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Alunos da Academia de Discursivas podem enviar 7 redações por dia para correção da IA.

Correção ID 87986
Data de envio:
18/02/2024
Link do tema escolhido: clique para abrir no SQD.
Seu texto:

Ao refletir sobre as formas de organização administrativa no setor público, é possível perceber que o estado se organiza administrativamente em diversas formas. Para aprofundar essa discussão, é importante entender os conceitos de centralização, descentralização, concentração e desconcentração.
Preliminarmente, é importante entender que a centralização é composta pelos órgãos da administração direta. De acordo com a doutrina, a centralização é a forma como a administração direta se organiza, e é composta pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Assim, os serviços públicos são prestados diretamente pelos órgãos que compõem cada ente, por exemplo, os serviços prestados pelos ministérios que são subordinados à União.
No que tange à descentralização, quando a administração direta passa suas atividades para a administração indireta, ocorre o fenômeno chamado de descentralização. Conforme a doutrina majoritária, descentralização é transferência das atividades para administração indireta que é formada por: Autarquia, Fundação Pública, Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista. Elas realizam os serviços públicos de forma descentralizada, por exemplo, como ocorre com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA que é uma fundação pública vinculada ao Ministério de Planejamento e Orçamento - MPOG.
Por fim, é importante ressaltar sobre a concentração e desconcentração. Segundo o Direito Administrativo, a concentração trata-se da retirada de competência do órgão que foi criado para o exercício dos serviços, extinguindo-o, e suas atividades sendo retomadas para o órgão de origem. Já a desconcentração é quando o órgão público cria novos órgãos dentro de sua estrutura. Portanto, são dessas formas que o estado se organiza administrativamente para prestação do serviço público à sociedade.

Correção

Avaliação da Redação do Aluno

Tópico 1: Centralização

O aluno apresentou o conceito de centralização de forma parcial, mencionando que é composta pelos órgãos da administração direta e que envolve a União, Estados, Distrito Federal e Municípios. No entanto, a definição poderia ser mais precisa ao explicar que a centralização se refere ao cumprimento das competências administrativas por uma única pessoa jurídica governamental. O exemplo dado, referente aos ministérios subordinados à União, é adequado e ilustra corretamente a centralização. Portanto, a nota para este tópico é:
3 – Apresentou corretamente o conceito, mas não o exemplificou.

Tópico 2: Descentralização

O conceito de descentralização foi corretamente apresentado pelo aluno, destacando a transferência de atividades da administração direta para a administração indireta. O exemplo dado, referente ao Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), é pertinente e ilustra a descentralização de maneira adequada. Assim, a nota para este tópico é:
4 – Apresentou e exemplificou corretamente o conceito.

Tópico 3: Concentração e Desconcentração

O aluno discorreu sobre concentração e desconcentração, mas cometeu um equívoco ao definir concentração como a retirada de competência de um órgão e a retomada de suas atividades pelo órgão de origem. A concentração não envolve a extinção de órgãos, mas sim a ausência de divisões internas de tarefas. A desconcentração foi parcialmente explicada, mencionando a criação de novos órgãos dentro da estrutura de um órgão público, mas sem detalhar a manutenção da vinculação hierárquica. A nota para este tópico é:
1 – Discorreu parcialmente sobre apenas um dos conceitos.

Nota Final

Considerando os critérios estabelecidos e as notas atribuídas a cada tópico, a nota final da redação do aluno é:

66%

Não foram identificados erros de grafia ou morfossintaxe que necessitem correção.

Correção ID 87987
Data de envio:
18/02/2024
Link do tema escolhido: clique para abrir no SQD.
Seu texto:

A lei apresentada possui vício de iniciativa; que não é sanável mesmo com sanção de prefeito. Tal legislação, de acordo com CF/88 é de iniciativa privativa do chefe do Poder Executivo. Independentemente de como o tema esteja tratado na lei orgânica do município, as regras do processo legislativo da CF precisarão ser aplicadas aos demais entes federativos.
Quanto ao prefeito se arrepender da sanção, tal instituto é irrevogável, não sendo possível a sua retirada. Assim, devido ao princípio da legalidade e sua presunção, o prefeito não poderá escolher descumprir a legislação. Está deverá ser declarada inconstitucional, por vício de iniciativa (um tipo de vício formal) pelo judiciário.
O chefe do executivo tivera oportunidade de fazer o controle constitucional no momento que o projeto de lei chegou para sua sanção. No caso apresentado, o prefeito poderá mover ação judicial e incidentalmente entrar com ação de descumprimento de preceito fundamental.

Correção

Avaliação da Redação do Aluno:

Tópico A: A resposta do aluno aborda corretamente o vício de iniciativa, mencionando que é um vício formal e que a sanção do prefeito não é capaz de sanar tal irregularidade. O aluno também destaca que a regra do processo legislativo da Constituição Federal deve ser aplicada aos demais entes federativos, o que está em conformidade com o padrão de resposta. No entanto, faltou uma explanação mais detalhada sobre a reserva de iniciativa e a referência específica ao artigo da Constituição que trata do assunto. Por isso, a nota será um pouco abaixo do máximo para este tópico.

Nota para o Tópico A: 90%

Tópico B: O aluno menciona que o prefeito não pode descumprir a legislação devido ao princípio da legalidade e sua presunção. Além disso, aponta que o prefeito tem a possibilidade de mover ação judicial, incluindo a ação de descumprimento de preceito fundamental. A resposta está alinhada com o padrão de resposta, indicando que o prefeito pode orientar a Administração Pública sobre a inconstitucionalidade e manejar ação cabível. No entanto, o aluno não menciona explicitamente a possibilidade de edição de um decreto para não aplicação da norma, seguido da impugnação judicial, o que seria uma resposta mais completa. Portanto, a nota será um pouco abaixo do máximo para este tópico também.

Nota para o Tópico B: 90%

Abordagem Geral (Apresentação, Estrutura e Norma Culta): A redação do aluno está bem estruturada e apresentada de maneira clara. Não foram identificados erros de grafia ou morfossintaxe que comprometam a compreensão do texto. A resposta segue a norma culta da língua portuguesa.

Nota para Abordagem Geral: 100%

Nota Total: 93%

Correção ID 87988
Data de envio:
18/02/2024
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Seu texto:

A situação levantada trata-se do registro de passivos, provisões e passivos contingentes que possui pronunciamento próprio.
Para que um passivo seja reconhecido, ele precisa atender a definição. Neste caso, precisa ser obrigação presente, que resulta de eventos passados e se espera que demandará a saída de recursos para sua liquidação. Como a indenização atende a definição, ela será reconhecida. Agora, para a mensuração, deverá ser analisada a confiabilidade da estimativa de valor.
Assim, para o registro do passivo, deverá ser analisada a probabilidade, das saídas de recursos: se provável e mensuração confiável, será uma provisão; se possível e mensuração confiável, será um passivo contingente, divulgado em notas explicativas. Se o passivo não puder ser mensurado, será divulgado nas notas explicativas.

Correção

Avaliação do Tópico 1

A redação do aluno aborda as condições necessárias para o reconhecimento de um passivo, mencionando a necessidade de uma obrigação presente resultante de eventos passados e a expectativa de saída de recursos para liquidação. O aluno também menciona a importância da confiabilidade na estimativa de valor para a mensuração do passivo. No entanto, a resposta não estabelece uma relação direta e específica entre cada uma das condições e a situação hipotética apresentada, como exigido pelo padrão de resposta. Por exemplo, o aluno não discute como a incerteza do desfecho do litígio se relaciona com a probabilidade de saída de recursos ou com a estimativa confiável do valor da obrigação. Portanto, a resposta atende parcialmente aos requisitos do tópico.

Nota para o Tópico 1: 60%

Avaliação do Tópico 2

O aluno menciona que a probabilidade de saída de recursos determina se um passivo será registrado como provisão ou como passivo contingente, e que a falta de mensuração confiável leva ao registro apenas em notas explicativas. Esta explicação aborda como a probabilidade de ocorrência de desembolso influencia o tratamento contábil. No entanto, a resposta não especifica claramente as três situações de probabilidade (provável, possível e remota) e como cada uma deve ser tratada pela contabilidade, conforme exigido pelo padrão de resposta. A resposta do aluno menciona apenas duas das situações (provável e possível) e não aborda a situação de probabilidade remota.

Nota para o Tópico 2: 75%

Nota total: 67.5%

Correção ID 87989
Data de envio:
18/02/2024
Link do tema escolhido: clique para abrir no SQD.
Seu texto:

A situação levantada trata-se do registro de passivos, provisões e passivos contingentes que possui pronunciamento próprio.
Para que um passivo seja reconhecido, ele precisa atender a definição. Neste caso, precisa ser obrigação presente, que resulta de eventos passados e se espera que demandará a saída de recursos para sua liquidação. Como a indenização atende a definição, ela será reconhecida. Agora, para a mensuração, deverá ser analisada a confiabilidade da estimativa de valor.
Assim, para o registro do passivo, deverá ser analisada a probabilidade, das saídas de recursos: se provável e mensuração confiável, será uma provisão; se possível e mensuração confiável, será um passivo contingente, divulgado em notas explicativas. Se o passivo não puder ser mensurado, será divulgado nas notas explicativas.

Correção

Avaliação da Redação do Aluno

Tópico 1: O tipo de auditoria mais apropriado para o caso.

A redação do aluno não abordou o tópico solicitado, que era identificar o tipo de auditoria mais apropriado para o caso de irregularidades na compra e distribuição de medicamentos e indícios de sonegação de impostos. Em vez disso, o aluno discorreu sobre o registro de passivos, provisões e passivos contingentes, que não está relacionado com o tópico em questão. Portanto, a nota para este tópico é 0%.

Tópico 2: Três procedimentos de auditoria que deverão ser adotados. Justifique-os.

O aluno não abordou este tópico. Não foram mencionados procedimentos de auditoria, nem foram justificados, conforme solicitado na questão. A resposta do aluno não está alinhada com o pedido, pois trata de aspectos contábeis de reconhecimento e mensuração de passivos, o que é irrelevante para a identificação de procedimentos de auditoria no contexto de irregularidades na compra e distribuição de medicamentos e sonegação de impostos. A nota para este tópico é 0%.

Tópico 3: Os tipos de amostragem que podem ser utilizadas em auditorias.

O aluno não mencionou os tipos de amostragem que podem ser utilizadas em auditorias, conforme solicitado na questão. A resposta não contém informações sobre amostragem estatística ou não estatística, nem exemplos ou relação com o caso concreto. A nota para este tópico é 0%.

Não foram identificados erros de grafia ou morfossintaxe na redação do aluno.

Nota total: 0%

Correção ID 87990
Data de envio:
18/02/2024
Link do tema escolhido: clique para abrir no SQD.
Seu texto:

Ao refletir sobre a situação apresentada, é relevante destacar que a isenção fiscal do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) é uma espécie de renúncia de recei-ta. De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), a renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado. Em face disso, a desoneração pretendida pelo Poder Executivo do referido município deve observar os requisitos e as condições exigidos para renúncia de receita.
Preliminarmente, cumpre mencionar os requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal. Segundo a Lei Complementar nº 101 de 2001, uma gestão é con-siderada responsável quando o ente federado institui, prevê e arrecada todos os tributos de sua competência constitucional. A norma também dispõe que o ente pode ficar proibido de realização de transferências voluntárias no caso de não obedecer a essa regra, no que se refere aos impostos. Logo, o mencionado Poder Executivo deve to-mar as providências necessárias para que seu município não deixe de receber transferências voluntárias, o que pode prejudicar a população local.
No entanto, as normas gerais de direito financeiro permitem renuncia de receita, como a concessão de isenção fiscal de IPTU, desde que cumpridos certos requisitos e condições. Conforme a LRF, a concessão de benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deve estar acompanhada de estimativa do impacto orça-mentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes e atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias (LDO). Além disso, deve sa-tisfazer a pelo menos uma das seguintes condições: demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária anual (LOA), e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo de metas fiscais (ANF) da LDO; ou estar acompanhada de medidas de compensação no e-xercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes. Frisa-se que esses requisitos e condições devem se justificam, visto que nos termos da LRF, o gestor deve buscar a responsabilidade na gestão fiscal, a qual pressupõe ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita.
Quanto à medida compensatória proposta pelo Poder Executivo municipal, nota-se está incorreta. A LRF estabelece que as medidas de compensação devem ocorrer por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição. Ademais, o benefí-cio só pode entrar em vigor quando implementadas essas medidas. Diante disso, percebe-se que a compensação proposta está em desconformidade com a lei, pois a pre-visão de ingresso de novos fiscais não suficiente para demostrar a efetivo aumento da arrecadação.
Pelo exposto, conclui-se que o gestor do Município não apresentou os requisitos exigidos para a renúncia de receita, na mesma linha, a medida compensatória pro-posta foi incorreta. Nesse sentido, o administrador precisa demonstrar que a pretendida isenção fiscal do IPTU está acompanhada de estimativa do impacto no exercício atual e nos dois seguintes e atende ao disposto na LDO, bem como deve optar uma das condições a seguir: demonstrar que a renúncia foi considerada na estimativa de receita na LOA, e que não afetará as metas de resultados fiscais; ou estar acompanhada de medidas de compensação adequada.

Correção

Avaliação da Redação do Aluno

Tópico 1: O aluno apresentou o conceito de renúncia de receita e mencionou todas as condições para a renúncia de receita, fazendo referência à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Além disso, o aluno apresentou a justificativa dos requisitos de forma completa, explicando a importância da responsabilidade na gestão fiscal e a necessidade de planejamento e transparência para evitar riscos que afetem o equilíbrio das contas públicas. Portanto, a nota para este tópico é de 100%.

Tópico 2: O aluno respondeu que a medida adotada pelo Poder Executivo municipal é ineficaz, classificou-a como despesa obrigatória de caráter continuado e mencionou que a medida compensatória precisa ser implementada antes da renúncia, conforme estabelecido pela LRF. A resposta está alinhada com o padrão de resposta, abordando todos os aspectos necessários. Portanto, a nota para este tópico é de 100%.

Há erro de grafia em "recei-ta". O correto seria "receita".

Há erro de grafia em "orça-mentário-financeiro". O correto seria "orçamentário-financeiro".

Há erro de grafia em "con-siderada". O correto seria "considerada".

Há erro de grafia em "to-mar". O correto seria "tomar".

Há erro de grafia em "sa-tisfazer". O correto seria "satisfazer".

Há erro de grafia em "e-xercício". O correto seria "exercício".

Há erro de grafia em "demostrar". O correto seria "demonstrar".

Há erro de grafia em "pro-posta". O correto seria "proposta".

Nota total: 100%

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