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Texto 1
SÃO PAULO – Especialistas ouvidos pela Agência Brasil divergem quanto à efetividade da medida adotada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo que impede, a partir desta terça-feira (08/01/2013), que policiais prestem socorro a vítimas de crimes ou de confronto com a polícia. A medida tem como objetivo, entre outros propósitos, impedir a descaracterização dos locais em que os crimes ocorreram.
Para o coronel da reserva da Polícia Militar paulista José Vicente da Silva Filho, consultor de segurança e professor do Centro de Altos Estudos de Segurança da corporação, a medida será eficaz para impedir a manipulação da cena do crime. O coronel reformado destaca que a preservação do local é fundamental para a elucidação dos crimes. O militar também acredita que a solução é apropriada porque permite o transporte adequado das vítimas.
Já para o professor da Escola de Direito de São Paulo, da Fundação Getulio Vargas, e membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Guaracy Mingardi, apesar de a proposta ser positiva do ponto de vista investigativo, pode colocar em risco a integridade das vítimas. Para Mingardi, o mais importante é o socorro à vítima, mas é preciso garantir que o policial envolvido não altere as possíveis provas presentes no local.
(www.hojeemdia.com.br, 08.01.2013. Adaptado)
Texto 2
A norma, de janeiro, determina que policiais acionem atendimento especializado (como o Samu) e que cabe às equipes médicas realizar o “pronto e imediato socorro”.
Polêmica desde o início, a regra foi baixada para preservar a cena do crime, favorecer a investigação e coibir atitudes condenáveis, como a adulteração do local de confronto de policiais com suspeitos.
Especialistas afirmam que, do ponto de vista médico, a diretriz é correta. Na prática, ela gerou alguns efeitos lastimáveis. Policiais julgaram-se impedidos de prestar atendimento emergencial até a vítimas agonizantes. Em muitos casos, essa conduta despropositada amplia o risco para os feridos.
A Secretaria da Segurança faria melhor se corrigisse a norma – cuja redação é de fato defeituosa – em vez de tentar justificá-la. É crucial deixar claro que, na ausência ou demora de equipes de atendimento, policiais podem e devem prestar socorro. Entre a vida de uma pessoa e a cena de um crime, não pode haver dúvida sobre qual é prioritário preservar.
(Editorial, Socorro policial. Folha de S.Paulo, 20.05.2013. Adaptado)
Texto 3
SÃO PAULO – Por decisão do presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Ivan Sartori, a Polícia Militar de São Paulo voltou a ser impedida de socorrer vítimas de violência. Sartori decidiu nesta quarta-feira (15/05/2013) suspender a decisão provisória tomada na última terça-feira (14) pelo juiz Marcos Pimentel Tamassia, da 4.ª Vara da Fazenda Pública Central, e mantém a norma da Secretaria de Segurança Pública (SSP) que impede o socorro.
A resolução da secretaria foi tomada com o objetivo de preservar os locais dos crimes e garantir o atendimento adequado aos feridos. Pela norma criada pela Secretaria de Segurança Pública, em janeiro, o policial deve isolar o local do crime e aguardar pelo socorro, que deve ser feito exclusivamente por unidades médicas e paramédicas de emergência, como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Segundo o presidente do tribunal, a resolução da secretaria “em nenhum momento impede o socorro imediato [por um policial], se for o caso. Ao revés, postula que o atendimento médico de emergência deve ser prestado com qualidade, o que não dispensa treinamento específico em primeiros socorros, inclusive a remoção de pacientes”. Para Sartori, a resolução já prevê que o socorro possa ser prestado por um policial caso os serviços de emergência não estejam disponíveis.
(www.dci.com.br, 15.05.2013. Adaptado)
Texto 4
A Secretaria da Segurança publicou nesta terça-feira (21/05/2013) no Diário Oficial uma resolução sobre o socorro a vítimas de crimes graves como tentativa de homicídio e latrocínio. O texto diz que o policial militar deverá fazer o transporte imediato da vítima para um pronto-socorro ou hospital sempre que não houver, no local, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ou outro serviço de emergência. E sempre que o tempo de resposta do resgate não for adequado para a situação. O despacho estabelece ainda que será permitido ao policial ou a terceiro que se sinta habilitado aplicar primeiros socorros à vítima.
(http://g1.globo.com, 21.05.2013. Adaptado)
Com base nas informações presentes nos textos lidos e em outras do seu conhecimento, elabore um texto dissertativo-argumentativo, em norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:
Policiais devem prestar socorro às vítimas?

Rascunho Eficiente

Assunto: socorro policial a vítimas de crimes
Tema: a prestação de socorro por policiais a vítimas de crimes
Tese: Policiais devem prestar socorro imediato às vítimas quando necessário, priorizando a vida humana.
Tópico 1: A importância da preservação da cena do crime
Tópico 2: A prioridade do socorro imediato às vítimas

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre o papel da polícia, percebe-se que a prestação de socorro por policiais a vítimas de crimes é um tema complexo que envolve a preservação da cena do crime e a integridade das vítimas. Nesse contexto, defende-se que policiais devem prestar socorro imediato às vítimas quando necessário, priorizando a vida humana. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância da preservação da cena do crime e a prioridade do socorro imediato às vítimas.

Preliminarmente, a preservação da cena do crime é crucial para a investigação e elucidação dos delitos, pois garante que as evidências não sejam comprometidas. Conforme especialistas em segurança pública, a manipulação da cena do crime pode dificultar a identificação dos responsáveis e a resolução dos casos. Além disso, a integridade das provas é essencial para o processo judicial. Por exemplo, em casos de homicídios, a posição do corpo e a localização de objetos podem fornecer pistas valiosas para os investigadores.

Por outro lado, a prioridade do socorro imediato às vítimas é fundamental para salvar vidas, especialmente em situações em que o tempo de resposta dos serviços de emergência é insuficiente. De acordo com as boas práticas de Criminologia, a integridade das vítimas deve ser a principal preocupação, e os policiais devem estar preparados para agir em situações de emergência. Ademais, a legislação já prevê que, na ausência de serviços de emergência, os policiais podem prestar socorro. Um exemplo disso é a resolução publicada pela Secretaria da Segurança, que permite o transporte imediato da vítima por policiais quando necessário.

Desse modo, percebe-se que a atuação dos policiais no socorro às vítimas deve equilibrar a preservação da cena do crime com a necessidade de salvar vidas. Por isso, é importante que as normas sejam claras e que os policiais recebam treinamento adequado em primeiros socorros, garantindo que possam agir de forma eficaz em situações de emergência.


Leia os textos abaixo:
 
 
A Polícia Militar, como parte integrante do Sistema de Segurança do Estado, trabalha para que a sociedade se liberte de perigos, incertezas, danos e riscos, enfim, para que crianças, jovens, adultos e velhos nada tenham a temer e possam, ao viver a tranqüilidade que resulta da segurança, rir, “rir alto, rir musical, rir desafinado, rir sem motivo: rir...”.
 
O que você estaria disposto a fazer para
lutar contra “a selvageria de um tempo que não deixa mais rir”?
 
Escreva um texto, em prosa, em que você responda, com um tom otimista, a essa pergunta, baseando-se em argumentos que dêem consistência à sua resposta.
 

Rascunho Eficiente

Assunto: Segurança e bem-estar social
Tema: A importância de combater a violência para garantir a alegria social
Tese: A promoção de um ambiente seguro é essencial para resgatar a capacidade de rir e viver plenamente
Tópico 1: O papel das instituições na promoção da segurança
Tópico 2: A importância da participação comunitária na construção de um ambiente seguro

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre segurança e bem-estar social, percebe-se que a importância de combater a violência é crucial para garantir a alegria social. Nesse contexto, defende-se que a promoção de um ambiente seguro é essencial para resgatar a capacidade de rir e viver plenamente. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar o papel das instituições na promoção da segurança e a importância da participação comunitária na construção de um ambiente seguro.

Preliminarmente, o papel das instituições na promoção da segurança é fundamental para garantir a tranquilidade social. De acordo com especialistas em segurança pública, as instituições, como a Polícia Militar, desempenham um papel crucial na manutenção da ordem e na prevenção de crimes, o que contribui para um ambiente mais seguro. Além disso, a atuação eficaz dessas instituições pode reduzir significativamente os índices de violência, promovendo a paz social. Por exemplo, em cidades onde a polícia comunitária foi implementada, observou-se uma diminuição nos crimes e um aumento na sensação de segurança entre os moradores.

Ademais, a importância da participação comunitária na construção de um ambiente seguro não pode ser subestimada. Conforme estudos sociológicos, a colaboração entre a comunidade e as forças de segurança é vital para a criação de um ambiente seguro e acolhedor. Além disso, quando os cidadãos se envolvem em iniciativas de segurança, como grupos de vigilância de bairro, há uma maior coesão social e um fortalecimento dos laços comunitários. Por exemplo, em bairros onde a comunidade participa ativamente de reuniões de segurança, há uma maior confiança nas instituições e uma redução nos casos de violência.

Desse modo, percebe-se que a criação de um ambiente seguro é vital para restaurar a capacidade de rir e viver plenamente. Por isso, é importante promover políticas públicas que incentivem a colaboração entre instituições de segurança e a comunidade, além de investir em programas educacionais que fomentem a cultura de paz.


Motivado pela leitura dos textos seguintes, sem, contudo, copiá-los ou parafraseá-los, redija um TEXTO DISSERTATIVO com, no mínimo, 20 e, no máximo, 25 linhas, em norma padrão da língua portuguesa, sobre o tema: O PAPEL DA MÍDIA NA FORMAÇÃO DA IMAGEM DA POLÍCIA MILITAR.
 
Texto 1
 
Relação entre mídia e polícia
 
Frequentemente podemos ver a atuação dos policiais sendo veiculada pela mídia, ora mostrando ações de combate ao crime - colocando-os no lugar de heróis - ora mostrando-os como vilões, que se corrompem ou matam inocentes. O trabalho policial ocupa, portanto, um território de controvérsias, no qual se engendra uma realidade ainda pouco conhecida pela sociedade: a do policial trabalhador, cuja função é conter a violência, mas que, ao mesmo tempo, corre o risco de reproduzi-la e/ou de ser vítima
dela.
 
Pensando o ofício policial a partir dessa perspectiva, não é difícil deduzir que se trata de uma categoria profissional bastante vulnerável à produção de sofrimento psíquico, uma vez que o exercício do trabalho é marcado por um cotidiano em que a tensão e os perigos estão sempre presentes.
 
SPODE, Beatriz Charlotte & MERLO, Álvaro Roberto Crespo. Trabalho Policial e Saúde Mental: Uma Pesquisa junto aos Capitães da Polícia Militar. Disponível em www.scielo.br.
 
Texto 2
 
Viomundo: Como é nos bastidores a relação entre a polícia e jornalistas, especificamente em São Paulo?
 
A relação é determinada pela proximidade que o jornalista tem com a Polícia. Para explicar esta proximidade é necessário classificar os profissionais em três grupos: os jornalistas, os jornalistas amigos da Polícia e os para-jornalistas.
 
Os jornalistas mantêm relação de respeito com as fontes policiais, porém são vistos com desconfiança pela cúpula da Polícia e pelo setor de comunicação social da Secretaria da Segurança, que os trata como profissionais hostis, isso quando não são tratados como inimigos. Cobrem com isenção os acertos e os erros dos policiais, executam o princípio básico do jornalismo, que é mostrar todos os lados de uma história, e isso implica em muitas vezes desagradar a Polícia. denunciam casos de corrupção e violência policial, dão espaço para os acusados. e isso costuma ser desgastante para a imagem da corporação. O trabalho fica mais difícil, porque as portas se fecham, infelizmente são poucos no mercado, mas mesmo assim conseguem manter boa relação com fontes e com a própria Polícia, porque, na cultura policial, eles respeitam quem tem coragem e desprezam covardes e bajuladores.
 
AZENHA, Luiz Carlos. Repórter joga luz nos bastidores da relação entre mídia e polícia. Viomundo. Disponível em www.viomundo.com.br. Acesso em: 18 nov. 2011. Adaptado.
 
Texto 3
 
Direitos humanos para os policiais militares
 
[...]
O policial se vê desmotivado e à mercê dos jugos da sociedade. A mesma sociedade que aplaude é a mesma que joga pedras, sem pensar duas vezes. Diante desse famigerado quadro, caótico e triste, no qual trabalham os profissionais de segurança pública, se faz importante a criação de meios que permitam um mínimo de proteção a esses valorosos servidores que arriscam suas vidas para salvar a dos outros.
 
A Comissão de Direitos Humanos para o profissional de Segurança Pública. uma ideia minha antiga dentro do CSCS - Centro Social dos Cabos e Soldados-, finalmente saiu do papel, para glória de todos.
 
Esperamos que a Comissão de Direitos Humanos para os Militares seja eficaz e participativa no cenário social, defendendo as ações legítimas dos policiais, uma vez que o serviço policial é muito complexo, e muita vez mal compreendido ou interpretado pela sociedade, seja através da mídia, seja por preconceitos arraigados na mente das pessoas.
 
[...]
 
Em síntese, a sociedade está evoluindo a passos longos, e como parte integrante dessa sociedade, os direitos dos cidadãos que escolhem como profissão proteger os outros cidadãos, ingressando na polícia, devem ser respeitados. Só assim poderemos falar de dias melhores.
 
DIAS, Cassimiro Cláudio. Direitos Humanos para os policiais militares. Universo Policial, 01 /07 /2011. Adaptado.

Rascunho Eficiente

Assunto: influência da mídia na percepção pública
Tema: o impacto da mídia na construção da imagem da Polícia Militar
Tese: a mídia desempenha papel crucial na formação da imagem pública da Polícia Militar, podendo tanto reforçar estereótipos negativos quanto destacar ações positivas
Tópico 1: a dualidade da representação midiática da Polícia Militar
Tópico 2: a responsabilidade da mídia na construção de uma imagem equilibrada

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre influência da mídia na percepção pública, defende-se que a mídia desempenha papel crucial na formação da imagem pública da Polícia Militar, podendo tanto reforçar estereótipos negativos quanto destacar ações positivas. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a dualidade da representação midiática da Polícia Militar e a responsabilidade da mídia na construção de uma imagem equilibrada.

Preliminarmente, a dualidade da representação midiática da Polícia Militar é evidente e impactante. Conforme observado por especialistas, a mídia frequentemente alterna entre narrativas que posicionam a polícia como heroica em ações de combate ao crime e como vilã em casos de corrupção ou violência excessiva. Além disso, essa dualidade cria uma percepção pública instável e muitas vezes polarizada. Por exemplo, coberturas jornalísticas que enfatizam operações bem-sucedidas podem ser rapidamente ofuscadas por reportagens de abusos, gerando um ciclo de desconfiança e admiração.

Ademais, a responsabilidade da mídia na construção de uma imagem equilibrada é crucial e inegável. De acordo com teóricos da comunicação, a mídia tem o dever de apresentar uma cobertura justa e abrangente, que considere tanto os desafios enfrentados pelos policiais quanto suas conquistas. Consequentemente, uma abordagem equilibrada pode contribuir para uma compreensão mais profunda e menos preconceituosa da realidade policial. Por exemplo, iniciativas de reportagens investigativas que exploram o cotidiano dos policiais podem humanizar a corporação e promover um diálogo mais construtivo com a sociedade.

Desse modo, percebe-se que a mídia tem um papel determinante na formação da imagem pública da Polícia Militar, podendo influenciar tanto positivamente quanto negativamente. Por isso, é importante que veículos de comunicação adotem práticas jornalísticas responsáveis e comprometidas com a verdade, promovendo uma cobertura equilibrada e justa.


1. Leia o fragmento abaixo para desenvolver a proposta de redação.
 
“Não há como acreditar, que seja possível fazer a Polícia funcionar sem que haja hierarquia e disciplina.
 
O profissional mais leigo há de perceber que não existe organização social sem hierarquia e disciplina: o filho obedece ao pai; o caixa de banco obedece ao gerente, que obedece ao diretor. Se invertermos o processo, ninguém se entenderá. Ao superior se dá o grau da competência em decidir sobre determinado assunto e em determinado momento; ao subordinado (sem demérito nenhum) o direito de cumprir a ordem. Todos os profissionais em algum momento são superiores ou subordinados. O cargo superior deve ser algo a almejar, e não a odiar.
 
A hierarquia e a disciplina não podem ser confundidas com punição e recompensa. São princípios que possibilitam a ligação entre “mundos”, para que a Polícia continue viva e atuante, sem discrepâncias nos relacionamentos, buscando valorizar o profissional de polícia nas suas diversas............”
 
Disponível em: http://forumpotiguaranodesegurancapblica.blogspot.com.br/2010/02/importancia-da-hierarquia-e-da.html. Acesso em 28 out. 2016.
 
3. Em sua dissertação procure ser claro, respeitando as regras gramaticais e ordenando os pensamentos em uma sequência metódica e lógica.
 
4. Escreva em uma linguagem impessoal, defendendo sua ideia por meio de uma análise com argumentos sólidos e consistentes.
 
5. DÊ UM TÍTULO À SUA DISSERTAÇÃO.
 

Rascunho Eficiente

Assunto: Hierarquia e disciplina na Polícia
Tema: Importância da hierarquia e disciplina para o funcionamento da Polícia
Tese: A hierarquia e a disciplina são fundamentais para a eficiência e coesão das forças policiais
Tópico 1: Papel da hierarquia na organização policial
Tópico 2: Disciplina como elemento essencial para a atuação policial

Proposta de Resolução

Hierarquia e disciplina na Polícia

Ao refletir sobre a carreira policial, percebe-se que a importância da hierarquia e disciplina é crucial para o funcionamento eficaz das forças policiais. Nesse contexto, defende-se que a hierarquia e a disciplina são fundamentais para a eficiência e coesão das forças policiais. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar o papel da hierarquia na organização policial e a disciplina como elemento essencial para a atuação policial.

Preliminarmente, a hierarquia na organização policial desempenha um papel crucial ao estabelecer uma cadeia de comando clara e eficiente. Segundo especialistas em gestão organizacional, a hierarquia permite que decisões sejam tomadas de forma rápida e eficaz, garantindo que as operações policiais sejam conduzidas de maneira coordenada e segura. Além disso, a hierarquia assegura que cada membro da força policial compreenda suas responsabilidades e deveres específicos. Por exemplo, em situações de emergência, a clareza na cadeia de comando pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso de uma operação.

Ademais, a disciplina é um elemento essencial para a atuação policial eficaz e segura. De acordo com estudos sobre comportamento organizacional, a disciplina garante que os policiais sigam protocolos e procedimentos padronizados, minimizando erros e garantindo a segurança pública. Além disso, a disciplina promove a confiança e o respeito mútuo entre os membros da força policial, o que é vital para o trabalho em equipe. Um exemplo disso é a capacidade dos policiais de responderem de forma coordenada e disciplinada em operações conjuntas, como em manifestações ou eventos de grande porte.

Desse modo, percebe-se que a hierarquia e a disciplina são indispensáveis para a eficiência e coesão das forças policiais. Por isso, é importante que as instituições policiais invistam em treinamentos contínuos e programas de desenvolvimento profissional que reforcem esses princípios, assegurando que todos os membros compreendam e valorizem a importância da hierarquia e da disciplina em suas funções diárias.


  • Escolha apenas um dos temas propostos
  • O texto não deve ser escrito em forma de poema (versos) ou narração.
  • Dê um título à sua redação.
 
TEMA 1
TEXTO 1
 
No mundo todo existem pessoas que se opõem à pena de morte. Há também aqueles que juram que se algum entre querido fosse vítima de um crime horroroso todos nós seriamos a favor da pena de morte. A questão é matar o outro resolve? Provocar a mesma dor no outro resolve a própria dor? Não é de hoje que se discute a pena de morte,  "o olho por olho, dente por dente". Faz parte do mundo moderno.
 
(Eliane Carvalho. O Dia, 18/5/2008)
 
Considerando o texto apresentado, redija uma dissertação sobre o tema: A implantação da pena de morte no Brasil reduziria o número de crimes hediondos?
 
TEMA 2
 
TEXTO 1 
 
O impacto do caos nas ruas - Prejuízo para o país. Drama para o cidadão.
 
Os grandes aglomerados urbanos brasileiros amargam congestionamentos cada vez maiores. De acordo com dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), circulam pelas ruas e estradas do pais cerca de 45 milhões de veículos, entre eles automóveis, caminhões, motocicletas, tratores e ônibus. A região Sudeste concentra 24 milhões de veículos, e desses, 6 milhões transitam nos 17.000 quilômetros de vais da cidade de São Paulo. Além da capital paulista, Rio de Janeiro, Brasília e Recife são algumas das capitais que não suportam mais frequentes engarrafamentos.
 
O trânsito excessivo nas grandes cidades provoca consequências muito mais graves do que os atrasos e transtornos enfrentados diariamente pelos motoristas. Os congestionamentos custam muito dinheiro, prejudicam a saúde da população e atrapalham o crescimento do país. Portanto, resolver (ou amenizar) o problema não é apenas uma questão de conforto e bem-estar é também um importante incentivo ao desenvolvimento econômico e social.
 
(http://veja.abril.uol.com.br/idade/exclusivo/transito. acessado em 18/5/2008).
 
TEXTO 2.
 
Aos poucos, os carros vão ficando menos distantes de quem antes sequer cogitava a possibilidade de ter um deles. Antes vistos como símbolos de ostentação e desprendimento financeiro hoje alguns modelos despontam como opções viáveis e interessantes. Veja os carros desta página, são modelos diferentes mas com algo em comum; suas vendas decolaram no ano passado. Em 2007, o desempenho do Tucson nas lojas, por exemplo, cresceu 395% em relação a 2006.
 
(http://quatromodas.abril.uol.com.br/carros. acessado em 19/5/2008)
 
Apesar de o trânsito excessivo estar causando graves problemas as propagandas de carros e as facilidades de seu financiamento fazem com que suas vendas aumentem cada vez mais. Considerando esses e outros aspectos pertinentes ao assunto, desenvolva uma dissertação sobre o tema: Como solucionar o trânsito caótico das grandes cidades?

Rascunho Eficiente

Assunto: Trânsito nas grandes cidades
Tema: Como solucionar o trânsito caótico das grandes cidades?
Tese: A implementação de políticas públicas de mobilidade urbana e incentivo ao transporte coletivo pode mitigar o trânsito nas metrópoles.
Tópico 1: Investimento em transporte público de qualidade
Tópico 2: Planejamento urbano e incentivo ao uso de bicicletas

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre problemas nas grandes cidades, percebe-se que o trânsito caótico nas metrópoles brasileiras é um problema que demanda soluções urgentes e eficazes. Nesse contexto, defende-se que a implementação de políticas públicas de mobilidade urbana e incentivo ao transporte coletivo pode mitigar o trânsito nas metrópoles. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar investimento em transporte público de qualidade e planejamento urbano e incentivo ao uso de bicicletas.

Preliminarmente, o investimento em transporte público de qualidade é crucial para reduzir o número de veículos nas ruas. Segundo especialistas em mobilidade urbana, a melhoria na infraestrutura de transporte coletivo, como ônibus e metrôs, pode atrair mais usuários, diminuindo a dependência do automóvel particular. Além disso, a implementação de faixas exclusivas para ônibus e a modernização das frotas são medidas que podem aumentar a eficiência do transporte público. Por exemplo, cidades como Curitiba e Bogotá são referências em sistemas de transporte público eficientes, que servem de modelo para outras metrópoles.

Ademais, o planejamento urbano e o incentivo ao uso de bicicletas são estratégias fundamentais para aliviar o trânsito. De acordo com urbanistas, a criação de ciclovias e a promoção de campanhas de conscientização sobre os benefícios do ciclismo podem estimular a população a adotar meios de transporte mais sustentáveis. Além disso, a integração entre diferentes modais de transporte, como bicicletas e metrôs, pode facilitar a mobilidade urbana. Um exemplo disso é a cidade de Amsterdã, que possui uma infraestrutura cicloviária exemplar, contribuindo para a redução do tráfego de automóveis.

Desse modo, percebe-se que a adoção de políticas de mobilidade urbana e o incentivo ao transporte coletivo e alternativo são essenciais para mitigar o trânsito nas grandes cidades. Por isso, é importante que governos e sociedade civil trabalhem juntos na implementação dessas medidas, promovendo um ambiente urbano mais sustentável e eficiente.


1. A redação deverá conter, no máximo, 30 (trinta) linhas e, no mínimo, 120 (cento e vinte) palavras.

2. Critérios de Correção da Prova de Redação
 
Critérios de Correção Valor
Pertinência ao tema proposto 3,00
Argumentação coerente das ideias e informatividade 3,00
Adequação no uso de articuladores 1,00
Propriedade vocabular 1,00
Correção linguística (morfossintaxe) pontuação, ortografia e acentuação 2,00
Total 10,00
 
3. Será penalizado o candidato que não obedecer aos limites de números de linhas definidos no item 8.41 do edital, de acordo com os seguintes critérios:

a) desconto de 0,05 por linha aquém do mínimo estipulado;
b) desconto de 0,05 por linha além do máximo estipulado.

4. Será atribuída nota zero à Prova de Redação:

a) cujo conteúdo versar sobre tema diverso do estabelecido;
b) que fuja da tipologia e proposta da prova;
c) que seja considerada ilegível ou desenvolvida em forma de desenhos, números, versos, espaçamento excessivo entre letras, palavras e parágrafos, bem como em códigos alheios à língua portuguesa escrita ou em idioma diverso da Língua Portuguesa;
d) que não for redigida com caneta de tinta azul ou preta;
e) cujo texto presente seja, no todo ou em parte, cópia, transcrição ou plágio de outro autor;
f) que for escrita fora do espaço definido;
g) em que se constatar o uso de corretivo;
h) que estiver toda em branco ou com identificação em local indevido.

5. Na Prova de Redação o candidato somente poderá registrar seu nome, número de inscrição ou assinatura em lugar/campo especificamente indicado, sob pena de anulação da sua prova e consequente eliminação do candidato deste Concurso Público.

6. A folha para rascunho, constante do caderno de prova, será de preenchimento facultativo.

7. Em nenhuma hipótese o rascunho elaborado pelo candidato será considerado na correção da prova.

8. Os três últimos candidatos ao terminarem as provas deverão permanecerem em sala de prova até que o último candidato a termine, para testemunhar a aposição do lacre dos envelopes de retorno.
 
PROPOSTA DE REDAÇÃO

INSTRUÇÃO: Leia estes textos.

TEXTO 1

Genética indica origem polinésia do zika vírus

Pesquisadores do Instituto Pasteur da Guiana sequenciam o genoma do arbovírus

Pesquisadores do Instituto Pasteur da Guiana sequenciaram o genoma completo do zika vírus. Segundo sua análise genética, o patógeno que se espalha por toda a América é aparentado do vírus que castigou várias ilhas do Pacífico em 2013 e 2014. No ano seguinte, apareceram os primeiros casos no Brasil. No país, o número de casos suspeitos de bebês nascidos com microcefalia já chega a 3.893, segundo o mais recente boletim divulgado pelo Ministério da Saúde.

Com mais de um milhão de infectados em menos de um ano, os efeitos do zika vírus não costumam ser severos e não vão além de uma erupção no rosto (exantema) e um pouco de febre. Às vezes coincide com o aparecimento de um transtorno autoimune, a síndrome de Guillain-Barré. Em raras ocasiões, este arbovírus (ou seja, que usa antrópodes como vetor de transmissão) pode provocar a morte, mas quase sempre como causa concomitante. O que é aterrador, porém, é que o zika vírus parece não ter compaixão dos não nascidos.

Um olhar à árvore filogenética com um mapa do mundo na mão convida a desenhar a rota que o zika vírus seguiu ou, melhor dizendo, seus vetores, os mosquitos. A origem do genótipo asiático remonta a 1966, com os primeiros casos na Malásia. Mas a cepa americana atual é muito aparentada com a que apareceu na ilha de Yap, nas Carolinas, em 2007. Depois foi a vez da Tailândia e Camboja. Mais tarde, e quase saltando de ilha em ilha, o zika vírus alcançou as Ilhas Salomão, Vanuatu, Ilhas Cook e a Polinésia Francesa, até chegar à ilha de Páscoa. Os casos seguintes já se deram no continente americano.

CRIADO, Miguel Ángel. El país. Madri, 26 jan. 2016. Disponível em: <http://brasil.elpais.com/brasil/2016/01/20/ciencia/1453306815_530834.html>. Acesso em: 10 fev. 2016.
 
TEXTO 2
 
 
Disponível em: <http://fotografia.folha.uol.com.b
r/galerias/40999-charges-janeiro-de-2016#foto-577780>. Acesso em: 2 fev. 2016.

Escreva um texto dissertativo- argumentativo sobre o assunto tratado nos textos 1 e 2, explicitando a crítica veiculada pela charge (texto 2) e argumentando acerca da necessidade da adoção de medidas que visem a combater o zika vírus. Para isso, considere a informação veiculada pelo texto de divulgação científica (texto 1) que aponta a origem do vírus e sua trajetória pelo mundo.

ATENÇÃO

• Na avaliação do texto elaborado, não se levará em conta a posição assumida pelo candidato, mas, sim, sua capacidade de argumentação e a relevância dos argumentos usados.

• Não é necessário dar título à redação.

• As redações que apresentarem trechos copiados dos textos motivadores, serão atribuídas nota zero.

Rascunho Eficiente

Assunto: disseminação do zika vírus
Tema: a origem e o impacto global do zika vírus
Tese: a necessidade de medidas eficazes para combater a propagação do zika vírus
Tópico 1: análise da trajetória do zika vírus e suas consequências
Tópico 2: estratégias de combate e prevenção do zika vírus

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre a disseminação do zika vírus, defende-se que é imperativo implementar medidas eficazes para controlar a propagação desse vírus. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a trajetória do zika vírus e suas consequências e as estratégias de combate e prevenção.

Preliminarmente, a análise da trajetória do zika vírus revela sua rápida disseminação e os impactos severos na saúde pública. Conforme estudos do Instituto Pasteur, o zika vírus, originário da Ásia, se espalhou rapidamente pelo Pacífico e chegou à América, causando surtos significativos. Além disso, a associação do vírus com a microcefalia em recém-nascidos e a síndrome de Guillain-Barré em adultos destaca a gravidade do problema. Por exemplo, no Brasil, o aumento dos casos de microcefalia gerou uma crise de saúde pública sem precedentes.

Ademais, a implementação de estratégias de combate e prevenção é crucial para mitigar os efeitos do zika vírus. De acordo com especialistas em saúde pública, medidas como o controle de mosquitos vetores, campanhas de conscientização e desenvolvimento de vacinas são fundamentais. Além disso, a colaboração internacional é essencial para compartilhar informações e recursos no combate ao vírus. Por exemplo, a Organização Mundial da Saúde tem promovido esforços conjuntos entre países afetados para controlar a disseminação do vírus.

Desse modo, percebe-se que a implementação de medidas eficazes é crucial para controlar a propagação do zika vírus e mitigar seus impactos na saúde pública. Por isso, é importante que governos e organizações internacionais intensifiquem esforços em pesquisa, prevenção e educação para combater o zika vírus de forma eficaz.


LEGADO ÀS FUTURAS GERAÇÕES
 
O mundo avança em vertiginosas transformações: ele se transforma a todo momento em nossos usos e costumes, na vida, no trabalho, nos governos, na família, nos modelos que nos são apresentados, em nossa capacidade de fazer descobertas, no progresso e na decência. Se há 100 anos a vida era mais previsível – o pai mandava e o resto da família obedecia, o professor e o médico tinham autoridade absoluta, os governantes eram nossos heróis e havia trilhas fixas a serem seguidas ou seríamos considerados desviados –, hoje ser diferente pode dar status.
 
Não adianta falar em ética, se vasculho bolsos e gavetas de meus filhos, se escuto atrás da porta ou na extensão do telefone – a não ser que a ameaça de drogas justifique essa atitude. Não adianta falar de justiça, se trato miseravelmente meus funcionários. Nem se deve pensar em respeito, se desrespeitamos quem nos rodeia, e isso vai dos empregados ao parceiro ou parceria, passando pelos filhos, é claro. Se sou tirana, egoísta, bruta; se sou tola, fútil, metida a gatinha gostosa; se vivo acima das minhas possibilidades e ensino isso aos meus filhos, o efeito sobre a moral deles e sua visão de vida vai ser um desastre. Nós somos aquele primeiro modelo que crianças recebem e assimilam, e isso passa pelo ar, pelos poros, pelas palavras, por silêncios e posturas.
 
(Adaptado de: LUFT, L. Legado aos nossos filhos. Veja. São Paulo, Edição 2082, p. 24, 15 out. 2009.)
 
Com base na reportagem, elabore um texto dissertativo cujo foco seja a contribuição que podemos deixar aos nossos jovens em relação a ética e cidadania.

Rascunho Eficiente

Assunto: Transformações sociais e seus impactos
Tema: Contribuição para ética e cidadania dos jovens
Tese: A formação ética e cidadã dos jovens depende do exemplo e das atitudes dos adultos
Tópico 1: Importância do exemplo familiar na formação ética
Tópico 2: Papel da educação e sociedade na cidadania

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre transformações sociais e seus impactos, percebe-se que a contribuição para ética e cidadania dos jovens é fundamental para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e consciente. Nesse contexto, defende-se que a formação ética e cidadã dos jovens depende do exemplo e das atitudes dos adultos. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância do exemplo familiar na formação ética e o papel da educação e sociedade na cidadania.

Preliminarmente, o exemplo familiar é crucial na formação ética dos jovens, pois os valores e comportamentos dos adultos influenciam diretamente as novas gerações. Conforme afirma o filósofo Immanuel Kant, a ética é construída a partir de princípios racionais e universais, mas é no ambiente familiar que esses princípios são inicialmente apresentados e vivenciados. Além disso, o comportamento dos pais e responsáveis serve como modelo para os jovens, que tendem a replicar atitudes observadas no cotidiano. Por exemplo, uma família que valoriza a honestidade e o respeito tende a criar indivíduos mais éticos e conscientes de suas responsabilidades sociais.

Ademais, a educação e a sociedade desempenham papéis fundamentais na promoção da cidadania entre os jovens. Segundo Paulo Freire, a educação deve ser um ato de liberdade que promove a conscientização crítica dos indivíduos. Dessa forma, escolas e instituições sociais devem incentivar a participação ativa dos jovens em questões comunitárias e políticas. Um exemplo disso são os projetos de voluntariado e debates escolares que estimulam o pensamento crítico e a responsabilidade social.

Desse modo, percebe-se que a formação ética e cidadã dos jovens é fortemente influenciada pelo exemplo dos adultos e pelas oportunidades educacionais e sociais. Por isso, é importante que famílias, escolas e sociedade trabalhem em conjunto para criar um ambiente propício ao desenvolvimento de cidadãos éticos e conscientes.


Texto I

Capítulo III da segurança pública

Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

I. polícia federal;
II. polícia rodoviária federal;
III. polícia ferroviária federal;
IV. polícias civis;
V. polícias militares e corpos de bombeiros militares.

(Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm)
 
Texto II

Tocantins se destaca no atendimento de mulher vítima de violência

A distribuição das 66 unidades judiciárias existentes para julgar exclusivamente as causas de violência doméstica e familiar contra as mulheres não é proporcional nas cinco regiões do Brasil, segundo revelou a pesquisa, A Atuação do Poder Judiciário na Aplicação da Lei Maria da Penha, divulgada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), na terça-feira (19/3). Mas o Judiciário tocantinense, contudo, se destacou com suas três varas de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, sendo uma na capital e as outras nas comarcas de Araguaína e Gurupi.

Produzido pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ) do CNJ, a pesquisa mostra que as varas e os juizados de violência doméstica e familiar contra a mulher com competência exclusiva, ou seja, que só analisam casos relacionados à Lei Maria da Penha, processaram 677.087 procedimentos até dezembro de 2011.

No caso de Tocantins, entre julho de 2010 e fevereiro de 2013, as varas de Combate à Violência Doméstica e Familiar de Araguaína, Gurupi e Palmas receberam 7.664 processos relacionados a inquéritos, ações penais e pedidos de medidas protetivas.

(Disponível em: <http://www.cnj.jus.br/noticias/judiciario/
24023-tocantins-se-destaca-no-atendimento-de-mulheres-vitimas-de-violencia>.)
 
Texto III

Ao expor as pessoas a constantes ataques à sua integridade física e moral, a violência começa a gerar expectativas, a fornecer padrões de respostas. Episódios truculentos e situações-limite passam a ser imaginados e repetidos com o fim de legitimar a ideia de que só a força resolve conflitos. A violência torna-se um item obrigatório na visão de mundo que nos é transmitida. Cria a convicção tácita de que o crime e a brutalidade são inevitáveis. O problema, então, é entender como chegamos a esse ponto. Como e por que estamos nos familiarizando com a violência, tornado-a nosso cotidiano.

(Costa, Jurandir. O medo social. Com adaptações.)
 
Considerando os textos anteriores como motivadores, redija um texto dissertativo-argumentativo a respeito do seguinte tema:

“Basta à violência: a contribuição de cada um para a segurança na sociedade.”

Rascunho Eficiente

Assunto: Segurança pública e violência
Tema: Contribuição individual para a segurança na sociedade
Tese: A colaboração de cada cidadão é essencial para reduzir a violência e promover a segurança coletiva
Tópico 1: Importância da conscientização e educação para a prevenção da violência
Tópico 2: Ações práticas e colaborativas entre cidadãos e instituições para melhorar a segurança

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre segurança pública e violência, defende-se que a colaboração de cada cidadão é essencial para reduzir a violência e promover a segurança coletiva. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância da conscientização e educação para a prevenção da violência e ações práticas e colaborativas entre cidadãos e instituições para melhorar a segurança.

Preliminarmente, a conscientização e educação são fundamentais para a prevenção da violência, pois promovem a formação de uma sociedade mais informada e responsável. De acordo com especialistas em segurança pública, a educação desempenha um papel crucial na formação de valores e comportamentos que rejeitam a violência como solução para conflitos. Além disso, a conscientização sobre os direitos e deveres de cada cidadão contribui para a construção de uma cultura de paz e respeito mútuo. Um exemplo disso é a implementação de programas educacionais em escolas que abordam temas como cidadania, empatia e resolução pacífica de conflitos.

Ademais, ações práticas e colaborativas entre cidadãos e instituições são essenciais para melhorar a segurança. Conforme relatado por especialistas em políticas públicas, a cooperação entre a comunidade e as forças de segurança pode resultar em estratégias mais eficazes de prevenção e combate à violência. Por exemplo, a criação de conselhos comunitários de segurança permite que a população participe ativamente na identificação de problemas locais e na busca por soluções conjuntas. Além disso, iniciativas como o policiamento comunitário fortalecem os laços entre a polícia e a comunidade, aumentando a confiança e a colaboração mútua.

Desse modo, percebe-se que a colaboração individual é vital para a redução da violência e a promoção da segurança coletiva. Por isso, é importante que governos, instituições educacionais e a sociedade civil invistam em programas de conscientização e educação, além de fomentar a cooperação entre cidadãos e forças de segurança para a construção de uma sociedade mais segura e pacífica.


Leia o fragmento abaixo para desenvolver a proposta de redação.
No início de julho, a Câmara aprovou, em primeiro turno, proposta de emenda à Constituição (PEC) que reduz a idade penal de 18 para 16 anos nos casos de crimes graves, incluindo homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte e crimes hediondos, como o estupro.
Depois, o Senado acabou aprovando um projeto de lei para mudar o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA.) e aumentar para dez anos o tempo de internação de menores de 18 anos que tenham cometido crimes hediondos. Atualmente, o tempo máximo é de três anos.
Em agosto, a Câmara retomou o assunto e aprovou em segundo turno a PEC que reduz a idade penal no caso de crimes graves. O tema seguiu para o Senado.
Adaptado a partir da versão disponível em:
http://g1.globo.com/politica/noticia/2016/01/confira-dez-temas-polemicos-que o-congresso-deve-enfrentar-em-2016.html/ . Acessado em 09 jun. 2016.
Tendo em vista o fragmento apresentado e suas informações, produza um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema:
A redução da maioridade penal e os seus reflexos para a Segurança Pública.

Rascunho Eficiente

Assunto: redução da maioridade penal
Tema: os impactos da redução da maioridade penal na segurança pública
Tese: a redução da maioridade penal pode não ser a solução mais eficaz para melhorar a segurança pública e pode trazer consequências sociais negativas
Tópico 1: a eficácia questionável da redução da maioridade penal na diminuição da criminalidade
Tópico 2: as consequências sociais e econômicas da redução da maioridade penal

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre a redução da maioridade penal, percebe-se que os impactos dela na segurança pública são complexos e multifacetados. Nesse contexto, defende-se que a redução da maioridade penal pode não ser a solução mais eficaz para melhorar a segurança pública e pode trazer consequências sociais negativas. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a eficácia questionável da redução da maioridade penal na diminuição da criminalidade e as consequências sociais e econômicas da redução da maioridade penal.

Preliminarmente, é necessário considerar a eficácia questionável da redução da maioridade penal na diminuição da criminalidade, o que é um ponto crucial. Segundo especialistas em Criminologia, a redução da idade penal pode não resultar em uma diminuição significativa dos índices de criminalidade, uma vez que a maioria dos crimes violentos é cometida por adultos. Além disso, a mudança na legislação pode não ter o efeito dissuasivo esperado sobre os jovens, que muitas vezes agem sob a influência de adultos ou em contextos de vulnerabilidade social. Por exemplo, em países onde a maioridade penal foi reduzida, como os Estados Unidos, os índices de reincidência entre jovens não diminuíram significativamente.

Ademais, as consequências sociais e econômicas da redução da maioridade penal são aspectos que merecem atenção especial. De acordo com estudos sociológicos, a inclusão de jovens no sistema prisional pode agravar a exclusão social e dificultar a reintegração desses indivíduos na sociedade. Consequentemente, a medida pode aumentar os custos para o sistema penitenciário e para a sociedade como um todo, sem garantir a redução da criminalidade. Um exemplo disso é o aumento das despesas com a construção e manutenção de unidades prisionais, além dos custos sociais associados à estigmatização de jovens infratores.

Desse modo, percebe-se que a redução da maioridade penal pode não ser a solução mais eficaz para melhorar a segurança pública e pode trazer consequências sociais negativas. Por isso, é importante investir em políticas públicas que promovam a educação, a inclusão social e a prevenção ao crime, além de fortalecer o sistema socioeducativo para jovens infratores.


Texto 1
A Prefeitura de Santa Bárbara d'Oeste, no interior de São Paulo, quer proibir o consumo de bebida alcoólica em vias públicas na Praça Central e arredores. Segundo o projeto, só será permitido o consumo de álcool em estabelecimento comercial e durante a realização de festas populares que sejam autorizadas pela administração municipal.
Nos EUA e em alguns países da Europa, já existem leis para restringir o consumo de álcool em ruas, praças e parques.
Na Irlanda e Inglaterra, quem beber em áreas públicas pode ser multado e até ir preso se descumprir a legislação.
No Brasil, não há nenhuma legislação federal que proíba o consumo de álcool em vias públicas.
(“Prefeitura do interior de SP quer proibir bebidas alcoólicas em espaço público”
.https://g1.globo.com, 14.05.2017. Adaptado)
Texto 2
A Lei Municipal no 4.666, de 2010, que proibia o consumo de bebida alcoólica em vias públicas, na cidade de Canoinhas, em Santa Catarina, foi derrubada após ser considerada inconstitucional pelo Tribunal de Justiça daquele estado na última semana. Segundo a decisão, o motivo que afastaria a Lei dos termos constitucionais seria a restrição ao direito de liberdade individual.
Em entrevista ao Poder Judiciário de Santa Catarina, o desembargador Jaime Ramos, relator da matéria, afirmou que o texto da lei era desproporcional: “A proibição restringe o direito de liberdade individual, sobretudo porque a ingestão moderada de bebida alcoólica, além de ser lícita, é socialmente aceita e tolerada, e o consumo excessivo é reprimido por dispositivos legais mais eficazes”, concluiu.
(Adriane Hess. “Justiça derruba lei que proibia consumo de bebidas alcoólicas em vias públicas”
. www.jornalcorreiodonorte.com.br, 16.03.2017. Adaptado)
Texto 3
A Câmara de São Miguel do Oeste, município no estado de Santa Catarina, aprovou, por maioria, projeto de lei que dispõe sobre a proibição do consumo de bebidas alcoólicas em avenidas, rodovias, ruas, alamedas, servidões, caminhos, passagens, calçadas, praças, ciclovias, pontes e viadutos da cidade.
Durante a sessão que aprovou o projeto de lei, o promotor de Justiça Maycon Hammes lembrou que: “Hoje temos um individualismo muito grande e perdemos o senso de comunidade. Temos muitos direitos, mas nenhum direito é absoluto. O direito de cada um termina onde começa o direito do próximo. O direito de beber pode ser limitado a partir do momento em que começa a incomodar”, argumentou.
O juiz Márcio Cristófoli apoiou a argumentação do promotor e afirmou que as sanções são necessárias para garantir o cumprimento de regras. Ele afirmou que a sujeira resultante da aglomeração de pessoas para beber dá um péssimo aspecto para o visitante que vem a São Miguel do Oeste.
(“Aprovado projeto que restringe o consumo de bebidas alcoólicas em espaços públicos”
. www.folhadooeste.com.br, 12.07.2017. Adaptado)
Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva uma dissertação, empregando a norma- -padrão da língua portuguesa, sobre o tema:
A PROIBIÇÃO DO CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS EM VIAS PÚBLICAS E O DIREITO DE
LIBERDADE INDIVIDUAL.

Rascunho Eficiente

Assunto: Restrição ao consumo de álcool em espaços públicos
Tema: A proibição do consumo de bebidas alcoólicas em vias públicas e o direito de liberdade individual
Tese: A regulamentação do consumo de bebidas alcoólicas em espaços públicos deve equilibrar o direito individual e o bem-estar coletivo
Tópico 1: Impacto social e comunitário do consumo de álcool em vias públicas
Tópico 2: Limites da liberdade individual em prol do interesse público

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre restrição ao consumo de álcool em espaços públicos, percebe-se que a proibição do consumo de bebidas alcoólicas em vias públicas e o direito de liberdade individual são temas complexos que demandam análise cuidadosa. Nesse contexto, defende-se que a regulamentação do consumo de bebidas alcoólicas em espaços públicos deve equilibrar o direito individual e o bem-estar coletivo. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar o impacto social e comunitário do consumo de álcool em vias públicas e os limites da liberdade individual em prol do interesse público.

Preliminarmente, o impacto social e comunitário do consumo de álcool em vias públicas é significativo, pois pode gerar desordem e insegurança. Conforme argumenta o promotor de Justiça Maycon Hammes, o consumo de álcool em locais públicos muitas vezes resulta em comportamentos que desrespeitam o espaço coletivo e prejudicam a convivência social. Além disso, a sujeira e a degradação do ambiente são consequências diretas das aglomerações motivadas pelo consumo de bebidas alcoólicas. Por exemplo, em São Miguel do Oeste, a sujeira decorrente dessas aglomerações foi citada como um problema que afeta a imagem da cidade.

Ademais, os limites da liberdade individual devem ser considerados em prol do interesse público. De acordo com o juiz Márcio Cristófoli, nenhum direito é absoluto e o direito de beber pode ser restringido quando começa a interferir no direito dos outros. Dessa forma, a regulamentação busca proteger o bem-estar coletivo, garantindo que o espaço público seja seguro e agradável para todos. Um exemplo disso, é a legislação em países como Irlanda e Inglaterra, onde o consumo de álcool em locais públicos é regulado para preservar a ordem pública.

Desse modo, percebe-se que a regulamentação do consumo de bebidas alcoólicas em espaços públicos deve buscar um equilíbrio entre o direito individual e o bem-estar coletivo. Por isso, é importante que as autoridades locais desenvolvam políticas que considerem as especificidades de cada comunidade, promovendo campanhas de conscientização e estabelecendo sanções proporcionais para garantir o respeito ao espaço público.