Discursiva FHEMIG (FGV) 2023: Como será a discursiva do concurso?
A prova discursiva FHEMIG (FGV) será o diferencial neste concurso.
Se você quer saber todas as dicas para ir bem na prova discursiva FHEMIG (FGV) para os cargos de Técnico em Enfermagem e Técnico Operacional de Saúde, veja até o final as dicas que vou passar.
Discursiva FHEMIG (FGV)
As dicas que eu vou passar serve para os cargos de Técnico em Enfermagem e Técnico Operacional de Saúde.
A prova discursiva FHEMIG (FGV) acontecerá no mesmo dia e horário da prova objetiva (17/09/2023), na cidade de Belo Horizonte/MG, das 13h às 17h.
Segundo o edital, a prova discursiva FHEMIG (FGV) para todas as categorias profissionais do cargo de Profissional de Enfermagem – Nível II e Técnico Operacional da Saúde – Níveis I e II constará de 1 (uma) redação que deverá ser redigida em gênero dissertativo-argumentativo, com número mínimo de 20 (vinte) e máximo de 30 (trinta) linhas, valendo 40 (quarenta) pontos.
Serão corrigidas as provas discursivas de todos os candidatos habilitados na Prova Objetiva.
Quanto ao tema da prova de discursiva FHEMIG (FGV), o edital informa que será um tema inédito e atual, com base em tema formulado pela banca examinadora, primando pela clareza, precisão, consistência e concisão.
Para ter uma noção de como pode ser o enunciado da questão da sua prova de discursiva FHEMIG (FGV), veja a questão aplicada pela Banca FGV em um concurso recente:
POLITICAMENTE CORRETO E POLITICAMENTE INCORRETO
John Cleese, comediante britânico, comenta: “Começou como uma ideia bastante decente e em seguida transforma-se numa coisa completamente errada e é levada até ao absurdo”. Também o músico Nick Cave critica o exagero do politicamente correto: “Em tempos uma tentativa meritória de reimaginar a nossa sociedade de forma mais justa, agora apresenta todos os piores aspectos que a religião tem para oferecer, e nenhuma da sua beleza – [cheia de] certezas morais e de uma arrogância acima de qualquer capacidade de redenção.”
Na década de 2000, o jornalista Éric Zemmour desenvolveu a ideia de que a recusa de usar uma linguagem politicamente correta foi criminalizada e condenou a “lógica inquisitorial” das associações antirracistas.
Para o filósofo Dominique Lecourt, o politicamente correto é “uma retórica da dissuasão”, “um meio de intimidação que sugere que haveria um pensamento único, um caminho certo em relação ao qual todos devemos ser julgados.” Tornou-se, através das chamadas leis antirracistas ou memoriais, “um instrumento de conquista do poder” usado por “minorias ativas bem organizadas que espalham seu conformismo puro”, “muitas vezes de tom religioso”. (Wikipédia)
Temos, acima, diferentes opiniões sobre o emprego do politicamente correto/incorreto na linguagem. Diga o que você pensa sobre o assunto, em 20 a 30 linhas, em linguagem culta, sem transcrever trechos do texto apresentado, ainda que possa usar as ideias convenientes nele contidas. Tratando-se de texto argumentativo, selecione com cuidado os argumentos apresentados em defesa do que você expõe.
Veja que as propostas de redação da FGV apresentam uma coletânea de textos motivadores que servem como ponto de partida para a reflexão sobre o tema que deverá ser abordado.
Contudo, os textos compostos apenas por cópias desses textos motivadores receberão zero e textos em que seja identificada a predominância de trechos de cópia em relação a trechos autorais terão a nota final diminuída
Em suma, para responder ao tema, bastaria que o candidato estruturasse o texto da seguinte maneira: 5-6 linhas para a introdução e para a conclusão e 6-8 linhas para cada parágrafo de desenvolvimento. Você pode optar por utilizar dois parágrafos de desenvolvimento ou três.
Ao longo do curso, vamos praticar redações com os dois formatos.
Na introdução e na conclusão, deveria ser inserido e retomado, respectivamente, o ponto de vista do candidato sobre o tema (chamada de tese). Nos parágrafos de desenvolvimento, é preciso separá-lo em dois ou três períodos, sendo o primeiro o tópico frasal (ideia central).
Essa estrutura é importante para atender aos critérios de correção da redação.
Veja que o foco da banca será nos aspectos textuais e gramaticais do texto, e não no conteúdo em si, veja:
Verifica-se que a abordagem do tema e a progressão textual são os aspectos mais importantes.
Quanto ao conteúdo, era esperado que o candidato ficasse atento ao que é pedido no comando da questão, a fim de que todas elas sejam respondidas na estrutura do texto. A relevância da resposta (conteúdo) ou o nível de aprofundamento, em regra, não é um aspecto muito relevante na correção da banca.
A nota da prova de discursiva FHEMIG (FGV) será o diferencial na classificação final do concurso.
É evidente o peso e a importância da prova dissertativa na nota final, agora, o mais interessante é que a maioria das pessoas não estuda para essa prova. As razões para não estudar são diversas:
- Não sabem como se preparar para escrever um texto;
- Acreditam que já sabem escrever e não precisam treinar;
- Deixam para a última hora e quase sempre não sobra tempo;
- Não sabem que precisam estudar para a prova dissertativa.
Isso acontece, pois muita gente acha que para ir bem na discursiva basta conhecer o tema. Todavia, se isso fosse verdade, ninguém seria reprovado na prova dissertativa, afinal, só tem a redação corrigida os candidatos que conseguem a maior nota na prova objetiva, isto é, que possuem um bom conhecimento das matérias do edital.
Por isso, além de conhecer o assunto, é preciso saber colocar as ideias no papel. É justamente isso que ensinamos nos nossos cursos:
Tirar uma nota boa na prova discursiva FHEMIG (FGV) é o diferencial entre ser convocado ou não! Daí, surge a importância de se preparar bem!
Veja a resolução de um tema de redação no estilo da banca FGV, que pode ser cobrado na prova discursiva FHEMIG (FGV):