A Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (AGERBA), autarquia, em regime especial, vinculada à Secretaria de Infraestrutura do estado da Bahia, recebeu do Governo Federal, no ano de 2021, a quantia de R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) para realizar uma obra pública no bairro de Ondina, localizado na capital Salvador. Acontece que após as obras, ocorreu a valorização dos imóveis localizados na região. A obra foi iniciada e concluída entre os meses de fevereiro e março de 2021.
Os irmãos Caim e Abel eram proprietários, conjuntamente, de um imóvel localizado no bairro de Ondina, avaliado em R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), no mês janeiro de 2021. Após a realização da obra pública, devido à melhoria da infraestrutura que a obra proporcionou ao bairro, o imóvel passou a ser avaliado em R$ 800.000,00 (oitocentos mil reais).
O estado da Bahia decidiu cobrar Contribuição de Melhoria, em virtude da valorização imobiliária que ocorreu nos imóveis localizados no bairro de Ondina e efetuou o lançamento do tributo apenas contra o irmão Caim. Cabe destacar que no momento do lançamento o imóvel estava registrado no nome dos 2 irmãos. Ademais, todas as etapas para a implementação do tributo foram realizadas adequadamente e de acordo com a legislação.
Em fevereiro de 2022, os irmãos decidiram alienar o imóvel a Labão, que adquiriu o imóvel no valor de R$ 800.000,00 (oitocentos mil reais). Após a alienação do imóvel, Labão adotou várias medidas fraudulentas nos documentos do imóvel, a fim de enganar o fisco quanto à real valorização. Ficou claro que Labão estava realizando atitudes para fugir do real pagamento da contribuição de melhoria.
A partir da situação hipotética apresentada acima e o disposto na Legislação Tributária do estado da Bahia, redija um texto dissertativo que responda, de modo justificado, aos seguintes questionamentos.
1 – O estado da Bahia pode cobrar contribuição de melhoria em virtude da obra realizada pela autarquia? Explique.
2 – O lançamento foi realizado de maneira correta ao sujeito passivo? Explique.
3 – Qual a situação de Labão em relação à sujeição passiva? Explique.
4 – Quais penalidades Labão está sujeito? Explique.
CONTEÚDO EXCLUSIVO
Confira nossos planos especiais de assinatura e desbloqueie agora!
CONTEÚDO EXCLUSIVO
Confira nossos planos especiais de assinatura e desbloqueie agora!
Ops! Esta questão ainda não tem resolução em vídeo.
Questões Relacionadas
João, oficial de justiça de registro de imóveis da Comarca de Juara/MT, ficou responsável por verificar o recolhimento do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação, de quaisquer Bens ou Direitos (ITCD) de uma renúncia de usufruto. Carlos renunciou o usufruto vitalício (a título gratuito) e a livre administração de um bem imóvel que foi instituído em seu favor.
João informou para Carlos que não haveria o recolhimento do ITCD por se tratar de uma situação de isenção prevista na legislação, que ocorre no caso de morte ou renúncia de usufruto. Ainda, mencionou que, caso o imposto fosse devido, o valor da base de cálculo seria reduzido para o percentual de 50% do valor do imóvel. O bem est…
A empresa Gama realiza operações sujeitas ao Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS). A empresa é um estabelecimento industrial e atua no ramo frigorífico, na venda de carnes e fica sediada em Cáceres-MT.
Em janeiro de 2023, realizou diversas operações. Frequentemente, os produtos vendidos são devolvidos pelos clientes (destinatários) por motivos diversos, quais sejam: produto fora do padrão ou em desacordo comercial. Por vezes, os produtos devolvidos são revendidos para um novo destinatário sem retornar fisicamente para o estabelecimento.
Ademais, todas as operações de …
A sociedade empresária Beleza Pura Ltda., do ramo de venda de cosméticos, em uma promoção intitulada “Leve 12, pague 10”, vendia doze unidades de certa mercadoria, porém cobrava apenas o valor de 10, ofertando duas em bonificação sem custo adicional (no caso, sem sujeição ao regime de substituição tributária). A sociedade empresária realizava, com frequência, o deslocamento de mercadorias entre seus próprios estabelecimentos situados em Estados diferentes. Por fim, era comum que permitisse a seus clientes pagar suas compras por meio de cartão de crédito mas, ao ser o valor da compra parcelado no cartão de crédito, havia a incidência de juros.
Diante desse cenário e à luz da juris…



