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Ao considerar os aspectos que envolvem o processo de desenvolvimento de um país, não se deve ignorar o papel da ciência. Nesse contexto, defende-se que ela constitui peça-chave para a transformação da sociedade. A fim de compreender melhor a temática, é essencial analisar de que modo a ciência contribui para o desenvolvimento e quais são os principais desafios enfrentados pelo Brasil nessa perspectiva.
A princípio, é pertinente observar que garantir o desenvolvimento nacional é um dos objetivos da República Federativa do Brasil, conforme dispõe a Constituição Federal (CF/88). Nesse contexto, a ciência constitui uma das principais ferramentas capazes de proporcionar o alcance desse objetivo. Ao priorizar a pesquisa científica e a inovação, o país consegue evoluir em diversas áreas como saúde, educação e sustentabilidade ambiental. Além disso, não fica refém de inovações provenientes de outras nações, o que o torna autossuficiente.
Com a finalidade de promover o desenvolvimento, espera-se que ramos como o da ciência e o da tecnologia sejam prioridade para a destinação de recursos financeiros. Contudo, ainda que o Brasil esteja despontando como uma potência mundial nesses quesitos, um dos principais desafios ainda é a carência de investimentos. Assim, sem recursos não é possível dar seguimento a pesquisas e testes, nem custear a implementação de novas descobertas. Ademais, a falta de incentivo também é um obstáculo que colabora para a estagnação.
Diante do exposto, permite-se inferir que a ciência é um dos pilares do desenvolvimento. Desse modo, é preciso investir em tecnologia, infraestrutura e pessoal, além de incentivar o surgimento de novos cientistas para que seja possível atingir o progresso social.
Tópico 1 (Conteúdo): Nota: 75% — Aborda o tema “ciência e desenvolvimento” de forma pertinente, com tese clara e argumentos sobre relevância da pesquisa, inovação e investimentos. Contudo, carece de exemplos concretos e dados; não explora a relação universidades-empresas nem detalha a necessidade de financiamento contínuo em montantes adequados, previstos nos textos motivadores; análise pouco aprofundada.
Tópico 2 (Estrutura): Nota: 85% — Respeita o gênero dissertativo-argumentativo, com introdução, desenvolvimento e conclusão. Há progressão lógica e coesão adequada entre períodos e parágrafos. O desenvolvimento poderia ser mais segmentado e aprofundado (apenas um parágrafo central, com alguma repetição de ideias).
Tópico 3 (Expressão): Nota: 95% — Nível de linguagem formal adequado, boa clareza e correção segundo a norma culta; pontuação, concordância e regência apropriadas. Não foram identificados erros de grafia ou de morfossintaxe relevantes.
Erros de grafia: Não foram identificados.
Erros de morfossintaxe: Não foram identificados.
Nota final: 84%
Ao considerar os aspectos que envolvem o processo de desenvolvimento de um país, não se deve ignorar o papel da ciência. Nesse contexto, defende-se que ela constitui peça-chave para a transformação da sociedade. A fim de compreender melhor a temática, é essencial analisar de que modo a ciência contribui para o desenvolvimento e quais são os principais desafios enfrentados pelo Brasil nessa perspectiva.
A princípio, é pertinente observar que garantir o desenvolvimento nacional é um dos objetivos da República Federativa do Brasil, conforme dispõe a Constituição Federal (CF/88). Nesse contexto, a ciência constitui uma das principais ferramentas capazes de proporcionar o alcance desse objetivo. Ao priorizar a pesquisa científica e a inovação, o país consegue evoluir em diversas áreas como na saúde, na educação e na sustentabilidade ambiental. Além disso, não fica refém de inovações provenientes de outras nações, se tornando auto suficiente.
Com a finalidade de promover o desenvolvimento, espera-se que áreas como a ciência e tecnologia sejam prioridade para a destinação de recursos financeiros. Contudo, ainda que o Brasil esteja despontando como uma potência mundial nesses quesitos, um dos principais desafios ainda é a carência de investimentos. Assim, sem recursos não é possível dar seguimento a pesquisas e testes, nem custear a implementação de novas descobertas. Ademais, a falta de incentivo também é um obstáculo que corrobora para a estagnação.
Diante do exposto, permite-se inferir que a ciência é um dos pilares do desenvolvimento. Desse modo, é preciso investir em tecnologia, infraestrutura e pessoal, além de incentivar o surgimento de novos cientistas para que seja possível atingir o progresso social.
Tópico 1 (Conteúdo – até 40 pts): Nota: 70% — Apresenta tese clara sobre “ciência e desenvolvimento”, com relação à CF/88 e à necessidade de investimentos. Contudo, a análise é predominantemente geral, com pouca problematização e exemplificação; não aborda de modo específico a relação universidade-empresa e o financiamento contínuo em montantes adequados, o que limita o senso crítico e a profundidade (itens a, b, c).
Tópico 2 (Estrutura – até 30 pts): Nota: 80% — Respeita o gênero dissertativo-argumentativo, com introdução, desenvolvimento e conclusão; há progressão e encadeamento adequados. Pequenas falhas de coesão e paralelismo em construções como “em diversas áreas como na...” e “áreas como a ciência e tecnologia” prejudicam a articulação plena de frases e parágrafos (itens a, b, c).
Tópico 3 (Expressão – até 30 pts): Nota: 75% — Nível de linguagem formal e adequado; boa clareza. Há, contudo, deslizes de norma culta: grafia (“autossuficiente”), regência verbal (“corroborar”), uso de artigo e paralelismo, além de colocação pronominal preferível no gerúndio, o que impacta a correção global (itens a, b, c).
Erros de grafia: Há erro de grafia em "auto suficiente" [linha 2]. O correto seria "autossuficiente".
Erros de morfossintaxe: Houve inadequação de paralelismo/regência no trecho "em diversas áreas como na saúde, na educação e na sustentabilidade ambiental" [linha 2]. O mais adequado seria "em diversas áreas, como a saúde, a educação e a sustentabilidade ambiental".
Houve erro de colocação pronominal no trecho "se tornando auto suficiente" [linha 2]. O mais adequado seria "tornando-se autossuficiente".
Houve inadequação de paralelismo/uso de artigo no trecho "áreas como a ciência e tecnologia" [linha 3]. O mais adequado seria "áreas como a ciência e a tecnologia" (ou "áreas como ciência e tecnologia").
Houve erro de regência verbal no trecho "que corrobora para a estagnação" [linha 3]. O mais adequado seria "que corrobora a estagnação" (ou "que contribui para a estagnação").
Nota final: 74.5%
A auditoria interna é uma atividade independente e objetiva de avaliação e consultoria voltada para a adição de valor e melhoria das operações das organizações, auxiliando no atingimento dos objetivos através de uma abordagem sistemática e disciplinada de avaliação e melhoria dos processos de governança, gerenciamento de riscos e controles internos. Nesse sentido, a auditoria interna governamental apresenta algumas especificidades, dentre elas a proteção do patrimônio público, a análise do uso dos recursos públicos buscando assegurar a “accountability” (responsabilização, transparência e prestação de contas) e contribuir para a melhoria dos serviços públicos através da avaliação da execução dos programas e aferição do desempenho dos órgãos e entidades.
No que tange às principais atividades desempenhadas pela auditoria, temos a avaliação, consultoria e apuração. Observa-se que os tipos de avaliação são: financeira ou de demonstrações contábeis voltada para avaliar a conformidade com os princípios contábeis; de conformidade ou “compliance” que busca analisar se as atividades financeiras e operacionais estão de acordo com as regras e regulamentos; e de desempenho ou operacional que avalia a eficiência e eficácia das atividades operacionais e o alcance dos objetivos organizacionais. Ademais, as atividades de consultoria se dividem em assessoramento, aconselhamento, treinamento e facilitação, e são desempenhadas a partir da solicitação da alta administração da unidade auditada que busca a melhoria dos seus processos. E por fim, a atividade de apuração visa identificar irregularidades de agentes públicos e privados no uso dos recursos públicos.
Finalmente, durante a atividade de auditoria são utilizadas diferentes técnicas dependendo do objeto e do objetivo. Nesse contexto, temos a: inspeção que busca identificar fisicamente ativos descritos nos documentos; observação que visa acompanhar a execução dos procedimentos e levantar a conformidade; circularização ou confirmação externa que objetiva a obtenção de declaração formal e independente de partes externas sobre as informações levantadas internamente; análise documental que busca avaliar a legitimidade das transações registradas; e indagação oral ou escrita que visa obter informações que contribuam para o alcance dos objetivos da auditoria.
Tópico 1: Nota: 100% — Abordou o conceito de auditoria interna governamental e apresentou as três especificidades: proteção do patrimônio público; accountability (transparência, responsabilização e prestação de contas) na utilização dos recursos; e melhoria dos serviços públicos por meio da avaliação de programas e desempenho. Atendimento integral ao padrão.
Tópico 2: Nota: 100% — Descreveu as três atividades (avaliação, consultoria e apuração) de forma adequada e destacou os tipos: avaliação (financeira, conformidade e operacional), consultoria (assessoramento, aconselhamento, treinamento e facilitação) e apuração (finalidade e escopo). Cobertura completa e coerente com o padrão.
Tópico 3: Nota: 100% — Apresentou 5 técnicas previstas no Manual (inspeção, observação, confirmação externa/circularização, análise documental e indagação), com definição sucinta e correta. Atendeu ao requisito mínimo.
Erros de grafia: Nenhum.
Erros de morfossintaxe:
Morfossintaxe: Houve uso inadequado da locução prepositiva no trecho "através de uma abordagem sistemática e disciplinada" [linha 1]. O mais adequado seria "por meio de uma abordagem sistemática e disciplinada".
Morfossintaxe: Houve uso inadequado da locução prepositiva no trecho "através da avaliação da execução dos programas" [linha 1]. O mais adequado seria "por meio da avaliação da execução dos programas".
Morfossintaxe: Houve falha de paralelismo e uso de artigo no trecho "temos a avaliação, consultoria e apuração" [linha 2]. O mais adequado seria "temos a avaliação, a consultoria e a apuração".
Morfossintaxe: Uso inadequado de artigo e pontuação no trecho "temos a: inspeção" [linha 3]. O mais adequado seria "temos: inspeção" ou "temos as seguintes técnicas: inspeção...".
Nota final: 100%
Trata-se de uma análise sobre as operações orçamentárias de um ente público estadual no exercício de 2024. Nesse contexto, ao realizar o somatório das receitas realizadas com contribuições (R$ 43.000.000,00), tributos (R$ 140.000.000,00), outras receitas correntes (R$ 7.500.000,00), receitas de serviços (R$ 12.800.000,00), transferências correntes (R$ 17.100.000,00) e a dedução das parcelas constitucionais (R$ 10.000.000,00) e da contribuição dos servidores (R$ 650.000,00), encontramos a receita corrente líquida no valor de R$ 209.750.000,00. Conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), a receita corrente líquida (RCL) é utilizada como parâmetro para a fixação de metas fiscais e contenção de gastos, como no controle de gastos com pessoal, operações de crédito e as dívidas fundadas.
No que tange à abertura de créditos adicionais suplementares, ao analisar a dotação atualizada despesa orçamentária com outros serviços de terceiros – pessoa física (R$ 1.940.000,00) e aquisições de imóveis (R$ 1.640.000,00) e a receita realizada com contribuições (R$ 43.000.000,00), outras receitas correntes (R$ 7.500.000,00), receita de serviços (R$ 12.800.000,00) e transferências correntes (R$ 17.100.000,00), identificamos o excesso de arrecadação frente à previsão atualizada (receitas) e um aumento nas despesas, caracterizando o uso de créditos suplementares. Além do excesso de arrecadação, segundo a Lei 4.320/1964, outras fontes de recursos de cobertura para a abertura de crédito adicional são as operações de créditos autorizadas, o superávit financeiro demonstrado no balanço patrimonial do exercício anterior e a anulação de dotações do orçamento ou de créditos adicionais autorizados.
Por fim, a doutrina dispõe de mecanismos visando assegurar o equilíbrio das contas públicas. Nesse sentido, iniciativas como o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias, a Lei Orçamentária Anual e a Lei de Responsabilidade Fiscal são fundamentais para garantir o controle, o uso correto dos recursos públicos e a realização das políticas públicas. Ademais, a abertura de créditos adicionais (suplementar, especial e extraordinário) permite a flexibilização na execução orçamentária diante de imprevistos. Entretanto, o uso incorreto desses créditos pode contribuir para o desequilíbrio das contas públicas e a desfiguração do planejamento orçamentário.
Tópico 1: Nota: 100% — Cálculo da RCL correto com base no regime de caixa (utilizou receitas realizadas), deduções aplicadas corretamente (transferências aos municípios e contribuição dos servidores), valor final correto (R$ 209.750.000,00) e indicação objetiva da importância da RCL (parâmetro para metas fiscais e limites, como pessoal, operações de crédito e dívida).
Tópico 2: Nota: 100% — Reconheceu a abertura de créditos suplementares justificando pelas variações entre dotações inicial e atualizada em “Outros Serviços de Terceiros – PF” e “Aquisições de Imóveis” e indicou corretamente as quatro fontes previstas no art. 43 da Lei 4.320/1964 (excesso de arrecadação, superávit financeiro, anulação de dotações, operações de crédito).
Tópico 3: Nota: 100% — Apresentou de forma adequada o impacto dos créditos adicionais (flexibilização para execução e risco de desequilíbrio/planejamento quando usados incorretamente) e desenvolveu a importância do planejamento orçamentário, com menção aos instrumentos (PPA, LDO, LOA, LRF) e sua função no controle e na realização de políticas públicas.
Erros de grafia: Não foram identificados.
Erros de morfossintaxe: Houve erro de regência/contração no trecho "ao analisar a dotação atualizada despesa orçamentária" [linha 02]. O mais adequado seria "ao analisar a dotação atualizada da despesa orçamentária".
Erros de morfossintaxe: Houve problema de paralelismo no trecho "controle de gastos com pessoal, operações de crédito e as dívidas fundadas" [linha 01]. O mais adequado seria "controle de gastos com pessoal, operações de crédito e da dívida fundada".
Nota final: 100%
Antes de tudo, é necessário fazer a matriz de confusão: em síntese, os reais positivos, verdadeiros positivos (vp) = 120 somado aos falsos negativos (fn) = 30 são iguais a 150, já os reais negativos, falsos positivos (fp) = 80 adicionados aos verdadeiros negativos (vn) = 770 têm como resultado 850.
Em seguida, a precisão metrifica a qualidade das previsões positivas, tendo a fórmula - vp/(vp+fp), em outras palavras, 120/(120+80) = 60%.
Em sequência, a sensibilidade ou o recall mede a capacidade de o modelo encontrar todos os casos positivos de irregularidade, que é formulada por - vp / (vp+fn), quer dizer, 120/(120+30) = 80%.
Em conjunto, o F1-score, que pode ser entendido como uma média harmônica, é indicado na maioria dos casos para avaliar um modelo, pois utiliza a precisão e a sensibilidade na mensuração. Além disso, busca minimizar a ocorrência de ambos os erros. Ele consiste na seguinte fórmula: 2 * ( (precisão * sensibilidade) / (precisão + sensibilidade) ), especificamente, 2 * ((60 * 80) / (60+80)) ≈ 68,57%.
Assim, isso gerou trabalho extra aos auditores, pois auditaram 80 licitações desnecessariamente. Por conseguinte, 30 licitações irregulares deixaram de ser auditadas. Logo, as principais preocupações seriam: melhorar a precisão, que é um fator limitante; maximizar a sensibilidade, diminuindo o fn, que é prioritária, pois impactaria positivamente os cofres públicos e diminuiria as irregularidades.
Tópico 1: Nota: 100% — Definiu precisão corretamente, apresentou a fórmula VP/(VP+FP) e calculou o valor (60%) de forma correta.
Tópico 2: Nota: 100% — Definiu sensibilidade (recall), apresentou a fórmula VP/(VP+FN) e calculou o valor (80%) corretamente.
Tópico 3: Nota: 100% — Definiu F1-score como média harmônica entre precisão e sensibilidade, apresentou a fórmula e calculou corretamente (~68,57%).
Tópico 4: Nota: 100% — Indicou a priorização da sensibilidade ao ajustar o limiar, relacionou a não identificação a falsos negativos (30 casos) e explicou impactos à administração (evitar perda aos cofres públicos), mantendo a noção de equilíbrio com a precisão.
Erros de grafia: Há erro de grafia em "vp" [linha 1]. O correto seria "VP". Há erro de grafia em "fn" [linha 1]. O correto seria "FN". Há erro de grafia em "fp" [linha 1]. O correto seria "FP". Há erro de grafia em "vn" [linha 1]. O correto seria "VN". Há erro de grafia em "vp" [linha 2]. O correto seria "VP". Há erro de grafia em "vp" [linha 3]. O correto seria "VP". Há erro de grafia em "fn" [linha 3]. O correto seria "FN". Há erro de grafia em "fn" [linha 5]. O correto seria "FN".
Erros de morfossintaxe: Houve erro de concordância no trecho "verdadeiros positivos (vp) = 120 somado aos falsos negativos (fn) = 30" [linha 1]. O mais adequado seria "verdadeiros positivos (VP) = 120 somados aos falsos negativos (FN) = 30".
Nota final: 100%

