Ao refletir sobre a discriminação contra a mulher, destaca-se a importância da aplicação concreta da Convenção sobre a eliminação de todas as formas de discriminação contra a mulher (CEDAW).
Preliminarmente, deve-se conceituar qual o objetivo da referida convenção. Conforme os especialistas, a CEDAW foi criada com intuito de promover os direitos da mulher na busca da igualdade de gênero e reprimir quaisquer discriminações contra a mulher nos Estados-parte.
Nesse contexto, vale destacar a previsão na Convenção de direitos trabalhistas. Dentre eles, o direito as mesmas oportunidades de emprego, a igual remuneração, a escolha livre da profissão, a seguridade social e à proteção da saúde e segurança nas condições de trabalho.
Seguindo nessa lógica, constam na CEDAW as medidas para impedir a discriminação contra a mulher por conta de casamento ou maternidade, como a proteção durante a gravidez de trabalhos prejudiciais, a implantação da licença maternidade, o fornecimento de serviços sociais de apoio aos pais e a proibição de demissão por motivo de gravidez, estado civil ou licença maternidade.
Em suma, percebe-se a relevância da aplicação da CEDAW para assegurar a efetivação dos direitos humanos das mulheres e banis quaisquer forma de discriminação.

Dentro dos objetivos de desenvolvimento sustentável estabelecidos pela Agenda das Nações Unidas, consta o 5º objetivo: Acabar com todas as formas de discriminação contra mulheres e meninas. Porém, fica evidente diante das estatísticas que o Brasil se distancia cada vez mais desse objetivo.

Primeiramente, vale ressaltar os principais motivos que levam ao feminicídio. Segundo as Nações Unidas, são diversas as motivações que acarretam esse crime, dentre elas, pode-se citar: o sentimento de posse que o agressor tem em relação à vítima, o controle sobre o corpo dela, o desprezo e o ódio por sua condição de gênero. Ademais, os contextos sociais também refletem como parte da motivação desse crime, visto que a maior parte das vítimas são negras e jovens entre 18 e 30 anos.

Diante desse cenário, ao analisar o comportamento do agressor, nota-se, portanto, que inicialmente as atitudes são justificadas como proteção e cuidado e, posteriormente, ocorre uma evolução para agressões físicas e verbais. Ao ser confrontado, o agressor usa de manipulação e persuasão para controlar a vítima, demonstrando arrependimento, entrando assim na fase de lua de mel, que é quando "aparentemente" tudo está bem até que um novo ciclo de agressões se inicie. Por consequência, diante de ciclos e ciclos, as agressões vão evoluindo, terminando assim no assassinato da vítima.

Fica evidente, portanto, a necessidade de instrumentos que auxiliem as vítimas no combate à violência. Diante disso, é papel do Estado e da Justiça Brasileira a identificação correta do crime de feminicídio para que a pena possa ser aplicada de maneira correta. Ademais, medidas protetivas mais eficientes que garantam a segurança da mulher e o afastamento do agressor são essenciais para a criação de um cenário que vise o combate ao feminicídio.

Dessa forma, fica claro que medidas precisam ser tomadas para solucionar essa problemática. Nesse sentido, é preciso que o Estado elabore maneiras de proteção às mulheres e também a criação de campanhas para identificar sinais de relacionamento abusivo e que possam acarretar no crime.

Ao se refletir sobre tecnologia no mundo moderno é possível perceber que ainda existem desafios que dificultam o avanço da verdadeira revolução tecnológica. Diante disso, é preciso entender que desenvolvimento significativo necessita de altos investimentos financeiros e que, ainda, existem questões éticas que inspiram maiores discussões.
Em primeiro lugar, cumpre destacar que recursos tecnológicos, para serem desenvolvidos, precisam de muitos recursos capitais. No Brasil, em contrapartida, entre 2018 e 2022, foram realizados cortes em verbas na ordem de milhões, que seriam destinadas à inovação tecnológica, conforme informação do próprio Governo Federal. É fato que isso foi um dos fatores que atrasaram o desenvolvimento de tecnologia no país.
Além disso, existem também questões éticas que necessitam ser discutidas. Uma delas diz respeito à inteligência artificial. Sobre isso, ainda não se chegou a um consenso sobre até que ponto o uso de robôs em substituição aos humanos pode ser benéfico à sociedade. Nota-se que problemas relacionados a isso já são uma realidade: direitos autorais, desemprego, diminuição do pensamento crítico, entre outros.
Nota-se, portanto, que o avanço tecnológico é um assunto que inspira debates. Um deles é relacionado aos investimentos financeiros, que precisam ser muito altos e, sem perder de vista, as questões éticas envolvidas.

A pandêmia de Covid-19 trouxe mudanças abruptas para as relações de trabalho e estudo. Essas atividades passaram a ser executadas a distância, gerando o debate quanto a eficiência e qualidade da modalidade não presencial.
De um lado, há vozes favoráveis a continuidade das atividades "online", pois há ganhos de escala com redução de custos em relação às estruturas físicas, deslocamentos no trânsito e acessibilidade para pessoas com deficiência física. Conforme noticiado pela EBC a maioria dos trabalhadores preferem o regime "online".
No entanto, os contrários relataram que há maior dificuldade em criar uma cultura corporativa, a supervisão e o controle das atividades laborais se encontram incipientes em algumas atividades não quatificaveis em metas. Especialistas em educação apontam que há alunos sem acesso aos equipamentos e a falta de autonomia em caso de dúvidas.
Por fim, vemos que os argumentos dos dois lados são relevantes, cabendo a nós que seja feita a ponderação das atividades que podem ou não ser realizadas integralmente a distância. Quando não possível a execução, deve se buscar o regime híbrido de execução.

Trata-se de uma análise gerencial dos serviços prestados pela unidade X. Nesta oportunidade, busca-se compreender como a utilização da metodologia do ciclo PDCA pode auxiliar a Unidade a gerencias as queixas e reduzir a insatisfação dos usuários.
Preliminarmente, as etapas que compõe a metodologia são: "Plan, Do, Check e Act", ou, em português: Planejar, Executar, Verificar e Agir. A primeira etapa é o planejamento, onde serão definidas as metas e os mecanismos que serão utilizados para a concretização dos objetivos. A segunda etapa trata da execução do que foi previamente planejado e também da coleta de informações relevantes. Em seguida, vem a terceira etapa, a verificação, que consiste na avaliação dos resultados obtidos na execução. Por fim, a quarta etapa trata sobre a tomada de medidas corretivas levando em consideração todo o processo, para que um novo ciclo seja iniciado de forma mais eficiente.
Nesse contexto, é possível observar que a gestão da Unidade X pode se beneficiar com a aplicação do ciclo PDCA em sua gestão. Conforme as regras de Administração Pública, deve-se definir de forma detalhada as metas e processos a fim de padronizar a atuação dos colaboradores envolvidos e reduzir a quantidade de erros. Já na etapa de execução, poderia ser implementado o treinamento dos servidores, conforme as diretrizes previamente definidas, acompanhado da coleta de informações, afim de realizar o aprimoramento contínuo.
Desse modo, é possível perceber que a implantação do Ciclo PDCA na gestão da Unidade X contribui para a prestação de serviços com maior qualidade. Diante dessas constatações, caberá ao órgão público analisar as etapas de planejamento e execução a afim de alcançar o aprimoramento contínuo.