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Ao analisar a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), é possível perceber a importância da norma para garantia dos direitos fundamentais. Para aprofundar nesse assunto, é importante conhecer seu conceito, objetivos, fundamentos e principais características.
Preliminarmente, cumpre destacar que a LGPD é a norma brasileira que assegura a proteção no uso de dados pessoais, inclusive em meios digitais. De acordo com a norma, sua aplicação está em todos os tratamentos de dados realizados por pessoa jurídica ou natural, de direito público ou privado. Além disso, seu objetivo é proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural.
Ademais, são fundamentos descritos na LGPD: o respeito à privacidade, autodeterminação informativa; o desenvolvimento econômico e tecnológico, a livre iniciativa; a livre concorrência, e a defesa do consumidor; e a inviolabilidade da intimidade, da honra e da imagem.
Além disso, a norma também define dados pessoais e dados sensíveis. Segundo a LGPD, são considerados dados pessoais todas as informações que podem identificar a pessoa natural, como nome, idade, endereço e telefone. Contudo, os dados sensíveis são informações que podem causar constrangimento e precisam de maior proteção, como orientação sexual, religião, filiação partidária e dados genéticos.
Por fim, destaca-se que a LGPD define como tratamento de dados uma gama de operações, como a coleta, armazenamento, recepção, produção, compartilhamento, limpeza, modificação, eliminação e avaliação.
Logo, percebe-se a importância da LGPD para garantir segurança e privacidade no uso de dados.
Tópico 1: Nota: 100% — Atendeu integralmente aos itens (i) a (iv): definiu a LGPD como lei sobre tratamento de dados, incluindo meios digitais; indicou aplicação a pessoa natural e jurídica, de direito público e privado; e expôs o objetivo de proteger liberdade, privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade.
Tópico 2: Nota: 66% — Mencionou corretamente: respeito à privacidade, autodeterminação informativa, inviolabilidade da intimidade/honra/imagem e livre iniciativa, livre concorrência e defesa do consumidor. Não abordou a liberdade de expressão/informação/comunicação/opinião, nem os direitos humanos/dignidade/cidadania; no fundamento do desenvolvimento econômico e tecnológico faltou a “inovação”.
Tópico 3: Nota: 100% — Conceituou dado pessoal (relacionado a pessoa natural identificada/identificável) e dados sensíveis (exigindo maior proteção) e apresentou ao menos 4 exemplos adequados (orientação sexual, religião, filiação partidária, dados genéticos). Embora não tenha referido expressamente ao “uso discriminatório”, manteve a ideia de proteção reforçada e trouxe exemplos suficientes.
Tópico 4: Nota: 80% — Listou 9 operações de tratamento (coleta, armazenamento, recepção, produção, compartilhamento, limpeza, modificação, eliminação, avaliação), superando 8 operações, mas não “mais de 9”.
Uso da Língua Portuguesa: Nota: 85% — Texto com introdução, desenvolvimento e conclusão; coesão e coerência adequadas. Houve deslizes pontuais de concordância, regência e pontuação (detalhados abaixo).
Erros de grafia: Nenhum erro de grafia identificado.
Erros de morfossintaxe:
Morfossintaxe: Houve erro de regência/uso de artigo no trecho "para garantia dos direitos fundamentais" [linha 1]. O mais adequado seria "para a garantia dos direitos fundamentais".
Morfossintaxe: Houve inadequação de regência no trecho "sua aplicação está em todos os tratamentos de dados" [linha 2]. O mais adequado seria "aplica-se a todos os tratamentos de dados".
Morfossintaxe: Houve quebra de paralelismo no trecho "o respeito à privacidade, autodeterminação informativa;" [linha 3]. O mais adequado seria "o respeito à privacidade, a autodeterminação informativa;".
Morfossintaxe: Houve erro de pontuação no trecho "a livre concorrência, e a defesa do consumidor;" [linha 3]. O mais adequado seria "a livre concorrência e a defesa do consumidor;".
Morfossintaxe: Houve erro de concordância no trecho "são considerados dados pessoais todas as informações" [linha 4]. O mais adequado seria "são consideradas dados pessoais todas as informações" ou "consideram-se dados pessoais todas as informações".
Nota final: 85,8%
A virtualização sistemas de computadores ganhou força na última década com o surgimento do conceito de nuvem, onde serviços, aplicações, redes, dados, podem ser 'virtualizados' em ambientes públicos ou privados. Nesse contexto ferramentas como VMWare e Docker se popularizaram e trouxeram a possibilidade de virtualização e conteinerização para empresas de todos os tamanhos. Essas ferramentas permitem a virtualização de servidores com SOs diferentes; estações de trabalho reduzindo a necessidade de computadores muito potentes já que o processamento é delegado para um hypervisor; de servidores de bancos de dados; de redes corporativas; de ecossistemas completos de aplicações que podem ser distribuídas por diversos servidores; entre outros.
Quando falamos de virtualização estamos falando de máquinas virtuais que executam através de hipervisores. Estes funcionam como um tradutor entre a aplicação virtualizada e o sistema operacional. Existem dois tipos de hipervisores: os 'bare metal' que possuei seu próprio Sistema Operacional (SO) e roda no hardware; e um segundo tipo conhecido como 'hospedado' que é um software que executa sobre o SO. O bare metal possui um SO mais enxuto e tem performance otimizada para ambientes críticos. Ele interage diretamente com os recursos físicos da máquina (CPU, memória, rede) atuando como um sistema operacional leve. É utilizado em data centers, nuvens e aplicações em produção que necessitam de alta performance. Já o hipervisor do tipo 'hospedado', tem performance inferior, interage com a camada física através do SO instalado sendo mais utilizado para virtualização de desktops, desenvolvimento e teste de sofware, preferencialmente em ambientes de desenvolvimento ou aprendizado.
Quando falamos em conteineres, ele são implementados através da tecnologia Docker. O Docker é um software de padrão aberto que permite a criação de docker files (arquivos de configuração) que fazem a materialização dos conteineres através de regras interpretadas pelo servidor Docker. Um docker file é um arquivo descritivo que define o conteúdo e o comportamento de um container. Porém o Docker não é apenas um software de configuração de containeres. Ele é um conjunto de ferramentas para criação e gerenciamento de containeres composto por: 1) o Docker Registry, um repositório de imagens prontas para serem baixadas e utilizadas; 2) Docker Engine, um servidor para execução de conteineres; 2) O Docker Cli uma ferramenta de linha de comando que permite a interação com o Docker Engine; 3) o Docker Compose que permite definir e gerenciar aplicações multi-containeres.
Apesar de aparentemente semelhantes, as ferramenta de Virtualização e Conteinerização são diferentes e os conteineres Docker se mostraram mais eficientes e estáveis do que as máquinas virtuais. A principal vantagem do Docker é sua eficiência e leveza. A virtualização isola o hardware enquanto o Docker isola apenas o processo, compartilhando o sistema operacional subjacente. Um container não precisa de um sistema operacional convidado completo instalado dentro dele como nas máquinas virtuais. Isso propicia mais leveza aos arquivos docker file. Essa leveza pode ser comprovada na grande quantidade de containeres que se pode executar em uma única máquina. Containeres Docker exigem muito menos memória e processamento do que máquinas virtuais. Outros aspectos positivos no uso do Docker são: a velocidade de inicialização na casa dos segundos comparada aos minutos de uma VM; portabilidade e consistência das aplicações, imagens que podem ser instaladas e executadas sem problemas em ambientes diversos; isolamento de processos mais eficiente.
Tópico 1: Nota: 83% — Atendeu ao conceito de virtualização e indicou ao menos três tipos (servidores, desktops/estações de trabalho e redes; também citou bancos de dados e ecossistemas). Apresentou somente um benefício explícito (redução da exigência de hardware no cliente). Faltou detalhar melhor pelo menos um segundo benefício conforme o padrão.
Tópico 2: Nota: 100% — Conceituou hipervisores, descreveu tipo 1 (bare metal) e tipo 2 (hospedado) e comparou desempenho/uso entre eles, atendendo integralmente ao quesito.
Tópico 3: Nota: 67% — Conceituou Docker e abordou Dockerfile, Docker Engine e registro (Docker Registry). Não apresentou de forma clara e específica os conceitos de imagem Docker e de contêiner Docker. Mencionou Docker CLI e Compose (itens não exigidos), mas faltaram as definições dos elementos solicitados.
Tópico 4: Nota: 67% — Explicou diferenças (isolamento de hardware vs. de processos, ausência de SO convidado) e detalhou ao menos três vantagens do Docker (leveza/uso de recursos, inicialização rápida, portabilidade/consistência). Não apresentou semelhanças entre Docker e VM, conforme solicitado.
Abordagem geral: Nota: 100% — Abordou todos os aspectos requeridos pela questão e manteve foco em infraestrutura de TI.
Erros de grafia:
Há erro de grafia em "VMWare" [linha 1]. O correto seria "VMware".
Há erro de grafia em "hypervisor" [linha 1]. O correto seria "hipervisor".
Há erro de grafia em "conteinerização" [linha 1]. O correto seria "contêinerização".
Há erro de grafia em "possuei" [linha 2]. O correto seria "possui".
Há erro de grafia em "sofware" [linha 2]. O correto seria "software".
Há erro de grafia em "conteineres" [linha 3]. O correto seria "contêineres".
Há erro de grafia em "docker files" [linha 3]. O correto seria "Dockerfiles".
Há erro de grafia em "docker file" [linha 3]. O correto seria "Dockerfile".
Há erro de grafia em "container" [linha 3]. O correto seria "contêiner".
Há erro de grafia em "containeres" [linha 4]. O correto seria "contêineres".
Erros de morfossintaxe:
Houve erro de regência nominal no trecho "A virtualização sistemas de computadores" [linha 1]. O mais adequado seria "A virtualização de sistemas de computadores".
Houve erro de pontuação no trecho "Quando falamos de virtualização estamos falando" [linha 2]. O mais adequado seria "Quando falamos de virtualização, estamos falando".
Houve erro de concordância nominal no trecho "Estes funcionam como um tradutor" [linha 2]. O mais adequado seria "Estes funcionam como tradutores".
Houve erro de concordância verbal/pronominal no trecho "Quando falamos em conteineres, ele são implementados" [linha 3]. O mais adequado seria "Quando falamos em contêineres, eles são implementados".
Houve impropriedade de regência/emprego de preposição no trecho "executam através de hipervisores" [linha 2]. O mais adequado seria "executam por meio de hipervisores".
Houve erro de concordância nominal no trecho "as ferramenta de Virtualização" [linha 4]. O mais adequado seria "as ferramentas de virtualização".
Nota final: 80.8%
o conceito de IA gerativa;
a relação entre prompts e engenharia imediata;
o funcionamento dos grandes modelos de linguagem;
a ética no uso da Inteligência artificial.
Nos últimos anos vimos o surgimento de um conceito até então novo para a maioria dos "mortais" chamado Inteligência Artificial Generativa (IA-GEN). Apesar dos primeiros modelos de Inteligencia Artificial (IA) terem surgido na década de 50, a IA-GEN teve seu início em um paper publicado em 2017 pelo Google chamado "Attention is All You Need". O paper até então despretencioso era fruto do trabalho de pesquisadores que aplicavam a Inteligência Artificial para tradução e compreensão de textos. Este paper então inaugurou uma corrida de empresas e pesquisas por todo o mundo e o resultado foi o surgimento de diversas aplicações de IA-GEN como o ChatGPT, o DALL-E, Midjourney entre outros. A IA-GEN passou então a ser conhecida como uma aplicação de Inteligência Artificial capaz de gerar conteúdos novos à partir do treinamento em grandes massas de dados. Esses modelos de IA foram batizados de Large Language Models ou Modelos Grandes de Linguagem (em uma tradução literal) e passaram a equipar aplicações desde chatbots como o ChatGPT, o Gemini e o Claude; até geradores de código, imagens e artes gráficas como o Midjourney.
Ao contrário das ferramentas de escritório amplamente utilizadas como o Word e o Excel, as aplicações de IA-GEN quase sempre se baseiam em comandos fornecidos pelo usuário. Esses comandos são conhecidos como "prompt" e devem ser fornecidos para que a LLM com base em seu conhecimento provenha sua resposta, seja uma imagem, seja um planejamento de viagem ou uma receita culinária. Porém descobriu-se que a qualidade dessas respostas está diretamente relacionada à qualidades dos comandos. Surgiu então uma área de estudo chamada "prompt engineering" (ou engenharia imediata na tradução para o português) responsável por testar e identificar padrões e boas práticas de prompt para extrair o máximo dos modelos de IA-GEN. Prompts muito diretos por exemplo e sem contextualização tendem a produzir resultados pobres ao passo que prompts com exemplos, contexto, uso de personagens ou de cadeias de pensamento podem produzir resultados excepcionais. Portanto os estudiosos da engenharia imediata testam os modelos LLM e produzem regularmente guias para a comunidade de usuários e desenvolvedores.
O avanço das LLMs tem proporcionado a aplicação da IA-GEN em diversos tipos de aplicações. Os chatbots e geradores de imagens são as mais conhecidas porém a IA-GEN não se resume à isto. Ela está sendo utilizada em uma ampla gama de soluções tecnológicas como produção e revisão de textos; criação, transcrição e legenda de vídeos; correção de qualidade em imagens e vídeos; sistemas de recomendação; aplicações de relacionamento; assistentes pessoais; tutores pessoais customizados; agentes autônomos de marketing, recruamento, análise de dados e diversos tipos de agentes que são criados para necessidades específicas.
Todavia nem tudo são apenas flores. A IA-GEN tem causado preocupações aos legisladores por todo mundo por seu potencial de gerar problemas sociais através de usos criminosos e por conta dos aspectos éticos envolvidos não só no uso mas principalmente na fase de treinamento dos modelos bem como os desdobramentos sociais da IA-GEN no mercado de trabalho. Os chamados "deepfakes" ou criaçãos falsas, produzem vítimas todos os dias através de vídeos, imagens e áudios totalmente gerados por IA. Adicionalmente, dados enviesados tem gerado modelos com comportamentos igualmente enviesados. Assuntos delicados ligados à raças, etnias, religiões, entre outros, precisam de um cuidado especial das empresas que criam e alimentam esses sistemas, do contrário eles começam a discriminar e produzir comportamentos anti-éticos. Já quanto aos impactos sociais, apesar de ainda ser cedo para prognósticos, a IA-GEN tem um grande poder de substituir a mão-de-obra humana em diversas atividades e esse aspecto precisará de grande atenção dos governantes e reguladores.
Como toda evolução tecnológica temos os bônus e temos os ônus. Por hora a humanidade se inebria com os bônus. Porém não podemos perder de vista que a mesma IA-GEN que gera coisas boas também tem o mesmo potencial de nos gerar desafios.
Tópico 1: Nota: 100% — Conceituou IA generativa como capaz de gerar novos conteúdos a partir de grandes massas de dados, citou abordagem (LLMs/Transformer) e apresentou múltiplas aplicações (chatbots, geração de imagens, código, etc.). Atendeu integralmente.
Tópico 2: Nota: 70% — Definiu prompt e práticas de “prompt engineering” (tratada como “engenharia imediata”) e explicou a relação entre qualidade do prompt e saída do modelo. Faltou conceituar “engenharia imediata” conforme o padrão (uso imediato de modelos pré-treinados para resolver tarefas) e explicitar melhor essa relação no contexto de aproveitamento de soluções existentes.
Tópico 3: Nota: 20% — Mencionou o paper “Attention is All You Need” e LLMs, mas não discorreu sobre os cinco itens exigidos: pré-treinamento, arquitetura Transformer (com atenção), processo de atenção, fine-tuning e geração de texto. Cobertura muito parcial.
Tópico 4: Nota: 60% — Abordou elementos éticos relevantes (deepfakes, vieses/discriminação, impactos no trabalho, necessidade de cuidado/regulação). Faltou conceituar ética e tratar outros pilares do padrão (transparência, privacidade/segurança de dados, responsabilidade legal/moral) de forma mais sistemática.
Abordagem geral: Nota: 70% — Texto pertinente ao tema e cumpre os quatro subtemas, embora com desequilíbrio de profundidade (Tópico 3 fraco) e algumas imprecisões conceituais.
Erros de grafia:
Grafia: Há erro de grafia em "Inteligencia" [linha 5]. O correto seria "Inteligência".
Grafia: Há erro de grafia em "despretencioso" [linha 5]. O correto seria "despretensioso".
Grafia: Há erro de grafia em "recruamento" [linha 7]. O correto seria "recrutamento".
Grafia: Há erro de grafia em "criaçãos" [linha 8]. O correto seria "criações".
Grafia: Há erro de grafia em "anti-éticos" [linha 8]. O correto seria "antiéticos".
Grafia: Há erro de grafia em "mão-de-obra" [linha 8]. O correto seria "mão de obra".
Grafia: Há erro de grafia em "Por hora" [linha 9]. O correto seria "Por ora".
Erros de morfossintaxe:
Morfossintaxe: Houve erro de regência/uso da crase no trecho "à partir do treinamento" [linha 5]. O mais adequado seria "a partir do treinamento".
Morfossintaxe: Houve erro de seleção verbal no trecho "para que a LLM ... provenha sua resposta" [linha 6]. O mais adequado seria "para que a LLM forneça/produza sua resposta".
Morfossintaxe: Houve erro de crase e concordância no trecho "está diretamente relacionada à qualidades dos comandos" [linha 6]. O mais adequado seria "está diretamente relacionada às qualidades dos comandos" (ou "à qualidade").
Morfossintaxe: Houve erro de pontuação no trecho "Prompts muito diretos por exemplo e sem contextualização" [linha 6]. O mais adequado seria "Prompts muito diretos, por exemplo, e sem contextualização".
Morfossintaxe: Houve erro de pontuação no trecho "são as mais conhecidas porém" [linha 7]. O mais adequado seria "são as mais conhecidas, porém".
Morfossintaxe: Houve erro de crase no trecho "não se resume à isto" [linha 7]. O mais adequado seria "não se resume a isto".
Morfossintaxe: Houve erro de artigo no trecho "por todo mundo" [linha 8]. O mais adequado seria "por todo o mundo".
Morfossintaxe: Houve erro de pontuação no trecho "Os chamados 'deepfakes' ou criaçãos falsas, produzem" [linha 8]. O mais adequado seria "Os chamados 'deepfakes', ou criações falsas, produzem" (sem vírgula entre sujeito e predicado).
Morfossintaxe: Houve erro de concordância verbal no trecho "dados enviesados tem gerado" [linha 8]. O mais adequado seria "dados enviesados têm gerado".
Morfossintaxe: Houve erro de crase no trecho "ligados à raças" [linha 8]. O mais adequado seria "ligados a raças".
Nota final: 61%
Em primeiro lugar, de acordo com a doutrina dominante, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) estabelece diversos pilares essenciais para a gestão fiscal e o equilíbrio das contas públicas. Nesse contexto, um dos pilares estabelecidos é o da transparência, o qual dispõe que deve ser dada ampla transparência a todos os instrumentos orçamentários e financeiros da Administração Pública. Com efeito, esse princípio fortalece o controle social por parte da sociedade e contribui para a responsabilização de gestores públicos que utilizam recursos do Estado de forma ineficiente, ineficaz e inefetiva. Ato contínuo, o planejamento é outro pilar importante da LRF, o qual dispõe que todas as peças orçamentárias devem ser cuidadosamente planejadas com o objetivo de reduzir desperdício de dinheiro público e mitigar riscos que possam comprometer o equilíbrio das contas públicas. Além disso, de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, para que o pilar do planejamento seja efetivamente implementado, o Estado deve acrescentar metas de resultado.
Ademais, conforme a matéria de Administração Financeira e Orçamentária, todos os pilares da LRF estão diretamente relacionados com o equilíbrio fiscal das contas públicas. Nessa perspectiva, a transparência incentiva o gestor público a não extrapolar os limites financeiros do orçamento, uma vez que a população pode exercer o controle social e denunciar aos órgãos competentes eventual situação que possa comprometer o equilíbrio fiscal. Cabe acrescentar que, em relação ao pilar do planejamento, a discriminação de todas as receitas e despesas é fundamental para o equilíbrio fiscal, tendo em vista que auxilia o Ente Público a evitar que os dispêndios sejam superiores aos ganhos. Destaca-se que a LRF possui diversos mecanismos para garantir o equílibrio das contas públicas por meio da transparência e do planejamento, tal como a "regra de ouro", a qual determina que as operações de crédito não podem superar as receitas de capital, em outras palavras, o planejamento deve assegurar que as operação de crédito não sejam utilizadas para financiar despesas correntes, o que impactaria negativamente o equilíbrio orçamentário.
Outrossim, de acordo com a doutrina, alguns critérios podem ser usados para acompanhamento e avaliação dos pilares da gestão fiscal. No que tange ao planejamento, é recomendado utilizar os critérios de eficiência, que se refere à produtividade e a utilizar os recursos de modo a realizar mais objetivos com menos recursos; eficácia, que está diretamente relacionada ao alcance das metas e objetivos; efetividade, que está relacionada com a mudança social relacionada à utilização dos recursos públicos, refere-se ao resultado de longo prazo. Ato contínuo, a transparência pode ser monitorada e avaliada por critérios como nível de implementação de transparência ativa (dados públicos disponibilizados pela Administração sem que seja solicitado pelos usuários) e passiva (solicitações feitas pelos usuários nos portais de ouvidoria).
Por fim, de acordo com a Constituição Federal de 1988, a União é responsável por estabelecer normas gerais sobre orçamento e gestão fiscal, o que foi feito por meio da LRF. Com efeito, no que tange a essa estrutura de Federalismo Fiscal vigente no Brasil, os Estados e Municípios devem obrigatoriamente observar as disposições definidas pela União. Portanto, isso impede que os referidos entes estabeleçam contrárias à LRF, o que poderia impactar o equilíbrio fiscal.
Tópico A: Nota: 50% — Identificou PLANEJAMENTO e TRANSPARÊNCIA e mencionou “metas de resultado”. Faltou explicitar CONTROLE e a RESPONSABILIDADE NO CUMPRIMENTO DE METAS E LIMITES (limites de pessoal, dívida, operações de crédito etc.).
Tópico B: Nota: 55% — Estabeleceu relação de PLANEJAMENTO e TRANSPARÊNCIA com o equilíbrio fiscal (controle social, discriminação de receitas e despesas). Não relacionou CONTROLE (eficácia/eficiência, proteção de ativos, cumprimento de leis) nem o CUMPRIMENTO DE METAS E LIMITES (indicadores e limites com impacto direto no equilíbrio). Incluiu a “regra de ouro”, que não supre as relações faltantes exigidas pelo padrão.
Tópico C: Nota: 45% — Apresentou critérios para PLANEJAMENTO (eficiência, eficácia, efetividade) e TRANSPARÊNCIA (transparência ativa/passiva). Ausentes critérios centrais do padrão: acurácia das previsões, avaliação por fases/atores/normas; cumprimento da LC 131/2009 e art. 48 LRF; existência/adequabilidade do controle interno, parecer do TCU/TCE; e indicadores de metas e limites (resultado primário/nominal, despesa com pessoal, dívida, operações de crédito, garantias e RP).
Tópico D: Nota: 40% — Mencionou competência da União para normas gerais e a obrigatoriedade de observância pelos entes. Faltou o paralelo requerido: definição e objetivos do federalismo fiscal; necessidade de limites aos entes subnacionais para consolidar o equilíbrio; LRF como instrumento para moldar o comportamento fiscal de todos os níveis, evitando que o ajuste recaia apenas sobre o governo central.
Erros de grafia: Há erro de grafia em "equílibrio" [linha 2]. O correto seria "equilíbrio".
Erros de morfossintaxe: Houve erro de concordância nominal no trecho "as operação de crédito" [linha 2]. O mais adequado seria "as operações de crédito".
Erros de morfossintaxe: Houve erro de regência/parallelismo no trecho "eficiência, que se refere à produtividade e a utilizar os recursos" [linha 3]. O mais adequado seria "eficiência, que se refere à produtividade e à utilização dos recursos" ou "eficiência, que se refere a utilizar os recursos".
Erros de morfossintaxe: Houve erro de complementação verbal no trecho "estabeleçam contrárias à LRF" [linha 4]. O mais adequado seria "estabeleçam normas contrárias à LRF".
Nota final: 48%
A promulgação da Lei Complementar 1419/2024 e o Decreto 69183/2024 marcaram a reorganização institucional da Controladoria Geral do Estado de São Paulo (CGE-SP) um marco jurídico robusto que redefiniu finalidades, atividades e competências do Órgão Central de Controle alinhado aos preceitos da Constituição Federal, em seu artigo 74, que determina a manutenção integrada dos sistemas de controle nos três poderes.
No artigo 1º da Lei 1419/2024 são definidas as finalidades da CGE-SP como sendo: defesa do patrimônio público; auditoria governamental interna; prevenção à corrupção; correição e promoção da transparência e da participação e controle social. Nesta mesma Lei, eu seu artigo 18, são definidas as principais atividades dos Auditores de Controle Interno como sendo o planejamento, a supervisão, a orientação, a coordenação e a execução das atividades: 1) de auditoria, correição, ouvidoria, promoção de integridade e transparência, prevenção e combate a corrupção na administração pública; 2) no âmbito do Sistema de Controle Interno das atividades de avaliação do plano plurianual, execução dos programas de governo e do orçamento público, análise dos gastos e avaliação dos gestores públicos; 3) no âmbito da Corregodira, atividades relacionadas à prevenção e apuração de irregularidades em sindicâncias e processos administrativos disciplinares instaurados pela administração pública do Estado;
4) atividades de estudos e trabalhos técnicas com o objetivo de promover maior participação da sociedade, fortalecendo o controle social e contribuindo assim para a promoção da Ética e da Integridade das instituições.
Destaca-se ainda o trabalho da CGE-SP e seus servidores em atividades que visam auxiliar os órgãos de Controle Externo como o Tribunal de Contas do Estado no cumprimento de seus objetivos organizacionais conforme determinado pela Constituição Federal, através do provimento de informações, do subsídios para o julgamento de contas, na atuação em auditorias integradas e na promoção de uma rede de “accountability” sobre os gestores públicos.
Complementando o arcabouço jurídicos, foram criados e aprovados pelo Comitê de Governança Pública do Estado dois instrumentos técnicos: o Referencial Técnico e o Manual Técnico de Auditoria, ambos alinhados às melhores práticas de Auditoria Governamental no âmbito nacional baseados nas metodologias empregadas pelo Tribunal de Contas da União, bem como nos padrões internacionalmente consolidados pelos principais institutos que regem a disciplina de Auditoria Governamental. O Referencial Técnica traz a estrutura básica ou a “espinha dorsal” a ser utilizada nos trabalhos de auditoria preconizando as quatro fases principais do planejamento, da execução, da comunicação dos resultados da auditoria e do monitoramento. Já o Manual Técnico detalha as metodologias, materiais a serem utilizados, técnicas, aspectos organizacionais e a postura necessária dos Auditores quanto ao comportamento Ético, o zelo profissional e a objetividade. Esses instrumentos definem metodologias de trabalho baseadas em risco, superando abordagens meramente verificativas, intuitivas e fracamente calçadas em informações. Promove a análise, a avaliação, o reconhecimento dos riscos e direcionamento dos recursos para atividades que possam comprometer os objetivos organizacionais. Estes materiais portanto se complementam e dão à CGE-SP o arcabouço metodológico sólido para o desenvolvimento das atividades de auditoria.
Portanto a combinação do arcabouço jurídico com os instrumentos técnicos mencionados, consolidam a CGE-SP como um Sistema de Controle robusto, profissionalizado, alinhado à boas práticas nacionais e internacionais e aos princípios constitucionais da legalidade, eficiência, moralidade e publicidade, bem como promovendo meios efetivos de controle social, posicionando, desta forma, o Estado de São Paulo como referência nacional em governança pública.
Tópico 1: Nota: 85% — Atendeu às finalidades (defesa do patrimônio, auditoria, prevenção, correição, transparência e controle social) e às atividades (auditoria, ouvidoria, correição, avaliação de PPA, programas e orçamento, análise de gastos, PADs e fomento ao controle social). Abordou o apoio ao TCE (informações, subsídios, auditorias integradas). Indicou, ainda que de forma implícita, a atuação preventiva (prevenção à corrupção) e corretiva (correição). Faltou explicitar melhor as competências típicas do sistema (recomendações, identificação de fragilidades, proposição de medidas corretivas, avaliação de metas e conformidade) e relacionar mais diretamente à promoção de eficiência e transparência na gestão.
Tópico 2: Nota: 66% — Analisou o papel do Referencial Técnico (estrutura/fases de auditoria) e do Manual (procedimentos, técnicas, postura ética), apontando padronização e a abordagem baseada em riscos. Faltou explicitar o fortalecimento da independência técnica e como os instrumentos promovem a agregação de valor aos processos de governança.
Erros de grafia: Grafia: Há erro de grafia em "Controladoria Geral" [linha 1]. O correto seria "Controladoria-Geral". Grafia: Há erro de grafia em "eu seu artigo 18" [linha 2]. O correto seria "em seu artigo 18". Grafia: Há erro de grafia em "Corregodira" [linha 2]. O correto seria "Corregedoria". Grafia: Há erro de grafia em "Referencial Técnica" [linha 5]. O correto seria "Referencial Técnico". Grafia: Há erro de grafia em "comportamento Ético" [linha 5]. O correto seria "comportamento ético". Grafia: Há erro de grafia em "Ética" [linha 3]. O correto seria "ética". Grafia: Há erro de grafia em "Integridade" [linha 3]. O correto seria "integridade".
Erros de morfossintaxe: Morfossintaxe: Houve erro de regência no trecho "marcaram ... um marco jurídico" [linha 1]. O mais adequado seria "marcaram ... como um marco jurídico". Morfossintaxe: Houve erro de crase no trecho "prevenção e combate a corrupção" [linha 2]. O mais adequado seria "prevenção e combate à corrupção". Morfossintaxe: Houve erro de concordância nominal no trecho "trabalhos técnicas" [linha 3]. O mais adequado seria "trabalhos técnicos". Morfossintaxe: Houve erro de regência/articulação no trecho "através do provimento de informações, do subsídios" [linha 4]. O mais adequado seria "por meio do provimento de informações, de subsídios". Morfossintaxe: Houve erro de concordância nominal em "arcabouço jurídicos" [linha 5]. O mais adequado seria "arcabouço jurídico". Morfossintaxe: Houve erro de concordância verbal em "Promove a análise, a avaliação..." referindo-se a "Esses instrumentos" [linha 5]. O mais adequado seria "Promovem a análise, a avaliação...". Morfossintaxe: Houve erro de pontuação no trecho "Portanto a combinação..." [linha 6]. O mais adequado seria "Portanto, a combinação...". Morfossintaxe: Houve erro de concordância verbal no trecho "a combinação ..., consolidam" [linha 6]. O mais adequado seria "a combinação ..., consolida". Morfossintaxe: Houve erro de crase no trecho "alinhado à boas práticas" [linha 6]. O mais adequado seria "alinhado às boas práticas".
Nota final: 76%

