I
A liderança é um teto de vidro nas discussões sobre igualdade de género. Segundo o relatório Women in the Workplace (mulheres no ambiente de trabalho), para cada 100 homens promovidos a gerentes, 87 mulheres têm o mesmo crescimento profissional.
Mulheres ainda protagonizam trabalhos domésticos e são consideradas responsáveis pelos cuidados com a família. É inquestionavelmente um acúmulo de funções que reflete na menor disponibilidade de tempo para o trabalho profissional. Para aquelas que priorizam a família, questiona-se o tamanho da ambição profissional (aquém) e, para aquelas que priorizam o trabalho, também (além).
Ainda segundo a pesquisa, 43% das mulheres líderes já sofreram um bum-out, contra 31% de homens líderes no mesmo cargo. A diferença é expressiva e, obviamente, não tem relação com “falta de resiliência”, fraqueza” ou “Vulnerabilidade”, estereótipos comuns usados para justificar esse padrão estatístico.
(Disponível em: https:/Nwww.mattosfilho.com.br. Adaptado)
II
Falar sobre vieses inconscientes, especialmente sobre os de gênero, segue sendo uma agenda prioritária para organizações que buscam sustentabilidade no longo prazo. Vieses inconscientes são padrões de pensamento que influenciam nossa tomada de decisões e comportamentos quando atuamos de maneira automática, muitas vezes sem que os percebamos.
(Disponível em: https:/www.mattosfilho.com.br. Adaptado)
Considerando as questões levantadas em I e II, redija um texto dissertativo-argumentativo, posicionando-se sobre o tema:
Mulheres em posições de liderança: avanços e desafios
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Texto I
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Ainda segundo a pesquisa, 43% das mulheres líderes já sofreram um bum-o…



