O SENTIDO DA VIDA
Rui Antônio de Souza
Uma das características mais importantes que diferenciam o ser humano do animal e do vegetal é o fato de ele poder dar um sentido à sua vida, de aspirar a um objetivo e de ter um ideal a realizar.
A vida não tem finalidade em si mesma. São as condições sociais em que vive o indivíduo, sua experiência e sua educação que condicionam este ou aquele objetivo, e que determinam a filosofia e o sentido de sua vida. Só com um objetivo determinado a existência da vida humana adquire um sentido e se torna mais útil e prazerosa.
Uma pessoa pode limitar seus objetivos em satisfazer suas necessidades biológicas e egoístas; o que é muito comum, hoje, numa sociedade de consumo. Nesse caso, sua felicidade será limitada e sua existência terá pouco valor. A sociedade aprecia as pessoas pelo seu grau de inteligência ou de riqueza material, não pelo seu grau de altruísmo. Quanto mais riquezas, marcas, tanto mais é estimado. No entanto, a vida só adquire um nobre significado quando o ser humano faz algo em favor do próximo ou à sociedade em que vive. Como diz Albert Einstein: “O homem só pode encontrar significado na vida, curta e perigosa como esta se revela, devotando-se à sociedade”.
A vida, como vimos, não tem um sentido determinado, que devêssemos descobrir e perseguir, como quem busca algo escondido em algum lugar. Bom que seja assim. Certamente esta visão já levou muitos a se sentirem frustrados por não encontrar este “tesouro escondido”, chegando até mesmo à conclusão de que a vida não tem mesmo sentido. É justamente o fato de a vida não ter um sentido pronto e acabado que nos possibilita a liberdade de criaturas, inacabadas, por fazer-se e por fazer e construir o mundo onde queremos viver. É o envolvimento e compromisso com a história que vai moldando o sentido da nossa vida. Diz o escritor uruguaio Eduardo Galeano: “Ela está no horizonte. Caminho dois passos, ela se afasta dois passos… me aproximo dez passos, ela se afasta dez passos. Para que serve a utopia? Para caminhar?”.
Poderíamos dividir o mundo entre aqueles que “caminham”, colocando neste bloco todos os revolucionários humanistas que constroem a história. Do outro lado temos as pessoas que apenas seguem o “destino”, ou seja, acreditam que tudo está pré-determinado e que não podem (e não devem) interferir nos rumos da história. Pode ser uma divisão simplista, mas experimente olhar e conversar com as pessoas ao seu redor e veja se não é esta a realidade: muitos que já “jogaram a toalha” e outros que mantêm acesa a chama da esperança.
O Sentido da Vida está na esperança da realização de um ideal.
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Disponível em: http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,o-avanco-dastelecomunicacoes-imp-,546036 Acesso em 03 out. 2016
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