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Q99331 | Economia e Finanças Públicas
Banca: FCCVer cursos
Ano: 2018
Órgao: TCE-RS - Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul

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Leia atentamente o texto que segue, adaptado de publicação da Organização Mundial do Comércio (OIT)*.
 
Desemprego e déficits de trabalho decente continuarão altos em 2018
 
À medida que a economia global se recupera num contexto de crescimento da força de trabalho, projeções indicam que em 2018 o desemprego global deverá permanecer em um nível semelhante ao do ano passado, segundo um novo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
 
De acordo com a publicação “Perspectivas Sociais e de Emprego no Mundo: Tendências 2018” , a taxa de desemprego global se estabilizou após um aumento em 2016. As projeções indicam que a taxa chegou a 5,6% em 2017, o que representa mais de 192 milhões de pessoas desempregadas no mundo.
 
À medida que as perspectivas econômicas globais de longo prazo permanecem modestas – apesar do crescimento mais forte do que o esperado no ano passado – o relatório atribui a tendência positiva entre 2016 e 2017 principalmente ao forte desempenho dos mercados de trabalho de países desenvolvidos, onde projeta-se que a taxa de desemprego cairá em 0,2 pontos percentuais adicionais em 2018, atingindo 5,5%, uma taxa abaixo dos níveis anteriores à crise. Em contrapartida, apesar do crescimento do emprego ter melhorado em comparação com 2016, espera-se que ele seja inferior ao crescimento da força de trabalho nos países emergentes e em desenvolvimento.
 
“Embora o desemprego global tenha se estabilizado, os déficits de trabalho decente continuam generalizados e a economia global ainda não está criando empregos suficientes. Esforços adicionais devem ser implementados para melhorar a qualidade dos empregos para os trabalhadores e assegurar que os ganhos de crescimento sejam compartilhados de forma equitativa”, afirmou o Diretor-Geral da OIT, Guy Ryder.
 
O relatório destaca o fato de que o progresso significativo alcançado no passado na redução do emprego vulnerável está paralisado desde 2012. Estima-se que cerca de 1,4 bilhão de trabalhadores estavam em empregos vulneráveis em 2017 e que outros 35 milhões deverão se juntar a eles até 2019. Nos países em desenvolvimento, o emprego vulnerável afeta três em cada quatro trabalhadores.
 
Um ponto positivo observado pelo relatório é que a quantidade de trabalhadores vivendo abaixo da linha da pobreza continua a cair em países emergentes, onde o número de trabalhadores vivendo em extrema pobreza deverá chegar a 176 milhões em 2018, ou 7,2% de todas as pessoas empregadas.
 
“No entanto, nos países em desenvolvimento o progresso na redução do número de trabalhadores vivendo abaixo da linha da pobreza é muito lento para acompanhar a expansão da força de trabalho. Espera-se que o número de trabalhadores que vivem em extrema pobreza permaneça acima de 114 milhões nos próximos anos, afetando 40% de todas as pessoas empregadas em 2018”, explica o economista da OIT Stefan Kühn, principal autor do relatório.
 
Os autores também destacam o fato de que as taxas de participação das mulheres no mercado de trabalho permanecem bem abaixo das taxas masculinas. As mulheres também são mais propensas a ter empregos de qualidade inferior e salários mais baixos.
 
Considerando as mudanças na composição setorial do emprego, o relatório observa que os empregos no setor de serviços serão o principal motor do crescimento do emprego no futuro, enquanto os empregos nos setores agrícola e industrial continuarão a diminuir. Uma vez que o emprego vulnerável e informal é predominante na agricultura e nos serviços de mercado, as mudanças nos empregos projetadas em todos os setores podem ter um potencial limitado para reduzir os déficits de trabalho decente, se não forem acompanhadas de fortes esforços políticos para aumentar a qualidade dos empregos e a produtividade no setor de serviços.
 
O relatório também analisa a influência do envelhecimento da população e conclui que o crescimento da força de trabalho global não será suficiente para compensar a rápida expansão do grupo de aposentados. Segundo projeções do relatório, a média de idade dos trabalhadores irá aumentar de pouco menos de 40 anos em 2017 para mais de 41 em 2030.
 
“Além do desafio que um número crescente de aposentados cria para os sistemas de pensão, uma força de trabalho cada vez mais velha também deve ter um impacto direto nos mercados de trabalho. O envelhecimento pode reduzir a produtividade e diminuir os ajustes do mercado de trabalho após choques econômicos”, avisa o Diretor Interino do Departamento de Pesquisa da OIT, Sangheon Lee.
 
(Disponível em: Organização Internacional do Trabalho (http://www.ilo.org/
brasilia/noticias/WCMS_615927/lang–pt/index.htm. Acessado em 22/01/2018)
 
Considerando o texto, solicita-se:

a.  O Diretor-geral da OIT, Guy Ryder, afirma no texto que “Embora o desemprego global tenha se estabilizado, os déficits de trabalho decente continuam generalizados e a economia global ainda não está criando empregos suficientes.” Defina “trabalho decente”.

b.  Como regra geral, em análises econômicas de longo prazo, observa-se uma correlação positiva entre o crescimento econômico e os principais indicadores do mercado de trabalho, tais como: o nível de emprego, os salários reais, a produtividade do trabalho e a rotatividade. Explique esse efeito do crescimento econômico sobre cada um desses quatro indicadores.

c.  Apresente, de forma fundamentada, os motivos que sustentam a afirmação “As mulheres também são mais propensas a ter empregos de qualidade inferior e salários mais baixos [que os homens].”, focando a realidade brasileira.

d.  Esclareça, de forma fundamentada, à luz da atual situação demográfica e econômica brasileira, a afirmação: “O relatório também analisa a influência do envelhecimento da população e conclui que o crescimento da força de trabalho global não será suficiente para compensar a rápida expansão do grupo de aposentados.”

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