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Q94817 | Administração Geral e Pública
Banca: Cebraspe (Cespe)Ver cursos
Ano: 2014
Órgao: CAM DEP - Câmara dos Deputados
120 linhas

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A extensão da desigualdade real de oportunidades com que as pessoas se defrontam não pode ser prontamente deduzida da magnitude da desigualdade de rendas, pois o que podemos ou não fazer, podemos ou não realizar, não depende somente das nossas rendas, mas também da variedade de características físicas e sociais que afetam nossas vidas e fazem de nós o que somos.

Amartya Sen. Desigualdade reexaminada. Rio de Janeiro: Record, 2001, p. 60.

Em diversos estudos que fizemos ao longo dos últimos onze anos, nos referimos aos anos 00 como a década da queda da desigualdade de renda. Acompanhar a desigualdade brasileira até 2001 era um tanto monótono, era como se ela fosse uma constante da natureza. Depois disso, a desigualdade medida pelo índice de Gini, por exemplo, cai entre todas as sucessivas PNADs.

Marcelo Neri (coord.) et alli. Desigualdade de renda na década. Rio de Janeiro: FGV/CPS, 2011, p. 9.

Pode-se dizer, em primeiro lugar, que o Brasil ainda é o Brasil. A queda do índice de Gini desde 1995 — mais concentrada no período entre 2003 e 2009 — não foi suficiente para impedir que a desigualdade se mantivesse como um dos traços mais marcantes da sociedade brasileira.
 
Entretanto, fica também evidente que o Brasil pode ser muito mais que o Brasil. A economia brasileira voltou a crescer e gerar empregos. Novas políticas sociais foram implantadas, o que reduziu a pobreza no país. Trata-se, de fato, da primeira vez na história brasileira que se reduz desigualdade e pobreza em um período de consolidação das instituições democráticas. Esta combinação torna o país capaz de gestar sua própria estratégia de desenvolvimento, estruturada a partir do Estado e com ampla participação da sociedade civil na formulação, execução e monitoramento das políticas econômicas, de desenvolvimento regional, agrário e urbano, além das políticas sociais básicas (saúde, educação, habitação e saneamento) e daquelas voltadas à geração de emprego e renda.

Alexandre de Freitas Barbosa (org) et alli. O Brasil real: a desigualdade para além dos indicadores. São Paulo: Outras Expressões, 2012, p. 139-140 (com adaptações).

Considerando os fragmentos de texto acima, que têm caráter unicamente motivador, redija um texto dissertativo acerca da desigualdade brasileira em suas múltiplas dimensões, abordando, necessariamente, os seguintes aspectos:
  • desigualdade econômica, desigualdade social e discriminação;
  • raízes da desigualdade no Brasil;
  • mecanismos de reprodução e legitimação da desigualdade;
  • papel do Estado e das políticas públicas para a redução da desigualdade e o reconhecimento da diferença.

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