Discursiva CVM (FGV) 2023: Como será a prova discursiva do concurso do CVM?
A prova discursiva CVM (FGV) será um diferencial neste concurso tão concorrido e desejado.
Se você quer saber todas as dicas para ir bem na prova discursiva CVM (FGV) para os cargos de Analista e Inspetor, veja até o final as dicas que vou passar.
Discursiva CVM (FGV)
O concurso da CVM, sem dúvidas, é um dos mais disputados do Brasil. Não é à toa. As remunerações iniciais enchem os olhos de qualquer concurseiro, pois a remuneração inicial é de R$20.924,80.
O concurso está dividido em 20 vagas para o cargo de inspetor e 40 vagas para o cargo de analista, com a seguinte distribuição por especialidade:
A prova discursiva CVM (FGV), bem como as provas objetivas, serão realizadas todas as capitais do país, no dia 26 de maio de 2023, nos seguintes turnos:
- Prova Objetiva de conhecimento básicos e prova discursiva CVM – turno da manhã – 8h às 12h30m (horário de Brasília/DF); e
- Prova Objetiva de conhecimento específicos – turno da tarde – 15h às 19h (horário de Brasília/DF).
A prova objetiva CVM (FGV) consistirá em 110 questões de múltipla escolha, valendo 1 (um) ponto cada questão, dividida em:
- Conhecimentos Gerais
- Língua portuguesa: 10 questões;
- Estrutura do Mercado de Valores Mobiliários (MVM: 10 questões;
- Fundamentos de Direito: 10 questões;
- Fluência em Dados: 5 questões;
- Raciocínio Lógico: 5 questões.
- Conhecimentos específicos: 70 questões.
Já a parte dos conhecimentos específicos está dividida da seguinte forma, por cargo e especialidade:
Será considerado aprovado na Prova Objetiva o candidato que, cumulativamente:
- Obtiver 16 acertos em Conhecimentos Básicos;
- Obtiver 28 acertos em Conhecimentos Específicos; e
- Não obtiver nota zero na disciplina do Módulo I – Conhecimentos Básicos – Estrutura do Mercado de Valores Mobiliários (MVM).
Como a FGV pode cobrar a discursiva CVM?
Segundo o edital, a prova discursiva CVM será composta da seguinte forma:
- Para todas as especialidades, exceto Inspetor – Contabilidade e Auditoria (Perfil 3), a Prova Discursiva CVM será constituída de 2 questões, a serem respondidas em até 30 linhas cada, valendo 20 pontos cada, totalizando 40 pontos.
- Para Inspetor – Contabilidade e Auditoria (Perfil 3), a Prova Discursiva será constituída de 3 questões, a serem respondidas em até 30 linhas cada, valendo 20 pontos a questão 1 e 10 pontos cada as questões 2 e 3, totalizando 40 pontos. A terceira questão versará sobre o conteúdo de língua inglesa, e a(s) resposta(s) deverão ser respondidas em inglês.
Serão cobrados os seguintes conteúdos na prova discursiva CVM, por cargo e especialidade:
- Perfis 1, 2 e 4 (Inspetor e Analista CVM – Mercado de Capitais):
- Questão 1 (20 pontos): Funcionamento do Mercado de Valores Mobiliários.
- Questão 2 (20 pontos): Qualquer disciplina constante do conteúdo programático de conhecimentos específicos.
- Perfil 3 – Inspetor CVM – Contabilidade e Auditoria:
- Questão 1 (20 pontos): Contabilidade.
- Questão 2 (10 pontos): Qualquer disciplina constante do conteúdo programático de conhecimentos específicos.
- Questão 3 (10 pontos): Língua Inglesa.
- Perfil 5 – Analista CVM – Gestão:
- Questão 1 (20 pontos): Administração e Gestão Pública.
- Questão 2 (20 pontos): Qualquer disciplina constante do conteúdo programático de conhecimentos específicos.
- Perfil 6 – Analista CVM – Contabilidade Pública:
- Questão 1 (20 pontos): Contabilidade aplicada ao setor Público.
- Questão 2 (20 pontos): Qualquer disciplina constante do conteúdo programático de conhecimentos específicos.
- Perfil 7 – Analista CVM – Ciência de Dados:
- Questão 1 (20 pontos): Ciência de dados.
- Questão 2 (20 pontos): Qualquer disciplina constante do conteúdo programático de conhecimentos específicos.
- Perfil 8 – Analista CVM – TI / Sistemas e Desenvolvimento:
- Questão 1 (20 pontos): Engenharia de Software e Desenvolvimento de Sistemas.
- Questão 2 (20 pontos): Qualquer disciplina constante do conteúdo programático de conhecimentos específicos.
- Perfil 9 – Analista CVM – TI / Infraestrutura e Segurança:
- Questão 1 (20 pontos): Segurança da Informação.
- Questão 2 (20 pontos): Qualquer disciplina constante do conteúdo programático de conhecimentos específicos.
A ideia é a seguinte: devido ao fato de que a discursiva conter matérias de conhecimento específico, escrever uma discursiva será uma preparação concomitante para a prova objetiva também. Inclusive, a pirâmide de aprendizado mostra que escrever e explicar o conteúdo garante uma absorção de até 95% do conteúdo. Veja:
Para a FGV, as discursivas que cobram conhecimento específico costumam ser classificadas em dois tipos: “estudo de caso” (também chamado de “questão prática”) ou “questões teóricas”.
Questões práticas (ou estudo de caso) são aquelas em que a banca conta uma história e pede para você aplicar o conhecimento sobre o assunto naquela situação hipotética.
Já a questão teórica não tem muita historinha. A banca cobra o conhecimento da matéria de forma mais direta.
O que será cobrado exatamente no dia do concurso ninguém sabe. Porém, para você ter uma boa noção de como devem ser os estilos de cobrança, selecionei, na Biblioteca de Discursivas, duas provas aplicadas pela Banca FGV, para você entender melhor a diferença entre os dois tipos de questão:
Questão Prática
João, servidor público federal estável, ocupante de cargo efetivo de médico no âmbito do Ministério da Saúde, acaba de ser aprovado em concurso público para o cargo de perito médico do Instituto Nacional do Seguro Social.
Diante do regime jurídico que lhe é aplicável, responda aos itens abaixo, de forma objetivamente fundamentada, levando em consideração a atual jurisprudência dos Tribunais Superiores.
a) Sabendo que o somatório das cargas horárias dos dois cargos (médico no Ministério de Saúde e perito médico no INSS) ocasionará uma jornada semanal superior a 60 horas, é possível que João acumule licitamente os dois cargos públicos?
b) Caso João acumule licitamente seu cargo efetivo de médico no Ministério da Saúde com outro cargo público qualquer, o servidor poderá receber acima do teto remuneratório dos servidores previsto no Art. 37, XI, de Constituição da República de 1988.
c) Imagine que João seja casado com Maria, juíza federal, que acaba de falecer em abril de 2022. Em relação à eventual pensão por morte de sua esposa, como se aplicaria a regra do teto remuneratório dos servidores prevista no Art. 37, XI, da Constituição da República de 1988?
d) Suponha que João obteve licença para tratar de assuntos particulares pelo período de um ano e já está gozando a licença há seis meses. João é sócio e empregado da sociedade empresária Alfa, e o Ministério da Saúde acabou de publicar edital de licitação para adquirir determinados materiais hospitalares, sob o regime jurídico da Lei nº 14.133/2021. É lícito que a sociedade empresária Alfa participe dessa licitação?
Questão Teórica
Ao definir uma amostra de auditoria, de acordo com a NBC TA 530 – Amostragem em Auditoria, o auditor deve considerar a finalidade do procedimento de auditoria e as características da população da qual será retirada a amostra. Ao considerar as características da população da qual a amostra será extraída, o auditor pode determinar que a estratificação seja apropriada.
a) Explique o que é estratificação. Exemplifique.
b) Indique o principal objetivo da estratificação.
c) Em testes de detalhes, identifique o efeito no tamanho da amostra causado pela estratificação da população.
Em suma, esse é o modelo que questões da Banca FGV. A banca traz um texto motivador ou uma situação hipotética e, depois, o comando da questão, com os tópicos.
Assim, a estratégia para conseguir uma boa nota é simplesmente responder aos tópicos, direcionando um parágrafo de desenvolvimento para cada tópico. A estrutura para a questão prática seria assim (sem introdução e sem conclusão):
O foco da banca (cerca de 95% ou mais da nota) está no conteúdo, e não na estrutura formal do texto. Como Introdução e Conclusão não trazem conteúdo, eles podem ser dispensados.
O grande segredo, então, não é só saber o conteúdo, mas sim saber inserir esse conteúdo de forma estratégica nos parágrafos de desenvolvimento. Para tal, é imperioso saber a técnica para montar um parágrafo de desenvolvimento eficiente. É exatamente isso que vamos aprender no nosso curso.
Vale ressaltar que após a atribuição das notas da prova discursiva, a classificação do concurso muda muito. Então, um candidato que foi muito bem na objetiva e mal na discursiva pode ser ultrapassado por um que não foi tão bem na objetiva, mas teve uma excelente nota na discursiva.
Professor, se eu souber a matéria, vou tirar a nota máxima?
Não necessariamente. Os candidatos que têm a discursiva corrigida, em sua maioria, possuem um bom conhecimento técnico sobre os temas específicos, pois conquistaram as melhores notas na prova objetiva.
Contudo, nem 10% desses candidatos gabaritam a prova discursiva!
Por quê?
Porque não adianta só saber o conteúdo, é preciso aprender a apresentá-lo para a banca de forma organizada e clara. É justamente essa técnica que eu ensino no meu treinamento de discursiva.
Vale ressaltar que após a atribuição das notas da prova discursiva, a classificação do concurso muda muito. Então, um candidato que foi muito bem na objetiva e mal na discursiva pode ser ultrapassado por um que não foi tão bem na objetiva, mas teve uma excelente nota na discursiva.
A nota da prova discursiva discursiva CVM (FGV) será o diferencial na classificação final do concurso.
É evidente o peso e a importância da prova discursiva na nota final, agora, o mais interessante é que a maioria das pessoas não estuda para essa prova. As razões para não estudar são diversas:
- Não sabem como se preparar para escrever um texto;
- Acreditam que já sabem escrever e não precisam treinar;
- Deixam para a última hora e quase sempre não sobra tempo;
- Não sabem que precisam estudar para a prova discursiva.
Isso acontece, pois muita gente acha que para ir bem na discursiva basta conhecer o tema.
Todavia, se isso fosse verdade, ninguém seria reprovado na prova discursiva, afinal, só tem a discursiva corrigida os candidatos que conseguem a maior nota na prova objetiva, isto é, que possuem um bom conhecimento das matérias do edital.
Por isso, além de conhecer o assunto, é preciso saber colocar as ideias no papel.
É justamente isso que ensinamos nos nossos cursos de discursiva CVM (FGV):
- Curso de Discursiva CVM (pós-edital) FGV – Perfis 1, 2 e 4 – Inspetor e Analista – Mercado de Capitais – 5 correções individualizadas (voceconcursado.com.br)
- Curso de Discursiva CVM (pós-edital) FGV – Perfil 3 – Inspetor – Contabilidade e Auditoria – 5 correções individualizadas (voceconcursado.com.br)
- Curso de Discursiva CVM (pós-edital) FGV – Perfil 5 – Analista – Gestão – 5 correções individualizadas (voceconcursado.com.br)
- Curso de Discursiva CVM (pós-edital) FGV – Perfil 6 – Analista – Contabilidade Pública – 5 correções individualizadas (voceconcursado.com.br)
Tirar uma nota boa na prova discursiva é o diferencial entre ser convocado ou não! Daí, surge a importância de se preparar bem!
Veja mais dicas no o que pode ser cobrado na prova discursiva CVM (FGV), no vídeo abaixo: