O procurador-geral do estado do Mato Grosso do Sul (PGE/MS) propôs, no ano de 2021, ação direta de inconstitucionalidade (ADI) no TJ/MS, impugnando a Lei Ordinária n.º 1.240/1987, editada pelo município de Campo Grande. O argumento justificador da propositura da ADI foi de que a lei havia incorrido em inconstitucionalidade formal, por vício de iniciativa, na medida em que o respectivo projeto de lei, que deu origem à criação de cargos públicos no âmbito da administração direta, foi apresentado por membro do Poder Legislativo municipal. Assim, conforme o arrazoado do PGE/MS, teriam sido ofendidos dispositivos da Constituição do Estado do Mato Grosso do Sul e da Constituição Federal.
Em face da situação descrita anteriormente, discorra, de modo fundamentado, sobre:
1 a possibilidade de o PGE/MS ajuizar a ADI e sua legitimidade ativa para propô-la perante o STF e o TJ/MS. [valor: 3,00 pontos]
2 o cabimento da ADI quanto à impugnação da constitucionalidade da Lei Ordinária n.º 1.240/1987. [valor: 0,50 ponto]
3 o parâmetro de controle de constitucionalidade da ADI, ajuizada no tribunal de justiça, quando se tratar de norma de repetição obrigatória. [valor: 3,00 pontos]
4 a possibilidade de o PGE/MS vir a ser excluído do rol dos legitimados ativos da ADI ajuizada perante TJ/MS. [valor: 3,00 pontos]
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Quando a ADI estadual versar sobre normas de reprodução obrigatória, caberá Recurso Extraordinário ao STF, no prazo de 15 dias (prazo em dobro do art. 183, do CPC somente se aplica em ações subjetivas).