovendo a inclusão social. Além disso, a mobilidade urbana eficiente reduz o tempo de deslocamento, permitindo que as pessoas tenham mais tempo para atividades de lazer e convívio social. Um exemplo disso é o sistema de transporte público de Curitiba, que é frequentemente citado como modelo devido à sua eficiência e integração com diferentes áreas da cidade.

Desse modo, percebe-se que a qualidade de vida urbana depende de um planejamento que priorize espaços públicos acessíveis e uma rede de mobilidade integrada. Por isso, é importante que gestores públicos invistam em políticas urbanas que promovam a criação e manutenção de espaços públicos de qualidade e a melhoria dos sistemas de transporte, garantindo assim uma cidade mais inclusiva e saudável para todos.


A forma de vida em que a geração jovem de hoje nasceu, de modo que não conhece nenhuma outra, é uma sociedade de consumidores e uma cultura “agorista” − inquieta e em perpétua mudança − que promove o culto da novidade e da contingência aleatória. Numa sociedade e numa cultura assim, nós sofremos com o suprimento excessivo de todas as coisas, tanto os objetos de desejo, quanto os de conhecimento, e com a assombrosa velocidade dos novos objetos que chegam e dos antigos que se vão.
(BAUMAN, Zygmunt. Sobre a educação e a juventude. Trad. Carlos Alberto Meideiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2013)
A informação se tornou objeto de consumo; nem sempre, porém, é problematizada de modo a tornar-se um conhecimento produtivo.
Com base nos excertos acima, redija um texto dissertativo-argumentativo, justificando seu ponto de vista.

Rascunho Eficiente

Assunto: Sociedade de consumidores e cultura da novidade
Tema: A transformação da informação em objeto de consumo
Tese: A superficialidade do consumo de informação impede a formação de conhecimento profundo
Tópico 1: A velocidade do fluxo de informações e suas consequências
Tópico 2: A falta de problematização das informações consumidas

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre sociedade de consumidores e cultura da novidade, percebe-se que a transformação da informação em objeto de consumo tem impactos significativos na formação de conhecimento. Nesse contexto, defende-se que a superficialidade do consumo de informação impede a formação de conhecimento profundo. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a velocidade do fluxo de informações e suas consequências e a falta de problematização das informações consumidas.

Preliminarmente, a velocidade do fluxo de informações na sociedade contemporânea é assombrosa e impactante. Conforme Zygmunt Bauman, a sociedade atual é caracterizada por um excesso de informações e uma rápida obsolescência das mesmas, o que dificulta a assimilação e reflexão crítica sobre os conteúdos recebidos. Além disso, essa velocidade faz com que as pessoas priorizem a quantidade em detrimento da qualidade das informações consumidas. Por exemplo, as redes sociais, que oferecem um fluxo constante de novidades, muitas vezes promovem a leitura superficial e o compartilhamento de informações sem a devida verificação.

Ademais, a falta de problematização das informações consumidas é um fator preocupante e relevante. Segundo especialistas em educação, a educação crítica e reflexiva é essencial para transformar informações em conhecimento significativo, mas isso é frequentemente negligenciado em uma cultura que valoriza a rapidez e a novidade. Consequentemente, os indivíduos tendem a aceitar informações de forma acrítica, sem questionar suas fontes ou implicações. Um exemplo disso é a proliferação de "fake news", que se aproveitam da falta de análise crítica para se disseminar rapidamente.

Desse modo, percebe-se que a superficialidade no consumo de informações compromete a formação de um conhecimento profundo e crítico. Por isso, é importante promover uma educação que valorize a reflexão crítica e a análise aprofundada das informações, incentivando práticas que estimulem o pensamento analítico e a verificação das fontes.


Com base em seu conhecimento de mundo, problematize a respeito da produção de imaginários acerca do povo brasileiro. Amplie sua reflexão sobre a questão e desenvolva um texto dissertativo-argumentativo sobre o seguinte tema “A construção de estereótipos do povo brasileiro e sua realidade”

Rascunho Eficiente

Assunto: Produção de imaginários sobre o povo brasileiro
Tema: Construção de estereótipos do povo brasileiro e sua realidade
Tese: Os estereótipos sobre o povo brasileiro distorcem a diversidade cultural e social do país
Tópico 1: Influência da mídia na formação de estereótipos
Tópico 2: Impactos sociais e culturais dos estereótipos

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre o povo brasileiro, percebe-se que a construção de estereótipos do povo brasileiro muitas vezes não reflete sua realidade complexa e diversa. Nesse contexto, defende-se que os estereótipos sobre o povo brasileiro distorcem a diversidade cultural e social do país. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a influência da mídia na formação de estereótipos e os impactos sociais e culturais dos estereótipos.

Preliminarmente, a influência da mídia na formação de estereótipos é significativa e abrangente. Segundo estudiosos da comunicação, a mídia desempenha um papel crucial na disseminação de imagens simplificadas e muitas vezes distorcidas do povo brasileiro, reforçando clichês como a alegria constante e a informalidade excessiva. Além disso, essas representações midiáticas frequentemente ignoram a complexidade e a diversidade cultural do Brasil, perpetuando visões unidimensionais. Um exemplo claro disso é a representação do brasileiro como um eterno festeiro, desconsiderando as múltiplas realidades vividas por diferentes grupos sociais e étnicos no país.

Ademais, os impactos sociais e culturais dos estereótipos são profundos e duradouros. De acordo com sociólogos, os estereótipos podem limitar as oportunidades de grupos marginalizados e reforçar desigualdades sociais, ao criar expectativas e preconceitos que influenciam a percepção e o tratamento de indivíduos. Consequentemente, essas imagens estereotipadas podem afetar a autoestima e a identidade cultural dos brasileiros, levando a uma internalização de ideias negativas sobre si mesmos. Um exemplo disso é a sub-representação de grupos indígenas e afro-brasileiros na mídia, que perpetua a invisibilidade e a marginalização desses grupos.

Desse modo, percebe-se que os estereótipos sobre o povo brasileiro não refletem sua verdadeira diversidade e complexidade. Por isso, é importante promover uma representação mais fiel e inclusiva do povo brasileiro na mídia e na educação, incentivando o reconhecimento e a valorização da diversidade cultural do país.


Lya Luft, cronista brasileira, escreveu:
 
Seria possível mudar o mundo, mudando por pouco que seja os princípios e valores de cada um de nós? Ou é um velho ideal ultrapassado, e juvenil? Talvez haja um modo de transformar nossa louca futilidade e desvairada busca de poder, estimulando o que em nós já existe: o desejo do bem do outro, e uma convivência menos truculenta?
 
Escreveu também:
 
A gente podia mudar: se cada um mudasse um pouquinho, exigisse muito mais dos líderes em todos os setores, e aspirasse a algo muito melhor. Talvez digam que é apenas utopia minha, resquícios de um idealismo juvenil: mas amadurecer não precisa ser renunciar a todas as nossas crenças.
 
Escreva um texto, em norma padrão de língua portuguesa, em que você revele seus melhores sonhos juvenis.
 
* O texto de Lya Luft deve servir-lhe de inspiração, mas NÃO pode, em nenhuma hipótese, ser copiado.

Rascunho Eficiente

Assunto: Transformação social através de valores pessoais
Tema: A possibilidade de mudar o mundo ao mudar princípios individuais
Tese: Pequenas mudanças em valores pessoais podem gerar grandes transformações sociais
Tópico 1: Importância dos valores individuais na construção de uma sociedade melhor
Tópico 2: O papel da juventude e do idealismo na transformação social

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre transformação social através de valores pessoais, percebe-se que a possibilidade de mudar o mundo ao mudar princípios individuais é uma ideia poderosa e relevante. Nesse contexto, defende-se que pequenas mudanças em valores pessoais podem gerar grandes transformações sociais. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância dos valores individuais na construção de uma sociedade melhor e o papel da juventude e do idealismo na transformação social.

Preliminarmente, a importância dos valores individuais na construção de uma sociedade melhor é inquestionável. Segundo o filósofo Immanuel Kant, a moralidade de uma sociedade é refletida nas ações de seus indivíduos, e cada pequeno gesto de bondade pode contribuir para um ambiente mais justo e harmônico. Além disso, quando cada pessoa se compromete a agir de acordo com princípios éticos, a soma dessas ações individuais pode resultar em uma mudança significativa no tecido social. Por exemplo, movimentos como o "Dia Mundial da Gentileza" incentivam pequenas ações diárias que promovem um impacto positivo global.

Ademais, o papel da juventude e do idealismo na transformação social é fundamental. De acordo com o sociólogo Zygmunt Bauman, os jovens são frequentemente os catalisadores de mudanças sociais, pois possuem a energia e a coragem necessárias para desafiar o status quo e lutar por um futuro mais justo. Além disso, o idealismo juvenil, muitas vezes criticado como ingênuo, é na verdade uma força poderosa que impulsiona a inovação e a reforma social. Por exemplo, movimentos como o Fridays for Future, liderados por jovens, têm pressionado líderes globais a tomar medidas concretas contra as mudanças climáticas.

Desse modo, percebe-se que pequenas mudanças em valores pessoais podem desencadear grandes transformações sociais. Por isso, é importante promover a educação em valores desde a infância e incentivar a participação ativa dos jovens em questões sociais, para que possam continuar a ser agentes de mudança em suas comunidades.


Não há uma descoberta científica que não seja importante. Alguns diriam que uma descoberta científica importante deve ser algo que possa ser aplicado; outros, que precisa trazer algum benefício para a humanidade. Mas não podemos nos esquecer das pesquisas conduzidas pela curiosidade dos pesquisadores. Elas são fundamentais para aumentar nosso conhecimento sobre como o universo ao nosso redor funciona.
(Adaptado de: SKIPPER,
Magdalena. Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br)
Considerando o depoimento acima, desenvolva um texto dissertativo-argumentativo. Justifique seu ponto de vista.

Rascunho Eficiente

Assunto: Descobertas científicas
Tema: Importância das descobertas científicas
Tese: Todas as descobertas científicas, mesmo as movidas pela curiosidade, são fundamentais para o avanço do conhecimento humano
Tópico 1: Valor das descobertas científicas aplicáveis
Tópico 2: Importância das pesquisas motivadas pela curiosidade

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre descobertas científicas, percebe-se que a importância delas transcende sua aplicação prática imediata. Nesse contexto, defende-se que todas as descobertas científicas, mesmo as movidas pela curiosidade, são fundamentais para o avanço do conhecimento humano. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar o valor das descobertas científicas aplicáveis e a importância das pesquisas motivadas pela curiosidade.

Preliminarmente, o valor das descobertas científicas aplicáveis é inegável, pois elas frequentemente resultam em inovações tecnológicas e melhorias na qualidade de vida. Como afirmou o renomado físico Albert Einstein, a ciência é uma coisa maravilhosa se a gente não tem que ganhar a vida com ela. Dessa forma, as descobertas aplicáveis podem ser vistas como alicerces para o desenvolvimento econômico e social. Por exemplo, a pesquisa em eletricidade no século XIX levou à criação de tecnologias que transformaram a sociedade, como a iluminação elétrica e os sistemas de comunicação.

Além disso, as pesquisas motivadas pela curiosidade são igualmente essenciais, pois ampliam nosso entendimento do universo, mesmo que seus benefícios não sejam imediatamente aparentes. De acordo com a Filosofia, a ciência avança por meio de conjecturas e refutações, e a curiosidade é o motor que impulsiona esse processo. Consequentemente, essas pesquisas podem abrir novos campos de estudo e possibilitar descobertas revolucionárias no futuro. Um exemplo notável é a pesquisa sobre a estrutura do átomo, que inicialmente parecia teórica, mas acabou por revolucionar áreas como a medicina e a energia.

Desse modo, percebe-se que todas as descobertas científicas, sejam aplicáveis ou movidas pela curiosidade, são cruciais para o progresso do conhecimento humano. Por isso, é importante que governos e instituições continuem a apoiar e financiar tanto pesquisas aplicadas quanto aquelas motivadas pela curiosidade, garantindo um futuro de inovação e compreensão ampliada do mundo.


ESCRAVIDÕES
 
Nesta semana, João Paulino Barbosa , lavrador e neto de escravos, viajou 250 km, de ônibus , para celebrar a abolição da escravatura. Foi de Desterro do Melo, em Minas Gerais, até Petrópolis, no Rio de Janeiro, para depositar 127 rosas no túmulo da Princesa Isabel.
 
Ofereceu uma flor por cada ano desde a assinatura da Lei Áurea. O buquê todo pesava 6 kg.
 
Queria "agradecer a liberdade", explicou à imprensa.
 
Ao saber da história desse homem, não consegui deixar de pensar em um verso do poeta americano Langston Hughes (1902-1967) sobre a situação dos negros nos Estados Unidos:
 
(Nunca me deram igualdade, Nesta 'terra dos livres', nunca vi liberdade)
 
Lamento ter de informar ao João Paulino que a liberdade que ele agradece ainda não existe de fato nem no Brasil , nem no mundo.
 
Oficialmente, a escravidão acabou , não se discute. O último país a aboli-la foi a Mauritânia, em 2007. No entanto, a escravidão e suas consequências ainda estão entre nós.
 
A Organização Internacional do Trabalho estima haver de 21 a 29 milhões de escravos no mundo de hoje. Em 2013 , dez países respondiam por 76% desse total. Índia , China , Nigéria e Rússia entre e les. No Brasil , todos os anos, as autoridades libertam cerca de 2 mil pessoas nessa situação. Calcula-se que o mercado de pessoas escravizadas movimente 35 bilhões de dólares anualmente.
 
Indivíduos ou grupos em vulnerabilidade social são as principais vítimas . Acaba sobrando quase sempre para as minorias étnicas, migrantes, mulheres e crianças. A escravidão contemporânea assume formas tão diversas como servidão por dívida casamento forçado, trabalho infantil e tráfico sexual.
 
Em todas suas manifestações, as formas modernas de escravização desumanizam a s pessoas e atentam contra sua dignidade. Suas consequências podem levar gerações para serem superadas
 
Compilado de artigo de Alexandre Vidal Porto, publicado no jornal Folha de São Paulo, edição de 16/5/15
 
A partir da leitura do artigo acima, elabore um texto dissertativo, ao qual deverá ser dado um título, discorrendo sobre a seguinte questão: que motivos fazem com que, num país como o Brasil, ainda perdure a escravidão, embora de forma não oficial? É possível dar fim a ela? Justifique sua opinião.
 
O texto deverá ser elaborado em consonância com os preceitos da norma culta da língua portuguesa.
 
Será levada em conta para a totalização da nota, sua capacidade argumentativa, não o teor de sua opinião sobre o tema.
 
Antes de iniciar, leia atentamente as instruções que antecedem o texto apresentado (orientações para elaboração da dissertação) .

Rascunho Eficiente

Assunto: Escravidão contemporânea
Tema: Persistência da escravidão no Brasil
Tese: A escravidão moderna persiste devido a desigualdades sociais e econômicas, e sua erradicação requer políticas públicas eficazes e conscientização social.
Tópico 1: Desigualdades sociais e econômicas
Tópico 2: Políticas públicas e conscientização social

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre escravidão contemporânea, defende-se que a escravidão moderna persiste devido a desigualdades sociais e econômicas, e sua erradicação requer políticas públicas eficazes e conscientização social. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar desigualdades sociais e econômicas e políticas públicas e conscientização social.

Preliminarmente, as desigualdades sociais e econômicas no Brasil são fatores determinantes que perpetuam a escravidão moderna, evidenciando a necessidade de mudanças estruturais. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a vulnerabilidade social e econômica torna indivíduos mais suscetíveis a condições análogas à escravidão, como a servidão por dívida e o trabalho forçado. Além disso, a falta de acesso a educação e oportunidades de emprego dignas agrava essa situação, criando um ciclo vicioso de exploração. Por exemplo, muitas pessoas em áreas rurais são forçadas a aceitar condições de trabalho degradantes devido à ausência de alternativas econômicas viáveis.

Ademais, a implementação de políticas públicas eficazes e a conscientização social são essenciais para combater a escravidão moderna de forma abrangente. Conforme especialistas em Direitos Humanos, é crucial que o governo intensifique a fiscalização e aplique punições severas para aqueles que exploram trabalhadores em condições análogas à escravidão. Além disso, a educação e campanhas de conscientização podem empoderar comunidades vulneráveis, informando-as sobre seus direitos e meios de proteção. Um exemplo disso é o sucesso de programas que promovem a inclusão social e econômica de grupos marginalizados, reduzindo sua vulnerabilidade à exploração.

Desse modo, percebe-se que a erradicação da escravidão moderna no Brasil depende de uma abordagem integrada que aborde tanto as desigualdades estruturais quanto a conscientização social. Por isso, é importante implementar políticas públicas robustas e promover a educação e conscientização da população sobre os direitos humanos e trabalhistas.


Para Kirzner, o empreendedor é aquele que se encontra sempre em estado de alerta, disposto a descobrir e explorar novas oportunidades. Para McClelland, são os valores, as motivações humanas e a necessidade de autorrealização que movem indivíduos na busca de atividades empreendedoras: “um desejo de realizar as coisas da melhor maneira, não exatamente pelo reconhecimento social ou prestígio, mas, sim, pelo sentimento íntimo de necessidade de realização pessoal”.Também há quem pense que o empreendedorismo nasce da necessidade do indivíduo frente às condições sociais em que se encontra.
(Adaptado de: Gláucia Maria Vasconcellos
Vale, Victor Silva Corrêa e Renato Francisco dos Reis. Disponível em: http://www.scielo.br)
A partir das ideias expostas acima, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema:
Empreendedorismo e autorrealização

Rascunho Eficiente

Assunto: empreendedorismo e motivações
Tema: a relação entre empreendedorismo e autorrealização
Tese: o empreendedorismo é impulsionado tanto pela busca de autorrealização quanto pela necessidade de adaptação às condições sociais
Tópico 1: a influência da autorrealização no empreendedorismo
Tópico 2: o impacto das condições sociais no surgimento de empreendedores

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre empreendedorismo e motivações, defende-se que ele é impulsionado tanto pela busca de autorrealização quanto pela necessidade de adaptação às condições sociais. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a influência da autorrealização no empreendedorismo e o impacto das condições sociais no surgimento de empreendedores.

Preliminarmente, a influência da autorrealização no empreendedorismo é um fator determinante para muitos indivíduos. De acordo com especialistas, o desejo de realizar as coisas da melhor maneira possível, motivado por uma necessidade intrínseca de realização pessoal, é um motor poderoso para o comportamento empreendedor. Além disso, essa busca por autorrealização leva os empreendedores a inovar e a buscar constantemente melhorias em seus negócios. Por exemplo, Steve Jobs, cofundador da Apple, frequentemente mencionava sua paixão por criar produtos que não apenas funcionassem bem, mas que também fossem belos e intuitivos, refletindo sua busca pessoal por excelência.

Ademais, o impacto das condições sociais no surgimento de empreendedores é igualmente significativo. Conforme parte dos estudiosos, o estado de alerta para oportunidades é muitas vezes aguçado por circunstâncias sociais e econômicas que exigem adaptação e inovação. Dessa forma, muitos indivíduos se tornam empreendedores por necessidade, buscando alternativas diante de crises econômicas ou falta de oportunidades no mercado de trabalho formal. Um exemplo disso é o aumento do número de pequenos negócios durante períodos de recessão econômica, quando o desemprego força as pessoas a buscarem novas formas de sustento.

Desse modo, percebe-se que o empreendedorismo é uma resposta tanto à busca por autorrealização quanto às condições sociais desafiadoras. Por isso, é importante fomentar políticas públicas que incentivem o empreendedorismo, oferecendo suporte tanto para aqueles que buscam autorrealização quanto para os que empreendem por necessidade.


A prática da automedicação: um índice crescente entre os jovens

Texto 1

Os Perigos da Automedicação

Quem nunca tomou um remédio sem prescrição após uma dor de cabeça ou febre? Ou pediu opinião a um amigo sobre qual medicamento ingerir em determinadas ocasiões? A automedicação, muitas vezes vista como uma solução para o alívio imediato de alguns sintomas, pode trazer conseqüências mais graves do que se imagina.

A medicação por conta própria é um dos exemplos de uso indevido de remédios, considerado um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Segundo dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINTOX), em 2003, os medicamentos foram responsáveis por 28% de todas as notificações de intoxicação.

O uso de medicamentos de forma incorreta pode acarretar o agravamento de uma doença, uma vez que a utilização inadequada pode esconder determinados sintomas. Se o remédio for antibiótico, a atenção deve ser sempre redobrada. O uso abusivo destes produtos pode facilitar o aumento da resistência de microorganismos, o que compromete a eficácia dos tratamentos.
 
Outra preocupação em relação ao uso do remédio refere-se à combinação inadequada. Neste caso, o uso de um medicamento pode anular ou potencializar o efeito do outro.

O uso de remédios de maneira incorreta ou irracional pode trazer, ainda, conseqüências como: reações alérgicas, dependência e até a morte.

Conceito

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), existe o uso racional de medicamentos (URM) quando “os pacientes recebem medicamentos apropriados às suas necessidades clínicas, em doses e períodos adequados às particularidades individuais, com baixo custo para eles e sua comunidade”. A definição foi proferida durante Conferência de Nairobi, Quênia, em 1985.

Tipos de Uso Irracional de Medicamentos
  • Uso abusivo de medicamentos (polimedicação);
  • Uso inadequado de medicamentos antimicrobianos, freqüentemente em doses incorretas ou para infecções não-bacterianas;
  • Uso excessivo de injetáveis nos casos em que seriam mais adequadas formas farmacêuticas orais;
  • Prescrição em desacordo com as diretrizes clínicas;
  • Automedicação inadequada, frequentemente com medicamento que requer prescrição médica.
Estatísticas da Organização Mundial de Saúde (OMS)
  • Em todo o mundo, mais de 50% de todos os medicamentos receitados são dispensáveis ou são vendidos de forma inadequada.
  • Cerca de 1/3 da população mundial tem carência no acesso a medicamentos essenciais.
  • Em todo mundo, 50% dos pacientes tomam medicamentos de forma incorreta.
Ações para o Uso Racional de Medicamentos

O Ministério da Saúde criou, em março de 2007, um Comitê Nacional para Promoção do Uso Racional de Medicamentos (URM) - uma instância colegiada, representativa de segmentos governamentais e sociais afins ao tema e com caráter deliberativo.
 
O Comitê tem como papel propor estratégias e mecanismos de articulação, de monitoramento e de avaliação de ações destinadas à promoção do URM. Para garantir as implementações das ações, foi criado o Plano de Ação, composto por vertentes em quatro áreas: regulação, educação, informação e pesquisa.

Educanvisa

Com o objetivo de facilitar o aprendizado de temas complexos em saúde para o ensino fundamental, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançou os jogos educativos Trilha da Saúde e Memória, disponíveis no site da Anvisa. O material didático serve como apoio ao aprendizado sobre propaganda e o uso racional de medicamentos.

O lançamento dos jogos educativos aconteceu em Santa Catarina, durante encontro realizado para apresentação do Programa Educanvisa, no projeto político-pedagógico das escolas para o biênio 2008/2009. A Educanvisa contempla orientações sobre o consumo responsável de medicamentos e de outros produtos sujeitos à vigilância sanitária, além dos riscos da automedicação e da influência da propaganda enganosa, abusiva e errônea.

Hospitais Sentinelas

Para incentivar o uso racional de medicamentos, a Anvisa também desenvolve ações na área de farmacovigilância. Um exemplo é o programa Rede de Hospitais Sentinela, que reúne um conjunto de hospitais e unidades de todo o país. Cada hospital integrante da rede possui um responsável por notificar efeitos adversos ou quaisquer problemas relacionados a medicamentos.

Fonte: Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde.
 
Texto 2

Jovens consomem remédios sem receita e riscos à saúde aumentam

Medicamento sem prescrição médica pode agravar doenças, mascarar sintomas e ter efeitos colaterais danosos Aspirina, Viagra para impotência sexual, antibiótico e fluoxetina são alguns dos remédios da moda entre adolescentes. Cada um tem sua função, mas todos representam perigo da forma como estão sendo usados. Aspirina com Coca-Cola para ficar “aceso”, Viagra para aumentar a potência sexual, antibiótico com álcool para dar barato, fluoxetina para minorar as frustrações amorosas. Os jovens encontraram um jeito próprio e perigoso de usar esses fármacos, mas não só eles fazem mau uso dos medicamentos. Em Curitiba, consulta encomendada pela Gazeta do Povo à Paraná Pesquisas revela que 56% das pessoas compraram remédios sem prescrição médica nos últimos 12 meses

Dados da Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas (Abifarma) indicam que 80 milhões de brasileiros têm o hábito de se automedicar, prática que leva à morte cerca de 20 mil pessoas por ano, vítimas principalmente da intoxicação e das reações de alergia ou hipersensibilidade. O risco é grande entre os jovens não só por terem herdado o hábito dos pais, mas também pelas suas misturas perigosas. Este foi um dos motivos que levaram as Faculdades Pequeno Príncipe a incluir o tema da automedicação no ciclo de palestras que a instituição vem fazendo em escolas públicas e particulares de Curitiba.
 
O aconselhável é sempre consultar um médico antes de ingerir qualquer medicamento. Contudo, a realidade é bem diferente num país onde menos de um terço dos 185 milhões de habitantes são cobertos por plano de saúde privado. Ou seja, sete entre 10 brasileiros dependem do Sistema Único de Saúde (SUS). E as condições do SUS todos conhecem. Daí a opção pela automedicação para ganhar tempo e economizar na consulta e no exame médico. Mas nem sempre este é o caminho mais curto e mais barato para a cura. Os remédios sem prescrição médica podem agravar doenças, mascarar sintomas, ter efeitos colaterais danosos. Na melhor das hipóteses, não servem para nada.

Por acreditar ser praticamente impossível erradicar a prática, seja em país pobre ou desenvolvido, a Organização Mundial da Saúde recomenda a automedicação responsável. Mas como chegar a esse nível de conscientização? O Brasil faz o contrário. Além do hábito de se automedicar, o brasileiro está vulnerável a propagandas milagrosas, diz a coordenadora do curso de Farmácia das Faculdades Pequeno Príncipe, professora-doutora Rosiane Zibetti. “Tomou, passou”, ironiza. Inverteuse a ordem das coisas. A mensagem “ao persistirem os sintomas o médico deverá ser consultado” recomenda primeiro a automedicação e só depois o especialista, caso algo não dê certo. (...)
 
Responsabilidade

O farmacêutico Christian Boller culpa a indústria por favorecer o consumo exagerado ao oferecer um percentual das vendas aos balconistas. Dessa forma, quem não tem formação adequada acaba fazendo a “empurroterapia” para engordar o salário. Mas a responsabilidade profissional está na pauta dos farmacêuticos. Não se trata de só vender remédio, mas de transformar a farmácia num local onde a pessoa possa entender a própria saúde. Parece utopia, mas Boller tem percebido uma boa aceitação no meio acadêmico. E, segundo ele, algumas farmácias já trabalham desta forma, recusando-se a vender remédio sem prescrição médica. (...)

http://www.aazetadopovo. com.br/vida-e-cidadania/iovens-consomem-remedios-sem-receita-e-riscos-a-saude-aumentam-alviavm6ncbswwalkz8zDn972
 
Texto 3
 
 
 
 
Com base nos textos acima, procure elaborar um texto dissertativo-argumentativo com a seguinte temática: A prática da automediação: um índice crescente entre os jovens.

Por que jovens, hoje em dia, tomam medicamentos sem a prescrição médica? Utilize argumentos coerentes e coesos para discorrer o texto.

Rascunho Eficiente

Assunto: automedicação entre jovens
Tema: o aumento do uso de medicamentos sem prescrição médica por jovens
Tese: a prática crescente de automedicação entre jovens é impulsionada por fatores culturais e sociais, além da falta de acesso adequado a serviços de saúde
Tópico 1: influência cultural e social na automedicação
Tópico 2: dificuldades de acesso ao sistema de saúde

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre automedicação entre jovens, percebe-se que o aumento do uso de medicamentos sem prescrição médica é uma realidade preocupante. Nesse contexto, defende-se que a prática crescente de automedicação entre jovens é impulsionada por fatores culturais e sociais, além da falta de acesso adequado a serviços de saúde. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar influência cultural e social na automedicação e dificuldades de acesso ao sistema de saúde.

Preliminarmente, a influência cultural e social desempenha um papel significativo na automedicação entre jovens, sendo um fator determinante para essa prática. De acordo com especialistas em saúde pública, os jovens são frequentemente expostos a informações inadequadas sobre medicamentos através de redes sociais e propagandas, que muitas vezes promovem o uso de remédios como solução rápida para problemas cotidianos. Além disso, a pressão social para se manter produtivo e ativo pode levar os jovens a buscar alívio imediato para sintomas menores, sem considerar os riscos associados. Por exemplo, o uso de analgésicos para lidar com dores de cabeça causadas por estresse ou cansaço é comum entre estudantes universitários, que muitas vezes negligenciam a consulta médica.

Ademais, as dificuldades de acesso ao sistema de saúde também contribuem para a automedicação entre jovens. Conforme relatado por organizações de saúde, a falta de cobertura de planos de saúde e as longas esperas por atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS) levam muitos jovens a optarem pela automedicação como alternativa mais rápida e econômica. Consequentemente, essa prática pode resultar em diagnósticos incorretos e agravamento de condições médicas, uma vez que os sintomas são mascarados por medicamentos inadequados. Um exemplo disso é o uso indiscriminado de antibióticos, que pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana, tornando tratamentos futuros menos eficazes.

Desse modo, percebe-se que a automedicação entre jovens é um problema multifacetado, impulsionado por influências culturais e sociais, bem como pela falta de acesso adequado a cuidados de saúde. Por isso, é importante implementar campanhas educativas que promovam o uso responsável de medicamentos e melhorar o acesso dos jovens aos serviços de saúde, garantindo consultas médicas mais acessíveis e rápidas.


Leia os textos a seguir.
 
 
 
Viciados em Redes Sociais
 
Todas as terças-feiras, por volta das 21h30, um grupo de oito paulistanos se reúne em um bar de Moema, bairro nobre da zona sul da capital, para colocar o papo em dia. É um compromisso que não falha há sete anos. Tudo tem espaço na roda de conversa, em que participam empresários, publicitários, advogados e administradores de empresas na casa dos 30 anos. Mas, de uns tempos para cá, alguns
dos membros do pequeno clube estavam ficando dispersos. Plugados em seus smartphones, eles se distanciavam dos amigos presentes para dar conta de um fluxo infinito e impessoal de piadinhas, notícias e conversas picotadas geradas por redes sociais como o Facebook e o Twitter. “Começou a virar um problema de uns dois meses para cá”, diz o advogado André Martini, 26 anos. “Reconheci que, como alguns dos meus amigos, não conseguia desligar e aproveitar aquele momento no bar. Estava viciado”. A saída foi adotar o phone stacking, uma espécie de jogo em que o grupo é obrigado a empilhar os celulares. Quem não resistir e checar o aparelho, paga a conta. A medida funcionou para a turma de Martini.
 
(Adaptado de: LOES, J. Viciados em redes sociais. Disponível em: <istoe.com.br/204040_VICIADOS+EM+REDES+SOCIAIS/> Acesso em: 15 jan. 2018).
 
 
Como o Facebook nos entristece
 
Cada um dos quase 2 bilhões de usuários do Facebook dedica cerca de cinquenta minutos do seu dia a essa rede social. Só outra atividade de lazer suga mais tempo: ver tevê (2,8 horas diárias). A permanência na maior das redes sociais rivaliza até com o tempo usado para comer e beber (uma hora). É legítimo, portanto, perguntar: essa agitada vida on-line é saudável? Um novo estudo comportamental, resultado de uma parceria entre as universidades americanas Yale e de San Diego, crava uma preocupante resposta: quanto mais tempo se passa no Facebook, maior será a deterioração do bem-estar social. O médico e sociólogo Nicholas Christakis, do departamento de ciência biossocial da Yale, e a epidemiologista Holly Shakya, especialista em estudos de saúde pública da instituição de San Diego, analisaram o comportamento de 5.208 usuários da maior rede social do planeta. A pesquisa concluiu que, quando havia uma queda no número de curtidas nos posts publicados por um indivíduo, ele apresentava mais sinais de insatisfação com seu estado físico e mental.
 
(Adaptado de: VILIC, F. Como o facebook nos entristece. Disponível em: <veja.abril.com.br/tecnologia/como-o-facebook-nosentristece/> Acesso em: 15 jan. 2018).
 
As redes sociais têm impactado o modo como as pessoas se relacionam e o problema não está nas mídias sociais, mas na maneira como são utilizadas. A partir da leitura dos textos motivadores, redija um texto dissertativo-argumentativo que responda à seguinte questão: “Qual é o nosso limite nas redes sociais?”
 
 

Rascunho Eficiente

Assunto: impacto das redes sociais nas relações pessoais
Tema: limites no uso das redes sociais
Tese: é necessário estabelecer limites saudáveis para o uso das redes sociais, a fim de preservar o bem-estar social e emocional
Tópico 1: efeitos negativos do uso excessivo das redes sociais
Tópico 2: estratégias para um uso equilibrado das redes sociais

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre impacto das redes sociais nas relações pessoais, defende-se que é necessário estabelecer limites saudáveis para o uso delas, a fim de preservar o bem-estar social e emocional. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar os efeitos negativos do uso excessivo das redes sociais e as estratégias para um uso equilibrado das redes sociais.

Preliminarmente, os efeitos negativos do uso excessivo das redes sociais são evidentes e preocupantes. Estudos em comportamento digital, como os realizados por universidades renomadas, indicam que o uso prolongado das redes sociais pode levar à deterioração do bem-estar social e emocional. Ademais, a busca incessante por validação através de curtidas e comentários pode gerar insatisfação e ansiedade. Por exemplo, um estudo mostrou que a diminuição no número de interações positivas nas redes pode aumentar a insatisfação pessoal.

Além disso, as estratégias para um uso equilibrado das redes sociais são essenciais para mitigar esses efeitos negativos. Especialistas em saúde mental, sugerem práticas como o "phone stacking" e a definição de horários específicos para o uso das redes como formas eficazes de limitar o tempo gasto online. Consequentemente, essas estratégias ajudam a promover interações mais significativas no mundo real e a reduzir a dependência digital. Por exemplo, grupos de amigos têm adotado jogos que incentivam a desconexão durante encontros sociais, promovendo uma interação mais genuína.

Desse modo, percebe-se que estabelecer limites saudáveis para o uso das redes sociais é crucial para preservar o bem-estar social e emocional. Por isso, é importante promover a conscientização sobre os efeitos do uso excessivo das redes e incentivar práticas que favoreçam um uso mais equilibrado e consciente.