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Para a administração de materiais, é fundamental conhecer o Estoque Médio (E.M.), Estoque Máximo (E.Max.) e o Ponto de Pedido (P.P.) de um item. Com isso, conforme a doutrina majoritária, o E.M. busca representar qual a média anual e mensal deve ter um determinado material, de acordo com o nível de consumo e sua importância para a organização.
O E.Max. busca expressar qual o limite ("teto") deve-se ter de um determinado insumo, evitando gastos desnecessários com armazenamento. Por outro lado, o P.P. busca representar qual o momento ideal que a entidade deve realizar o pedido das mercadorias, evitando uma possível falta que possa acarretar um atraso, ou paralização, nas atividades da organização.
Com base no caso em tela, o E.M. será de 170 unidades, resultado da soma da metade da quantidade do lote de compras (Q) com o Estoque de Segurança (E.S.); o E.Max. será 280 unidades, fruto do resultado da seguinte equação: "E.Max.=Q+ES"; já o seu P.P. será de 160 unidades, resultado esse que leva em consideração o Consumo Mensal (CM), o Tempo de Reposição (TR) e o E.S, fruto da seguinte equação: "PP=CMxTR + ES".
Estrutura:
A redação do aluno apresenta uma estrutura dissertativa-argumentativa, com introdução, desenvolvimento e conclusão. O texto está articulado e as ideias estão relacionadas à questão proposta. A estrutura textual está adequada ao que foi solicitado.
Nota: 3,00/3,00
Conteúdo:
O aluno abordou corretamente os conceitos de Estoque Médio, Estoque Máximo e Ponto de Pedido, apresentando os valores calculados para cada um deles. No entanto, a redação carece de uma explicação mais detalhada sobre como os cálculos foram realizados, o que poderia enriquecer a progressão temática e demonstrar maior senso crítico e compreensão do candidato sobre o tema.
Nota: 4,00/5,00
- Tópico 1: O aluno discorreu corretamente sobre o estoque máximo e o estoque médio e apresentou os valores do estoque máximo e do estoque médio.
Nota: 2,50/2,50
- Tópico 2: O aluno discorreu corretamente sobre as características do ponto de pedido e informou o valor do ponto de pedido.
Nota: 2,50/2,50
Expressão:
O aluno demonstrou adequação vocabular e manteve a fidelidade ao registro culto da língua portuguesa. Não foram identificados erros gramaticais ou de ortografia que comprometessem a compreensão do texto.
Nota: 2,00/2,00
Nota total: 90%
Processo Projetos e processos são atividades utilizadas pelas organizações para consecução das suas finalidades. Elas são utilizadas de maneira complementar, de forma que uma ou outra prevalece a depender da demanda.
Contudo, ambas se diferenciam entre si. Projetos são exclusivos, têm termo determinado e estão sujeitos a maiores incertezas. Já os processos, são organizados em fluxo contínuo de entradas, transformações e saídas, de forma rotineira e com objetivo de agregar valor aos diversos produtos, e não gerar o total do produto.
Nas duas atividades citadas, é importante o uso de “softwares”, ferramentas e metodologias em sua gestão e controle. Estes recursos conferem melhor fluxo e alinhamento das informações, possibilitando ganhos e economias de escala, o que os torna mais assertivos e possibilita melhor gerenciamento das atividades, insumos e pessoal empregado.
O uso destes recursos ainda auxilia na mitigação dos riscos, confere clareza aos objetivos e possibilita a diferenciação ou especialização, conforme a necessidade organizacional.
Avaliação da Redação do Aluno
Tópico 1: Gestão de Processos e Projetos.
O aluno conseguiu distinguir entre gestão de processos e projetos, mencionando que projetos são exclusivos e temporários, enquanto processos são contínuos e rotineiros. Contudo, a resposta poderia ser mais aprofundada, com uma explicação mais detalhada sobre como cada um contribui para a eficiência e eficácia das operações, conforme esperado pelo padrão de resposta. A menção à agregação de valor nos processos e à incerteza nos projetos é relevante, mas faltou a abordagem sobre a dinâmica e a adaptação contínua, a integração de tecnologia e a gestão de riscos. Portanto, a resposta aborda parcialmente o tópico.
Nota para o Tópico 1: 75% de 9,50 pontos = 7,125 pontos.
Tópico 2: Ferramentas e Metodologia.
O aluno mencionou a importância do uso de softwares, ferramentas e metodologias na gestão e controle de processos e projetos, destacando benefícios como melhor fluxo e alinhamento das informações, ganhos e economias de escala, assertividade e gerenciamento eficaz. Além disso, citou a mitigação de riscos e a clareza dos objetivos. No entanto, faltou mencionar exemplos específicos de ferramentas e metodologias, como o diagrama de Gantt, Kanban, Scrum ou BPM, que são essenciais para atender plenamente ao padrão de resposta. A resposta é, portanto, parcialmente adequada.
Nota para o Tópico 2: 75% de 9,50 pontos = 7,125 pontos.
Abordagem geral:
A redação do aluno é coerente e apresenta uma estrutura básica que responde aos questionamentos propostos. No entanto, a resposta carece de profundidade e detalhamento em ambos os tópicos, o que é necessário para uma abordagem geral completa. A resposta é satisfatória, mas não exemplar.
Nota para Abordagem Geral: 80% de 1,00 ponto = 0,80 pontos.
Nota Total:
75% de 20,00 pontos = 15,00 pontos.
A gestão de riscos tem se tornado uma tarefa cada vez mais relevante nos processos de boa governança. Com isso, grupos como a Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) buscam visualizar ferramentas mais interessantes para a avaliação de seus portfólios, como o Modelo de Precificação de Ativos Financeiros (CAPM) e o Valor em Risco (VaR).
Inicialmente, cabe definir conceitos como "fronteira eficiente" e "ativo livre de risco" a fim de melhor compreender essa discussão. No caso do primeiro, pode-se definir como o conjunto de portfólios que projetam o melhor retorno dado determinado nível de risco. Já no caso do segundo, sua definição se baseia no ativo o qual não há incorrência de risco sistêmico, ou seja, de mercado, sendo sua rentabilidade esperada igual a rentabilidade real do papel em questão.
Em sequência a essas conceituações, é importante que se entenda o porquê de agentes econômicos, ainda assim, não buscarem um maior grau de diversificação em suas carteiras. Esse fato pode ser explicado pela possibilidade de haver uma precificação de mercado diferente das expectativas formadas pelos mesmos, o que levaria a avaliação equivocada de quais ativos estão super ou subvalorizados. Outra explicação reside na ocorrência de ativos com benefícios marginais decrescentes, resultando na formação de portfólios com menor quantidade de papéis.
Entretanto, há construções teóricas suficientes que levam a conclusão de que a carteira eficiente pode ser muito bem correlacionada as precificações do modelo CAPM. Isto porque o resultado ótimo de gestão de riscos e retornos consistiria em um ponderação eficientes dos ativos de mercado dentro da carteira. Com isso, é possível encontrar o menor patamar de risco total, eliminando o risco diversificável, e obtendo o melhor retorno dentro dessas condições.
Além disso, como citado no início, cabe destacar o papel das avaliações do VaR nas práticas de gestão de riscos. Seu modelo é constituído na mensuração da perda máxima que uma carteira poderia incorrer devido ao risco sistêmico. Portanto, é uma medida que possibilita compreender a relação entre a volatilidade de mercado e a exposição ao risco da carteira, diante de um dado grau de incertezas.
Por fim, o uso do VaR em associação a teoria de portfólios traz uma visão mais clara e efetiva dos riscos do que a simples análise dos preços de mercado. Com a mensuração das perdas possíveis, grupos como a EFPC têm uma maior visão dos riscos de liquidez e de crédito, ampliando seu escopo na gestão dos ativos.
Avaliação da Redação do Aluno:
Tópico 1 – Definição de fronteira eficiente e ativo livre de risco [valor: 3,50 pontos]
O aluno define adequadamente a fronteira eficiente como o conjunto de portfólios que oferecem o melhor retorno para um determinado nível de risco, o que está alinhado com o padrão de resposta. No entanto, a definição de ativo livre de risco está incompleta, pois não menciona explicitamente que o retorno esperado é conhecido no momento do investimento e que o retorno real será igual a esse retorno esperado. Portanto, a nota atribuída para este tópico é de 70%.
Tópico 2 – Explique as razões para a redução do efeito da diversificação na carteira eficiente [valor: 6,00 pontos]
O aluno menciona a avaliação equivocada de ativos super ou subvalorizados e a ocorrência de ativos com benefícios marginais decrescentes, o que está em linha com o padrão de resposta. No entanto, a explicação poderia ser mais detalhada e direta, especialmente em relação à primeira razão, que se refere à crença dos investidores em encontrar ativos subvalorizados. A nota para este tópico é de 80%.
Tópico 3 – Descreva a relação entre carteiras eficientes e CAPM [valor: 6,00 pontos]
O aluno faz uma correlação entre a carteira eficiente e o modelo CAPM, destacando a importância da ponderação eficiente dos ativos de mercado na carteira. Contudo, a resposta não aborda diretamente a premissa do CAPM de que todos os investidores manterão combinações de títulos do tesouro e outros investimentos, conforme o padrão de resposta. A nota para este tópico é de 75%.
Tópico 4 – Descreva as premissas do modelo de valor em risco (VaR) [valor: 6,00 pontos]
O aluno descreve o VaR como uma medida que avalia a perda máxima possível de uma carteira devido ao risco sistêmico, o que está de acordo com o padrão de resposta. No entanto, a resposta poderia ser mais completa ao mencionar especificamente que o VaR considera um horizonte de tempo e um intervalo de confiança. A nota para este tópico é de 85%.
Tópico 5 – Esclareça por que se pode associar a teoria das carteiras (portfólio) à utilização do VaR [valor: 6,00 pontos]
O aluno relaciona o VaR com a teoria das carteiras, destacando que o VaR oferece uma visão mais clara dos riscos em comparação com a análise de preços de mercado. A resposta também menciona os riscos de liquidez e de crédito, o que está em conformidade com o padrão de resposta. A nota para este tópico é de 90%.
Nota Total: 80%
Trata-se de um cenário de taxa de juros extremamente baixa que dificulta o estímulo monetário à economia. Nesse sentido, esse documento visa a avaliação do cenário e seu impacto sobre as atividades da Funpresp.
O início dessa discussão será pautada pelo papel do Banco Central, que tem a disposição medidas não convencionais na política monetária para mudar o cenário descrito. Neste caso, duas linhas de atuação são possíveis: políticas de sinalização e de balanço. Por aquela, a autoridade monetária teria como alvo as expectativas formadas pelos agentes econômicos sobre a credibilidade das medidas de enfrentamento ao momento econômico. Já por essa, a figura do "quantitative easing" (QE) é um exemplo de políticas que visariam aumentar a liquidez do mercado, sem precisar alterar diretamente o canal de taxa de juros.
Aprofundando mais sobre esse instrumento, é importante destacar a mecânica de funcionamento do QE. Ela se baseia na aquisição de títulos públicos por parte do Banco Central, que busca trocar títulos de longo prazo por de curto prazo. Com essa medida, têm-se tanto um aumento na oferta monetária quanto um fechamento na estrutura a terma de taxa de juros, isto é, uma aproximação das curvas de longo e de curto prazo. O efeito dessas alterações é proporcionar condições de maior apetite ao risco e liquidez ao balanço das instituições financeiras, reestruturando seus passivos.
Ainda como possibilidade de estímulo à economia, o Banco Central pode se utilizar de mudanças macroprudenciais. Portanto, modificações (mesmo que temporárias) na manutenção de capitais e na gestão de riscos também podem oferecer benefícios ao mercado. Como exemplo, cita-se a redução de alíquotas de depósitos compulsórios, o relaxamento no requisitos mínimos de capital e de gestão de riscos, pautados nos índices de Basileia. O propósito dessas ações seria um estímulo a ampliação do volume de crédito ofertado, buscando aumentar seu interesse em diversificar o portifólio de investimentos em suas carteiras.
Por fim, cabe destacar o canal de transmissão dessas medidas a atividade econômica. Com expansão monetária e creditícia, as pressões inflacionárias gerariam maior consumo e investimentos, resultando em crescimento de demanda e de produto. Dessa forma. a Funpresp tem a sua disposição um cenário com diversas alternativas a superar o cenário de juros baixo e pouca liquidez.
Tópico 1 – Como os bancos centrais podem influenciar na economia em situação de armadilha da liquidez
O aluno abordou corretamente a situação de armadilha da liquidez e a capacidade do Banco Central de influenciar a economia através de medidas não convencionais. No entanto, a resposta poderia ter sido mais específica ao mencionar a política do quantitative easing como uma dessas medidas. Nota: 80%
Tópico 2 – Como funciona a mecânica teórica de estímulo do quantitative easing
O aluno explicou corretamente a mecânica do quantitative easing, incluindo a aquisição de títulos públicos pelo Banco Central e o efeito sobre a oferta monetária e a estrutura a termo da taxa de juros. A resposta foi completa e bem fundamentada. Nota: 100%
Tópico 3 – Política macroprudencial que pode ser utilizada para estimular a economia
O aluno abordou corretamente a política macroprudencial, mencionando a possibilidade de mudanças na manutenção de capitais e na gestão de riscos, bem como a redução de alíquotas de depósitos compulsórios e o relaxamento nos requisitos mínimos de capital e de gestão de riscos. A resposta foi completa e bem fundamentada. Nota: 100%
Tópico 4 – Canal de transmissão sobre a atividade produtiva real
O aluno mencionou corretamente o canal de transmissão da política monetária para a atividade econômica, incluindo o efeito sobre o consumo e o investimento. No entanto, a resposta poderia ter sido mais específica ao mencionar o efeito Mundell-Tobin. Nota: 80%
Nota total: 90%
O credito tributário nasce com a obrigação tributária, mas com esta não se confunde, já que sua natureza é declaratória e constitutiva, ou seja, o Fisco declara que tem direito de exigir o cumprimento da obrigação tributária, por meio do lançamento, constituindo o crédito tributário passível de inscrição em dívida ativa e cobrança por execução fiscal.
Como principal característica o crédito tributário tem a exigibilidade. Para se tornar exigível, verifica-se a junção de três fatores: a previsão legal, o fato gerador e o lançamento. Em miúdos, lei estabelece o tributo, ocorre a materialidade da hipótese tributária por meio do fato gerador e, na sequência, a autoridade administrativa realiza o lançamento.
Nesse sentido, o lançamento é ato imprescindível para a constituição do crédito tributário, uma vez que sem o lançamento trata-se apenas de obrigação tributária, o que significa que o Fisco não pode inscrever o sujeito passivo em dívida ativa, tampouco ingressar com ação de execução fiscal.
Não obstante, para o lançamento produzir efeitos na esfera do sujeito passivo, é preciso notifica-lo de sua existência. Tal notificação torna o lançamento definitivo, sendo permitida alterabilidade nos casos de impugnação por parte do contribuinte ou responsável, quando a acolhida pela autoridade administrativa; ou nos casos de ofício, quando o Fisco alega ocorrência de erro no lançamento.
Nesse ponto, cabe ressaltar que se trata exclusivamente de erro de fato, isto é, de erro provocado por alguma situação que comprometeu a exata análise do crédito tributário, como fraude, simulação e até inexatidão nos dados. Não cabe alteração do lançamento em erro de direito, ou seja, com base numa reinterpretação dos critérios jurídicos para novo enquadramento do crédito tributário.
Dito isso, é importante diferenciar as formas de suspensão, extinção e exclusão do crédito tributário.
Para suspender o crédito tributário, em outras palavras, impedir que o Fisco adore qualquer medida de cobrança, temos: a) moratória – dilação de prazo para o pagamento; b) recurso administrativo – solicitação administrativa para o Fisco rever algum critério do lançamento, c) deposito do montante integral em via administrativa ou judicial - ato voluntário para cessar cobrança que sujeito ativo entende indevida até decisão final; d) parcelamento – quitação em parcelas para evitar inadimplência; e e) liminar – decisão preventiva em sede de ação que discute legalidade do crédito tributário exigido.
Para extinção do crédito tributário ocorra, ou seja, para que se dê de alguma forma como cumprida, as hipótese são: a) pagamento – aceitação do valor devido; b) compensação – extinção mútua quando o Fisco e particular figuram como credores e devedores; c) transação – concessão mútua em litígio; d) remissão – perdão da dívida; e) prescrição e decadência – no caso da primeira, perda do direito de promover a execução fiscal, e no caso da segunda, perda do direito de promover o lançamento; f) conversão de depósito em renda – quando decisão administrativa ou judicial é contrária ao sujeito passivo e o valor depositado para garantia do crédito tributários é convertido em renda em favor do Fisco; g) pagamento antecipado com homologação do lançamento – após satisfação do crédito tributário antecipadamente, o Fisco declara a extinção; h) consignação em pagamento – ação movida pelo sujeito passivo que aceita o dever de pagar, mas se encontra impedido de alguma forma pelo Fisco, então deposita o valor correspondente em juízo; e i) decisão administrativa irreformável – decisão que não pode ser objeto de ação anulatória em sede de procedimento administrativo como resultado de impugnação do sujeito passivo; j) decisão judicial passada em julgado – decisão judicial que não cabe recurso ficando o Fisco impedido de cobrar a prestação pecuniária.
Por fim, para a exclusão do crédito tributário, de fato, a não constituição fazendo desaparecer na verdade a obrigação tributária, são previstas em lei: a) isenção - com relação a tributos; e b) anistia – com relação às multas.
Avaliação da Redação do Aluno:
Tópico 1: A redação do aluno aborda de maneira adequada a natureza jurídica do crédito tributário, suas características e a forma de constituição, destacando o papel do lançamento. No entanto, a explicação sobre a função e os efeitos do crédito tributário poderia ser mais detalhada, seguindo o padrão de resposta. As hipóteses de alterabilidade foram mencionadas, mas não foram detalhadas conforme o padrão de resposta. Nota: 70%
Tópico 2: O aluno conceituou corretamente as hipóteses de suspensão do crédito tributário, mas faltou detalhamento em algumas delas, como a moratória e o parcelamento, que poderiam ter sido melhor explicadas. Nota: 80%
Tópico 3: As hipóteses de extinção do crédito tributário foram abordadas de forma satisfatória, mas faltou aprofundamento em alguns conceitos, como na transação e na dação em pagamento, que não foram mencionados. Nota: 75%
Tópico 4: O aluno mencionou as hipóteses de exclusão do crédito tributário, mas não as conceituou de forma tão detalhada quanto o padrão de resposta exige. A isenção e a anistia foram mencionadas, mas sem a profundidade necessária. Nota: 70%
Nota Total: 73%

