Texto 1
A tecnologia impacta os mais diversos setores há anos e, cada vez mais, acompanhamos grandes avanços impulsionados pela transformação digital. O segmento de Educação experimentou essa evolução, especialmente, durante a pandemia de covid-19, que acelerou o processo de digitalização do método de ensino para muitas instituições. Muitas delas, que ainda não estavam digitalmente preparadas, tiveram que se adaptar rapidamente.
É fato que, durante esse processo, todos tentaram, mas é preciso ir além. A educação remota não se limita à adaptação das aulas presenciais para outras plataformas, transmitindo o conhecimento dos professores de forma online, com computadores, tablets e smartphones. É preciso repensar todo o modelo de educação, idealizando o ensino desde o minuto zero para esse padrão. É certo que as aulas não serão 100% online, mas é clara a tendência de um modelo híbrido, capaz de combinar o online e offline, para potencializar o aprendizado.
O ensino remoto pode proporcionar muitos benefícios, tanto para alunos, como para pais e estudantes. Ele permite flexibilizar a grade horária, evitando deslocamentos para as escolas todos os dias, por exemplo, além de estimular as crianças e os adolescentes, com o uso da tecnologia para estudos.
(Carolina Siequeroli. “Educação on e off: o futuro está no caminho do meio”. https://politica.estadao.com.br/, 28.03.2021. Adaptado.)

(Todos pela Educação. “Nota Técnica: ensino à distância na educação básica frente à pandemia da covid-19”, 2020.)
Texto 3
A pandemia do coronavírus (covid-19) acentuou as desigualdades na educação e tornou mais comuns, pelo Brasil inteiro, as dificuldades de conectividade enfrentadas por estudantes. Enquanto redes e alunos com mais estrutura avançaram — mesmo que com percalços — no ensino remoto, uma parcela dos alunos e de locais mais carentes não conseguiu se manter conectada e foi perdendo tanto conteúdo quanto entusiasmo pelos estudos. Uma pesquisa do Datafolha apontou que a falta de motivação dos jovens com as atividades remotas passou de 46% em maio para 51% em julho.
O déficit tecnológico vem de antes da pandemia. A pesquisa TIC Domicílios de 2019 apontava que, naquela época, 43% dos domicílios urbanos brasileiros e apenas 18% dos rurais tinham computador em casa. No que diz respeito à conexão com a internet em casa, os percentuais subiam para 75% em lares urbanos e 51% em lares rurais. Embora esses números estejam
desatualizados por conta da pandemia — já que parte dos alunos ganhou pacotes de dados e dispositivos eletrônicos, de redes públicas ou doadores particulares, para continuar estudando —, eles exemplificam a desigualdade de acesso à tecnologia, à conectividade e à informação no país. Segundo Ítalo Dutra, chefe de educação do Unicef (braço da Organização das Nações Unidas para a infância) no Brasil, “a falta de conectividade implica deixar as crianças mais vulneráveis para trás”, já que o grupo de alunos mais desconectados coincide com o grupo que tem renda per capita menor, mais incidência de pobreza e mais chance de abandonar a escola antes de concluir os estudos.
(Paula Adamo Idoeta. “‘Sem wi-fi’: pandemia cria novo símbolo de desigualdade na educação”. https://www.bbc.com, 03.10.2020. Adaptado.)
Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:
Transformação Digital no Ensino Básico Brasileiro: entre a Modernização e as Desigualdades Sociais
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