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Leia os fragmentos do artigo “O ECA na Educação Infantil” para desenvolver a proposta de redação.
“[...]
Em 2017, o ECA completa 27 anos de existência e é imprescindível estudarmos e garantirmos o cumprimento desta Lei, utilizando-a como uma importante referência na luta pela garantia dos direitos de nossas crianças e adolescentes, dentro e fora da escola.”
“[...] nós educamos em sociedade, pais, familiares, docentes, gestores, autoridades públicas, e profissionais de todas as áreas de atuação devem primar pela construção de um mundo mais justo e melhor para crianças e adolescentes.”
[...]
“Mas a necessidade do estudo do ECA não se restringe apenas ao contexto da educação formal, isto é, que acontece intramuros escolares. Aprendemos que a educação pode ser informal (na família), não-formal (na comunidade, na sociedade em geral) e formal (dentro da escola).”
[...]
Texto de Aparecida Arrais Padilha – Pedagoga – Prefeitura de São Paulo – Professora Titular de Ensino Fundamental e de Educação Infantil, adaptado na versão disponível em: www.cartaeducacao.com.br
Redija um texto dissertativo-argumentativo em relação ao pensamento do Filósofo grego Pitágoras, disponível em: www.quemdisse.com.br: “Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens.”

Rascunho Eficiente

Assunto: Educação e direitos das crianças
Tema: Importância da educação infantil na formação cidadã
Tese: A educação infantil é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e menos punitiva
Tópico 1: O papel do ECA na garantia dos direitos das crianças
Tópico 2: A educação como ferramenta de transformação social

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre educação e direitos das crianças, percebe-se que a educação infantil desempenha um papel crucial na formação cidadã, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e menos punitiva. Nesse contexto, defende-se que ela é essencial para moldar indivíduos conscientes e responsáveis, reduzindo a necessidade de punições futuras. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar o papel do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) na garantia dos direitos das crianças e a educação como ferramenta de transformação social.

Preliminarmente, o ECA desempenha um papel fundamental na proteção e garantia dos direitos das crianças, assegurando que elas tenham acesso a uma educação de qualidade e a um ambiente saudável para seu desenvolvimento. Segundo especialistas em educação, o ECA estabelece diretrizes claras para a proteção dos direitos das crianças, promovendo seu bem-estar e desenvolvimento integral. Além disso, o ECA incentiva a participação ativa da sociedade na promoção dos direitos das crianças, destacando a importância da colaboração entre família, escola e comunidade. Por exemplo, programas de educação comunitária têm mostrado resultados positivos na conscientização sobre os direitos das crianças e na promoção de práticas educativas inclusivas.

Ademais, a educação é uma poderosa ferramenta de transformação social, capaz de moldar indivíduos mais conscientes e responsáveis. De acordo com educadores renomados, uma educação de qualidade na infância pode prevenir comportamentos delinquentes na vida adulta, promovendo valores como respeito, empatia e cidadania. Consequentemente, investir na educação infantil é investir em um futuro mais justo e igualitário. Um exemplo disso, são as escolas que adotam metodologias inovadoras, focadas no desenvolvimento integral das crianças, que têm demonstrado sucesso na formação de cidadãos mais conscientes e participativos.

Desse modo, percebe-se que a educação infantil é um pilar essencial na construção de uma sociedade menos punitiva e mais justa. Por isso, é importante que políticas públicas sejam implementadas para garantir o acesso universal à educação infantil de qualidade, além de promover a conscientização sobre os direitos das crianças e a importância da educação na formação de cidadãos responsáveis.


Desenvolva uma redação dissertativa na qual você responda à questão abaixo. Apresente argumentos que sustentem seu ponto de vista.
 
Se a polícia do Brasil “é a que mais mata e a que mais morre ”, por que ainda vale a pena ser policial no País?

Rascunho Eficiente

Assunto: Desafios da profissão policial no Brasil
Tema: Motivações para seguir a carreira policial em um contexto de violência
Tese: A profissão policial no Brasil ainda atrai indivíduos devido a fatores como vocação para o serviço público e estabilidade financeira
Tópico 1: Vocação e desejo de servir à sociedade
Tópico 2: Estabilidade financeira e benefícios da carreira pública

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre desafios da profissão policial no Brasil, percebe-se que a carreira continua a atrair indivíduos, mesmo em um contexto de violência, devido a motivações pessoais e profissionais. Nesse contexto, defende-se que a profissão policial no Brasil ainda atrai indivíduos devido a fatores como vocação para o serviço público e estabilidade financeira. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar vocação e desejo de servir à sociedade e estabilidade financeira e benefícios da carreira pública.

Preliminarmente, a vocação e o desejo de servir à sociedade são aspectos fundamentais que motivam muitos a ingressar na carreira policial. Conforme destaca o sociólogo Zygmunt Bauman, o desejo de contribuir para o bem-estar coletivo é uma força poderosa que impulsiona indivíduos a escolherem profissões de risco, como a de policial. Além disso, essa vocação é frequentemente alimentada por um senso de dever e justiça, que leva muitos a enfrentarem os perigos inerentes à profissão. Por exemplo, muitos policiais relatam que a satisfação de proteger e servir a comunidade é uma recompensa significativa que justifica os riscos enfrentados.

Ademais, a estabilidade financeira e os benefícios associados à carreira pública são fatores que também atraem muitos para a profissão policial. De acordo com economidysd, a segurança financeira proporcionada por empregos públicos é um atrativo significativo em economias instáveis. Consequentemente, a carreira policial oferece não apenas um salário estável, mas também benefícios como aposentadoria especial e planos de saúde, que são altamente valorizados. Um exemplo disso é a busca crescente por concursos públicos na área de segurança, mesmo diante dos riscos conhecidos.

Desse modo, percebe-se que a profissão policial no Brasil atrai indivíduos por razões que vão além dos riscos, incluindo vocação e estabilidade. Por isso, é importante que políticas públicas sejam implementadas para melhorar as condições de trabalho dos policiais, garantindo tanto sua segurança quanto a valorização de sua vocação.


Nas duas últimas décadas no Brasil, o número de pessoas que se declaram católicas caiu enquanto o número de pessoas que se declaram evangélicas subiu. Tendo isso em mente, imagine que você escreve uma coluna em uma revista mensal dirigida ao público universitário. Redija um texto explicitando aquilo que você acredita ser a causa (ou as causas) dessa redução e desse aumento, comentando esse fato.
 

Rascunho Eficiente

Assunto: Mudança religiosa no Brasil
Tema: Transformações no perfil religioso dos brasileiros
Tese: A ascensão das igrejas evangélicas e a queda do catolicismo são impulsionadas por fatores sociais e culturais
Tópico 1: Influência social e cultural
Tópico 2: Estratégias de engajamento das igrejas evangélicas

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre mudança religiosa no Brasil, percebe-se que as transformações no perfil religioso dos brasileiros são notáveis e significativas. Nesse contexto, defende-se que a ascensão das igrejas evangélicas e a queda do catolicismo são impulsionadas por fatores sociais e culturais. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar influência social e cultural e estratégias de engajamento das igrejas evangélicas.

Preliminarmente, a influência social e cultural desempenha um papel crucial nessa transformação religiosa. De acordo com especialistas em sociologia da religião, a sociedade brasileira tem experimentado mudanças significativas em seus valores e práticas culturais, que impactam diretamente a religiosidade. A urbanização, o acesso à informação e a busca por novas identidades têm levado muitos a questionarem tradições religiosas estabelecidas, como o catolicismo. Além disso, a crescente valorização do individualismo e da autonomia pessoal pode afastar as pessoas de instituições religiosas mais tradicionais. Por exemplo, a flexibilização dos costumes e a busca por experiências religiosas mais personalizadas têm atraído muitos para as igrejas evangélicas, que oferecem uma abordagem mais direta e adaptável às necessidades individuais.

Ademais, as estratégias de engajamento das igrejas evangélicas são notavelmente eficazes. Conforme apontam estudos religiosos, essas igrejas utilizam técnicas modernas de comunicação e marketing para atrair e manter fiéis. Elas investem em programas de televisão, rádio e redes sociais, além de promoverem eventos comunitários que criam um forte senso de pertencimento. Consequentemente, essas estratégias não apenas atraem novos membros, mas também fortalecem a fidelidade dos já existentes. Um exemplo disso é a popularização de cultos transmitidos ao vivo pela internet, que permitem que as pessoas participem das atividades religiosas de qualquer lugar, facilitando o acesso e a inclusão.

Desse modo, percebe-se que a mudança no panorama religioso brasileiro é resultado de uma combinação de fatores sociais e culturais, além de estratégias eficazes de engajamento por parte das igrejas evangélicas. Por isso, é importante promover um diálogo inter-religioso que respeite e valorize a diversidade de crenças, além de incentivar a reflexão crítica sobre o papel das religiões na sociedade contemporânea.


Do que são feitos os heróis?
 
A ciência ainda tateia para entender o que determina ações repletas de altruísmo e coragem.
 
Neste mês, comemoram-se 70 anos do fim do Holocausto, o que nos faz lembrar não só as atrocidades cometidas pelos nazistas como os heróis que se arriscaram para salvar o próximo. Por que em momentos tão perigosos surgem heróis? O herói, frequentemente, ao explicar por que retirou uma vítima de automóvel em chamas ou um barco que afundava, dá a mesma resposta: agiu “sem pensar”.
 
Em editorial da New Scientist, Michael Bond cita estudos feitos com esses “heróis da vida diária” para entender o que têm em comum. O presidente da Fundação Carnegie Hero Fund Commission, que homenageia quem arrisca a vida para salvar os outros, repete seu fundador, afirmando que o heroísmo é um impulso. Agora, pesquisadores buscam entender como ativá-lo.
 
O sociólogo Samuel Oliner, que na infância foi salvo do nazismo ao ser escondido por uma amiga da família, passou a vida pesquisando por que alguém ajudaria o outro sem pensar em si próprio. Altruísmo é uma evolução adaptativa de comportamento, pois os grupos onde ele existe tendem a ser mais bem-sucedidos.
 
Oliner entrevistou 406 pessoas que se arriscaram para salvar judeus durante a Segunda Guerra, e outras 72 que simplesmente viveram na Europa nesse período. Os “heróis” mostraram-se mais empáticos e compartilhavam valores de justiça, compaixão e responsabilidade pelo próximo, conceitos que declararam ter aprendido com os pais. Também eram mais tolerantes com as diferenças, considerando como seu grupo toda a humanidade. (...)
 
(TUMA, R. Do que são feitos os heróis? Carta Capital, São Paulo, 04 fev. 2015.
Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/revista/835/do-que-sao-feitos-os-herois-568.html. Acesso em: 04 fev. 2015.)
 
 
Adolescente é resgatado dos escombros 5 dias após terremoto no Nepal
 
KATMANDU – Policiais nepaleses e uma equipe de resgate americana retiraram nesta quinta-feira um adolescente de 15 anos dos escombros de um edifício de sete andares em Katmandu, cinco dias depois do terremoto no Nepal, anunciou a polícia.
 
— Um jovem de 15 anos foi retirado dos escombros de um albergue chamado Hilton Guesthouse — afirmou o porta-voz da polícia, Kamal Singh Bam.
 
O sobrevivente foi identificado como Pemba Lama. Ele é o último sobrevivente resgatado de um edifício que desabou durante a catástrofe. Na terça-feira, as equipes de emergência encontraram um jovem de 28 anos no mesmo local. O adolescente foi levado para o hospital.
 
Apesar dos esforços, as equipes de emergência ainda não conseguiram chegar às regiões mais isoladas do país.
 
O terremoto que abalou o Nepal no sábado passado deixou 5.489 mortos, segundo o último boletim do Centro Nacional de Operações de Emergência, divulgado nesta quinta-feira. O tremor, de 7,8 graus de magnitude, também matou mais de 100 pessoas na Índia e China. De acordo com a ONU, oito dos 28 milhões de habitantes do país foram afetados direta ou indiretamente pela catástrofe.
 
(O Globo/com Agências Internacionais. Adolescente é resgatado dos escombros 5 dias após terremoto no Nepal. O Globo, Rio de Janeiro,
30 abr. 2015. Disponível em: http://oglobo.globo.com/mundo/adolescente-resgatado-dos-escombros-5-dias-apos-terremoto-no-nepal-
16018857. Acesso em: 30 abr. 2015.)
 
 
CAPÍTULO III
 
Deveres, Obrigações e Responsabilidades dos Militares
 
Art. 57. É dever de todo militar:
 
e) demonstrar coragem, elevação de caráter, firmeza e decisão em todos os atos e em todas as situações;
f) tomar iniciativa, logo e sempre que as circunstâncias o exigirem;
g) aperfeiçoar suas qualidades morais e elevar o nível dos seus conhecimentos e de sua competência profissional;
h) dignificar os cargos que exercer, mantendo íntegro o seu prestígio, o princípio da autoridade e da subordinação aos superiores, o respeito às leis, regulamentos e ordens de serviço;
i) revelar sentimento e destemor da responsabilidade;
j) ser leal em todas as circunstâncias;
l) ser ativo e perseverante no exercício das funções e exigir que os subordinados o sejam;
m) ter profundo sentimento e espírito de camaradagem (...)
 
(BRASIL. Decreto-Lei n. 3.864, de 24 de novembro de 1941. Deveres, obrigações e responsabilidades dos militares. Presidência da
República, Brasília, Cap. III, art. 57, nov. 1941. Estatutos dos militares. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1937-
1946/Del3864.htm. Acesso em: 30 abr. 2015.)
 
 
Com base nos textos motivadores, produza um texto dissertativo-argumentativo tendo como tema
 
“Altruísmo e abnegação na prática das virtudes militares e dos deveres cívicos próprios de todos os cidadãos”.

Rascunho Eficiente

Assunto: heroísmo e altruísmo
Tema: altruísmo e abnegação nas virtudes militares e deveres cívicos
Tese: o altruísmo e a abnegação são essenciais para fortalecer a coesão social e a proteção coletiva
Tópico 1: importância do altruísmo e abnegação na sociedade
Tópico 2: papel das virtudes militares e deveres cívicos na promoção do altruísmo

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre heroísmo e altruísmo, defende-se que o altruísmo e a abnegação são essenciais para fortalecer a coesão social e a proteção coletiva. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar a importância do altruísmo e abnegação na sociedade e o papel das virtudes militares e deveres cívicos na promoção do altruísmo.

Preliminarmente, a importância do altruísmo e abnegação na sociedade é inegável, pois esses valores são fundamentais para a convivência harmônica e o bem-estar coletivo. Segundo especialistas, o altruísmo é uma evolução adaptativa de comportamento, pois os grupos onde ele existe tendem a ser mais bem-sucedidos. Além disso, o altruísmo promove a empatia e a solidariedade, valores essenciais para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Por exemplo, durante o Holocausto, muitos indivíduos arriscaram suas vidas para salvar outras pessoas, demonstrando altruísmo e coragem em situações extremas.

Ademais, o papel das virtudes militares e deveres cívicos na promoção do altruísmo é crucial, pois essas práticas incentivam o desenvolvimento de valores como coragem, lealdade e responsabilidade. Conforme a legislação, é dever de todo militar demonstrar coragem, elevação de caráter e firmeza em todas as situações. Dessa forma, as virtudes militares e deveres cívicos servem como exemplo para a sociedade, inspirando cidadãos a agir com altruísmo e abnegação em prol do bem comum. Um exemplo disso é o resgate de vítimas em desastres naturais, como o ocorrido no Nepal, onde equipes de resgate arriscaram suas vidas para salvar sobreviventes dos escombros.

Desse modo, percebe-se que o altruísmo e a abnegação são fundamentais para fortalecer a coesão social e a proteção coletiva. Por isso, é importante promover a educação em valores desde a infância, incentivando o desenvolvimento de virtudes como empatia, solidariedade e responsabilidade social.


Ikkyu
 
O sábio chinês Ikkyu era um monge que vivia isolado nas montanhas, numa vida de contemplação religiosa. Como era muito respeitado, um dia foi convidado para um grande banquete em sua homenagem, pelo próprio governador da província onde morava.
 
No dia do banquete, o homenageado apareceu na entrada do palácio do governo provincial, trajando as suas roupas de sempre, muito simples e, embora não mal cuidadas, bastante velhas. Sua figura em nada se diferenciava dos pedintes que rondavam o palácio costumeiramente. Ao abordá-lo, os porteiros do palácio o expulsaram, dizendo: “Fora daqui, mendigo. Hoje haverá uma recepção suntuosa para um homem muito importante. Sua presença vai estragar a festa.”Em seguida, os guardas o empurraram até longe da entrada, orientados pelo mestre-de-cerimônias, que acompanhara tudo desde o início.
 
Ikkyu não se perturbou. Voltou a sua morada, onde guardava um traje digno de reis – presente que ganhara há anos de um peregrino, e que nunca achara ocasião de usar. Apresentou-se novamente à porta do palácio, agora tão elegante quanto qualquer alto dignitário da nação. Desta vez, os porteiros se curvaram em mesuras e indicações, e os guardas lhe prestaram continências impecáveis.
 
Mais tarde, já à mesa no lugar de honra ao lado do anfitrião, Ikkyu ouviu muitos louvores a sua grandeza espiritual, da parte de sucessivos oradores. Então pediu a palavra. Seu discurso foi breve:
 
“Honoráveis senhores, há pouco compareci aqui em meus trajes simples, de uso cotidiano, e não me deixaram entrar. Fui arrastado para longe de suas honoráveis figuras. Voltei, pouco depois, com estes trajes de gala que vêem agora. Os portões se me abriram, e todas as honrarias têm sido prestadas a este velho monge desde então. Daí eu concluir de que não sou de fato o homenageado, mas sim minhas roupas de luxo. Deixo-as, portanto, com os senhores, uma vez que está claro que elas é que conseguiram entrar, e elas é que têm merecido todas as homenagens. Elas, sim, devem ocupar o lugar de honra. Com licença.”
 
E, diante de todos os presentes, Ikkyu despiu as roupas de luxo, colocou-as no lugar de honra, e foi-se
retirando do palácio, sereno. (Adaptado de uma história zen-budista)
 
Após refletir sobre o texto acima, produza um texto dissertativo abordando a temática da oposição entre a essência e a aparência nas relações humanas. Antes de escrever, leia as orientações a seguir.
 
 
1. Dê um título ao seu texto.
3. Não transcreva partes do texto de apoio.
 
 
 
 
 

Rascunho Eficiente

Assunto: relações humanas e julgamento pela aparência
Tema: oposição entre essência e aparência nas interações sociais
Tese: a valorização da aparência em detrimento da essência prejudica a autenticidade das relações humanas
Tópico 1: impacto da superficialidade nas interações sociais
Tópico 2: importância de valorizar a essência para relações mais autênticas

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre relações humanas e julgamento pela aparência, percebe-se que a oposição entre essência e aparência nas interações sociais é uma questão pertinente e atual. Nesse contexto, defende-se que a valorização da aparência em detrimento da essência prejudica a autenticidade das relações humanas. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar o impacto da superficialidade nas interações sociais e a importância de valorizar a essência para relações mais autênticas.

Preliminarmente, o impacto da superficialidade nas interações sociais é notório e preocupante. De acordo com especialistas em psicologia social, a tendência de julgar as pessoas pela aparência pode levar a equívocos e preconceitos, que afetam negativamente a qualidade das interações humanas. Além disso, essa superficialidade pode criar barreiras que impedem o desenvolvimento de relações mais profundas e significativas. Um exemplo disso é a forma como as redes sociais muitas vezes promovem uma imagem idealizada e superficial das pessoas, dificultando a conexão genuína.

Ademais, a importância de valorizar a essência para relações mais autênticas é fundamental. Conforme apontam estudos de Sociologia, relações baseadas na autenticidade e na compreensão mútua tendem a ser mais duradouras e satisfatórias. Dessa forma, ao priorizar a essência, as pessoas podem desenvolver empatia e respeito, elementos essenciais para uma convivência harmoniosa. Um exemplo disso é a prática de mindfulness, que incentiva a presença e a atenção plena, promovendo interações mais conscientes e verdadeiras.

Desse modo, percebe-se que a ênfase na aparência em detrimento da essência compromete a autenticidade das relações humanas. Por isso, é importante promover a conscientização sobre o valor da essência nas interações sociais, por meio de campanhas educativas e práticas que incentivem a empatia e a compreensão mútua.


Desenvolva a ideia proposta abaixo através de um texto argumentativo-expositivo:
 
 
"Todos perdem quando a religiosidade dos pacientes é ignorada pelos médicos"
 
Cristiane Segatto
 
Fonte:http://revistaepoca.globo.com/Saude-e-bem-estar/cristianesegatto/
noticia/2012/04/o-lugar-de-deus-na-saude-e-na-doenca.html

Rascunho Eficiente

Assunto: A importância da religiosidade no tratamento médico
Tema: A consideração da espiritualidade dos pacientes pelos profissionais de saúde
Tese: A integração da religiosidade no cuidado médico beneficia pacientes e profissionais
Tópico 1: Impacto positivo da religiosidade na recuperação dos pacientes
Tópico 2: A relação entre espiritualidade e ética médica

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre a importância da religiosidade no tratamento médico, percebe-se que a consideração da espiritualidade dos pacientes pelos profissionais de saúde é fundamental para um atendimento mais humanizado e eficaz. Nesse contexto, defende-se que a integração da religiosidade no cuidado médico beneficia tanto pacientes quanto profissionais. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar o impacto positivo da religiosidade na recuperação dos pacientes e a relação entre espiritualidade e ética médica.

Preliminarmente, o impacto positivo da religiosidade na recuperação dos pacientes é notável e significativo. Estudos científicos demonstram que pacientes que têm sua espiritualidade respeitada e integrada ao tratamento apresentam melhoras mais rápidas e uma maior resiliência emocional. Além disso, a fé pode servir como um mecanismo de enfrentamento, proporcionando conforto e esperança em momentos de dor e incerteza. Por exemplo, em hospitais onde capelanias e espaços de oração são oferecidos, observa-se uma satisfação maior dos pacientes com o atendimento recebido.

Ademais, a relação entre espiritualidade e ética médica é um aspecto crucial que merece atenção. De acordo com especialistas em Bioética, a consideração dos valores espirituais dos pacientes é parte integrante do respeito à autonomia e dignidade humana. Consequentemente, médicos que ignoram essa dimensão podem comprometer a confiança e a comunicação com seus pacientes. Um exemplo disso é a importância de discutir decisões de fim de vida, onde a espiritualidade frequentemente desempenha um papel central nas escolhas dos pacientes e suas famílias.

Desse modo, percebe-se que a inclusão da religiosidade no cuidado médico é benéfica para todos os envolvidos. Por isso, é importante que instituições de saúde promovam treinamentos para que os profissionais estejam preparados para abordar a espiritualidade de forma sensível e respeitosa, garantindo um cuidado mais completo e humanizado.


População brasileira envelhece e novos desafios sociais são impostos
Até 2020 expectativa de vida deve ser de 76,1 anos. Menor número de pessoas em idade de trabalho é uma das questões a ser enfrentada
 
O escritor da virada do Século 19 para o Século 20, Machado de Assis descrevia seus personagens de maneira sucinta, mas era capaz de fazer um retrato bastante contundente da época. “Quanto ao velho que lhe dava o braço, era, como disse, um homem de cinquenta anos”, escreveu no conto “Miss Dollar”. Já em “Frei Simão”, descreveu o personagem que dá nome ao texto como um velho com aparência de 50 anos. “Frei Simão era um frade da ordem dos Beneditinos. Tinha, quando morreu, cinquenta anos em aparência, mas na realidade trinta e oito. A causa desta velhice prematura derivava da que o levou ao claustro na idade de trinta anos, e, tanto quanto se pode saber por uns fragmentos de memórias que ele deixou, a causa era justa”.
 
A descrição dos “velhos de 50 anos” do início do Século 20 por Machado de Assis é um retrato da população da época. Há mais de 100 anos, a média de idade do brasileiro era de 30 anos. Por isso o escritor carioca carregava na tinta para descrever os personagens nos seus 50 anos como alguém já no fim da vida.
 
Ao longo desses mais de 100 anos, tudo mudou. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nos anos 1960, a expectativa de vida deu um salto e aumentou para 52,6 anos. Não à toa, já que esse foi o período em que começamos a importar novas tecnologias, a fazer campanhas e mais campanhas de vacinação, houve melhoria no saneamento básico, além de melhoria nas condições de moradia, educação e socialização. Em 2010, época do último Censo, esse número subiu ainda mais para 73,8 anos e, para 2020, a projeção é de 76,1 anos a expectativa de vida. De acordo com o pesquisador do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Fernando Albuquerque, a diminuição da mortalidade veio junto com a diminuição da fertilidade das mulheres. Se, nos anos 1960, a média de filhos por mulher era de 6,3, em 2000 não passou de 1,9 filho. “A fecundidade era muito alta e a mortalidade era um regulador da população. No fim dos anos 1970, começamos a sentir o declínio da fecundidade, que na época era de 5,8 e, nos anos 1980, passou para 4,4. Com isso, aumentou a base da pirâmide e o topo também”, explica Fernando que é gerente do Projeto Componentes da Dinâmica Demográfica.
 
Para a pesquisadora do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Ana Amélia Camarano, o aumento da expectativa de vida causou muitas mudanças, de diferentes ordens. Uma delas é o gasto com a saúde. Uma pessoa com mais de 65 anos gasta seis vezes mais do que alguém entre 35 e 40 anos. São exames, remédios e consultas com médicos. (...)
 
“Atualmente, o envelhecimento da população mundial está acontecendo em um momento que coincide com a diminuição da população. Isso é um fato novo na história. No Brasil, isso já está em andamento, com a diminuição da população menor de 20 anos. E, em 2030, a população total irá diminuir”, explica a pesquisadora. (...)
 
Disponível em: <http://redeglobo.globo.com/acao/noticia/2013/07/populacao-brasileira-
envelhece-e-novos-desafios-sociais-sao impostos.html>. Acesso em: 08 set. 2015
 
Com base no texto acima e em seus conhecimentos, redija um texto dissertativo, apontando as causas, as consequências e os desafios que virão em relação à questão do envelhecimento da população.

Rascunho Eficiente

Assunto: Envelhecimento populacional no Brasil
Tema: Desafios sociais decorrentes do envelhecimento da população brasileira
Tese: O aumento da expectativa de vida e a diminuição da taxa de natalidade impõem desafios econômicos e sociais significativos para o Brasil
Tópico 1: Impactos econômicos do envelhecimento populacional
Tópico 2: Desafios sociais e de saúde pública

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre o envelhecimento populacional no Brasil, defende-se que o aumento da expectativa de vida e a diminuição da taxa de natalidade impõem desafios econômicos e sociais significativos para o Brasil. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar os impactos econômicos do envelhecimento populacional e os desafios sociais e de saúde pública.

Preliminarmente, os impactos econômicos do envelhecimento populacional são notórios e demandam atenção especial. Segundo especialistas em Economia, o aumento da população idosa pressiona o sistema previdenciário, uma vez que há menos pessoas em idade ativa para contribuir com a seguridade social. Além disso, o envelhecimento da força de trabalho pode resultar em menor produtividade e inovação, afetando o crescimento econômico do país. Por exemplo, países como Japão e Itália enfrentam desafios semelhantes, com altos índices de dependência e necessidade de reformulação de políticas econômicas.

Ademais, os desafios sociais e de saúde pública são igualmente significativos e exigem soluções inovadoras. Conforme estudos de demografia, o aumento da expectativa de vida implica em maior demanda por serviços de saúde, cuidados de longo prazo e políticas de inclusão para idosos. Além disso, a necessidade de adaptação das infraestruturas urbanas para atender a uma população mais idosa é premente. Um exemplo disso é a implementação de políticas de "cidades amigáveis para idosos" em diversas metrópoles ao redor do mundo, visando melhorar a qualidade de vida dessa parcela da população.

Desse modo, percebe-se que o aumento da expectativa de vida e a diminuição da taxa de natalidade impõem desafios econômicos e sociais significativos para o Brasil. Por isso, é importante que o governo brasileiro implemente políticas públicas eficazes, que incluam reformas previdenciárias, investimentos em saúde e infraestrutura, além de promover a inclusão social dos idosos, garantindo assim um futuro sustentável e equitativo para todas as gerações.


Leia os textos a seguir.
Texto I
O centro de São Paulo foi, desde os fluxos de italianos e japoneses, um polo de atração de imigrantes. Se hoje os novos habitantes da cidade vêm de locais tão distintos quanto Bolívia e Senegal, o destino continua sendo os mesmos ocupados por aqueles que chegaram no início do século XX.
Os objetivos desses novos imigrantes também são semelhantes aos do passado: buscar mais e melhores oportunidades que, por razões tão diversas quanto crises econômicas e conflitos étnicos, não existem, ou são escassas, nos países em que viviam.
(Folha de S.Paulo. “Novos imigrantes ocupam velhos
espaços em São Paulo”. http://www1.folha.uol.com.br, 21.01.2015. Adaptado)
Texto II
O tema é polêmico, não importa o continente ou o país. O fluxo crescente de imigrantes que chegam buscando melhores condições de vida deu fôlego novo a esse debate. Em diversos países, políticos passaram a abordar a construção de barreiras para limitar o movimento de pessoas.
Divergências culturais e políticas pesam nessa questão. Muitos países, ricos ou pobres, temem que economia, cultura, identidade, religião ou segurança acabem sob risco – e até se perdendo – com a chegada de estrangeiros em massa, especialmente quando esse fluxo acontece de maneira ilegal, como ocorre com milhares de pessoas que arriscam viver sem a documentação correta em outros países.
São questões como essa que fazem com que grande parte da opinião pública adote um viés contrário à imigração.
(Luis Fajardo. BBC Mundo. “O que aconteceria se não
houvesse limites à imigração?”. http://www.bbc.com, 03.10.2015. Adaptado)
Texto III
Com tradição no acolhimento de imigrantes, o Brasil oferece uma atraente alternativa para populações em fuga e pode tirar grande proveito – inclusive econômico – da chegada dos estrangeiros, diz a pesquisadora americana Leah Zamore.
“Os refugiados trazem capital humano, ideias e habilidades que os moradores locais podem não ter, aceitam trabalhos que outros não aceitariam, e muitos querem ter negócios próprios, criando oportunidades de emprego”, ela afirma.
Para isso, afirma também que é preciso “combater a percepção de que refugiados são uma ameaça” e convencer a população de que gastar com os novos moradores compensa, mesmo em tempos de problemas econômicos.
(João Fellet. BBC Brasil. “Brasil terá ganho econômico se
investir na integração de refugiados”. http://www.bbc.com, 05.11.2015. Adaptado)
Com base na leitura dos textos e em seus próprios conhecimentos, redija uma dissertação, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, posicionando-se em relação ao seguinte tema:
Os novos imigrantes contribuem para
o desenvolvimento da cidade de São Paulo?

Rascunho Eficiente

Assunto: imigração e desenvolvimento urbano
Tema: contribuição dos imigrantes para o crescimento de São Paulo
Tese: os imigrantes impulsionam o desenvolvimento econômico e cultural da cidade
Tópico 1: impacto econômico positivo dos imigrantes
Tópico 2: enriquecimento cultural e social promovido pelos imigrantes

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre imigração e desenvolvimento urbano, percebe-se que a contribuição dos imigrantes para o crescimento de São Paulo é significativa e multifacetada. Nesse contexto, defende-se que os imigrantes impulsionam o desenvolvimento econômico e cultural da cidade. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar o impacto econômico positivo dos imigrantes e o enriquecimento cultural e social promovido por eles.

Preliminarmente, o impacto econômico positivo dos imigrantes em São Paulo é inegável, visto que eles desempenham um papel crucial na economia local. De acordo com especialistas, os imigrantes frequentemente ocupam nichos de mercado que são negligenciados pela população local, contribuindo para a diversificação econômica e para o preenchimento de lacunas no mercado de trabalho. Além disso, eles também são responsáveis por um aumento no empreendedorismo, abrindo novos negócios que geram empregos e estimulam a economia local. Por exemplo, em bairros como o Bom Retiro, a presença de imigrantes coreanos e bolivianos revitalizou o comércio local, trazendo novas oportunidades de negócios e inovação.

Ademais, o enriquecimento cultural e social promovido pelos imigrantes é um aspecto igualmente relevante. Conforme estudos socioculturais, a diversidade cultural trazida pelos imigrantes contribui para a criação de um ambiente urbano mais dinâmico e plural. Além disso, essa diversidade se reflete em festivais, gastronomia e arte, que enriquecem a vida cultural da cidade e atraem turistas. Um exemplo disso é a famosa Feira da Liberdade, que celebra a cultura japonesa e atrai milhares de visitantes todos os anos, promovendo intercâmbio cultural e econômico.

Desse modo, percebe-se que os imigrantes desempenham um papel vital no desenvolvimento econômico e cultural de São Paulo. Por isso, é importante que políticas públicas sejam implementadas para facilitar a integração dos imigrantes, promovendo seu potencial de contribuição para a sociedade paulistana.


Leia o fragmento abaixo, que deverá servir apenas como ponto de partida para a sua reflexão. Em seguida, desenvolva o seu texto em conformidade com as instruções dadas.
“Os defensores dos feriados costumam argumentar que, quanto mais pessoas de folga, maior o público consumidor, gente que aproveita o tempo livre para gastar. Estudos mostram que esse raciocínio é equivocado. [...] A grande maioria perde – e muito. [...] E não são só os patrões que saem lesados. Representante do centro de comércio popular da Saara, cujas lojas empregam 5.000 pessoas, Gabriel Habib afirma que o prejuízo afeta diretamente os funcionários dos estabelecimentos. ‘A maior parte dos ganhos dos vendedores vem da comissão. Se ficam em casa, mesmo com o dia pago, eles perdem dinheiro também’, diz.”
Disponível em: http://vejario.abril.com.br/edicao-da-semana/feriados-excessorio-683703.shtml
Elabore um texto no mínimo de 20 (vinte) e máximo de 30 (trinta) linhas cuja abordagem apresente claro posicionamento acerca dos benefícios ou dos prejuízos, para o trabalhador ou para o desenvolvimento econômico, decorrentes do excesso de feriados.

Rascunho Eficiente

Assunto: Impacto dos feriados na economia
Tema: Consequências econômicas dos feriados para trabalhadores e empresas
Tese: O excesso de feriados pode prejudicar a economia e os trabalhadores, especialmente em setores que dependem de comissões.
Tópico 1: Impacto econômico negativo dos feriados para empresas e trabalhadores
Tópico 2: Alternativas para mitigar os efeitos negativos dos feriados

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre o calendário de eventos nacionais, percebe-se que as consequências econômicas dos feriados para trabalhadores e empresas podem ser significativas, afetando a produtividade e a renda. Nesse contexto, defende-se que o excesso de feriados pode prejudicar a economia e os trabalhadores, especialmente em setores que dependem de comissões. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar o impacto econômico negativo dos feriados para empresas e trabalhadores e alternativas para mitigar os efeitos negativos dos feriados.

Preliminarmente, o impacto econômico negativo dos feriados para empresas e trabalhadores é evidente em setores que dependem de comissões e produtividade contínua. Estudos econômicos, demonstram que a interrupção frequente das atividades pode levar a uma redução significativa na produção e nas vendas, afetando diretamente a lucratividade das empresas e a renda dos trabalhadores. Além disso, os trabalhadores que dependem de comissões, como vendedores, podem sofrer perdas financeiras diretas, já que a ausência de vendas significa menos comissões. Por exemplo, em centros comerciais populares, a falta de movimento em dias de feriado pode resultar em prejuízos que não são compensados pelo pagamento do dia de folga.

Ademais, é crucial considerar alternativas para mitigar os efeitos negativos dos feriados. Especialistas em economia, sugerem a implementação de políticas que permitam a compensação de horas em outros dias ou a flexibilização do calendário de feriados, permitindo que empresas e trabalhadores ajustem suas atividades conforme suas necessidades. Além disso, a promoção de eventos e atividades que incentivem o consumo durante os feriados pode ajudar a minimizar as perdas econômicas. Por exemplo, campanhas de vendas especiais ou feiras podem atrair consumidores e estimular a economia local.

Desse modo, percebe-se que o excesso de feriados pode ter impactos negativos significativos na economia e nos trabalhadores, especialmente em setores que dependem de comissões. Por isso, é importante que políticas sejam desenvolvidas para equilibrar os benefícios dos feriados com a necessidade de manter a atividade econômica e a renda dos trabalhadores.


Texto 1
As brincadeiras de polícia e ladrão podem estar com os dias contados no Brasil. O Estado de São Paulo e o Distrito Federal estão entre as unidades federativas que aprovaram recentemente legislações que proíbem fabricação e comercialização de armas de brinquedo. A medida causa polêmica e divide opiniões. Em São Paulo, a iniciativa partiu do deputado estadual André do Prado.
(Leis proíbem venda de armas de brinquedo, 06.05.2014. Disponível em: www.previ.com.br/sala-do-participante/saude-bem-estar/variedades/detalhes-62.htm. Adaptado)
Texto 2
Para o deputado André do Prado, as armas de brinquedo podem incentivar a violência entre as crianças. “Avalio que esses objetos influenciam a criança em seu comportamento futuro e em sua educação, afinal podem incitá-la à violência. Na medida em que ela brinca com esse tipo de instrumento, passa a acreditar que os conflitos poderão ser resolvidos com armas. É preciso cultivar desde cedo práticas não violentas”, defende.
(Venda de armas de brinquedo é proibida no Estado de São Paulo, 15.01.2014. Disponível em: http://noticias.terra.com.br/brasil/ cidades/venda-de-armas-de-brinquedo-e-proibida-no-estado-de-sao-paulo,7b22973958793410VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html. Adaptado)
Texto 3
Para a doutora em sociologia, Irene Rizzini, vice-presidente da Childwatch International Research Network, a questão do uso de brinquedos agressivos é um debate muito sério. Em sua opinião, pais ou adultos próximos são modelos importantes na formação de um ser humano. Se constantemente incentivarem a criança a brincar com brinquedos de conotação agressiva, como revólver e espada, podem transmitir uma mensagem de que a violência é algo aprovado por eles, adultos. Já a professora da faculdade de pedagogia da USP, Tizuko Morchida Kishimoto, defende que não é eliminando as armas de brinquedos que se acabará com a violência. “Não adianta tirar o objeto da mão de uma criança, a violência não está na arma em si. Se a criança quiser brincar de guerra, não precisa da arma de plástico. Segundo ela, a brincadeira é uma simulação do mundo real e a criança sabe distinguir a realidade da fantasia. “Não é porque o menino brinca com arma ou aponta o dedo que ele vai virar bandido”, comenta.
(Armas ou brinquedos? – Armas de brinquedo ainda são motivo de muita polêmica entre pais, educadores. Disponível em: www.bolsademulher.com/familia/armas-ou-brinquedos-2. Adaptado)
Texto 4
Para a psicóloga Julia Válio, a criança pode brincar com uma arma para representar um herói da TV, ou apenas para se movimentar. Segundo ela, não é o uso de uma arma de brinquedo que despertará o comportamento agressivo. Cabe aos pais orientar os filhos para que a brincadeira seja saudável. A vendedora Diva Fátima Santos da Costa conta que armas de brinquedo fazem parte dos momentos de lazer de seus filhos, estimulando a interação de maneira divertida.
(Lei que proíbe a venda de arma de brinquedo gera discussão, 12.03.2014. Disponível em: http://g1.globo.com/sao-paulo/itapetininga-regiao/noticia/2014/03/lei-que-proibe-venda-de-arma-de-brinquedo-gera-discussao.html. Adaptado)
Com base nas informações dos textos e em seus próprios conhecimentos, escreva uma dissertação, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:
Proibição de armas de brinquedo:
medida eficaz para impedir que as crianças se tornem adultos violentos?

Rascunho Eficiente

Assunto: proibição de armas de brinquedo
Tema: eficácia da proibição de armas de brinquedo na prevenção da violência infantil
Tese: a proibição de armas de brinquedo, por si só, não é suficiente para prevenir a violência futura em crianças
Tópico 1: influência dos brinquedos no comportamento infantil
Tópico 2: papel dos adultos na educação e orientação das crianças

Proposta de Resolução

Ao refletir sobre proibição de armas de brinquedo, defende-se que ela, por si só, não é suficiente para prevenir a violência futura em crianças. Para se aprofundar no assunto, é importante analisar influência dos brinquedos no comportamento infantil e papel dos adultos na educação e orientação das crianças.

Preliminarmente, a influência dos brinquedos no comportamento infantil deve ser considerada cuidadosamente. Conforme parte dos sociólogos, os brinquedos com conotação agressiva podem transmitir mensagens de aprovação da violência, dependendo do contexto em que são utilizados. Por outro lado, a professora Tizuko Morchida Kishimoto argumenta que a violência não está inerente ao objeto, mas sim na interpretação e no uso que a criança faz dele. Ademais, a brincadeira é uma forma de simulação do mundo real, onde a criança aprende a distinguir fantasia de realidade.

Além disso, o papel dos adultos na educação e orientação das crianças é fundamental. Segundo a Psicologia, a orientação dos pais é crucial para que a brincadeira com armas de brinquedo seja saudável e não incite comportamentos agressivos. Ainda, os adultos servem como modelos de comportamento, e suas atitudes e ensinamentos têm grande impacto na formação dos valores das crianças. Por exemplo, pais que incentivam práticas não violentas e dialogam sobre a resolução pacífica de conflitos contribuem significativamente para o desenvolvimento de uma mentalidade pacífica nas crianças.

Desse modo, percebe-se que a simples proibição de armas de brinquedo não é suficiente para prevenir a violência futura em crianças. Por isso, é importante que políticas públicas sejam acompanhadas de programas educacionais que envolvam pais e educadores na promoção de valores pacíficos e na orientação adequada das crianças.