Capitalização é uma forma de poupança garantida aos mais pobres
Paulo Guedes está confiante de que a proposta de reforma da Previdência será aprovada pelo Legislativo com uma potência fiscal de R$ 1 trilhão em 10 anos
Apesar do embate entre o governo e o Congresso, o ministro da Economia, Paulo Guedes, está confiante de que a proposta de reforma da Previdência será aprovada pelo Legislativo com uma potência fiscal de R$ 1 trilhão em 10 anos. Para ele, sem essa economia, o regime de capitalização, ou de poupança garantida — como ele começa a denominar o futuro sistema —, não vai decolar. “Se a reforma for pouco potente, servirá apenas aos próximos dois governos. Se a reforma tiver de R$ 500 bilhões a R$ 700 bilhões de efeito, não lançaremos um novo regime (de capitalização). Não enviaremos os jovens em um foguete para a lua se não tivermos o combustível”, afirma.
Ao defender o sistema de capitalização, Guedes buscou simplificar o modelo, ressaltando que o dinheiro do trabalhador terá rentabilidade maior do que a que tem hoje, pois o Brasil é conhecido como “o inferno dos empreendedores e o paraíso dos rentistas”. “Capitalização é tudo o que os ricos fazem. Eles botam o dinheiro deles para trabalhar. Agora, deixar o pobre fazer o mesmo é crime. É uma burrice colossal”, ironiza ele, admitindo que “dá vontade falar um palavrão”. “Cadê a fraternidade e a solidariedade?”, questiona.
Sobre as críticas em relação ao modelo que é inspirado no do Chile, Guedes ressalta que as comparações são equivocadas. “Não é verdade que querem tirar o dinheiro dos pobres. É mentira. É fake news. No sistema chileno, todo mundo se suicida. É mentira. Suicida-se mais no Brasil do que lá, e muito mais em Cuba. Aqui, é sistema de repartição. Sistema de repartição causa mais suicídio do que sistema de capitalização”, denuncia.
No novo regime de poupança garantida, o jovem menos favorecido está levando recurso para o futuro, de acordo com Guedes. Segundo ele, esse jovem começará a ser introduzido ao hábito de poupança. Além de receber um rendimento superior ao pago atualmente, ele terá a garantia de que receberá pelo menos um salário mínimo quando se aposentar, pois o governo fará a complementação caso falte, e as instituições que cuidarão desses fundos serão fiscalizadas e vigiadas. “Essa poupança garantida vai render inflação mais 4% e, lá na frente, deverá ter mais que um salário mínimo. Mas se tiver menos, o governo cobre”, promete.
Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2019/05/30/internas_economia,758782/poupanca-garantida-aos-pobres.shtml (matéria de 30/05/2019)
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