Maria, 48 anos de idade, oficial de justiça, compareceu ao serviço médico do Tribunal queixando-se de forte dor de cabeça de início súbito havia cerca de 1 hora, acompanhada de náuseas e visão turva. Maria informou ser portadora de hipertensão arterial havia 5 anos, em uso irregular de hidroclorotiazida 25 mg. Relatou fazer acompanhamento médico esporádico e não se recordar da última vez que havia aferido a pressão arterial. Ao exame físico, a médica responsável pelo atendimento observou que a Maria estava visivelmente agitada e ansiosa, apresentando-se com fácies de dor e sudorese. Sua pressão arterial estava significativamente elevada, com valores de 210 mmHg × 130 mmHg em ambos os braços. A frequência cardíaca era de 110 bpm e o ritmo cardíaco era regular. A ausculta pulmonar não apresentava alterações. O exame neurológico sumário não evidenciou déficits focais, porém a paciente queixava-se de dificuldade para enxergar nitidamente.
Com base no caso clínico hipotético apresentado, referente a uma situação de crise hipertensiva no ambiente de trabalho do Tribunal, redija um texto dissertativo acerca da conduta médica adequada ao caso. Em seu texto, aborde os seguintes aspectos:
1 classificação da crise hipertensiva, com a devida justificativa; [valor: 7,50 pontos]
2 pelo menos três dos principais diagnósticos diferenciais a serem considerados; [valor: 8,00 pontos]
3 ambiente adequado para o tratamento da paciente; [valor: 5,00 pontos]
4 tratamento(s) recomendado(s), indicando se não medicamentoso ou medicamentoso e incluindo nome e via do medicamento se for o caso. [valor: 8,00 pontos]
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