Texto I
Tranquilidade – Uma cidade há 4 anos sem um assassinato
RIO – Num estado com 74% da população concentrada em apenas 19 municípios da Região Metropolitana, é difícil para quem vive enfurnado na loucura da cidade grande imaginar que ainda haja em território fluminense lugares onde se viva uma vida de interior. Onde se coloca cadeira na calçada para falar da vida alheia, onde a diversão gira em torno daquela clássica pracinha com uma igreja ao fundo e onde prédios altos são uma raríssima exceção na paisagem. A partir deste domingo, através de algumas curiosidades, O GLOBO inicia uma excursão por pequenos municípios que guardam características únicas – uns a poucas horas de viagem, outros, na divisa com outros estados – e replicam problemas comuns aos grandes centros: é “O Rio que o Rio não conhece”.
O fim do fardo da violência
A primeira escala da viagem nem é das mais distantes: são cerca de três horas para percorrer os 190 quilômetros que separam o Centro do Rio de Carmo, na Região Serrana. Com 17.434 habitantes, o município tem uma estatística de dar inveja: dados levantados pelo Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (Cesec), da Universidade Candido Mendes, mostram que a cidade é a que está há mais tempo em todo o estado sem registrar um caso de homicídio. O último foi em abril de 2010. Ou seja, são nada menos do que quatro anos sem um caso de assassinato.
(O Globo, 01 de junho de 2014.)
Texto II
Violência aumenta em cidades do interior do Estado
Os crimes violentos contra o patrimônio são a principal preocupação dos moradores e comerciantes da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Dados obtidos pelo Estado de Minas mostram que os índices de roubos registrados pelas polícias Militar e Civil nos dois primeiros meses de 2014 estão crescendo em um ritmo acelerado em comparação com o ano passado.
O aumento da violência é generalizado. Dos 34 municípios da Grande BH, em 24 a média desse tipo de crime em janeiro e fevereiro é superior à de 2013. Em dois (Brumadinho e Esmeraldas), o patamar é o mesmo, e só oito estão abaixo dos percentuais do ano anterior. Há municípios em que o percentual de roubos cresceu 150%, caso de Capim Branco. Até as menores cidades da RMBH, como Rio Manso, com pouco mais de 5,5 mil habitantes, enfrentam situações de perigo que antes só eram comuns nos municípios maiores, como BH, Betim e Contagem. As autoridades policiais também se mostram preocupadas e buscam iniciativas capazes de reduzir a insegurança.
(Disponível em: http://www.viacomercial.com.br/2014/04/violencia‐aumenta‐em‐cidades‐do‐interior‐do‐estado/.)
Texto III

A partir dos textos motivadores, redija um texto dissertativo‐argumentativo com o seguinte tema:
“Violência urbana, o enfrentamento de um problema social”.
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