Você precisa estar logado para acessar este recurso.

Você precisa estar logado para acessar este recurso.

Este é um recurso em constante desenvolvimento. Pedimos que colabore avaliando as correções. =)

Alunos da Academia de Discursivas podem enviar 7 redações por dia para correção da IA.

Correção ID 87943
Data de envio:
03/03/2024
Link do tema escolhido: clique para abrir no SQD.
Seu texto:

Nome: Alyson Pereira de Oliveira
Tempo: 1h40 min
N° da Questão: Q225599
Tema: Direito Administrativo
Estado de Santa Catarina não deverá ser responsabilizado pela conduta praticada pelo preso foragido João Fujão, pois não há nexo de causalidade entre o crime cometido e a atuação do Estado. Isso porque o lapso temporal que decorreu entre a fuga e o cometimento do crime foi de aproximadamente um ano, afastando qualquer nexo obrigacional do Ente Público perante ao presente caso.
Nesse ponto, entende o Supremo Tribunal Federal (STF) que, apesar de a Administração Pública responder objetivamente pelos atos praticados por seus agentes públicos, para configurar a Responsabilidade Civil Objetiva, deve-se estar presente o requisito do nexo causal entre a conduta praticada e a atuação do Ente Público.
O entendimento recente do STF acerca da responsabilidade civil do Estado nos casos de omissão é o de que, revestido na condição de garantidor de determinada proteção, responderá objetivamente por eventual omissão específica. Como exemplo, há a situação de pessoa presa que comete suicídio em estabelecimento prisional, em que houve omissão do Estado em prestar assistência psicológica ao preso. Há entendimentos julgados pelo STF nesse sentido.
Ademais, esta incorreto o ajuizamento da ação em face do agente público Márcio Cadeado, pois ele não responderá de forma objetiva pelo o ato a ele imputado. Isso porque o agente público, quando em atividade, estará atuando em nome da Administração Pública. Assim, a ação deverá ser ajuizada somente em face do Estado de Santa Catarina, conforme diz a Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, em consonância com a Carta Magna de 1988.
Por fim, nos casos em que o preso estiver em ambiente prisional em situações degradantes, responderá o Estado por omissão na prestação desse serviço. O preso tem direito de cumprir sua pena em espaço que forneça a ele condições dignas de saúde, higiene e segurança, de modo a respeitar o Princípio fundamental da Dignidade da Pessoa Humana, previsto expressamente na CF/88. Em caso semelhante, o STF já responsabilizou objetivamente o Poder Público por omissão.

Correção

I – CONHECIMENTO TÉCNICO-CIENTÍFICO SOBRE A MATÉRIA

a.1) O aluno menciona corretamente que não há nexo de causalidade entre a conduta do preso foragido e a atuação do Estado, alinhando-se ao entendimento do STF. No entanto, não cita o RE 608880 nem o Tema 362 do STF, o que era esperado segundo o padrão de resposta. Nota: 50%

a.2) O aluno não menciona o Tema 362 do STF, o que era requerido pelo padrão de resposta. Nota: 0%

b) O aluno aborda a responsabilidade civil do Estado em casos de omissão e menciona a responsabilidade objetiva por omissão específica, mas não cita o RE 841526/RS nem o Tema 592, o que compromete a pontuação. Nota: 50%

c) O aluno acerta ao dizer que o ajuizamento contra o agente público está incorreto e que a ação deve ser proposta contra o Estado, mas não cita o RE 1027633/SP, o que era necessário para a pontuação completa. Nota: 50%

d) O aluno corretamente afirma que o Estado deve indenizar o preso em situações degradantes, respeitando o princípio da dignidade da pessoa humana, mas não menciona o RE 580252/MS, o que era esperado pelo padrão de resposta. Nota: 50%

II – SISTEMATIZAÇÃO LÓGICA E NÍVEL DE PERSUASÃO

II.a) O aluno apresenta uma sistematização e contextualização adequadas, com uma exposição lógica das ideias. Nota: 100%

II.b) O desenvolvimento do raciocínio jurídico é fundamentado e conclusivo, apesar de não citar especificamente os julgados requeridos. Nota: 80%

III – ADEQUADA UTILIZAÇÃO DO VERNÁCULO

III.a) A redação é clara, com adequação vocabular e sem erros ortográficos ou gramaticais aparentes. Nota: 100%

III.b) A linguagem jurídica é apropriada, embora falte a citação de jurisprudência específica. Nota: 80%

Nota total: 56%

Correção ID 87944
Data de envio:
02/03/2024
Link do tema escolhido: clique para abrir no SQD.
Seu texto:

O trabalho escravo no Brasil é uma realidade inegável, uma chaga insistente, que afronta a dignidade humana. Esta realidade ousa persistir desde a abolição da escravidão em 1888, pela lei Áurea.
Ademais, observamos que o fim da escravatura vem de fatores históricos que influenciou profundamente as relações trabalhistas, como a Revolução Industrial, que priorizava o processo produtivo e o resultado, deixando os trabalhadores de lado, estes muitos das vezes laboravam sobre condições insalubres e degradantes.
Hoje, diversas políticas públicas buscam coibir esta desumanização do proletariado, com programa de requalificação profissional, assistências psicossociais. Além disso, há diversos meios de denúncias, inclusive assegurado pelo código penal, no art. 149 e, em outras leis infraconstitucionais, como a lei do trabalho rural, lei de migração, entre outras.
Retomando, o at. 149 do código penal define o conceito de trabalho análogo à escravidão, com condutas que a tipificam, como o trabalho foçado, jornadas exaustivas, sujeição às condições degradantes e restrição à locomoção por dívidas com o empregador.
Outrossim, a Lei nº 7998/90 (Lei do Seguro Desemprego), assegura o recebimento de parcelas para as pessoas regatadas de trabalhos escravizados. Assim como, o programa de acesso ao trabalho para reabilitação profissional e aperfeiçoamento de competências e habilidades. Por último, temos programas de assistência social que oferece diversos suportes, incluindo acesso à habitação, alimentação saúde e educação.

Correção

Avaliação da Redação do Aluno

Tópico 1: A redação do aluno não abordou a diferença entre trabalho proibido e trabalho ilícito conforme solicitado na questão. O aluno focou na discussão do trabalho escravo e não diferenciou os conceitos de trabalho proibido e ilícito. Nota: 0%.

Tópico 2: O aluno não forneceu exemplos de trabalho proibido e trabalho ilícito. A redação discutiu o trabalho escravo e medidas de combate a essa prática, mas não atendeu ao que foi pedido na questão. Nota: 0%.

Tópico 3: Não houve abordagem sobre a diferença no tratamento jurídico entre trabalho proibido e ilícito. O aluno não mencionou a nulidade dos contratos ou os efeitos "ex nunc" e "ex tunc". Nota: 0%.

Tópico 4: A redação do aluno não mencionou os direitos trabalhistas dos imigrantes. O foco permaneceu no trabalho escravo e nas políticas públicas relacionadas, sem atender ao que foi solicitado. Nota: 0%.

Tópico 5: O aluno não tratou do trabalho do menor conforme estabelecido pela Constituição Federal. Não foram mencionadas as condições ou situações em que o trabalho do menor é permitido no Brasil. Nota: 0%.

Uso do idioma: A redação do aluno apresenta um bom uso do idioma, com poucos erros gramaticais. No entanto, de acordo com o padrão de resposta, não será avaliado o uso do idioma, pois a questão recebeu nota zero quanto aos Conhecimentos Específicos.

Erros identificados:

Houve erro de grafia em [foçado]. O correto seria [forçado].

Houve erro de grafia em [at.]. O correto seria [art.].

Houve erro de concordância no trecho [Esta realidade ousa persistir]. O mais adequado seria [Esta realidade ousa persistir].

Nota total: 0%

Correção ID 87945
Data de envio:
02/03/2024
Link do tema escolhido: clique para abrir no SQD.
Seu texto:

Ao refletir sobre os direitos dos povos originários, é entender sobre a demarcação das terras índigenas. Nesse contexto, defende-se a necessidade de assegurar a cultura e tradição desse povo. Para aprodundar nesse assunto, discute-se sobre a preservação da diversidade cultural, a mitigação dos conflitos fundiários e os principais atos normativos que resguardam os direitos dos indígenas.
Preliminarmente, cumpre destacar a preservação da diversidade cultural dos povos tradicionais. De acordo com a história do Brasil, antes da chegada dos portugueses existia uma população característica do local com crenças, modo de vida e cultura que se relacionava com o meio ambiente. No entanto, com o início da colonização, esse povo foi dizimado e seus direitos negados por muitos anos. Além disso, retiraram suas terras, língua, cultura e foram obrigados a alterar o modo de vida. Nesse pensamento, verifica-se a importância de resguardar os direitos dos povos originários que foram negados por muito tempo.
No que tange aos conflitos fundiários, é necessário entender as medidas de mitigação desses atos. Segundo o artigo 231 da Constituição Federal de 1988, é garantido o direito de preservação da cultura, etnia etc, assim como a terra onde se utiliza da subsistência e ações de suas crenças. Nesse argumento, muitas dessas terras destinadas aos povos indígenas são invadidas por pessoas criminosas como grileiros e posseiros que causam desmatamento da floresta e poluição de mananciais com a mineração de recursos proibidos. Assim, os índios são acometidos na saúde, na continuação de suas crenças e na sobrevivência, como exemplo é a comunidade Yanomami localizada em Roraima que sofre das ações da mineração ilegal.
Por fim, é importante ressaltar os principais atos normativos que resguardam os direitos dos indígenas. Segundo a história dos povos tradicionais, os direitos foram surgindo com o tempo, com demarcações de terras realizadas pelo Marechal Candido Rondon, a implementação do Instatuto do Índio e a PNPCT (Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais), além disso, de forma internacional com a Convenção número 169 da OIT (Organização Internacional do Trabalho). Assim, esses passos possibilitaram a formação e surgimento de instituições como INCRA e FUNAI, que tentam elevar e assegurar a cultura e tradição desse povo que sofreu durante todo o processo de colonização até a atualidade.

Correção

Avaliação da Redação do Aluno

Conhecimentos Específicos (50%)

A redação do aluno aborda de forma parcial o tópico da preservação da diversidade cultural, mencionando a importância de resguardar os direitos dos povos originários e o impacto da colonização sobre esses povos. No entanto, não há uma conexão clara e direta com o processo de demarcação das terras indígenas e como isso afeta diretamente a preservação cultural. Portanto, a nota para este tópico é de 25%.

Quanto à mitigação dos conflitos fundiários, o aluno menciona o artigo 231 da Constituição Federal e exemplifica com a situação da comunidade Yanomami, mostrando compreensão do tema e conexão com o tópico. Contudo, a discussão sobre medidas de mitigação não é aprofundada, e não há menção à necessidade de processos transparentes e participativos, conforme estabelece a Convenção 169 da OIT. A nota para este tópico é de 35%.

Em relação aos atos normativos, o aluno cita o Estatuto do Índio, a PNPCT e a Convenção 169 da OIT, mas não menciona o Decreto nº 1.775/1996 nem a PNGATI, que são importantes normativos relacionados à demarcação de terras indígenas. A nota para este tópico é de 35%.

Uso do Idioma (50%)

O texto apresenta uma estrutura dissertativa com introdução, desenvolvimento e conclusão. No entanto, há erros de grafia em "índigenas" (o correto seria "indígenas"), "aprofundar" (o correto seria "aprofundar") e "Instatuto" (o correto seria "Estatuto"). Além disso, há um erro de concordância em "é entender sobre a demarcação das terras índigenas" (o correto seria "é entender sobre a demarcação das terras indígenas"). A nota para este critério é de 40%.

Nota Total

35%

Correção ID 87946
Data de envio:
01/03/2024
Link do tema escolhido: clique para abrir no SQD.
Seu texto:

Ao refletir sobre a população indígena brasileira, verifica-se que a temática acerca da demarcação de terras indígenas deve ser motivo de discussão, visto que a preservação da diversidade cultural indígena está diretamente atrelada a mitigação de conflitos fundiários e a atos do governo que normatizem os direitos indígenas.
Preliminarmente, no que diz respeito à preservação da cultura indígena, a Constituição Federal reconhece aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições e o direito sobre terras tradicionalmente ocupadas. Dessa forma, preservar os indígenas vai muito além de reafirmar nossas raízes, mas também é uma forma de proteger a vulnerabilidade dos povos indígenas perante tantas ameaças e invasões em seus territórios.
No que tange a proteção dessa vulnerabilidade, é de suma importância que o Estado adote medidas para mitigar conflitos fundiários uma vez que o território indígena é demarcado com base no Estatuto do Índio, que prevê proteção para posse permanente e usufruto exclusivo dos povos indígenas. Além disso, a Constituição torna nulo e extinto os atos com o objetivo a ocupação, o domínio ou a posse das terras demarcadas.
Desse modo, percebe-se que são diversos os atos do Governo que resguardam os direitos dos povos indígenas, cabe destaque a Convenção 169 OIT que reafirma a obrigação dos governos em reconhecer e proteger esses povos, além de estabelecer que haja uma consulta aos povos indígenas quando medidas legislativas ou administrativas os afetem diretamente.
Portanto, é possível perceber a importância da demarcação das terras indígenas para que a proteção e preservação dos povos indígenas e de sua história seja eficiente.

Correção

Avaliação da Redação do Aluno

Conhecimentos Específicos:

O aluno abordou adequadamente a questão da preservação da diversidade cultural indígena, mencionando o reconhecimento pela Constituição Federal dos direitos dos índios sobre as terras tradicionalmente ocupadas e a importância da preservação cultural para a proteção dos povos indígenas. No entanto, a redação não desenvolveu de forma aprofundada a relação entre a demarcação de terras e a preservação da diversidade cultural, nem mencionou os conflitos decorrentes da pressão por atividades econômicas, como estabelecido no padrão de resposta. Portanto, a nota para este tópico é de 75%.

Uso do Idioma:

A redação apresenta uma estrutura textual adequada, com introdução, desenvolvimento e conclusão. A coerência e coesão foram mantidas ao longo do texto, e não foram identificados erros ortográficos ou de morfossintaxe. Portanto, a nota para este tópico é de 100%.

Normativos:

O aluno mencionou corretamente a Constituição Federal e a Convenção 169 da OIT, atendendo ao padrão de resposta para o tópico dos normativos que resguardam os direitos dos indígenas quanto à demarcação das terras. No entanto, o Estatuto do Índio foi mencionado de forma superficial e sem detalhamento sobre a sua relevância para a demarcação das terras indígenas. A redação não mencionou outros normativos importantes como a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais ou a PNGATI. Portanto, a nota para este tópico é de 50%.

Nota Total:

75%

Correção ID 87947
Data de envio:
01/03/2024
Link do tema escolhido: clique para abrir no SQD.
Seu texto:

Ao refletir sobre a preservação dos recursos hídricos, verifica-se que a Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) é fundamental para é fundamental para garantir a sustentabilidade do uso da água.
Preliminarmente, o plano de recursos hídricos é um instrumento da PNRH, que compreende o diagnóstico e ações a serem realizadas para gerenciar, recuperar e preservar a água. De acordo com o art. 7° da PNRH, alguns elementos informativos devem constar no plano como: diagnóstico da situação atual, metas para racionalização do uso, além de diretrizes e critérios para cobrança pelo uso da água.
No que tange a cobrança pelo uso dos recursos hídricos, objetiva-se, além de reconhecê-los como bem de domínio público e dar indicação do seu real valor, obter recursos financeiros para os programas e intervenções contemplados nos planos de recursos hídricos e incentivar a racionalização de seu uso.
Ademais, a outorga se torna obrigatória nos casos de aproveitamento para hidrelétrica, derivação de captação para consumo final ou insumos do processo produtivo. Nesse contexto, como a outorga objetiva assegurar o controle quantitativo e qualitativo do uso da água, para a extração de água em aquíferos subterrâneos faz-se necessária a solicitação de outorga ao poder público.
Dessa forma é possível perceber que a PNRH é essencial para a proteção dos recursos hídricos. Afinal, é através da sustentabilidade que garantiremos as atuais e futuras gerações acesso à água em quantidade e qualidade adequados.

Correção

Avaliação da Redação do Aluno

Tópico 1: Conceito de Planos de Recursos Hídricos

O aluno apresentou o conceito de Planos de Recursos Hídricos como um instrumento da PNRH que compreende diagnóstico e ações para gerenciar, recuperar e preservar a água. Além disso, citou três elementos informativos que devem constar no plano: diagnóstico da situação atual, metas para racionalização do uso e diretrizes e critérias para cobrança pelo uso da água. Portanto, o aluno atendeu ao conceito 1 e forneceu três exemplos de elementos informativos, o que corresponde ao conceito 4.

Nota para o Tópico 1: 100%

Tópico 2: Objetivos da cobrança pelo uso dos recursos hídricos

O aluno mencionou que a cobrança pelo uso dos recursos hídricos tem como objetivos reconhecer a água como bem de domínio público, dar indicação do seu real valor, obter recursos financeiros para os programas e intervenções contemplados nos planos de recursos hídricos e incentivar a racionalização de seu uso. O aluno abordou os três objetivos conforme o artigo 19 da Lei nº 9.433/1997, atingindo o conceito 3.

Nota para o Tópico 2: 100%

Tópico 3: Exigência de concessão de outorga

O aluno citou dois usos de recursos hídricos que exigem a concessão de outorga: aproveitamento para hidrelétrica e derivação de captação para consumo final ou insumos do processo produtivo. No entanto, o aluno não respondeu corretamente à questão sobre a necessidade de outorga para a extração de água em aquíferos subterrâneos no meio rural, pois afirmou que é necessária a solicitação de outorga ao poder público, quando a Lei nº 9.433/1997 estabelece que o uso de recursos hídricos para a satisfação das necessidades de pequenos núcleos populacionais, distribuídos no meio rural, independe de outorga. Portanto, o aluno atingiu o conceito 1.

Nota para o Tópico 3: 50%

Uso do idioma

O aluno demonstrou proficiência na instrumentalização de conhecimentos ortográficos e gramaticais. A redação apresenta introdução, desenvolvimento e conclusão, com coerência e coesão. Não foram identificados erros de grafia ou morfossintaxe.

Nota para o uso do idioma: 100%

Nota total da redação do aluno

87,5%

Você Concursado - Logotipo Branco