Brasília, 2 de fevereiro de 2007 — 17 h 10 min
Agência tira da Internet página com publicidade irregular
A ANVISA retirou do ar, nesta sexta-feira (2/2), uma página da Internet com propaganda irregular de medicamentos. A página, hospedada no provedor IG, atribuía propriedades terapêuticas a seis produtos fabricados pela empresa Remédio Natural da Amazônia Ltda., com sede em Manaus (AM).
O sítio trazia a informação de que os medicamentos Vírolon, Inflamatozam, Câncerom, Reumatozam, Asmatozam e Rímsam seriam capazes de curar AIDS e câncer, entre outras doenças. Porém, a qualidade, a segurança e a eficácia dos produtos não podem ser comprovadas, já que nenhum deles tem registro na ANVISA e a empresa não tem autorização para produzir medicamentos.
A página não apresentava a composição de nenhum dos produtos divulgados, apenas afirmava que eram feitos a partir de ervas naturais. Osprodutos eram oferecidos para venda ao consumidor por R$ 150 cada. O sítio dizia, ainda, que a empresa Remédio Natural da Amazônia Ltda. é reconhecida “pelos órgãos competentes federais do Brasil”, afirmação que dá falsa credibilidade aos produtos.
A prática de fabricação e comércio de medicamentos sem registro é considerada crime hediondo pelo artigo 273 do Código Penal, com pena de reclusão prevista entre 10 e 15 anos. Os responsáveis pela empresa, além de responder judicialmente, ficarão sujeitos a multa (entre R$ 2 mil e R$ 1,5 milhão), além de apreensão dos produtos.
Internet: <www.anvisa.gov.br>.
- competência da ANVISA para tirar da Internet a página referida;
- importância de os medicamentos comercializados no Brasil serem registrados na ANVISA;
- importância de a empresa fabricante ser autorizada a produzir medicamentos;
- necessidade de existir um órgão governamental para proteger o consumidor de produtos que interfiram, direta ou indiretamente, na sua saúde.
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