Texto I
Médicos exaltam importância de mudar atitudes para prevenir acidentes de trânsito
RIO — Aquele 10 de setembro de 2000 foi um divisor de águas na vida da carioca Ana Paula Constâncio. Para que a trajetória dela mudasse, bastou atravessar a rua. Atropelada por um motorista alcoolizado, a moça já deu entrada no hospital, minutos depois, com quadro de paraplegia. A mesma tragédia matou sua mãe, na época com 45 anos. Por sorte, a filha de Ana Paula, então com 6 anos, levou apenas 13 pontos na testa. Foram dois meses de internação, uma haste de titânio na coluna, muita fisioterapia e uma força‐tarefa para adaptar a casa para uma moradora cadeirante. Hoje, aos 39 anos, Ana Paula é uma das agentes de conscientização que participam das ações diárias da Operação Lei Seca no Rio de Janeiro, feitas desde 2008. […]
A Lei Seca, criada em 2008, é vista como um marco importante na luta para diminuir os índices de acidentes. Em 2007, por exemplo, havia uma média de 82 mortes por cada mil veículos. Mas, desde então, esse número caiu para 35. E o Rio de Janeiro é o estado campeão nessa redução. […]
Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização. Para o psiquiatra Nelson Goldenstein, uma grande incidência de colisões no trânsito está estreitamente ligada à miséria e conflitos sociais. Ele explicou que esses são fatores de vulnerabilidade que colaboram para uma desintegração social e, dessa forma, levam as pessoas a ter menos empatia pelas outras. E até menos amor à vida.
— Os indicadores de acidentes geralmente são melhores nos países desenvolvidos porque, neles, a estrutura social, como um todo, é melhor. Além de estradas e veículos mais seguros, o nível de integração da sociedade pesa muito para essas estatísticas — disse ele.
(Por Clarissa Pains. O globo, 20/09/2015. Adaptado.)
Texto II
Aumento de multas por uso de celular no trânsito impressiona em SP
No trânsito das grandes cidades, tem muita gente achando que o engarrafamento serve de desculpa para usar o celular, mas não pode. E isso já resultou no aumento das multas em São Paulo.
O andar cambaleante, de cabeça baixa nas calçadas pode acabar, no máximo, em um esbarrão. Agora, quando esse uso obsessivo do celular invade outro ambiente, os riscos são enormes. No trânsito, um “esbarrão” pode significar a morte de alguém.
Quando você dirige, por mais que isso seja natural, e até automático para você, a sua atenção é exigida de todos os lados. Você tem que ficar olhando pra frente, para a rua, claro, mas também tem que prestar atenção nos lados, no trânsito, nos carros que estão passando. E não pode esquecer de olhar para trás, usando os retrovisores. Agora, se você não resiste e, enquanto dirige, liga o telefone, você desliga tudo o que está a sua volta. Hipnotizados pela luz dos celulares, os motoristas esquecem o mundo.
“Nós podemos comparar esse celular com o uso da bebida alcoólica, por quê? Porque os dois interferem nessas funções essenciais para a direção veicular”, explica Dirceu Rodrigues Alves, diretor da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego.
(Disponível em: < http://g1.globo.com/jornal‐nacional/noticia/2015/07/aumento‐de‐multas‐por‐uso‐de‐celular‐no‐transito‐impressiona‐em‐ sp.html> Edição do dia 27/07/2015.)
Texto III

A partir dos textos motivadores, redija um texto dissertativo‐argumentativo sobre o tema:
“Pequenas mudanças de comportamento podem gerar importantes transformações no atual cenário nacional referente à realidade trágica do trânsito”.
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III – promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;
Fonte: Constituição Federal de 1988
Texto II
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