Por que prestar concursos na área de Segurança Institucional?
Saudações, tudo bem com vocês meus amigos? Meu nome é Geazi Benicio, sou Professor do Você Concursado e servidor do TJDFT. Hoje quero trazer a vocês informações sobre concursos na área de segurança institucional.
Em se tratando de segurança pública, o Estado brasileiro não vem conseguindo cumprir seu dever constitucional. Estou falando do dever de exercer a preservação da ordem pública e a incolumidade das pessoas e do patrimônio.
Mas, o que é segurança?
Literalmente, “segurança” é o estado, qualidade ou condição daquilo que se está seguro, isento de perigo ou acautelado.
Antigamente, as instituições públicas brasileiras eram inteiramente protegidas pelas forças de segurança pública, que utilizava os efetivos das corporações policiais.
Porém, atualmente, as diferentes vertentes da violência, aliadas a limitações orçamentárias, políticas ou até mesmo corporativas, têm impedido que o Estado proporcione uma segurança pública eficiente.
“De acordo com o atlas da violência 2017, produzido pelo Ipea em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o Brasil registrou, em 2015, 59.080 homicídios. Isso significa 28,9 mortes a cada 100 mil habitantes.”
Esse cenário proporcionou às Organizações Públicas perceberem que a conjuntura atual ameaça o cumprimento de sua missão institucional e portanto, exige uma mudança de paradigmas que apontam para a utilização cada vez maior de técnicas e tecnologias, para a necessidade de constante atualização e, principalmente, para uma especialização sistematizada de sua segurança orgânica, ou seja, indica a importância de se organizar sua própria atividade de segurança, operacionalizada por um corpo formado por servidores próprios.
Certo, mas como essas questões refletem no servidor de segurança institucional?
“Atualmente as carreiras de segurança estão inseridas em todos os Poderes, podemos tomar por exemplo o Judiciário com o Agente de Segurança – ASJ, o Legislativo com o Policial Legislativo e o Banco Central do Brasil, autarquia federal vinculada ao Ministério da Fazenda com o técnico de segurança.”
O contexto atual obriga os servidores a atuarem, de forma especializada, em todas as frentes de riscos e ameaças.
Esses fatores exigem a realização de trabalho de análise que resulta em detectar possíveis perdas corporativas e criar setores de segurança especializados.
“Núcleos de Policiamento Interno, de Proteção a Autoridades, de Inteligência, de Controle de acessos e identificação de pessoas, de escolta e condução de veículos etc.”
Os riscos e ameaças requerem uma constante atualização e uma especialização setorizada do agente. Afinal, ele poderá, a depender de sua lotação, desempenhar funções que demandam técnicas específicas.
“Monitoramento, investigação, uso de equipamentos não letais e letais, defesa pessoal, direção defensiva e ofensiva etc.”
O profissional de segurança institucional atua minimamente em atividades ditas burocráticas. Ele é constantemente submetido a treinamentos e tem ao seu dispor um leque de opções em que possa operar.
Por fim, destaco que geralmente, as carreiras acessíveis por concursos na área de Segurança comportam variadas escalas de trabalho. Algumas dessas carreiras, como a de policial legislativo, ainda contam com aposentadoria especial. Se você procura atuar em uma carreira sólida, dinâmica e que propicia conhecimento constante, recomendo fazer parte da segurança institucional.
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Bons estudos!
