Ao ponderar sobre a ética, é preciso analisá-la na espera profissional e na sua relação com a prestação de serviços com qualidade. Nesse contexto, defende-se a importância da difusão do Código de Ética profissional para garantir serviços bem realizados. Para aprofundar nessa discursão é primordial compreender o conceito de ética e suas especificações, além de relaciona-la a transparência no trabalho.
Inicialmente, é importante conceituar a ética tanto no âmbito filosófico como no profissional. Segundo a Filosofia Clássica de Sócrates, ética é o estudo das condutas humanas dentro de um princípio de moralidade social entre o certo e o errado, o bom e o mau. Já a ética profissional é o estudo desse mesmo comportamento dentro do ambiente de trabalho, criado de forma orgânica no ecossistema da profissão. Esse passa a ser regulamentado pelo Código de Ética profissional, que é a junção de normas, por força de lei, informando quais são os direitos e deveres de um grupo profissional em relação as suas atribuições e responsabilidades, podendo ou não ser sancionáveis. Logo, o comportamento profissional passa a ser ordenado e direcionado para a sua mais alto desempenho.
Por fim, é necessário ressaltar a relação da ética profissional com a transparência na prestação de serviços de qualidade. Amparado pelo Código do Consumidor, a transparência se apresenta como um princípio a ser seguido, já que um comportamento ético é sempre moldado em confiança e clareza, o que ratifica a transparência na relação do consumidor com o prestador de serviço. Uma vez que estabelecido essa relação de confiança, em que o consumidor tem ciência de tudo o que lhe é ofertado e o que não é, cabe a ética do profissional em manter o combinado e realizar e entregar o melhor no seu trabalho. Desse modo, percebe-se a importância do poder coercivo e educativo do Código de Ética, que regula as atividades profissionais garantindo excelência em suas tarefas.

A lei n. 14.133/21 prevê três modalidades de garantias contratuais em licitações, quais sejam: caução em dinheiro ou títulos da dívida pública, seguro-garantia e fiança bancária.
Em regra, os percentuais de garantia poderão ser de até 5% (cinco por cento) do valor inicial do contrato, podendo ser majorado para até 10% (dez por cento), quando a complexidade técnica e riscos envolvidos justificarem esse acréscimo. Entretanto, nas contratações de obras e serviços de engenharia de grande valor, a Administratação Pública poderá exigir seguro-garantia d eaté 30% (trinta por cento) do valor inicial do contrato.
No que tange à fiscalização, a legislação específica estabelece que o Tribunal de Contas poderá suspender cautelarmente o processo licitatório em caso de irregularidades. Para tanto, o órgão fiscalizador deverá pronunciar-se objetivamente no prazo de 25 (vinte e cinco) dias úteis contados do recebimento das informações do órgão ou entidade fiscalizada, prorrogável por igual período uma única vez. Além disso, deverá definir como o interesse público será garantido a despeito da suspensão, quando envolver objetos essenciais ou de contratação emergencial.

Trata-se de análise das políticas monetárias não convencionais em momento de baixa liquidez e com política de juros sem capacidade de estímulo a crises de confiança do setor financeiro, como a do Subprime em 2008.
Essa discussão parte da explicação sobre o "Quantitative Easing" (QE) e o "Qualitative Easing" (QuaE), ambos instrumentos de balanço executados pela autoridade monetária em lugar as políticas clássicas, como Open Market e, principalmente, taxa de juros. No caso do QE, sua atuação reside na compra de títulos públicos de longo prazo, afetados pela expectativas dos agentes econômicos, em prol dos títulos de curto prazo, buscando, assim, achatar as curvas de juros desses mercados. Já no caso do QuaE, a compra de títulos é baseada nos de emissão privada, que dada a crise de confiança, perdem significativo valor e empobrecem a carteira das instituições que os possuem. A troca desse ativos por títulos de maior qualidade acabaria por elevar o grau de liquidez nas instituições financeiras e reestabelecer o seu apetite por risco no mercado de crédito.
No que se refere a economia brasileira, a atuação do Federal Reserve (Fed), autoridade monetária americana, em busca de maior liquidez em seu sistema financeiro, tende a ter efeitos na taxa de câmbio e no crescimento econômico do Brasil. É possível enxergar um maior fluxo de entrada de capitais estrangeiros, que em conjunto ao cenário de juros local elevados, leva a uma valorização cambial do Real (R$), estimulando o mercado de capitais no país. Entretanto, essa valorização não será positiva para a balança comercial, pois com a queda cambial, as exportações se tornam mais caras e, as importações, baratas, gerando uma redução no resultado desse indicador. "Esse vazamento" de renda mostra que, apesar do cenário favorável que a economia "tupiniquim" atravessava, efeitos negativos da crise do Subprime também chegariam ao país.

Trabalho de asseguração é a situação em que o auditor expressa opinião a respeito de um objeto em comparação com critérios apropriados com o objetivo de aumentar a confiança dos usuários da informação. Para tanto, deve se seguir certos princípios, a saber, integridade, objetividade, competência e zelo profissionais, sigilo profissional e comportamento profissional.
Pode-se dividir os trabalhos de asseguração em trabalhos de atestação e trabalho direto. Nos trabalhos de asseguração a responsabilidade pela mensuração entre o objeto e os critérios, como nos casos das auditorias contábeis, e nos trabalhos diretos, a mensuração é responsabilidade do auditor, como nos casos das auditorias operacionais e de conformidade.
Os níveis de segurança dos trabalhos do auditor podem ser razoável ou limitada, de acordo com o estabelecido nos termos do trabalho. Segurança razoável é o alto grau de segurança, mas não absoluto. Já o grau de segurança razoável transita acima da falta de segurança e abaixo da segurança razoável, mas deve ser suficiente para o trabalho em questão.

A Engenharia de Manutenção é uma área que tem ganhado visibilidade em diversos cenários frente à crescente complexidade de sistemas e à demanda por produtividade. Nesse contexto, dois conceitos são de fundamental entendimento: manutenibilidade e disponibilidade. Por manutenibilidade entende-se a probabilidade de um item que falhou ter sua operação de manutenção finalizada dentro de um certo intervalo de tempo t, podendo ser expressa por M(t) = 1 - e^(B t), em que B é a taxa de reparo. Disponibilidade, por sua vez, é a probabilidade de um item estar disponível e funcional em um dado momento e pode ser calculada pela razão entre o tempo de trabalho efetivo e o tempo de trabalho planejado.
Além desses, um outro conceito também ganha destaque no planejamento da manutenção e da produção: a confiabilidade. Trata-se da probabilidade de um item estar funcional após um determinado intervalo de operação. É importante estudar tal indicador pois ele permite quantificar as incertezas na gestão da manutenção, bem como auxilia na identificação de itens problemáticos para eventuais substituições e também permite analisar a confiança com a qual provisões de operação futura são feitas, seja em sistemas existentes ou que ainda serão implementadas.
Todos esses conceitos são fundamentos da Engenharia de Manutenção, mas convém também detalhar os tipos de manutenção. A manutenção corretiva é destinada a corrigir falhas que já ocorreram e normalmente é não planejada, embora existam operações corretivas planejadas (quando se decide esperar propositalmente a ocorrência da falha para intervir). Também há a manutenção preventiva, em que operações de prevenção - como limpeza e lubrificação - são realizadas periodicamente de modo a prolongar a vida útil do item e evitar falhas inesperadas. A manutenção preditiva é semelhante à preventiva, pois também ocorre antes da falha, mas na preditiva há o monitoramento contínuo de variáveis de operação (como ruído, vibração e temperatura) em busca de se prever quando o item falhará, permitindo o planejamento antecipado da intervenção. Por fim, há a manutenção detectiva,que busca detectar falhas ocultas. Nela são realizados testes direcionados a fim de verificar a presença de falhas não percebidas na operação normal do item. É um tipo de manutenção mais aplicado em sistemas automatizados, como os de detecção, alarme e combate a incêndios.