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Q225137 | Atualidades e Conhecimentos Gerais
Banca: VunespVer cursos
Ano: 2023
Órgao: Pref SP - Prefeitura Municipal de São Paulo
Cargo: Fiscal de Posturas Municipais
Padrão de resposta Resolução em texto30 linhas Resolução de Aluno +90%

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Texto 1

O termo “verticalização” é amplamente utilizado por especialistas para se referir ao processo de crescimento vertical das cidades por meio dos grandes edifícios residenciais. Esse fenômeno vem acontecendo no mundo todo desde o século 19. No Brasil, a verticalização das cidades começou nos anos 90, com o crescente desenvolvimento de São Paulo (SP) e Rio de J aneiro (RJ). Pouco tempo depois, com a concentração crescente da população nas grandes cidades, o fenômeno se expandiu para outras regiões do país, que também deram início ao processo de verticalização de seus municípios.

(“Verticalização das cidades: entenda o significado do conceito.” Disponível em: https://summitmobilidade.estadao.com.br, 21/12/2021. Adaptado)

Texto 2

Os especialistas em planejamento urbano concordam que a verticalização é um processo sem volta. Para que ele traga benefícios, é preciso garantir que, ao acomodar moradores em prédios mais altos, seja possível aumentar a densidade demográfica, ou seja, ter mais pessoas morando em uma determinada área.

“A altura pode ajudar no aumento da concentração populacional em uma determinada região, respondendo às demandas por espaço e aumentando a eficiência das redes de infraestrutura, que podem atender mais pessoas em caminhos mais curtos”, diz o arquiteto e urbanista Anthony Ling, do projeto Caos Planejado.

Para viabilizar esse adensamento, o planejamento urbano é fundamental, na opinião de Claudio Bernardes, presidente do Conselho Consultivo do Secovi-SP. “Enquanto o mundo tem cerca de 50% das pessoas morando em cidades, o Brasil já tem 85%, e infelizmente não temos dado a devida atenção ao planejamento urbano”, diz Bernardes. Ele acredita, no entanto, que essa conscientização já está ocorrendo, com as cidades planejando melhor seu crescimento.

(“Verticalização urbana: solução ou problema?” Disponível em: https://g1.globo.com, 25/06/2018. Adaptado)

Texto 3

A verticalização e o adensamento não são algo necessariamente ruim para uma metrópole como São Paulo. “A questão está mais presente na mudança do padrão dessas residências, que indica claramente quem tem acesso a essa verticalização”, argumenta o economista e professor do Departamento de Planejamento, Urbanismo e Ambiente da Unesp no campus de Presidente Prudente, Everaldo Melazzo. Para o professor, “quando pensamos na dinâmica urbana, a cidade de São Paulo é uma parte do processo. Neste processo, o encarecimento do preço da terra e mudança das tipologias, permeado pelos interesses dos agentes imobiliários, expulsa para as bordas e para a região metropolitana a população que não tem renda ou crédito”, afirma.

Nessa linha, um estudo do Centro de Estudos da Metrópole chama a atenção para uma queda pontual das residências horizontais de baixo padrão logo após o Plano Diretor Estratégico de 2014 e antes da aprovação do zoneamento de 2016 na cidade de São Paulo. Segundo o documento, é neste intervalo “que deve ter se concentrado a tendência de demolição para substituição pelos usos que mais cresceram, em especial verticais de médio e alto padrão”, afirma o texto.

Para Maria Encarnação Sposito, especialista em geografia urbana e professora no campus da Unesp em Presidente Prudente, a falta de políticas públicas consistentes que contemplem o planejamento de habitações populares colabora para que a verticalização seja orientada principalmente pelo mercado imobiliário que, naturalmente, direciona seus produtos para um público consumidor capaz de pagar por eles. Sem uma política pública bem estruturada que estimule o mercado a trabalhar com outra faixa de renda, explica a docente, as empresas continuarão privilegiando apartamentos de médio e alto padrão.

(Marcos do Amaral Jorge, “Verticalização acelera, e São Paulo já possui mais apartamentos do que casas” Disponível em: https://jornal.unesp.br, 01/12/2022. Adaptado)

Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:

Verticalização urbana: solução de moradia ou estímulo ao encarecimento dos imóveis?


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1) Apenas um exemplo. O conteúdo real é bem diferente. O tipo de auditoria mais apropriado para o caso é a auditoria de regularidade ou de conformidade. No que tange ao objeto auditado, pode-se extrair dois tipos principais de auditoria: a auditoria de regularidade (ou conformidade) e a auditoria operacional (ou de desempenho). Segundo a Organização Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores – INTOSAI, a Auditoria de regularidade (regularity audit) compreende Auditoria financeira, Auditoria de controles internos e Auditoria da legalidade de atos administrativos. Já a auditoria operacional, por sua vez, tem um foco mais voltado para a gestão. Segundo o Manual de Auditoria Operacional do TC, a auditoria operacional é o processo de coleta e análise sistemáticas de informações sobre características, processos e resultados de um programa, atividade ou organização, com base em critérios fundamentados, com o objetivo de aferir o desempenho da gestão governamental. Tópico 2: Três procedimentos de auditoria que deverão ser adotados. Justifique-os. Há uma série de procedimentos de que podem ser adotados no processo de fiscalização e auditoria, que podem ser citadas na resposta. 1) Avaliação do Sistema de Controle Interno: avaliação dos controles que auxiliam a entidade a cumprir as leis, as normas e os regulamentos; 2) Circularização (Confirmação Externa): confirmação, junto a terceiros, de fatos alegados pela entidade; 3) Exame e comparação de livros e registos: o confronto, o contejamento e a comparação de registros e documentos, para a comprovação da validade e autenticidade do universo, população ou amostra examinada; 4) Exame e comprovação documental: consistem em apurar, demonstrar, corroborar e concorrer para provar, acima de qualquer dúvida cabível, a validade e autenticidade de uma situação, documento ou atributo ou responsabilidade do universo auditado, através de provas obtidas em documentos integrantes dos processos administrativo, orçamentário, financeiro, contábil, operacional, patrimonial, ou gerencial do ente público no curso normal da sua atividade e dos quais o profissional de auditoria governamental se vale para evidenciar suas constatações, conclusões e recomendações.

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O tipo de auditoria mais apropriado para o caso é a auditoria de regularidade ou de conformidade. No que tange ao objeto auditado, pode-se extrair dois tipos principais de auditoria: a auditoria de regularidade (ou conformidade) e a auditoria operacional (ou de desempenho). Segundo a Organização Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores – INTOSAI, a Auditoria de regularidade (regularity audit) compreende Auditoria financeira, Auditoria de controles internos e Auditoria da legalidade de atos administrativos. Já a auditoria operacional, por sua vez, tem um foco mais voltado para a gestão. Segundo o Manual de Auditoria Operacional do TC, a auditoria operacional é o processo de coleta e análise sistemáticas de informações sobre características, processos e resultados de um programa, atividade ou organização, com base em critérios fundamentados, com o objetivo de aferir o desempenho da gestão governamental. Há uma série de procedimentos de que podem ser adotados no processo de fiscalização e auditoria, que podem ser citadas na resposta. Avaliação do Sistema de Controle Interno: avaliação dos controles que auxiliam a entidade a cumprir as leis, as normas e os regulamentos; Circularização (Confirmação Externa): confirmação, junto a terceiros, de fatos alegados pela entidade; Exame e comparação de livros e registos: o confronto, o contejamento e a comparação de registros e documentos, para a comprovação da validade e autenticidade do universo, população ou amostra examinada; Exame e comprovação documental: consistem em apurar, demonstrar, corroborar e concorrer para provar, acima de qualquer dúvida cabível, a validade e autenticidade de uma situação, documento ou atributo ou responsabilidade do universo auditado, através de provas obtidas em documentos integrantes dos processos administrativo, orçamentário, financeiro, contábil, operacional, patrimonial, ou gerencial do ente público no curso normal da sua atividade e dos quais o profissional de auditoria governamental se vale para evidenciar suas constatações, conclusões e recomendações. Processos administrativo, orçamentário, financeiro, contábil, operacional, patrimonial, ou gerencial do ente público no curso normal da sua atividade e dos quais o profissional de auditoria governamental se vale para evidenciar suas constatações, conclusões e recomendações.

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